Caçadores de Recompensa - As termas

Um conto erótico de Oliveira Dan
Categoria: Grupal
Contém 11871 palavras
Data: 12/01/2017 13:20:41
Última revisão: 13/01/2017 16:42:22

O sol despontava no horizonte e seus raios clareavam o quarto.

Lobo teve uma longa noite para conseguir capturar a recompensa. Não que tenha sido um sacrifício ter algum prazer com ela, longe disso. O problema é que por não ter alguma relação há tempos, a recompensa resolveu descontar o tempo perdido numa só noite. Ela só foi dormir quando a madrugada ficava cada vez mais gelada.

Lobo não. Embora estivesse cansado, não podia dormir. Temia que sua tão procurada recompensa escapasse. Ela era astuta, já escapara diversas vezes, frustrando os planos do caçador. Mas dessa vez não escaparia.

—"Hump, parece tão tranquila enquanto dorme. Olhando assim, ninguém suspeita que é uma vadia inconsequente e arrogante quando está acordada "— pensava o caçador enquanto analisava a mulher deitada a sua frente.

Lobo estava sentado numa cadeira ao lado da cama onde os dois pulsos da recompensa estavam algemados. Ele havia virado a cadeira, fazendo com que o encosto lhe servisse de apoio para descansar os braços, e apoiando o queixo nos braços cruzados em cima do encosto, descansava sua cabeça. Estava entediado.

Ficou assim por longos minutos, que posteriormente se tornaram horas, até que a recompensa começasse a dar sinais de que despertaria.

— Bom dia — disse a mulher toda manhosa.

— Capturada! — disse Lobo exibindo um sorriso triunfante e sem se dar ao trabalho de ser educado.

— O quê?!... — só então a mulher se deu conta de sua situação. Ela estava semi vestida e com seus braços presos acima da cabeça por duas algemas. — Seu filho da puta, eu não acredito nisso! Quando você...?! — a mulher tentava s soltar, chacoalhando diversas vezes seus braços e mãos.

— Você é esperta. Quer mesmo que eu responda? — Lobo continuava na mesma posição e com a mesma fisionomia tediosa.

— Me cansou, esperou que eu dormisse e me algemou. Isso não foi muito nobre de sua parte, não acha?—

— Você não pensava em nobreza enquanto saía roubando por aí. Podemos dizer que somos "iguais", então não tente se fazer de vítima —.

— E como você pretende me tirar daqui sem que eu encontre uma oportunidade de fugir? Já pensou nisso, espertão?! — debochou a mulher.

— Simples: te mato. A quantia será um pouco menor se estiver morta, mas... Acidentes acontecem não? —

— Você não teria coragem de matar uma mulher —.

— Vai querer apostar?... —

Lobo foi interrompido por duas batidas na porta. Rômulo entrou no quarto já iluminado pela luz solar.

— Finalmente capturada — Lobo virou seu rosto, exibindo um sorriso triunfante. O plano havia dado certo.

— Finalmente! Se te escutasse reclamando novamente de como ela misteriosamente sumiu, te jogaria no próximo barranco que visse —.

— Ei! Cala já essa boca!— exclamou Lobo, que se levantou rapidamente da cadeira.

— Tá, tá bom. Parte da missão está cumprida. Mas como vamos levá-la? —.

— Não se preocupe. Vou dar um jeito —. Lobo alongava as costas e os braços. Estava dolorido e cansado. Horas sem mudar de posição, sem dormir e depois de sexo acabam com o corpo de qualquer um.

A recompensa analisava os dois homens a sua frente. Eram opostos um do outro.

Lobo, o cara com quem ela dormiu a noite passada, era branco, não passava dos 1,70 m e apesar do porte atlético, era magro.

Já Rômulo, o cara que entrou no quarto, era negro, alto e forte. Tinha um corpo atlético, de quem praticava alguma atividade de impacto que lhe definia o corpo.

Ambos pareciam caras normais, ninguém jamais pensaria que sua verdadeira "profissão" era "caçar" pessoas a mando de outras.

Era engraçado o contraste entre os dois.

"Que droga!" pensou ela. "Se soubesse que eram amigos, eu teria sugerido ao menos um menage".

— Resolvido. Os chamaremos aqui. Daí o problema será deles — finalizou o mais alto.

— Certo. É sua vez de tomar conta dela. Já estou cansado de ficar nesse quarto — finalizou Lobo, já se dirigindo à porta. — Não se deixe enganar, ela é tão persuasiva quanto eu. Então não converse com ela. Vou fazer a ligação e já volto —.

Ao fechar a porta do quarto, Lobo ficou esperando por alguns minutos no corredor para ter certeza de que tudo estava bem. Ele realmente não estava brincando, mataria a recompensa se fosse necessário, porque uma vez feita a ligação, não havia volta. Se ela fugisse, não somente os contratantes, como também seus chefes ficariam extremamente irritados. E ele sabia muito bem o que acontecia com quem irritava seus superiores.

Como tudo estava normal, foi até um telefone público para fazer ligação, pois não havia sinal de celular devido à distância da cidade onde estavam.

No quarto, Rômulo e a recompensa se avaliavam. Incomodada com o silêncio e a situação em que se encontrava, ela decidiu puxar alguma conversa para tentar negociar sua liberdade.

— Não vai falar nada? —.

— Não —.

— Você não tem vontade própria? Sempre faz o que ele manda? —.

— Quieta —

— Que foi, não aguenta a verdade? Não é a toa que ele é quem manda. Ele é o homem da relação, é isso?! — disse a recompensa em tom jocoso.

— Já disse: quieta! —

— E porque você não vem e me faz ficar quieta? — .

— Ahhhh eu vou te fazer ficar. —

Rômulo se levantou e se aproximou da cama. A cabeça da recompensa ficava na altura certa de seu joelho. Rômulo massageava seu pênis por cima da calça que vestia. Embora a cama fosse mais baixa do que o necessário para um oral, isso não o incomodava. Aliás, sua intenção era apenas assustar a mulher para que ela ficasse quieta.

— Vocês dois são muito canalhas! Um me algema enquanto estou dormindo e o outro pretende me forçar a chupá-lo enquanto estou presa. Ao menos me solte.—

— Não. Saia daí! — ambos não tinham percebido, mas Lobo estava no quarto esperando o desfecho daquilo. Ele não deixaria que Rômulo fizesse nada à recompensa, essa foi uma das garantias para seu cliente: ela não teria fluidos corporais recentes que não fossem suor. Principalmente de sexo.

— Foi rápido... — disse Rômulo. "e silencioso, como sempre." pensou.

— Só avisei que a capturamos e dei o endereço. Mais tarde estarão aqui para recolhê-la —

— Quanto tempo até lá?—

— Menos de 6 horas. Helicópteros são rápidos—. Lobo olhou para a recompensa. —Você, ao menos sabe por quem está sendo caçada. Certo?—

— Sim. E saiba que você está fazendo a coisa errada. Eu sou inocente, acredite em mim —.

— Usar sentimentalismo comigo é desperdício de tempo, então o poupe para quem vai te julgar —. — Ficaremos aqui pra garantir que ela não fugirá — Lobo disse a Rômulo.

— Certo. Até lá o que faremos? —

— Assista à televisão, leia algo ou jogue algum joguinho no celular. Não tem muito que fazer nesta cidade... Quer dizer, até tem, mas como não podemos encostar nela e muito menos sair do quarto... —

E horas se passaram até que os "clientes" chegaram. Já estava escurecendo, quando um carro parou na frente do hotel simples que o caçador deu como localização. Um homem calvo de meia idade desceu do carro, e ao chegar à recepção, subiu junto com mais 2 homens para o quarto, como havia sido instruído.

Ao chegar ao quarto, encontrou a porta destrancada e ao abri-la, viu a mulher deitada na cama, dormindo e ainda algemada. Num pequeno criado-mudo afastado propositalmente da cama, havia um bilhete sob as chaves da algema.

No bilhete estava escrito a hora em que os caçadores saíram de lá. Meia-hora antes.

Em pouco tempo a mulher foi retirada do quarto e colocada no carro.

Na estrada, já longe da cidade, Rômulo dirigia enquanto Lobo mexia no celular e tentava algum sinal para se conectar a internet e ver se o dinheiro foi depositado em sua conta como fora acertado.

— E se não depositarem? — disse Rômulo enquanto prestava atenção na estrada.

— Eles sabem do meu histórico — Lobo tirou os olhos da tela por um tempo. — Não me tentariam —.

— Você acha que foi uma boa idéia deixá-la sozinha? E se ela fugir? —

— Eu usei clorofórmio para "apagá-la". Se forem rápidos ela ainda estará desacordada quando chegarem —.

— Só tem uma coisa que eu não entendi: porque eles não a levam logo no helicóptero ao invés de usar um carro? —

— Um helicóptero numa cidade pequena chamaria muita atenção. Claro, dependendo do modelo do carro isso também aconteceria, mas eles provavelmente tiveram cuidado ao escolher o veículo. — Lobo parou para pensar. —Mesmo assim, como explicar que uma pessoa está sendo retirada de um lugar enquanto está desacordada, sem chamar muita atenção? —

— Eles também devem ter inventado algo para dar como desculpa. E depois do carro ela será levada no helicóptero? —

— Provavelmente. Mas eu não ligo. Nosso trabalho era capturá-la, e foi o que fizemos. Daqui pra frente ela é responsabilidade deles... — finalizou Lobo. — Finalmente! — ele disse ao conseguir sinal de internet e poder checar sua conta.

— Depositaram tudo? —

— Vamos ver... Sim —.

— Hmmm ao menos tem palavra —

— Ou medo de mim — disse Lobo rindo.

— Bem provável —. — Estou com fome. Vamos parar na próxima cidade e comer algo? —.

—Tudo bem. Também estou com fome —.

E assim foi feito. Logo o carro parou num fast-food e lá fizeram seu pedido. Quem olhasse pensaria que eram dois amigos... Ou ainda, que são um casal. Porém, em ambos os casos estariam enganados. Eles são apenas companheiros de "equipe". Lobo e Rômulo trabalham juntos há aproximadamente 2 anos. Na medida do possível tem uma boa convivência.

Claro que possuem suas desavenças, porém isso não pode interferir em seu trabalho. Não podem se dar a esse luxo.

Seguiram caminho, não sem antes de passarem num caixa 24hrs e Lobo sacar de sua conta uma quantia baixa em dinheiro. Não podia ficar sem dinheiro vivo. No carro, o caçador menor percebia que seu companheiro começava a coçar os olhos, sinal de que estava com sono.

— Rômulo, você está cansado, vamos parar num lugar antes que você bata esse carro —.

— E porque você não dirige? Você sabe que eu detesto parar enquanto estou na estrada... —

— Porque eu também estou cansado, oras. E pára de frescura, não tem nada de mais dar uma pausa —.

— Tudo bem. Você viu algum hotelzinho, ou um posto de gasolina, ou qualquer lugar seguro enquanto vínhamos pra cá?—

— Sim. Lembro-me de ter visto um local perfeito. Segue reto—

— É uma estrada, tenho que seguir reto — debochou o outro.

Seguiram por mais alguns quilômetros até verem um letreiro luminoso.

— Uma terma? —

— Sim. É seguro e um bom lugar para relaxar —

Viraram à direita na rua que dava acesso, e logo o carro estava numa das vagas do estacionamento vigiado. Desceram do carro, retiraram as malas de mão do porta-malas e se dirigiram para a recepção depois de Rômulo preencher os poucos documentos de identificação do carro para controle do estacionamento. Recebeu uma cópia do papel com identificação da vaga e do carro e guardou-o no bolso da mala.

— Espero que a comida seja boa... — o caçador maior disse no caminho.

Lobo, que andava na frente de Rômulo, se virou. Encarou o parceiro por longos segundos, que também parou de andar.

— Se você falar de comida e me fizer passar vergonha, eu te esfolo vivo. Está entendendo?!—

— Ok. —

— Acho bom mesmo —.

Mais alguns metros e cruzaram a porta de entrada do local. A recepção era muito bem arrumada, embora simplista. Possuía um balcão onde havia um monitor de tubo, e papéis de propaganda das termas. Atrás do balcão havia uma prateleira que ocupava a parede com diversas divisórias onde havia kits de toalha e roupão embalados individualmente.

— Sejam bem-vindos — disse um homem gordinho atrás do balcão.

— Está cheio?—

— Ainda não. Vão passar a noite ou só vão aproveitar as termas?—

— Se houver quartos disponíveis, queremos um. Quanto é a diária?—

— $ 75 por noite. Cada um. —

— Certo. E isso inclui as termas?—

— Não. Mas temos pacotes que talvez atendam suas necessidades... — disse o homem apontando para um cartaz na parede a seu lado.

— Certo. Vamos ficar com o pacote 1. — disse Rômulo depois de analisar as opções.

— Boa escolha, senhor. Agora seus nomes, por favor. —

— Lucas e Felipe — mentiu o caçador maior, pois não poderia dizer seu nome verdadeiro. — A propósito, vocês servem refeições?—

— Sim. Mas isso já está incluso no pacote—

— Entendo —. O homem se virou e pegou dois kits na prateleira atrás dele. Enquanto isso, Lobo, de braços cruzados, encarava o parceiro que tentava disfarçar olhando para o chão e em volta.

Logo o homem colocou os kits em cima do balcão, e em cima destes colocou a chave do quarto e dois panfletos, dobrado em três, com informações sobre as termas. Tocou um sino e não demorou até uma mulher também rechonchuda aparecer.

— Acompanhem-na, ela mostrará onde fica o quarto. Tenham uma boa estadia—

— Obrigado — disse o caçador maior.

Seguiram a mulher por um corredor, tendo como visão seu bumbum, que sob uma calça de tecido fino que marcava sua calcinha grande, rebolava de um lado pro outro, como se dançasse uma música. Lobo e Rômulo se seguraram para não rir e tentavam prestar atenção olhando alguns quadros pendurados nas paredes.

Passaram em frente a duas portas que davam para a grande área circular das piscinas. Em frente a essa porta havia um corredor com piso emborrachado e no final dele haviam duas plaquinhas, uma com bonequinho masculino e outro feminino.

— Lá é o vestiário. Se troquem neles quando saírem da água para não molhar todo o chão — disse a mulher. — Como podem ver, tem o dos homens e o das mulheres. Não é permitido entrar no vestiário feminino, ouviram? —.

— Sim — responderam os dois caçadores.

Caminharam mais alguns metros e viraram à esquerda num corredor cheio de portas. Em algumas maçanetas havia um papel pendurado.

Ao chegarem a seu dormitório, a mulher retirou o papel preso à maçaneta e abriu a porta. Deu passagem para os dois novos hóspedes e também lhes desejou uma boa estadia.

Voltou então com seu bumbum “dançante” pelo caminho que fizera.

Os dois caçadores já estavam acostumados a ficar em hotéis e afins. A cada missão hospedavam-se em um. Era mais fácil do que procurar uma casa ou ainda, dormir no carro.

Tiraram as roupas que vestiam e pouco tempo depois saíram do quarto com as toalhas amarradas nas cinturas com seus panfletos.

Além dos serviços oferecidos, havia um pequeno mapa do lugar quando se abria totalmente o papel. O local não era assim tão grande, mas com tantos corredores não seria difícil se perder.

— Você vai pra onde? — perguntou o parceiro de Lobo.

— Piscinas. Já você, até imagino para onde irá... —.

— Não. Também vou pra lá. Não vou comer e depois ir pra água quente. Faz mal. —.

— Certo. —.

Seguiram de volta pelo corredor até a parte das piscinas.

De área oval, era constituído de duas piscinas grandes principais, em forma de ¼ de círculo, Entre elas, um chão de pedra de 1,50 m de largura e 12 m de comprimento, naturalmente aquecido graças à temperatura da água e do vapor, levava às outras piscinas, menores e circulares.

Por preferirem privacidade, os caçadores escolheram a piscina o mais vazia possível de pessoas, retiraram as toalhas e entraram na água.

— Ahhhhhh... — gemeu Rômulo ao se sentar.

— Eu sei. A água está uma delícia —.

Lobo fez um travesseiro com sua toalha e se recostou na borda da piscina. Abriu os braços, fechou os olhos e, por fim, relaxou.

— Finalmente a missão acabou... — o caçador maior tentou iniciar um diálogo.

— Sim... —.

— Mas você não pode reclamar, ficou com a melhor parte —.

— Talvez... —.

— Talvez nada, seu único trabalho foi... —.

— “Felipe”, me deixa relaxar... Quietinho, tá? —.

— Como quiser... —

Rômulo estava entediado. E queria manter um diálogo com o parceiro para passar o tempo. Sabia que Lobo estava cansado por não ter dormido, mas queria saber os detalhes. Gostava de saber. Mas como não podia forçar o parceiro a contar, se aquietou e tentou relaxar.

Copiou o parceiro e fez de sua toalha um travesseiro improvisado, apoiando a cabeça nele e fechou os olhos. A temperatura da água era boa. Deliciosamente quente.

Tudo ficaria ainda melhor se alguém fizesse uma massagem em seus ombros e costas. Conseguia até imaginar mãos ágeis e firmes lhe apertando a musculatura e liberando a tensão. E sem perceber, relaxou.

Os dois permaneceram por mais de meia-hora calados, curtindo a sensação de bem-estar que a água quente lhes proporcionava. Quando já estava mais descansado, foi Lobo quem puxou conversa.

— Então, sobre o quê você queria falar? —

— Como foi ontem... —

— Como foi o quê? —

— Você sabe —

— Ahhhhh sim. Normal —

— Não era isso que sua fisionomia dizia hoje de manhã —

— Eu não dormi, por isso parecia acabado —.

— Não mente pra mim. Vai logo, quero saber de tudo —.

— Você é muito pervertido sabia? —

— Cala a boca e conta logo! —

— Certo. Desde quando você quer ouvir?—

— Desde a conversa no bar, quando nos separamos, até "os finalmente"—

— Bem... Depois da nossa conversa no banheiro eu fui normalmente até o balcão onde ela estava sentada e pedi uma bebida ao barman—. — Puxei conversa jogando uma cantada para quebrar o gelo. Ela foi grossa na resposta, mas não desisti, tentei outra abordagem, mais educada e me apresentei—. — Ela estava desconfiada, mas com conversa e bebida, fui fazendo com que se soltasse até se tornar receptiva a uma conversa... E o que mais eu quisesse — Lobo riu, e antes que o parceiro dissesse algo, continuou. — Daí, conversa vai, conversa vem, sugeri que fôssemos para um lugar "mais reservado", seguimos pro quarto e assim que abri a porta a vadia grudou a boca na minha, enlaçou os braços em meus ombros e se deixou ser conduzida até a cama —. — Lá, tirei eu mesmo minha camiseta, e em seguida a dela, deixando-a de sutiã e calça... — propositalmente fez uma pausa.

— Continua, caramba!—

Lobo riu.

— Ela usava um sutiã bege, ou "nude", se preferir. Tinha uns peitinhos bonitos, firmes, dava pra encher a mão. Os bicos morenos contrastavam com a pele. A pele tinha um cheiro bom de hidratante de morango. Tirei sua calça jeans, deixando-a de calcinha da mesma cor que o sutiã... —.

— Hmmmm—

— Desci minha mão por sua calcinha enquanto beijava sua boca e ela gemia como uma cadelinha, puxando meu cabelo pela raiz. Daí coloquei-a de 4, lambi a rachinha e quando percebi que estava no ponto, a penetrei. Lentamente mas de maneira firme, até ela sentir os pentelhos encostando nela — riu. — Comecei devagar, e aos poucos fui aumentando o ritmo, sendo incentivado pelos gemidos chorosos dela... Mas eu sei que ela gostou, em momento nenhum pediu pra parar—. — Na primeira só meti com ela de 4. Segurando na cintura, ombros, tipo cachorrinho e afins. Depois foi mais uma com penetração do mesmo jeito: forte e ritmado, mas de frango assado e outras posições com ela deitada, e outra um oral pra ela gozar e sossegar o fogo na periquita porque eu já estava com sono— .

— E porque você não a fez gozar antes? Assim ela aquietava logo—

— Oras, e acabar com meu prazer? Além de sentir aquela bocetinha, era inebriante saber que logo eu receberia o dinheiro por tê-la capturado... —

— Você é egoísta... —

— Não ligo. Não sou obrigado a dar prazer para desconhecidos. Cada um descobre sua própria forma de sentir prazer, e se concentra nisso... Atribuir a responsabilidade do próprio prazer aos outros é deprimente—

— É. Acho que você tem razão. —

— Sempre tenho—

— Convencido—

Lobo riu. Enquanto isso, Rômulo tentava esconder sua ereção. Seu membro seguia a lógica de seu corpo: também era grande. Não exageradamente, mas era grande. E por ser negro, seu falo se destacava facilmente na água. Envergonhado, tentou se controlar, mas não conseguiu que a ereção diminuísse. Tentou então esconder, mas como faria sem que ninguém percebesse? Cobrir com os braços seria muito evidente, cruzar as pernas provavelmente também seria... Mas, talvez, se reclinasse um pouco mais o corpo e cruzasse uma perna em cima da outra, o parceiro não perceberia tanto.

— Rômulo, abaixa essa perna que dá pra ver as suas bolas. —.

— Desculpe... —.

— Certo. Mas abaixa essa perna caramba! —.

— Não posso... —.

— Por quê? —.

— Porque... Eu... Bem... Estou... Duro —.

Lobo encarou o parceiro. Também havia ficado excitado relembrando tudo aquilo. Mas num movimento rápido cruzou sua perna, ainda submersa, escondendo sua ereção. Porém, mesmo com o vapor que subia da água, Rômulo ainda pôde ver tal movimento e logo concluiu o óbvio: o parceiro também havia ficado excitado.

De repente o clima na piscina ficou estranho. Dois homens, excitados, parceiros de trabalho, tentando esconder suas ereções um do outro como se nunca tivessem se visto nus. Para ajudar, a piscina não era muito larga, cabiam mais 4 ou 5 pessoas sentadas, mas isso incomodaria por causa das pernas se cruzando. As suas só não faziam isso por causa do espaço extra, mas os pés de Rômulo chegavam até a metade das pernas de Lobo.

Os dois caçadores se encararam por longos minutos. E como é comum no jogo de “encare e fique sério”, os dois logo começaram a rir. Não de nervosismo, mas de divertimento.

— Seu pervertido! — acusou Lobo em tom de brincadeira.

— Você também ficou duro!—

— Mas eu fiz e relembrei. Tenho esse direito —.

— E eu imaginei tudo como se fosse comigo. Também tenho direito —

Foram interrompidos por um homem e uma mulher, aparentemente um casal, que vinham conversando animadamente sobre algo.

— Com licença, podemos ficar aqui? — perguntou a mulher.

— Claro. Fiquem a vontade... —.

Os dois estranhos retiraram suas toalhas e rapidamente entraram na água.

Rômulo parecia desconfortável com tudo aquilo. (e não vai sair da água por estar excitado com a mulher)

— Estamos atrapalhando algo? — perguntou a mulher, sem-graça.

— Não, não... — respondeu Lobo.

Um silêncio constrangedor se formou.

— Então... — disse Lobo para quebrar o gelo — Vocês estão juntos? —.

— Sim. Hoje é nosso aniversário de namoro. 1 ano juntos... — a mulher disse toda sorridente.

— Parabéns — respondeu Lobo tentado ser simpático.

— E vocês? —.

— Nós o quê? —.

— Vocês estão juntos? —. — Desculpe a pergunta... —.

— Nós?... — Lobo olhou para o parceiro, que apenas deu de ombros —... O que você acha? —.

— Ahhhhhhh... — disse a mulher, certa de que entendera tudo.

O homem bufou. Lobo o encarou e o homem desviou olhar, percorrendo as outras piscinas com os olhos, tentando disfarçar seu constrangimento.

— A propósito, como vocês se chamam?— Lobo perguntou, voltando sua atenção para a mulher.

— Eu me chamo Nina, e o emburrado aqui é o Igor —.

— Prazer em conhecê-los. Eu me chamo Felipe e ele é Lucas —

Logo o caçador menor e Nina conversavam animadamente enquanto Rômulo apenas observava e algumas vezes ria para não ficar totalmente à parte. Analisava cuidadosamente o casal.

— Então, vocês fazem o quê? No que trabalham? — Perguntou Rômulo que finalmente se pronunciou.

— Eu trabalho numa loja de roupas num shopping, e ele como professor numa academia de boxe —.

“Isso explica o corpo sarado” pensou o caçador maior.

— E você? —.

— Eu trabalho numa lojinha de acessórios para celular —.

— E você? — perguntou para Lobo.

— Eu... Bem... no momento estou desempregado, então só faço uns bicos por aí, nada muito importante —.

— Ahhhhh —.

— Vocês não são daqui, não é? —. — Juro que percebi um sotaque... —.

— Ahhh não. Moramos bem longe. Tiramos uma folga da correria do dia a dia para viajar e comemorar juntos. Mas infelizmente teremos que voltar. Mas e vocês, viajando também? —.

— Não, não. Na verdade, eu vim fazer uma prova, e como já estava ficando tarde pra voltar e meu dinheiro acabando, ele veio me buscar — Lobo mentiu descaradamente.

— Ai que lindo! Que fofo! Eles não são fofos, amor?—.

— Ahãn, muito —.

— Você veio fazer vestibular? —.

Lobo se controlou. Já estava enjoado de perguntas... Aquilo parecia um interrogatório.

Antes que respondesse, Rômulo respondeu.

— Não, não. Concurso público... Mas pelo que já me adiantou, ele tem certeza de que não vai passar —

— Não fala assim... O resultado nem saiu ainda, não é? Como pode ter tanta certeza? —.

— Ele já tem uma idéia de como foi. Entende tudo muito rapidamente. Como, por exemplo, o motivo de terem escolhido justo essa piscina com tantas outras vazias — Rômulo foi direto. Aquele joguinho já estava lhe enchendo o saco.

O casal arregalou os olhos, já que foram pegos de surpresa. Ou melhor: foram pegos.

— Bem... Você é esperto — finalmente Igor se pronunciou.

— Diga logo o que querem —.

— Bem... somos namorados há algum tempo e gostamos de apimentar as coisas entre nós dois... Mas viemos aqui pensando que vocês eram amigos, não um casal... —.

— Prossiga —.

— Queríamos propor uma brincadeirinha entre nós 4, mas como vocês são um casal, provavelmente não vão querer esse tipo de coisa... —.

Lobo não se aguentou e riu.

— Qual a graça? —.

— Vocês dois estão errados em muitos aspectos, mas o principal é: não somos um casal —.

— Como não? Você mesmo disse... —.

— Eu não. O que eu disse foi: “o que você acha?” Você é que tirou conclusões precipitadas —

— Admita Felipe: dizer “o que você acha?” quando perguntam se estão juntos é algo muito incomum de dizer —.

— Eu achei que eles queriam uma troca de casal... —.

— Então você também já tinha percebido? —.

— Inicialmente não, mas quando você bufou e desviou o olhar, eu fiz o mesmo. Achei que você tinha visto algo e fiquei curioso... Mas quando não vi nada, achei estranho e logo percebi o que vocês queriam de verdade pelo jeito que olhavam para ele... — apontou para Rômulo.

Novamente o casal ficou sem palavras.

— Enfim, vocês querem nos chamar para uma “brincadeirinha”. De quê tipo? — perguntou Rômulo.

— Vocês e ela... —.

— O que acha Lucas? Afim? —.

— Felipe, e desde quando eu recuso sexo? —.

— Que bom que aceitaram. Agora, se não se importam, vamos indo. Temos umas coisas pra fazer e resolver entre nós —.

— Nos encontrem no bar daqui 3 horas... —.

— Como quiserem —.

O casal se foi, seguindo pelo corredor. Os dois caçadores continuaram conversando por vários minutos, até as piscinas esvaziarem mais.

— Bom, vou indo. Vou arrumar o que comer... —. — Você não vai sair? —

— Não.. vou ficar mais um pouquinho — disse o caçador constrangido.

Rômulo riu.

— O que foi?! — disse o caçador irritado.

— Nada... —

O caçador maior se levantou sem se preocupar com sua nudez, expondo o membro já meia-bomba, se virou, passou a toalha por sua cintura, prendendo-a com cuidado para não cair enquanto andasse, e saiu da piscina indo até o vestiário.

Lobo ainda permaneceu na piscina, relaxando. Agora não precisava se preocupar com conversas... Claro, havia as das outras pessoas, mas para ele, isso era fácil de lidar.

Rômulo, depois de se enxugar e colocar o simples roupão do kit que recebeu, guiou-se pelo mapa até o pequeno refeitório do local, encontrando-o um tanto cheio. No cardápio, eram oferecidas algumas opções de peixe assado e acompanhamentos, e de sobremesa, frutas da época picadas.

Mesmo simples, a comida estava deliciosa. O peixe era saboroso, de gosto suave, no ponto correto. O caçador se deliciou com a refeição, tendo repetido mais uma vez apenas o peixe. Recomendaria ao companheiro, que por sua vez já se trocava no vestiário, também colocando o roupão. Penteou o cabelo para trás enquanto ouvia animadas vozes femininas que falavam banalidades, tecendo comentários sobre corpos, cor de roupas e outras coisas que não lhe interessavam, mas que ouvia por causa da acústica do local.

Deu uma boa olhada em sí mesmo no espelho. Sua fisionomia parecia outra. Estava visivelmente mais relaxado, se sentia mais bem disposto e com um humor melhor... E claro, com fome.

Também pelo mapa foi até o refeitório, encontrando o parceiro que terminava seu segundo peixe, restando apenas a espinha do animal no prato.

— Você tem que experimentar esse peixe!—

— Certo, certo — Lobo disse pacientemente ao colocar a bandeja com sua refeição na mesa, se sentar e retirar uma lasca do seu peixe com o garfo para provar. — Hmmmm, realmente, muito bom...—

— Eu sei. Sente só o equilíbrio dos temperos. Percebe como eles harmonizam bem com o peixe?—. — E o ponto da carne? Tem suculência, e...—

— Não começa com essas suas frescuras Rômulo! Me deixa comer em paz...—

O caçador maior estreitou os olhos e franziu a testa num claro sinal de desaprovação. Endireitou o corpo e cruzou os braços.

— Você é chato, sabia? Por isso que ninguém quer trabalhar contigo.—

— Hump, como se eu ligasse pra isso. Meu trabalho é capturar pessoas e não ser legal—

— Isso afasta as pessoas—

— As pessoas se afastam por suas próprias razões, mesmo quando você é legal e agradável. Então porque ser algo apenas para mantê-las por perto? —

— Bem... Essa é uma forma de ver as coisas.—

— Enfim...— Lobo deu a conversa por encerrada.

Mais um silêncio constrangedor se formou entre os dois. Para Rômulo, na maioria das vezes ficar quieto não era muito difícil. Sabia que o parceiro só estava arisco por causa da fome, e não por sua causa.

Já Lobo, depois de algumas garfadas ficou constrangido com a ausência de diálogo... Talvez tivesse sido muito rude. O parceiro estava tão entusiasmado com a comida (pra variar), e ele foi mal educado não deixando que terminasse sua recomendação.

— Mas... Então. O que tem nesse peixe? Está muito bom —

— Ahhh, agora quer falar do peixe? —

Lobo bufou. Talvez o silêncio não fosse assim tão ruim.

— Não abusa... —

— Brincadeira —.

Rômulo voltou a falar animadamente dos temperos e do peixe. Quando já estavam saindo, o caçador maior lembrou-se de algo e foi até a cozinha conversar com o cozinheiro e pedir a receita. Lobo sentiu seu rosto corar, e seguiu pelo corredor de cabeça baixa, sendo logo alcançado pelo parceiro que olhava atentamente o papel-mapa onde havia anotado os ingredientes e as dicas para a receita.

Por Lobo, a noite teria acabado ali e, ou se recolheriam, ou iriam logo embora. Mas seu parceiro ainda queria ver algumas coisas, por isso novamente se separaram. Lobo seguiu para o quarto, e Rômulo para o bar.

Lá, sentou num banquinho no balcão e pediu uma cerveja ao barman.

Enquanto bebericava a bebida, olhava as poucas pessoas sentadas nas mesas ao redor. Estava tão absorto que não reparou quando uma mulher se aproximou.

— Olá — disse ela.

— Oi... — disse o caçador voltando sua atenção para ela.

— Está sozinho? —.

— Bem... Pode-se dizer que sim... —.

— Hmmmm... Posso te fazer companhia? —.

— Claro... —. A mulher se sentou no banquinho ao lado, apoiando os cotovelos no balcão. — Você é bem direta — comentou o caçador.

— Eu gosto de correr atrás dos meus interesses... —.

Rômulo riu. Não era incomum o assédio das pessoas, mas há muito tempo não encontrava uma mulher que decidisse tomar atitude de se aproximar. Geralmente era ele quem tomava a iniciativa. Não porque queria, mas porque as pessoas sempre esperavam isso dele. Algo como: “é obrigação do garanhão negro, musculoso e alto conquistar os pretendentes”... Ou, talvez seu tamanho intimidasse.

— Qual o seu nome? —.

— Me chamo Bruna —.

— Prazer em conhecê-la, Bruna. Me chamo Lucas —.

— Lucas? Esse nome não combina com você... —.

— Mesmo? E que nome combina comigo? —.

A mulher analisou o caçador por um longo tempo tentando encontrar um nome que combinasse, mas não conseguiu pensar em nada além de meia dúzia de adjetivos sexuais.

Rômulo, ou no caso Lucas, também analisava a mulher. Era bonita, com os cabelos pretos, presos num rabo de cavalo e olhos pretos puxados. Não podia dizer muita coisa de seu corpo já que vestia o roupão... Assim como todos ali, tirando os funcionários do local.

— Não sei... Sou péssima nesse tipo de coisa — desistiu.

Rômulo riu.

— Lucas? — uma voz feminina interrompeu a conversa antes que pudesse responder.

— Ahhhhh, oi Nina —.

— Quem é ela? — perguntou Bruna, visivelmente frustrada.

— Ela é uma amiga que fiz aqui —.

— Ahhhhh... Bem, vou indo —.

— Como quiser, nos vemos por aí —.

Sem responder, a mulher saiu rapidamente do bar, deixando Nina e Rômulo “sozinhos”.

— Já tá na hora? —.

— Não... Falta meia-hora ainda —. — Mas queríamos saber se vocês concordavam em adiantar as coisas. Onde está o...? —.

— O Felipe? Deve estar no quarto... —.

— Então vamos procurá-lo —.

Rômulo e Nina saíram do bar, seguindo pelo corredor e encontrando Igor no meio do caminho.

— Ué, e o-? —.

— Deve estar no quarto —.

Rômulo seguiu na frente do casal, que comentava algo baixinho entre enquanto seguiam o caçador.

Rômulo encontrou rapidamente o caminho, encontrando facilmente o quarto.

Abriu vagarosamente a porta, encontrando o parceiro deitado em sua cama, virado de lado e coberto com o lençol. O quarto estava escuro, iluminado apenas pela luz que vinha de fora.

— Acho que está dormindo —.

O caçador não abriu totalmente a porta, entrando cuidadosamente.

Lobo observava toda a cena, atrás da porta. Antes que seu parceiro percebesse, num movimento rápido fechou a porta foi bruscamente e puxou Rômulo pelo braço, chocando o corpanzil contra a porta. Antes que pudesse reagir, o caçador maior era violentamente prensado contra a porta, com o antebraço direito de Lobo apertando sua garganta enquanto dois da mão esquerda pressionavam cuidadosamente a barriga, na altura do seu diafragma.

— Eu disse que se você me fizesse passar vergonha eu te matava, não é? —.

— Mas... Quando eu te fiz passar-? Ahhhhh... A receita —.

— Sim, pediu a receita para o cozinheiro... —.

— Desculpe... Não queria te constranger —.

— Não use sarcasmo comigo... Ainda mais na sua situação — Lobo forçou os dois dedos contra a barriga do parceiro.

Os dois caçadores se encaravam. Os olhos do menor pareciam chamuscar de raiva enquanto sua boca tremia.

— Você está sendo imprudente, Lobo —.

— É mesmo? —.

— Sim... —. — Dê uma boa olhada em si mesmo —.

Ao olhar para baixo Lobo percebeu a mão direita de Rômulo estava fechada, na altura de sua barriga. Não havia nenhum empecilho para que o parceiro saísse de sua posição e contra-atacasse. Sim, havia sido imprudente.

— Tsc! —.

Foram interrompidos por duas batidas na porta.

— Está tudo bem aí? — Nina perguntou.

— Sim... Só me dê uns minutos — respondeu Rômulo.

Lobo aos poucos afrouxou a pressão que fazia na garganta de Rômulo. Ainda o encarava, mas com menos raiva. Respirou fundo, e conseguiu se controlar.

— Eu vim te avisar que eles querem adiantar as coisas —.

— Certo... —.

Poucos minutos depois a porta se abriu e os dois caçadores saíram. O casal esperava encostado na parede. Igor de braços cruzados e cara fechada, e Nina batia os dedos na parede. Estava ansiosa. Igor também, mas conseguia esconder.

— Por que a demora? —.

— Desculpe, não encontrava meu roupão — Lobo tomou a iniciativa.

— E onde estava? — perguntou a mulher.

— Perto da mala... —.

— Hmmmm... Ia levar o roupão pra casa, é? —.

— Droga, me pegou! — Lobo levantou as mãos em sinal de rendição, fazendo a mulher rir.

Ainda estava bravo com o parceiro, mas, por hora, deixaria pra lá. Tinha coisas mais interessantes para se preocupar.

Os quatro seguiram até o quarto do casal. Todos estavam animados da sua forma, especialmente o caçador maior. Gostava de sexo quase tanto quanto de comida.

O quarto era simples. Havia uma cama de casal, um criado mudo do lado direito da cama, perto da porta, um ventilador móvel que garantia o frescor do quarto, e uma pequena poltrona encostada no canto da parede.

Assim que entraram, o casal tomou iniciativa e retirou seus respectivos roupões. Os caçadores os copiaram e logo estavam todos nus.

Rômulo era o maior dos 4. Grande e forte, de ombros largos e costas bem trabalhadas. Seu peitoral era firme, e seus mamilos saltados. Os braços eram fortes. O abdômen trincado. As pernas eram torneadas, com coxas musculosas e panturrilhas não muito diferentes.

Seus pés eram grandes e com veias grossas aparentes. De sua virilha pendia um membro de respeito. Escuro, mais do que a pele do restante do corpo, circuncidado, deixava a glande arroxeada aparente.

Seu corpo era totalmente liso, inclusive as axilas.

Lobo era bem mais baixo, batia na altura do peito de seu parceiro, e menos forte também. Ainda que fosse definido, não se comparava ao parceiro. Talvez o contraste de alturas contribuísse um pouco.

Ao contrário de Rômulo, possuía pêlos pelo corpo, principalmente no peito e nas pernas, até a panturrilha. Seus pentelhos eram. O membro moreno que contrastava com seu corpo branco, era menor do que o do parceiro e também possuía veias aparentes, realçadas pelos pentelhos negros bem rentes que cobriam seu púbis, bolas e a base do pau. Seu prepúcio tentava esconder a glande avermelhada, mas ainda sim era possível vê-la.

Igor era um cara sarado, graças ao boxe. De traços fortes, era maior que Lobo e menor que Rômulo. Tinha pele morena e rosto quadrado. Seu cabelo era cortado de modo que os lados e atrás eram raspados baixinhos e em cima havia um volume de cabelo preto cacheado. Possuía uma tatuagem de dragão chinês que começava nas costas e terminava em seu peito.

Seu pênis escuro possuía certa grossura. Suas bolas eram volumosas. Seu corpo era depilado, possuindo pêlos apenas nas axilas, e mesmo estes eram muito ralos. Embora possuísse um tronco e braços fortes, seguia a típica linha dos ratos de academia, com coxas não muito grossas e canelinhas finas e sem graça.

Nina era uma mulher bonita. Gordinha, era branca e loira, de cabelo liso na altura dos ombros. Seus cabelos caíam sobre o rosto, emoldurando-o. De boca pequena e delicada, suas feições faziam com que ela não aparentasse ter mais de 26 anos.

Totalmente lisa, suas gordurinhas lhe davam um charme especial. Os seios volumosos eram firmes e seus mamilos eram duma mistura exótica de rosa e marrom. Os quadris harmonizavam muito bem com o restante do corpo. A bunda era volumosa, assim como as coxas.

Seu único “defeito” eram os pés. Os dedos um tanto afastados e as unhas redondas e pintadas com base translúcida não lhe favoreciam, gerando assim repulsa imediata.

Os caçadores exibiam orgulhosos seus membros rijos, enquanto os punhetavam levemente olhando com desejo para o casal.

— Que animados.. — Nina se aproximou da dupla depois de uma rápida troa de olhares com o namorado, estendendo suas mãos em direção aos membros eretos, manipulando-os. — Vocês são uma delicia... Mas acho que prefiro você, negão —.

Rômulo aproximou sua boca, e logo seus lábios encontraram os de Nina, que largou o pênis branco e se concentrou apenas no de Rômulo. Sem cerimônias deram um beijo pornográfico demorado, com uma mão do caçador na nuca da mulher enquanto a outra apalpava sua bunda firme. O caçador apertava o corpo contra o seu, sentindo os mamilos intumescidos espetarem-lhe a barriga.

Igor permaneceu onde estava próximo da porta, de onde observa a cena se punhetando com afinco. Seu pau duro como rocha parecia maior que o normal. Ver a mulher se entregando de maneira tão submissa nos braços de outro cara lhe excitava. O contraste da pele branca com a negra, os braços musculosos ao redor do corpo, as mãos atrevidas que passeavam pelo corpo feminino curvilíneo, as cabeças e línguas se movimentando em sincronismo... Tudo isso lhe hipnotizava... Observava ainda o potente pau negro, grosso e pesado, diversas vezes espremido nas coxas de Nina enquanto o caçador dedilhava seu clitóris, fazendo a mulher se contorcer em seus braços.

Nina apertava e se esfregava no corpo negro, mordendo os poderosos e massivos braços, enquanto suas pernas tremiam. Tentava com dificuldade se manter em pé, precisando ser amparada, sem dificuldade, pelo caçador. As mãos grandes de Rômulo e seus dedos grossos lhe penetrando proporcionavam um prazer que há muito não sentia. Seu corpo parecia pegar fogo e sem nenhum pudor se entregava ao homem desejando mais daquela sensação.

Seu namorado estava tão absorto na cena a sua frente que nem percebeu quando Lobo se aproximou. Só se lembrou do outro caçador quando este colocou as mãos em seus ombros, forçando-o para baixo. Lobo aproximou o pau dos lábios grossos e carnudos, mantendo contato visual com o homem que não pensou muito e sem demora colocou o membro branco e extremamente duro na boca. Igor brincou com sua língua pela cabeça e sugou como se fosse uma chupeta. Depois lambeu com a ponta da língua todo o membro, indo para as bolas de pentelhos rentes e colocou uma de cada vez na boca. Tentou ainda descer a língua mais pra baixo, mas foi reconduzido “carinhosamente” pelas mãos do outro para voltar ao boquete.

Lobo passou comandar um pouco a situação. Segurando Igor pelos cabelos e com uma mão na base do pau, passou a movimentar sua pélvis em direção à boca do homem, fodendo-a. Quando cansava, segurava os cabelos do lutador de maneira mais firme e trazia a cabeça em direção ao pau repetidas vezes sentindo-o ir mais fundo até chegar à garganta, quando o homem se agitava e batia suas mãos repetidas vezes em suas coxas, revelando seu limite. Mesmo assim, o caçador só liberava a boca quando queria. Estava se divertindo com tudo aquilo.

O lutador respirava fundo e com dificuldade, tossindo diversas vezes cada vez que sua boca era liberada. Seu rosto e olhos estavam vermelhos e já havia sentido vontade de vomitar diversas vezes, mas mesmo assim não queria parar. Estava gostando daquilo. Os dois caçadores foram uma boa escolha. E sua namorada também não parecia estar curtindo menos.

Já havia saído dos braços de Rômulo, que agora estava sentado imponente na cama, com os pés tocando o chão. Seu caralhão apontava para frente, onde a mulher o masturbava enquanto encarava o garanhão negro.

Com as mãos, Nina juntou seus peitos deixando o cacetão preto no meio, e fez uma espanhola, mantendo contato visual com Rômulo. Nina sempre quis fazer aquilo, mas, como tem peitos muito grandes e o pau do namorado é de tamanho normal, não conseguia.

O atrito gerado excitou ainda mais o caçador, que movimentava o corpo para cima, fazendo o membro chegar à boca da mulher. Logo os peitos deslizavam com mais facilidade graças à babinha que escorria em abundancia da glande.

O cheiro da babinha e a visão da uretra liberando o líquido translúcido deixaram Nina com água na boca. Abaixou a cabeça e com a ponta da língua no buraquinho da cabeça experimentou o líquido. O simples contato da língua com a glande fez o caçador fechar os olhos e jogar a cabeça para trás, gemendo profundamente.

Percebendo o que fez, a mulher repetiu diversas vezes o mesmo gesto, e logo se esforçava para colocar o quanto pudesse daquela rolona dentro da boca. Rômulo permaneceu de olhos fechados, deixando que a mulher se divertisse um pouco, sem interferir no “trabalho”.

— Isso. Chupa... Ohhhhhhhh, que delícia de boca. Isso. Engole esse pau preto... —. — Baba bastante nesse caralhão que eu vou meter gostoso em você —.

Ao ouvir isso, Nina caprichou ainda mais no boquete, passando a língua por toda extensão do pauzão negro e veiúdo do caçador. Masturbou com afinco, deu em si mesma uma surra de pau na cara e tentou diversas vezes colocar o máximo que podia daquele monumento na boca, querendo ultrapassar os limites anteriores.

— Pronto. Já está bem babado... —. — Agora... — levantou a mulher e jogou-a na cama, abrindo-lhe as pernas e meteu a cara em sua boceta, lambendo os lábios da vulva e estimulando o clitóris, passando a língua de cima para baixo e por vezes a tremulando.

Nina agarrou o lençol ao sentir a língua e barba ásperas do caçador em seu sexo, que arranhava também a parte interna de suas coxas.

Quando percebeu que estava bem lubrificada, Rômulo estendeu o braço e alcançou as camisinhas na cômoda. Encapou o pauzão duro como pedra, que batia em sua barriga.

Ficou de joelhos e inclinou o corpo, mas antes de penetrar, brincou com o clitóris da mulher, passando a cabeça encapada do pau nele.

Depois segurou o membro com uma mão e deitou-se delicadamente por cima da mulher e cobrindo-a com seu corpanzil negro. Seu cacete penetrou a vagina sem grande esforço apesar da grossura. A mulher lhe arranhou as costas enquanto as pernas se enlaçaram na cintura do caçador.

A cama começou a ranger na medida em que os movimentos de entra e sai e os gemidos dos dois se intensificaram. Nina beijava Rômulo com paixão, passando as mãos em sua cabeça e apertando-lhe o corpo junto ao seu.

Lobo observava a bunda negra e volumosa do parceiro se contrair a cada movimento enquanto também penetrava o lutador. Seu pênis desaparecia dentro de Igor, que de quatro no chão do quarto gemia baixinho e com uma mão tentava em vão controlar o ritmo e a velocidade do quadril do caçador para que não lhe machucasse.

— Tá gostando, puta?— perguntou o caçador menor.

— Mais devagar cara. Assim você me machuca, cara —.

— Cala a boca! Pare de reclamar que isso... — o caçador desceu suas mãos pelo corpo do corpo do homem e apertou seu membro duro —...prova que você está gostando —.

E não estava mentindo. Igor estava realmente gostando da forma bruta com que o caçador fazia sexo, mas temia por suas pregas. Como disfarçar depois a dificuldade para sentar? Não era, e nem queria assumir sua sexualidade. Muito provavelmente seria um desgosto tremendo para sua família.

— Eu mando e você obedece, entendeu? — disse puxando seu cabelo. — Entendeu?! — puxou com mais força.

— S-sim —.

— “Sim” o quê?! —.

— Sim, senhor —.

— Muito bem. Agora diz: como é ser um corninho? Hein? Você gosta de ver aquela vadia dando pros outros, gritando na vara deles? —

— Gosto, senhor... —.

— É? E de vê-la dando pra um negão? Você gosta? —.

— Adoro. Adoro ver um negão metendo nela! —.

— É mesmo? —. — Confessa: você queria estar no lugar dela, não é? Sentindo aquele caralhão preto enfiado até o talo nesse teu cú... Aquele corpo grande em cima de você... —.

— Não... —.

— Tem certeza? Sabe, vou te contar um segredo: meu parceiro adora comer um cuzinho, ainda mais de corninho — sussurrou baixinho no ouvido do homem.

— Mesmo? —.

— Mesmo... Levanta, vamos pra cama — disse Lobo retirando sem nenhuma cerimônia o membro do rabo do corninho que gemeu de dor.

Lobo se deitou na mesma cama onde seu parceiro fodia a mulher, que gemia sem pudor. Igor sentou de costas para o caçador e de frente para o deus negro, que o olhava enquanto fodia sem pena sua namorada. Apoiando uma mão no peito de Lobo, começou a subir e descer no pau do caçador enquanto se masturbava. Observava com admiração os músculos evidentes se movimentando sob a pele negra, e agora suada. O gingar a cintura larga empurrando o grosso cilindro de nervos para dentro das carnes da mulher. O "tap, tap, tap" das virilhas se encontrando. O chacoalhar da cama. O calor do corpo tão próximo do seu. Via de perto a namorada beijar com afinco o caçador. Como queria estar no lugar daquela mulher e receber toda a potência do touro negro.

O deus negro parou o movimento dos quadris e endireitou o corpo. Segurou as pernas da mulher, abrindo-as bem e retomou o ritmo da metidas encarando o corninho que lhe observava em transe.

Uma idéia surgiu na mente do caçador, que disse algo em seu ouvido da mulher, que se colocou de 4 com dificuldade.

Nina se aproximou do namorado e engoliu com gana a minhoquinha escura, se comparada à de Rômulo, já tão familiar. Surpreso, o homem olhava para a namorada e se esqueceu da cavalgada. Atento, Lobo segurou os ombros do homem e começou ele próprio, sem dó, o vai-e-vem, observando o pau sumir na bunda branca de marca de sunga. Suas bolas peludas chicoteavam a bunda do homem, que de olhos fechados e de feição de dor misturada ao prazer, gozou abundantemente em seu peito e rosto da namorada, quando numa metida mais funda Lobo cravou o pau em seu cú, movimentando apenas pélvis para cima e fazendo o lutador pular em seu colo.

— Ohh, isso. Mastiga meu pau com esse cú! Cachorra! —.

O homem gemia enquanto terminava de gozar. Seu pau amolecia quando Lobo voltou a se movimentar. Mesmo sentindo a musculatura lhe expulsar de dentro de Igor, o caçador não parou, sob os protestos do lutador.

Passou os braços por baixo das axilas do homem e o fez deitar em cima de seu corpo.

— Tá achando que acabou, puta?! —. — Se prepara que agora eu vou meter com vontade —.

— Não cara, tá doendo—.

— E você acha que eu ligo? Não mandei você gozar. Levanta essas pernas como se fosse um frango assado —. ¬— Olha pro negão comendo tua namorada... —. — Olha só como ele mete forte... — sussurrava baixinho no ouvido do homem. — Se você não consegue me aguentar, como espera receber aquele caralhão negro dentro de você? — e voltou com os movimentos brutos. Com jeito elevou os dois corpos com as pernas, fazendo a penetração ser mais profunda. Novamente seus pentelhos curtos roçavam a bunda do homem que voltou a gemer.

Rômulo metia com vigor na mulher que contorcia até os dedos dos pés. Observava com curiosidade o namorado dela se divertindo com o parceiro. Gostava dos corninhos que não tinham vergonha de levar vara na frente das mulheres. Este em especial parecia gostar de ser chamado de puta e afins.

Sabia que, embora fosse menos forte, menos alto e menos dotado, seu parceiro sabia exercer sua influência sobre os outros. E no sexo, fazer com que acatem suas ordens sem maiores questionamentos. Tanto, que mesmo após ter gozado, seu parceiro falava algo no ouvido do lutador e seu pau começou a endurecer novamente.

Voltou a se concentrar na mulher, que de olhos fechados arfava e gemia dolorosamente enquanto aguentava as pistoladas do deus negro, estimulando o próprio clitóris.

Nina passou a rebolar sua bunda gorda, sentindo a vara “dançar” dento de sua boceta. Suas pernas tremiam enquanto o calor descomunal que sentia parecia aumentar rapidamente, tomando conta de seu corpo.

— Isso vagabunda. Rebola nesse caralhão... —.

— Ahhhhhh... —. — Vou... vou gozar... vou gozar! —.

E gozou, gemendo alto e agarrando o lençol. Seu corpo, e principalmente suas pernas tremiam enquanto se contorcia e molhava o colchão com seus fluidos. Tentou continuar rebolando, esfregando demoradamente a boceta na virilha do caçador. Isso só contribuiu para gozar outra vez. Tremendo novamente e

— Goza sua puta. Goza... —. — Daqui a pouco eu vou foder seu namoradinho... Quero ver quem é mais putinha. Você ou ele? —.

— Eu. Eu sou... —

— É mesmo? Vamos ver... — e recomeçou uma série de estocadas até se cansar. — “Felipe”, vamos trocar? —. Sugeriu. Não obteve resposta. — “FELIPE”, tá me ouvindo?! —.

— Hã? Ahhhh, demorou... — Lobo havia esquecido de seu nome falso, por isso não respondeu. — Chegou sua hora de experimentar o negão. Capricha hein —. Sussurrou por fim no ouvido do corninho e ainda lhe deu um tapa na bunda.

Retiraram-se de seus respectivos parceiros e trocaram os preservativos. Ainda na cama, a mulher ficou jogada, recuperando-se do gozo. Observava atentamente o que viria a seguir.

— De quatro! — Rômulo ordenou e o homem assim o fez. Suas pernas tremiam, mas não de medo, e sim de tesão. Aquele touro negro, muito maior que ele lhe ordenando coisas, o enchia de tesão. Sempre teve tesão em homens maiores que ele.

Rômulo se sentou na cabeceira da cama, apoiado na parede, de frente para o homem. O homem se moveu para frente, mas foi impedido por um forte puxão no cabelo.

— Mandei você se mexer?! Você só se mexe quando eu mandar —.

O caçador se punhetou com força a centímetros da boca aberta do lutador, que via a babinha translúcida escorrer pela uretra para os dedos negros. Bateu o caralhão com força na própria mão diversas vezes para deixá-lo ainda mais duro. Sob olhares suplicantes do lutador e com uma mão na base do pau, ofereceu seu membro, mas assim que Igor se movia para frente era impedido por um puxão no cabelo. Isso divertia o caçador.

Ainda mais quando mexia a cintura de um lado para o outro para ver o corninho tentar pegar o caralhão com a boca, impedido por puxões no cabelo.

Quando cansou desse joguinho, finalmente deixou que o lutador se divertisse.

— Chupa! — ordenou. — Me mostra se você é melhor que sua namoradinha. —

O homem encostou as mãos trêmulas no pênis do caçador, sentindo a textura. A pele era grossa, e as veias estavam dilatadas. Sua boca salivava pelo roliço pedaço de carne em suas mãos.

O homem fez uma chupeta caprichada, segurando com firmeza as bolas negras do caçador, e chupando somente a cabeça roxa, punhetando o resto. Passou a língua por toda extensão do pauzão negro e veiúdo, punhetou avidamente e o colocou novamente na boca, iniciando um vai-e-vem ritmado com a cabeça tentando colocar sempre colocar o máximo daquele monumento na boca. Quando cansou, passou a se concentrar nas bolas, lambendo e sentindo sua língua ser raspada pelos pentelhos que começavam a nascer.

Seu prêmio era ouvir os gemidos do deus negro e sentir as mãos grandes forçarem sua cabeça contra a virilha, empurrando o membro bem fundo na garganta. O rosto de Igor estava todo lambuzado com uma baba translúcida espessa que escorria até seu pescoço. O cacetão preto não estava muito diferente, com a baba escorrendo até as bolas, onde o caçador “obrigava” Igor a limpar com a língua.

Rômulo se inclinou para frente, curvando o corpo para ver melhor a bundona que logo mais iria foder.

— Que bundinha linda você tem. Essa marca de sunga é de enlouquecer qualquer um — deu um tapa e o homem se contraiu.

O caçador se levantou e foi para trás de Igor. Agora via perfeitamente sua bunda, cú e saco. Sem perder tempo meteu a cara entre as polpas da bunda branca, mordendo, lambendo e arrancando gemidos e suspiros do homem.

Deliciava-se com a firmeza e o contraste da pele branca da bunda com a pele morena. Logo sua língua ávida encontrou o cú aberto e de bordas avermelhadas de Igor, que “piscava” como que lhe desafiando. Lambeu em torno, de cima para baixo, arranhou com sua barba e finalmente endureceu a língua, “fodendo” o cú com ela, dando tapas e apertando fortemente a bunda.

Sentia o cheiro e o gosto do látex..

— Levou muita rola nesse cú hein cachorra — . E antes que o homem respondesse, emendou. — Mas agora levar vara de verdade. Vai provar do que o negão é capaz —

Aproveitando a lubrificação de sua saliva, introduziu seu dedo indicador e o viu desaparecer rapidamente no homem, que contraiu o corpo e gemeu ao sentir os dedos ásperos e grandes lhe penetrando. Iniciou movimentos curtos e rápido de entra e sai.

— Uhhhhhh que delícia meu dedo preto desaparecendo nesse teu cuzão branco —.

Igor nada dizia. Apenas gemia e rebolava, sentindo o dedo “dançando” dentro de seu cú.

— Ohhhhhhhhhhh. Que delícia. Mais, cara... Me dá mais... — implorava o homem.

O caçador aproximou boca do ouvido do lutador.

— Vou te arrombar todinho. É isso que você quer? Diz pra mim... — sussurrou.

— É... —

— “É” o quê? —

— Quero que você me arrombe. —.

— Eu vou te foder tanto que você nem vai conseguir sentar depois. Você quer assim?— arranhou a nuca do homem com sua barba enquanto abraçava o corpo com apenas um braço. — Hun? Gosta que te fodam com força?—.

— Gosto... —.

— É?... — Rômulo mordeu o lóbulo da orelha do homem.

— É... —.

— De bruços! — ordenou.

Rômulo deitou seu corpanzil sobre o corpo do homem e soltou seu peso, prensando o outro corpo na cama.

— Tá sentindo? É pra você ficar quietinha que agora vou te dar atenção, putinha —.

Passou seus braços pelo pescoço de Igor, num mata-leão não muito forte. Levantou um pouco o corpo e segurando o membro com a mão livre, forçou-o para dentro do putinho.

Assim que sentiu a cabeça lhe cutucando a retaguarda, o homem se agitou, o que fez com que o braço de Rômulo apertasse o pescoço do homem.

— Relaxa putinha. Deixa o negão entrar em você, deixa... — disse.

E com palavras chulas ao pé do ouvido, o homem foi relaxando, permitindo que o resto do membro lhe percorresse a musculatura até que sua próstata fosse massageada pelos movimentos curtos e lentos do quadril do caçador. Começou a gemer, arrancando um sorriso de satisfação do caçador.

— Bom. Agora é a vez da loirinha. De barriga pra cima, do lado dele — ordenou Lobo

A mulher inclinou o corpo para frente, ficando na posição em que foi ordenada.

Lobo a penetrou sem dó, arrancando-lhe um grito de dor. Agitou seu corpo e suas mãos para impedir que prosseguisse, mas tais movimentos foram contidos pelo caçador menor que segurou suas mãos acima da cabeça e lhe encarou seriamente.

— Quieta! — disse sem romper o contato visual que fazia com a mulher. Via receio e aflição em seus olhos. Com essa não poderia pegar tão pesado — Daqui a pouco você vai gemer. Relaxa... O negão já te comeu, já te abriu... Agora deixa eu mostrar o que sei fazer — e lentamente aproximou seus lábios dos de Nina.

O caçador a beijou com ternura, e pouco depois ficou mais “violento”. Mordia e puxava seus lábios, raspando-os com seus caninos. Não permitiu que as línguas se enrolassem. Ali, era ELE que mandava. Tudo sairia como ELE quisesse. Pegaria leve, mas não tanto.

— Já está mais relaxada? — perguntou assim que suas bocas se desgrudaram.

— Sim... —.

— Posso fazer do meu jeito? —.

— Pode... Mas seja carinhoso —.

— Tsc, desculpe, mas não serei. Isso não quer dizer que você não vá gostar —.

Começou a se mover, sentindo a quentura e extensão da boceta que fodia. A mulher ainda sentia alguma dor, mas passado o susto inicial já não estava tão doloroso. Logo seu corpo era sacudido para frente e para trás. Seus peitos grandes balançavam no mesmo ritmo, num movimento hipnotizante. Para se manter no lugar Nina segurava na cama, mas não parecia ser suficiente. O caçador a fodia forte e com ginga. Não tirava do rosto a expressão arrogante, de quem sabia o que estava fazendo, e fazendo bem feito. A mulher, de olhos fechados, mordia seus lábios, tentando abafar os gemidos involuntários.

Lobo não era bem dotado. Seu pau não era grande ou grosso como um tubo de detergente. Era de tamanho normal, pouco menor do que a média até. Mas com ritmo e jeito contornava isso. Sabia dar prazer a seus parceiros, embora não se importasse com isso.

Do lado deles, o corninho gemia enquanto era apertado contra o corpo de Rômulo. O negão também já tinha aumentado o ritmo de suas estocadas e suas bolas pesadas acertavam repetidas vezes a bunda do homem. Sentia o pau ir mais fundo, enquanto Igor se tornava cada vez mais apertado e receptivo, abrindo as pernas como podia. O pau de Igor era constantemente pressionado contra o colchão, que o masturbava indiretamente. Estava de tal forma excitado que mais alguns movimentos e gozaria.

— Ahhhh... Ahhhh... Vou gozar — disse entre um gemido e outro.

Ao ouvir isso, o caçador imediatamente diminuiu o ritmo, dando pequenas bombadas, respirando fundo e deslizando seu corpo suado pelo do outro, não muito diferente.

— Já gozou? — perguntou Lobo, estranhando a súbita movimentação.

— Não. Essa puta estava quase gozando, e eu não queria acabar com minha diversão tão cedo —.

— E-le... Sempre... Ahhhhhh... goza rápido — disse a mulher entre uma bombada e outra.

— Percebi. Mal levou uma estocadas minhas e já estava gozando... —.

Esse era um dos problemas em transar com homens que mais deixava Rômulo desgostoso. Ao contrário das mulheres, ao atingido o clímax, os homens demoravam vários minutos, que mais pareciam uma eternidade, até que pudessem ser receptivos novamente. E com suas dimensões não era fácil, a pessoa precisava estar bem excitada.

Enquanto esperava a excitação do homem diminuir, beijou a nuca do lutador, raspando-a com sua barba.

Quando o homem parecia menos próximo de gozar o caçador segurou em seu ombro esquerdo e endireitou seus corpos, deixando Igor de 4. Este passou a rebolar demoradamente, para delírio de Rômulo.

— Uhhhh, que delícia... Rebola, putinha, rebola! —.

O homem rebolava e perdia a vergonha sob incentivos do caçador que lhe dava tapas na bunda. Sentia o rolo de carne “dançar” dentro de seu reto. O lutador vibrou quando percebeu que a virilha do caçador encostava-se a sua bunda. Estava tudo dentro... O caralhão preto estava todo enterrado dentro do cú. Sentia a musculatura anal dilatada e sensível.

Rômulo iniciou uma série de bombadas fortes, sem pena, puxando o corpo do lutador pela cintura. Suor brotava e escorria pelas costas malhadas, descendo pelo dragão chinês e acumulando-se no cóccix de Igor que gemia de dor e prazer enquanto era sacudido.

— Ahhhhhhh... Ahhhhhhh... Isso... Fode... —.

A cada estocada Igor era jogado para frente. Estava difícil se manter na posição. Rômulo percebeu que o homem demorava mais do que o normal para voltar à posição, e parecia “fugir”. Puxou então o lutador pela cintura de volta.

— Ei ei, não foge não... —.

Para evitar que escapasse novamente, o caçador segurou firmemente o homem pela cintura, deixando ainda um bom ângulo para a penetração. Apoiou-se em um joelho, enquanto afastou bem a outra perna. Passou a meter rapidamente, em movimentos curtos, ouvindo os gemidos do homem se intensificarem enquanto este agarrava o lençol.

Igor sentia o cú arder. Doía. Sentia a musculatura afrouxando a cada estocada. Certamente teria dificuldades para ir ao banheiro...

O homem colocou seus braços para trás, colocando sua mão na barriga do negão tentando diminuir o ritmo da foda. Seu movimento, porém, foi impedido pelo caçador, que com uma mão torceu seu braço e forçou o corpo para baixo, deixando Igor com a cara colada no colchão e a bunda arrebitada.

— Ahhhhh caralho! Você tá acabando com meu cú —.

— Toma vara preta nesse rabo! —. —Toma. Toma. Não era isso que você queria?! —.

— Sente esse caralhão te arrombando, sua cachorra! —.

.

— Ahhhh. Ahhhh. —.

A fricção do pau com as paredes do cú, os gemidos do casal, e subjugar aquele cara excitavam Rômulo, que ficava cada vez mais teso ao subjugar um cara como aquele: marrento, com jeito de fodedor de bocetas, mas que na realidade gosta mesmo é de um caralhão atolado no rabo.

Logo percebeu que estava perto de gozar. Sua respiração começava a ficar entrecortada enquanto a sensação e velocidade das metidas começavam a aumentar.

Diminuiu então o ritmo das estocadas, passando a dar trancos fortes, retirando o caralhão quase que completamente e socando-o novamente sem pena.

Segurou nos ombros e passou a rebolar lentamente, esfregando a virilha na bunda do homem e aprofundando a penetração o quanto podia. Depois se inclinou para frente, deitando-se novamente por cima do homem e colou seus corpos, beijando suas costas, sentindo o gosto salgado da pele.

Suas mãos passeavam pelo peito e barriga definidos, descendo posteriormente pelas coxas até encontrar seu pênis duro como rocha.

— Tá gostando de levar rola do negão, tá? —.

— Tô —.

Rômulo segurou com força a nuca do homem forçando-a para baixo, liberando o braço antes torcido e deixando a bunda mais arrebitada. Iniciou os movimentos de entra e sai, com o homem tentando sair daquela posição, forçando o corpo para cima, enquanto o caçador forçava ainda mais seu rosto contra o colchão. Apesar de praticar boxe há tempos o lutador não era tão forte quanto Rômulo.

— Depois que eu terminar você não terá mais nenhuma prega —.

Conformado, Igor abriu por si próprio as bandas da bunda, sentindo uma ardência devido ao entra e sai do cilindro de carne.

Rômulo e Igor se provocavam. E a cada provocação o tesão dos dois aumentava. A visão das duas mãos segurando as bandas da bunda mostrando perfeitamente o anel de couro recebendo pau preto “encapado” excitava o caçador. Fez diversos movimentos de entra e sai, observando atentamente as veias aparentes sumirem dentro do lutador.

Saiu de dentro do homem abruptamente. Virou Igor de barriga pra cima e levou suas pernas até o peito. Sem cerimônias o caçador voltou a estocar forte, enquanto o lutador trincava os dentes de dor.

Minutos se passaram até que Lobo passou a foder Nina de ladinho, com a mulher virada pra o namorado que recebia o touro negro no cú, segurava sua perna esquerda enquanto movia-se rapidamente para dentro da mulher. Sua boca intercalava entre seus seios e sua boca.

Movimentava apenas os quadris e as pernas lhe davam apoio e força às estocadas quando necessário.

Nina gemia enquanto massageava o clitóris com uma mão e com a outra apertava levemente o seio direito. Mantendo contato visual com o caçador, mordia os lábios, provocando-o.

Não sabia se era o jeito com que “Lucas” lhe fodia ou a situação toda, ser fodida por um cara enquanto seu namorado também era fodido, mas estava sentindo mais prazer do que com o touro negro. Sentia as bolas do caçador batendo repetidamente em sua boceta. “Lucas” não chegava a ir tão fundo, mas ainda sim lhe dava prazer. Talvez o membro roliço ou a posição favorecesse isso.

A seu lado via o namorado sendo fodido com selvageria. Agora de frango assado, com suas pernas apoiadas nos ombros do deus negro, recebia aquele colosso de nervos com a cara retorcida de dor. Ou tesão, já que seu pau parecia trincar de tão duro.

Igor crava com força seus nos braços grossos de Rômulo, sem conseguir que o ritmo da foda diminuísse. O caçador respirava profundamente enquanto seu suor escorria por sua pele negra e pingava sobre o corpo do homem.

Seu cacete saía até a metade para novamente ser empurrado no lutador. Suas bolas batiam violentamente na bunda agora avermelhada.

Rômulo inclinou-se para trás, apoiando o peso nos braços e passou a movimentar apenas a cintura, vendo o buraco arroxeado do homem engolir seu pau. Por curiosidade retirou o pau, percebendo o estado do cú de Igor: muito aberto e com as bordas arroxeadas. Podia-se ver um amontoado de carne vermelha informe lá dentro. O “anel de couro“ piscava, como que pedindo para que continuasse. E o caçador não se fez de rogado, atendeu seu “pedido”.

A cama chacoalhava absurdamente. O quarto estava absurdamente quente, nem o ventilador amenizava. O cheiro de sexo era forte.

Os dois caçadores estavam chegando ao limite de seu autocontrole. Suas respirações já estavam novamente irregulares e as estocadas começavam a ficar mais fortes. Estavam perigosamente perto de gozar. Rômulo que estava mais afoito diminuiu o ritmo, dando curtas estocadas, mordendo os lábios e respirando fundo, pesadamente.

— Gozou? — perguntou Lobo.

— Tô quase... —.

— Eu também...—.

— Gozem na gente — sugeriu o homem, sentindo o cú ardendo. Já não estava mais em condições de receber nada ali.

Lobo se levantou e desceu da cama. Rômulo demorou um pouco mais e copiou o parceiro, retirando a camisinha apressadamente.

— Os dois de joelhos! — ordenou o Lobo, suas mãos na cintura. — Já! — disse ao perceber que os dois demoravam mais do que o necessário.

Os dois caçadores se posicionaram lado a lado, com Lobo passando seu braço pela cintura do parceiro, que por sua vez passou os braços pelos ombros do caçador menor.

As peles se tocavam. Estavam quentes. As rolas lado a lado, em contraste.

A dupla se colocou de joelhos, e logo o membro branco e suas bolas peludas eram disputadas avidamente pelas duas bocas, que revezavam às vezes. Lobo começou a se punhetar furiosamente, colocando uma mão na base enquanto deslizava a outra pelo comprimento do pau. Segundos depois jatos de porra grossa voavam na cara das duas putinhas que disputavam para ver que conseguia engolir mais. Depois se esforçaram para deixar a rola branca limpa.

Enquanto gozava, inconscientemente Lobo apertou a cintura do parceiro, enquanto contraia a barriga e contorcia os dedos dos pés.

Rômulo não foi esquecido, e assim que terminaram com Lobo, o casal se revezou para dar prazer ao caçador, que suava e se contorcia enquanto se punhetava, num ritmo menor que o de Lobo. A mulher retirou a rola da boca, e se concentrou na cabeça roxa, lambendo-a e chupando, enquanto seu namorado sugava as bolas volumosas, babando bem. Depois, “juntas”, disputavam para colocar na boca. Igor começou a punhetar o caralhão preto rapidamente, enquanto a intensidade dos gemidos aumentou.

Sua respiração ficou mais forte e apressada, e num urro arqueou o corpo, apertando fortemente o ombro esquerdo de Lobo, enquanto caralhão preto expelia porra branca a grossa no casal que de boca aberta tentavam recolher seu prêmio. Os jatos atingiram além da boca, parte dos rostos e principalmente do pescoço pra baixo. Nina tomou iniciativa e se prontificou a limpar o cacetão, sugando as últimas gotas de gozo que saia da uretra enquanto limpava a glande com a língua.

O caçador maior contraia o corpo ao sentir a língua áspera tocar na área sensível.

Os dois caçadores arfavam enquanto se recuperavam do gozo. Por uma fração de segundos seus olhares se encontraram. Mas aconteceu tão rápido que os dois não perceberam. Ou fingiram não perceber.

Igor que também se punhetava, gozou em sua própria barriga, espirando ainda alguns jatos de esperma mais ralo em se peito e rosto, se misturando à porra do deus negro. Nina recolhia com os dedos os espermas no seu corpo e no seu namorado. Colocou boa parte na boca e a aproximou lentamente da boca de seu corninho. Deram um beijo de língua, compartilhando as porras. Mordiam os lábios um do outro enquanto as mãos atrevidas passeavam pelos corpos, encontrando cavidades e se metendo lá dentro. As mãos do namorado encontraram a boceta aberta e mais úmida que o normal. As mãos de Nina encontraram o buraco do lutador bem aberto e quente. Sem dificuldades alguma dois dedos entraram, o que fez o namorado se contrair com uma pontada de dor.

O lutador com jeito conseguiu deitar a namorada, abrindo-lhe as pernas e se metendo entre eles. Beijavam-se com paixão, com as mãos da mulher percorrendo as costas musculosas, em direção à cabeça. Igor parou de beijar a boca e se concentrou no corpo. Desceu pelo pescoço, seios, barriga, até chegar à boceta, onde lambeu com carinho o clitóris. Seu membro começou a inchar, e logo estava duro.

À parte, Lobo e Rômulo observavam a cena enquanto colocavam seus roupões. Sabiam que seu papel havia terminado, e esperavam o momento certo para ir embora, mas antes, pegaram as camisinhas usadas e para levaram consigo para jogá-las no lixo. Não confiavam em estranhos. Vai saber o quê fariam.

Saíram silenciosamente do quarto, deixando o casal sozinho, e voltaram pelo corredor tomando cuidado para não fazer nenhum barulho que os denunciasse.

Cansados, assim que chegaram a seus aposentos, trancaram as portas e janelas e dormiram pesadamente em suas camas. No outro dia pela manhã, levantaram cedo para tomar o café da manhã do local, incluído no pacote e, depois de se certificarem de que não haviam esquecido nada, fizeram o check-out. Queriam evitar serem vistos pelo casal. Não tinham mais ânimo para sexo nem conversa. E também, deveriam voltar logo para casa.

No caminho de volta foram comentando animadamente sobre o que rolou na noite anterior, as posições, diálogos, e, principalmente sobre o lutador.

— Quem imaginaria que um homem daqueles gosta de rola... —.

— Saquei qual era a dele logo no início. Te olhava muito, encarava demais, muito marrento, sempre de cara fechada... Só pose. Aguentava duas rolas de boa... —.

— Na verdade ele queria era dar pra você. Ficava louquinho quando eu comentava do seu corpo... —.

— Fazer o quê, todo mundo gosta do negão —.

— Bem. Talvez você tenha razão... —.

— Sempre tenho — riram. — Só não entendi uma coisa: por que você pegou a camisinha? —.

— Cismei com aqueles dois... —.

— E não ficou com nojo de pegar a minha? —.

— Não, eu peguei as minhas... —.

— Não. Eu usei uma com a Nina, outra com o Igor... Eu só peguei uma, você pegou três... —.

Relembrando tudo, Lobo percebeu que o parceiro tinha razão.

— NÃÃÃÃÃÃO! PÁRA JÁ ESSE CARRO, RÔMULO! —.

— Eu não tenho doenças, você sabe disso, né? —.

— CALA ESSA BOCA!!! AHHHH QUE NOJO! NÃO ACREDITO QUE PEGUEI NA CAMISINHA QUE VOCÊ USOU... CADÊ O ÁLCOOL?! —.

— No porta-luvas... —. — Precisa disso tudo? —.

— CALA A BOCA E PRESTA ATENÇÃO NA PORCARIA DA ESTRADA! —.

E assim seguiram a viagem, com Lobo limpando suas mãos a cada 20 minutos.

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Comentários

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Canon no meio otako/fujoshis quer dizer que o ship é real/verdadeiro. Logo eu tô shipando bastante.

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Os dois não sentem necessariamente tesão um pelo outro, mas nada os impede de transar se quiserem, já que não tem neuras em relação a sexo. Agora, por favor: o que é canon? E obrigado pela sugestão, me deu uma ideia.

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em alguns momentos no teu conto eles trocam olhares por meio segundo e me passa a impressão de que por um momento, apenas um momento eles pensem no possibilidade disso acontecer. Quando eu terminei de ler pensei que que a partir dali eles poderiam se descobrir (não que gostem de moços, pq pelo visto eles não tem problema algum sobre isso) mas sim o interesse pelo corpo um do outro. Pra mim é canon. Ainda mais quando o Rômulo fica tagarelando e o lobo manda calar a boca aí em seguida ele se arrepende de ter magoado e em seguida da um "biscoito". Uma sugestão, eu li uma vez algo parecido, seria eles dois transarem com uma terceira pessoa e nesse ato o contato entre os dois fosse necessário em algum momento ou momentos e isso fizesse com que que o interesse se amplificasse

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Ei, o Rômulo não é carente, só não é mal-humorado como o Lobo, que é caladão-gótico-"rei das trevas"-"odeio tudo e todos" hahahaha. Quanto à Nina: entendo seu ponto de vista, mas sabe, não a vejo numa situação degradante porque, segundo meus valores, nenhum dos dois foi forçado a participar, eles gostam e fazem porque estão de comum acordo, então beleza. Para mim seria degradante se ela não soubesse, fosse obrigada ou, ainda, obrigasse o namorado a assistir e/ ou participar. Mas pra mim tudo bem discordarmos, aliás, gosto que os leitores tenham e expressem seus valores. Gosto de debate de ideias e de conhecer as opiniões das pessoas :).

Quanto aos dois caçadores se pegando, sim, é possível (até já escrevi um rascunho há um tempo atrás). Mas eu não tenho ideia nenhuma pra levar a isso. Alguma sugestão? (não posso garantir que será acatada, mas pode ajudar como inspiração)

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Eu amo contos longos. E o seu é incrível. Eu gostei muito do "negao" pelo seu interesse em culinária e ser carente que contrasta com seu biótipo. Eu gostei muito também dos pensamentos dele achei bem válido. Eu só não gostei da moça. Não porque eu não goste de moças e sim pq eu não gosto de ver mulheres nessa situação degradante. Eu não sei se você você me compreende mas um homem em uma situação de lascívia e promiscuidade tufo bem pra mim. Mas eu me sinto desconfortável vendo mulheres nessas mesma situações. No geral eu amei tudo conto. E queria ler quem sabe uma continuação com eles dois se pegando, se é que é possível. Se for me avisa. ♥

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Bem lgl seu conto, meio enorme kk mas eh excitante

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