A Dor de um Segredo - Capítulo 7

Um conto erótico de Bruno Del Vecchio
Categoria: Homossexual
Contém 1243 palavras
Data: 04/01/2017 23:18:32

...CONTINUANDO

- Pois não! Conte-me o que você quer saber. – Falou Kelven.

- Que história é essa que o Bernardo é seu irmão. Que ele quer se vingar da minha família e principalmente o que ele fez com você. Eu quero respostas e não enrolações.

- Muito exigente você, mas tudo bem... Vamos ver o que posso fazer por você.

- Estou esperando você falar. – Falei.

- Eu e o Bernardo somos irmãos. – Falou olhando em meus olhos.

- Mas vocês não se parecem em em nada. – Falei surpreso.

- É que ele é adotivo. Eu sou o original de fabrica. Entende?

- Hum... Sei... Conte-me mais.

- O Bernardo descobriu que eu sou apaixonado por você e ele tem inveja de tudo o que eu quero e de tudo o que tenho.

- E porque você afirma que ele causou o acidente que matou os seus pais?

- Porque eu tenho certeza de que foi ele! Ele descobriu que só ia ter direito a 20% dos bens no testamento dos meus pais.

- Hum... E o que foi que ele fez com você? Pra você ter trauma.

- Isso é muito pessoal! Você quer ir lá pra casa? – Indagou ele

- Se é muito pessoal eu quero saber. E quanto a ir pra sua casa nem pensar. Sabe de uma coisa? Você tá é querendo me enrolar achando que eu vou dar pra você.

- Estou é? Não sabia! – Falou com ar de deboche

- Cansei!

Levantei da mesa e sai do restaurante. Quem ele pensa que eu sou? Puta eu só sou na cama. Cara folgado... A melhor coisa que faço é me manter distante dos dois. Fui caminhando até em casa e graças a Deus ele não veio me seguindo. Abri a porta da sala, acendi a lâmpada e fui lentamente subindo a escada rumo ao meu quarto. Ao entrar em meu quarto qual não é a minha surpresa. Sentado em minha cama estava ele. Bernardo Costa.

- Mas que merda é essa? O que você está fazendo aqui? – Falei fechando a porta.

- Senti saudades de você e resolvi te fazer uma surpresa.

- De muito mal gosto! Eu já disse que devemos ficar longe um do outro. Será melhor pra mim e pra você.

Ele se aproximou de mim e eu procurei recuar. Seu perfume era doce e inebriante. Ele foi se aproximando mais e mais.

- Pare ai ou eu... eu...

- Você o quê? Você não vai resistir aos meus encantos né?

Ele me encurralou na parede, esticou os braços e o apoiou na parede bem ao lado do meu rosto. Olhei para ele e seus olhos brilhavam. Eu confesso que minha vontade era o agarrar e amá-lo. Ele foi se aproximando para me dar um beijo, mas eu me abaixei e me livrei de seus braços.

Ele me agarrou por trás e quando eu estava prestes a gritar ele tampa a minha boca com sua mão.

- Psiiiiu... Quietinho... Seja um bom menino. – Falou ele beijando meu pescoço.

Ele colocou a mão dentro de minha bermurda e acariciou meu órgão sexual. Eu me arrepiei todinho. Sabia que acabaria não resistindo ao seu poder de sedução e dominação.

- Eu sei que você me quer... E sei que estás mentindo em relação a sua “doença”.

- Me deixa em paz... Eu não te quero... Quero sim! Que você suma da minha vida.

Ele por ser maior e mais forte me mantinha refém em seus braços. Eu me esperniei, mas não consegui me livrar dele.

- Entenda de uma vez por toda. E-U N-Ã-O T-E Q-U-E-R-O !

- AH Você vai querer seu filho da puta.

Ele me soltou e deu um tapa na minha face direita. Ao olhar para ele, o mesmo me deu outro tapa na face esquerda. Ao tentar bater nele o mesmo me jogou com força na cama.

- Me deixa em paz... – Falei entre lágrimas.

- Você vai chorar, mas é sentindo o meu pau no seu cu viadinho de merda.

- Não! – Falei.

Ele desfivelou o cinto, e abaixou a bermuda e veio em minha direção.

- Sai... Me solta...

Ele montou em cima de mim, puxou meus cabelos pra trás, fazendo minha cabeça ir na mesma direção. Abaixou com muito esforço a minha bermurda.

- Para! Paaara!

- Cala a boca ou vai ser pior!

Quando menos esperei senti seu pau entrar brutalmente em meu Ânus.

- Nãããããããoooo!

Ele pôs a mão em minha boca e começou rapidamente um movimento de vai e vem.

- Aaaaaargh... Bom menino! Aguenta tudinho...

Foram dez minutos de dor, lágrimas e nojo. Nojo de mim, por ter me deixado envolver com um cara tão imundo.

- Vou gozar... Aaaaaargh...

Ele se movimentou mais um pouco e inundou meu ânus de esperma.

- Aaaargh... Ufaaa! – Falou ele repousando a cabeça em meu ombro.

As lágrimas ainda saiam de meus olhos. Ele olhou para mim e imediatamente eu virei o rosto.

- Você é meu e de mais ninguém!

- Você que pensa! Eu não sou propriedade sua! Nem sou e nunca vou ser.

- Você que pensa! Você é meu, só meu e de mais ninguém.

- Eu só posso ter cagado na manjedoura. – Pensei.

Ele saiu de cima de mim, vestiu a bermuda e disse;

- Amanhã eu irei te levar pra escola de moto.

- Não quero e obrigado! – Falei me recostando na cama.

- Eu se fosse você não me desafiava. Sou uma pessoa paciente, mas você anda tirando a minha.

- Quantas vezes eu precisarei te dizer pra você me deixar em paz? Eu não quero mais nada com você. Foi tudo lindo no primeiro instante, mas pra mim já está se tornando uma história de terror. Eu quero que você vá ser feliz, mas que seja bem longe de mim.

Ele começou a rir.

- Você está rindo do quê? – Indaguei.

- De como você é insistente em um assunto que não tem pra onde correr. Desse nosso relacionamento você só sai morto.

- Você só pode está brincando né? – Indaguei.

- Eu não sou Homem de brincar. E se achas que eu estou brincando, prove pra ver. Agora eu preciso ir, pois tenho algumas coisas pendentes pra resolver.

Ele abriu a porta do quarto e foi embora. Eu me levantei e fui direto para o banheiro. Liguei o chuveitro e entrei debaixo. A água descia pelo meu corpo. Até que notei que dá minha região anal saia sangue.

Logo me desesperei, poderia ter me acontecido tudo, menos está sangrando. Tomei meu banho e sai do banheiro. Vesti minha roupa e comecei a arquitetar um plano para me ver Livre de vez por todas

Horas Depois...

Meu corpo todo doía, principalmente minha região glútea, precisamente meu ânus. Poucos minutos depois de ter acordado, meu celular começa a tocar. Pego o aparelho e vejo que é uma ligação da minha mãe. Logo atendo.

- Oi filho! Bom dia...

- Bom dia mãe! A senhora está aonde?

- Vim rebocar o carro do seu pai.

- Mas tá tudo bem por ai?

- Sim... Filho espera só um momento. Seu pai tá falando com aquele rapaz.

A ligação começou a ficar ruim. Um aperto no meu peito logo veio.

- Mãe? A Senhora tá ai?

Nesse momento escutei o som de vários tiros. Logo me desesperei.

- Mãe? Pai? Alguém?! Por favor falem comigo.

A ligação caiu e nada eu pude fazer. A não ser chorar e me desesperar. As horas foram passando e o meu desespero aumentava mais

CONTINUA...

E agora? O que a vida reserva para Miguel? Será que ele vai conseguir se ver livre do Bernardo? Isso vocês saberão em breve. Continuem acompanhando. Meu nome é Bruno Del Vecchio e é nessa que eu vou.

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