O Amor e Suas Fronteiras (5)

Um conto erótico de Dante
Categoria: Homossexual
Contém 904 palavras
Data: 23/12/2016 22:19:51

Capítulo 5

[Na festa no momento que Dante saiu]

-Narrado por Felipe

Pensei que era melhor deixar o Dante sozinho, ele tem passado por tanta coisa nos ultimos tempos, eu mesmo sendo melhor amigo dele não consigo ajudar muito...

Voltei pra área da piscina da festa até que vejo Bruno me chamando pra conversar.

B- Você sabe por que o Dante saiu correndo?

F- Não, você conhece ele?

B- Meio que sim, há alguns dias, ele costuma fazer isso?

F- Não, ele não sai muito, acho que ele não devia tar gostando da festa.

Tentei não falar muito dele, as coisas que o Dante passava eram horríveis, melhor não envolver aquele garoto nisso, senão poderia deixar o Dante mais triste caso eu conte demais da vida dele pros outros.

O garoto se afastou e percebi que ele tava saindo da festa também. Fui falar com Matheus, um garoto cujo gosto muito porém nunca me notou. Matheus é branco e magrinho, e tem olhos verdes e um altura em torno de 1,73 e o mais lindo dele era o cabelo meio topetinho pra cima de cor preta.

F- Oi Mat.

M- Oi Felipe.

F- Ta curtindo a festa?

M- Tô sim, já fiquei com uns 5 garotos, e você?

F- Bom, acho que perdi a conta já rsrs.

Rimos da situação, mas eu estava mentindo pra ele, não sabia ao certo o porque só não queria que ele pensasse que não atraio ninguém. Foi então que um menino chegou já agarrando o Matheus como se fossem se comer bem no meio da festa.

Sai um pouco tristonho de lá e fui me sentar em uma cadeira, foi então que vejo Lucas, que era meu "namorado", não era um relacionamento normal, eu e ele estavamos em um relacionamento aberto, ou seja podemos ficar com quem a gente quiser sem se preocupar com ciúmes e essas coisas. Lucas era negro e tinha um cabelo estilo black power e era alto em torno de 1,83 e tinha os olhos castanhos mel.

L- Eai gatão.

F- Oi.

L- Que oi seco.

Me abaixei e peguei um poquinho de água da piscina com a mão e joguei nele e disse:

F- Toma seu oi molhado.

L- Ahh você me paga seu desgraçado.

Foi então que o Lucas me empurrou direto na piscina. Aquilo me deu muito ódio, mas foi bom pra me distrair e esquecer o Matheus um minuto. Sai da piscina furioso e puxei o Lucas e me joguei com ele.

Aquele momento era divertido, a gente trocando caricias na piscina e dando boas risadas, mas a pessoa que eu realmente queria estar namorando nem liga pra mim, tentei disfarçar minha tristeza e continuei a me divertir com Lucas.

Já era bem tarde e resolvi voltar pra casa, quando tô do lado de fora da casa vejo Matheus caido de bêbado e fui lá ajudar, tentei falar com ele mas ele tava completamente porre e nem conseguia se comunicar direito.

Eu tinha 17 anos mas já usava o carro do meu pai pra dirigir, até porque sou dangerous e não gosto de andar de ônibus, então resolvi levar o Matheus comigo. Quando estavamos a caminho da casa dele, na qual era pertinho da minha, ele ficou meio que jogado no meu ombro murmurando algumas coisas, tipo:

M- Feee.

M- Eu quero beijar.

M- Me da um beijinho?

Tentei ignorar até porque ele nunca teve interesse em mim e seria só uma ilusão. Até que finalmente chegamos, o Matheus já tinha 19 anos e morava com a irmã que era cientista e quase nunca dormia em casa. Nós já tinhamos uma amizade de 2 anos e sabia tudo sobre ele.

Entrei junto a ele na casa dele, ele mal conseguia andar deixei ele no sofá e fui ascender as luzes e pegar uma toalha, voltei e ele tava cochilando já no sofá, dei uns tapinhas na cara dele pra ele se levantar e ir tomar banho, resmungou um pouco mas se levantou, levei ele até o banheiro e disse:

F- Agora você sabe o que fazer tô indo.

Ele tava meio tonto mas respondeu com a cabeça um sim, eu acho, eu tava saindo do banheiro quando vejo ele cair no chão.

F- Meu deus Matheus, porque bebeu tanto? Você da muito trabalho sabia?

Resolvi ajudar ele a se levantar e tirar a roupa, ele parecia um bebezinho precisando de cuidados, confesso que estava gostando de cuidar dele. Tirei a roupa também e fiquei só de cueca, entramos no box ambos só de cueca e tomamos um banho tranquilo.

Já estava acostumado a não ter nada mais que uma amizade com Matheus, saimos do banho e ele ainda continuava tonto e acho que meio sonolento. Sequei ele porque ele não conseguia fazer nada sozinho, falei pra ele que ia tirar a cueca dele e ele concordou, aquela visão era revigorante, foi realmente UAU.

Levei ele até o quarto e dei uma cueca pra ele vestir, mas ele quase demorou uns 10 min só pra por a cueca, pedi umas roupas secas emprestadas pra ele, porque as minhas estavam todas molhadas de ter caído na piscina, ele concordou, já estava me despedindo dele quando vejo ele segurar minha mão.

M- Fica.

F- Não posso Mat.

M- Nem se eu fizer isso...

CONTINUA...

Amores o próximo capítulo a história vai ficar intensa e vai ser mais longa aguardem e beijos.

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AI, AI, AI. ISSO NÃO VAI DAR BOA COISA NÉ? OU VAI?

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