O Bailarino e o Bodybuilder - C3

Um conto erótico de Aires
Categoria: Homossexual
Contém 3624 palavras
Data: 19/12/2016 01:40:53
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance, Sexo

Ashley fora o primeiro a acordar naquela manhã de domingo; estava apenas com uma regata cinza e um cueca branca que destacava bem o seu dote. Deitado naquela cama box de casal, lembrara da noite que passara com seu parceiro. Nunca em sua vida havia tido aquelas sensações. Nunca imaginara que pudesse sentir prazer sem ter de subjugar o parceiro. Em nenhum dia chegara a pensar que dar prazer a um passivo era tão bom quanto sentir prazer sozinho. Flávio fora o primeiro parceiro sexual de Ash que o fizera repensar toda a sua situação afetiva.

Lembrando-se do loirinho de olhos cor de mel, logo sentiu seu cacete criando vida. Lembrou-se da boca de Flávio naquele membro e de seu cu em brasa amassando o pau de Ashley. Sorriu, libertando o pau, já babado com o líquido pré gozo, da cueca. Sentou-se na cama, como fez na noite anterior, jogou seu braço esquerdo para trás de sua cabeça e fechou os olhos reinventando a cena com seu parceiro sentado em seu colo. Movimentava, com calma, a pele de seu pênis para frente e para trás, deixando que o prepúcio evidenciasse aquela enorme glande. Mordia os lábios, lembrando-se dos beijos do mais novo, cheio de volúpia.

A punheta já estava ficando quase frenética quando ele escutou a maçaneta de sua porta girando. Abriu os olhos, ainda masturbando-se, e sorriu quando viu seu pequeno entrando no quarto, ainda coçando os olhos, fazendo charme com os beiços. Flávio sentou-se a cama, afastando um pouco o mais velho, sem se importar com a cena que presenciava.

- A gente precisa conversar. - Falou em meio a bocejos, encarando depois o enorme rapaz a sua frente. - Para de me olhar com essa cara de tarado! - Exclamou batendo no peito de Ashley, que por sua vez sorriu com a manha do bailarino.

- O que você quer conversar, meu anjo? - Ainda tocava-se quando fez a pergunta, e não tinha a intenção de parar com aquilo.

- Eu queria... - Mas antes fora interrompido pelo barbudo.

- Depois de uma mamada matinal, hum? - Disse mordendo os lábios.

Flávio ainda tentou repreender o mais velho chamando seu nome, mas logo foi puxado por duas enormes mãos e caiu direto no peito duro daquele bodybuilder. Sua boca fora tomada com calma, sem pressa. Ashley só queria fazê-lo sentir-se bem com a situação. Encontrava-se numa situação ambivalente; Não queria obrigar o pequeno a fazer qualquer coisa, mas queria também sentir a boca do mais novo envolta a seu pau. Flávio sentia sua boca salivar, não aguentando de desejo e fora baixando até chegar no pau daquele ativo bem-apessoado. Queria fazer o grandão sentir-se tão desejado quanto ele se sentia naquela situação. Puxou o prepúcio para baixo, revelando a grande cabeça redonda do pau e deu uma leve lambida, ouvindo um "Aaaah" como se alguém estivesse refrescando-se com a água mais gelada em meio ao deserto. Olhou para cima e viu dois pares de olhos verdes o encarando voluptosamente enquanto tentava por ao menos metade da tora em sua boca, tentou abaixar a cabeça, na intenção de engolir um pouco do pênis do parceiro, porém foi impedido com uma mão em seu queixo e voltou seu olhar para Ash.

- Flavinho, eu quero que você me olhe enquanto me mama, tudo bem? - O mais novo apenas acenou positivamente com a cabeça, enquanto emitia um "U-hum" gemido com os lábios envoltos a glande do pau do mais velho. - Lindo! - Exclamou tocando na face do branquelinho a sua frente que voltara a chupar numa velocidade um pouco mais rápida e mais constante.

Mesmo com um pau tão grande quanto o de Ashley, Flávio tentara ao máximo não arranhar a pele daquele lindo pênis do barbudo com a ponta de seus dentes. Envolveu-os em seus lábios e pressionou o pau, subindo e descendo com sua cabeça e sem parar de fitar o parceiro que, inerte, ora lambia os lábios, ora falava "Delícia" como forma de aumentar o desejo de seu parceiro por ele.

- Eu vou gozar! - Anunciou, sôfrego, fazendo que o passivo logo tirasse a rola do moreno de sua boca e ajeintando próxima a seu queijo.

O primeiro jato ainda tocou os lábios miúdos de Flávio, os que se sucederam tocaram no queixo e desceram por toda a extensão de seu pescoço.

Ashley puxou o pequeno para si e voltou a dar um beijo no pequeno, provando e tomando de sua própria porra.

- Lindo, eu te adoro mais a cada segundo que você passa perto de mim. - Falou o mais velho abrindo aquele belo sorriso que tanto encantava Flávio, que logo retribuiu o gesto.

- Eu também te adoro a cada segundo que passo perto de você, Ash. - Disse tomando a boca do outro para si.

- Bora rangar, gostoso? - Exclamou, em meio a sorrisos, quando ouviu, e sentiu, a barriga do pequeno roncar alto, tocando as nádegas do mais novo.

Flávio apenas sorriu e saiu de cima de seu parceiro, abrindo passagem para o mesmo e ambos rumaram ao banheiro; Ash para o de sua suíte e Flávio para o banheiro social. Os dois foram escovar os dentes após o início daquele dia. Logo após, ambos encaminharam-se para a cozinha no intuito de preparar o café da manhã. Ashley tirava algumas frutas da geladeira e entragava ao mais novo para que ele fosse cortando em pequenos pedaços, e assim logo teriam a salada de frutas. Tirou a carne, os ovos e o queijo coalho da geladeira e começou a preparar as entradas do café da manhã. Molhou os flocos de milho e deixou-os "descansando", antes de por na cuscuzeira, e voltou a sua atenção para a carne seca e o queijo que já estavam no ponto de fritura. Flávio ficava cada vez mais encantado com os dotes culinários de seu parceiro. Em um momento o pequeno destraiu-se com Ash e chegou a cortar a ponta de seu dedo indicador.

- Merda! - Exclamou, correndo para a pia, indo lavar o dedo com água corrente e fora acompanhado pelos olhos do barbudo.

- O que aconteceu, Flavinho? - Perguntou, preocupado, vendo seu parceiro pressionar o dedo embaixo da torneira.

- Eu cortei meu dedo, sem querer. Mas já vai passar. - Disse sorrindo, tentando amenizar a preocupação daquele macho que, em todos os sentidos, já o encatava.

- Oww, coisa linda, vem cá, vem! - Chamou o mais novo com a mão direita que, com um sorriso no rosto, aproximou-se de seu parceiro. - Um beijinho de pai. - Disse o barbudo beijando a ponta do dedo de Flávio. - Pronto! Já já vai sarar. Toma! - Falou abrindo uma das gavetas e enrolando um curativo no minúsculo dedo do bailarino. - Agora já pode fazer tudo de novo que o paizão aqui promete que já já para de doer. - O branquelinho sorriu e voltou-se para as suas atividades, não antes de ser acertado com um tapa em sua nádega direita.

De nada Flávio reclamou. Estava feliz em ser tratado com tanto mimo. Mesmo sabendo que aquele lance não iria muito para frente, pois Ashley deixara explicito que era apenas casual, acabara se encantando ainda mais pelo mais velho. Nenhum homem que passou em sua vida o tratou como o moreno o trata. As pessoas que se aproximavam dele sempre queriam usufruir de algo, sem sequer se importar com o bem-estar do pobre garoto rico. Graças a essas pessoas lhe foram tirados a paz, um pouco da saúde, a paciência, e o dinheiro dele. Mas não queria pensar nisso. Estava muito feliz naquele apartamento, que o que estava no passado não merecia ser lembrado naquele momento. Na verdade, nunca merecia ser relembrado.

- Café na mesa! Tchu! Tchu! - Anunciou Ashley, imitando a buzina do trem soando, fazendo Flávio cair na gargalhada.

Ambos serviram-se e divertiam-se olhando um ao outro comendo. Ashley sempre fazia alguma graça para que Flávio mostrasse todos os seus dentes. O mais novo quase engasgara-se quando olhou para o parceiro e o mesmo retribuiu com um grave, e grande, arroto.

- Seu porco! - Flávio chegou a chorar de rir com a atitude daquele macho brincalhão. Ash o acompanhou na risada e logo depois voltaram a apreciar a refeição que o mais velho havia preparado com a ajuda do branquelinho.

- Lindo! - Falou o barbudo chamando a atenção de Flávio. - Você queria conversar algo comigo hoje pela manhã. O que era mesmo? - Perguntou fitando os olhos de seu pequeno.

- Bem... - Respirou longo por alguns segundos, soltando os talheres próximo ao prato. - Por motivos pessoais eu decidi que vou sair do apê de meu primo. Você tem um quarto sobrando, queria saber se não quer alugar pra mim? Posso pagar uma quantia pré-estabelicida ou ajudar com as despesas do teu apartamento. Se não quiser, tudo bem, é só ser direto como eu fui agora. - Emendou-se a falar antes que o mais velho pudesse perguntar algo.

- Por mim, tudo bem. Você já pode se mudar. Paga a água e energia, que são contas bem baratas nesse bairro, e me ajuda com a limpeza da casa...

- Não sei nem como te agradecer. - Disse Flávio, abrindo um grande sorriso.

- E... Eu ainda não terminei. - Fez uma pausa deixando o baixinho intrigado. - Vai ter de me tratar como maridinho, me dando beijo e atenção todas as vezes que eu chegar em casa...

- Trato desfeito. - O pequeno franziu o cenho. - Que besteira é essa?

- Bem, se você souber cozinhar ou comprar sua comida todos os dias, essa cláusula se torna inválida. - Falou o mais velho sorrindo da cara emburrada que o garoto fazia.

- Isso é golpe baixo! - Exclamou com cara de frustrado, mas, por dentro, amando a situação. Seria legal poder dormir com a mesma pessoa em noites diferentes, já que a vida de Flávio se resumia ao contrário.

- E eu prometo ser fiel ao meu maridinho lindo enquanto ele estiver me ensinando a foder bem. - Disse Ashley levantando-se da mesa e dando um beijo em Flávio, que acabara mordendo os lábios de seu bodybuilder ao final do beijo.

- Sendo assim, tudo bem então. - Sorriu fitando as belas esmeraldas que são os olhos de Ash.

Retiraram os pratos da mesa e puseram-se a lavar toda a louça em um clima bem descontraído e humorado falando de algumas situações corriqueiras que inevitavelmente ocorriam no trabalho de cada um. Flávio contara a Ashley que muitas vezes seus clientes, homens e mulheres, perguntavam se ele fazia massagem erótica, ou teria coragem de realizar uma sex tape fazendo tal serviço. Disse também que alguns de seus clientes homens e gays o confundiam com vários atores pornôs. O mais velho apenas ria da situação. Em seu trabalho na academia nunca havia ocorrido nada parecido; no máximo alguns clientes, de ambos os sexos, perguntando se ele aceitaria dinheiro em troca de sexo. Um rapaz de 18 anos, cliente recente da academia, ofereceu até mesmo um celular modelo de lançamento em troca de fazer um boquete no bodybuilder.

Após deixarem a cozinha limpa, os rapazes iniciaram a preparar alguns lanches para Ashley fazer entre as refeições do dia. Precisava manter a forma e é como ele sempre diz: "Nem só de Whey se vive o homem". Prepararam biscoitos com suplemento de chocolate e algumas barras de cereal. O mais velho era realmente um mestre da culinária, diferente de seu parceiro que apenas ajudava-o a cortar e separar o material.

Passaram o dia inteiro, no conforto daquele apartamento jogando educativos de tabuleiro. O barbudo sempre gostava de jogar em uma boa companhia, e Flávio era muito bom em aprender novos jogos. Em "Clue" (Algo parecido com o jogo Detetive), após pegar a lógica do jogo, o pequeno começou a ganhar do bodybuilder. Depois deram início ao jogo de carta, dama, xadrez, montagem de quebra-cabeça. Só paravam para comer. Ambos apreciando um a companhia do outro. Quem diria que pessoas tão distintas, tanto financeiramente, quanto profissionalmente, teriam tanto em comum? Por volta das três e quarenta da tarde, ecoou pela sala o som da campanhia.

- Quem será a essa hora? - Perguntou Flávio enquanto Ashley levantara-se para atender quem estivesse a porta naquele momento.

- E aê, man! - Uma voz masculina ecoou pela sala, fazendo com que Flávio desse pause no filme para atentar-se a pessoa que viu entrando pelo apartamento de seu companheiro. - Eita, porra! Flavinho... - Exclamou Vinicius, reconhecendo o rapaz. - Tá fazendo o que aqui? Cadê o Raulito?

- Oi, Vinicius. Boa tarde! O Raul deve estar na casa dele. Tudo bem contigo? - Restringiu-se a cumprimentar o rapaz.

Não sabia de onde aquele ser havia tirado tanta liberdade para falar com ele daquela maneira.

- Tô bem sim, mano! Tô atrapalhando nada não, né, mamute? - Falou com um olhar que apenas Ashley sabia interpretar.

- Tá não, Vini. Fica a vontade, beleza? Flavinho, eu esqueci que os meninos marcaram de virem hoje na minha casa pra gente assistir futebol, tudo bem?

- O apê é seu. Qualquer coisa eu fico no quarto montando as aulas de amanhã.

- Aula de que, man? - Vinicius mostrava-se cada vez mais interassado no pequeno.

- Ballet. - Respondeu sem ânimo, dando play e voltando sua atenção ao filme. - Amanhã a aula é num de meus projetos sociais. Esse é voltado para crianças com vulnerabilidade socioeconômico.

- Massa! Vocês veado são tudo ligado nessa parada de caridade, né?

- Sim. - Respondeu petrificado. "Que homem sem modos ", pensou o baixinho.

- Flávio, Vinicius, tô indo no mercado comprar umas cervejas pro pessoal. - Ashley falou saindo, não muito confortável com a situação. Queria voltar logo e saber que tudo estava bem com o seu pequeno.

Ao trancar da porta um silêncio mortal ficou no ar. Flávio olhava pra frente, bem interessado no filme, quando sentiu uma grande mão calejada passar por seus ombros.

- E aí, lindinho, posso entrar na fila pra comer também? - O rapaz perguntara com grande desejo em sua voz. Seu toque fez Flávio se repelir. Não queria aquele homem por perto. Ele lhe lembrava seus fantasmas do passado.

- Se quiser continuar com suas mãos coladas no corpo é melhor tira-las de perto de mim. - Falou sério, mas o rapaz ao seu lado começara a rir.

- Quanto mais um veadinho resiste, mais eu insisto. - Disse molhando os lábios.

Flávio mudou de lugar no sofá, fazendo com que um enorme buraco ficasse entre eles. Por hora, Vinicius não iria fazer mais nada. O pequeno já estava chateado com a situação e os minutos pareciam não querer passar. A campanhia tocou e o loirinho fora atender rápido esperando ver Ashley a porta com as cervejas que fora buscar, mas para seu desânimo total, eram apenas os dois Raul, seu primo e o amigo do mesmo.

Trocaram breves palavras e Flávio dirigiu-se ao quarto. Seu primo pouco entendera a situação e o clima tenso, mas já estava meio alto então pouco se importou com a atitude de Flávio.

Alguns minutos depois Ashley chegou com as cervejas bem geladas e alguns "tira-gosto" para assistirem ao jogo daquela tarde. Era um clássico, então o estado inteiro esta assistindo aquela partida. Foram muitos gritos, choros, comemorações durante toda a partida. Algumas vezes o barbudo fora ao quarto de hóspedes para falar com seu pequeno, mas esse sempre agia com indiferença quando ele se aproximava. Chegaram a trocar alguns beijos e carícias, nada mais que isso, para que não desconfiassem da ausência do grandão. Flávio evitava sempre sair do quarto para não esbarrar com os amigos do bodybuilder ou com o seu primo, mas algumas vezes a vontade de usar o sanitário falava mais alto.

Quando rodou a maçaneta para abrir a porta do banheiro deu de cara com o seu primo, com uma mão escorada na parede e a outra segurando seu cacete meia bomba. Deu meia volta na intenção de sair rápido dali, porém seu primo o notou.

- Vai voltar quando pra casa? - Interpelou meio grogue.

- Depois a gente conversa. - Sentenciou o mais novo. - Provavelmente você não vai se lembrar de nada do que tá acontecendo aqui.

- Ele deve tá te comendo muito bem, né? - Perguntou guardando seu pau dentro da calça, deixando seu primo atônito com aquela pergunta. - Ou você tá dando muito bem pra ele, porque ele não repete o prato. - Soltava na cara do primo, quase gritando, na intenção de magoa-lo. Sabia que no outro dia poderia usar a bebida como rota de escape para se desculpar.

Raul andou até próximo a pia para lavar as mãos enquanto o seu primo o encarava, ainda perplexo, colado a porta.

- O que você pode dar a ele, eu posso dar melhor. É só questão de tempo pra ele ver. - Disse empurrando o primo com uma das mãos e caindo nos braços de Ashley que teve como reação joga-lo no sofá.

Flávio esperava de tudo do primo, menos que ele revalasse qualquer tipo de informação que envolvesse sua vida sexual. Quando foi assumir-se g0y já fora um desafio, agora afirmou que fazia passivo e faria novamente para tirar Ashley de seus braços por um capricho.

Flávio fez o que tinha de fazer no banheiro e voltou para o seu aposente, ligando o som em uma música suave, pensando nos educativos que poderia utilizar na aula de amanhã. Passos básicos de ballet, específicos, qual tipo de dança iria abordar na aula... todas essas coisas iam surgindo na cabeça do pequeno e ele anotava tudo, fazendo desenhos de coreografia em seu grande bloco de notas.

Na sala, Ashley se divertia com seus amigos. Seu time havia perdido, mas estar na companhia daqueles caras era muito legal. Começaram a falar alto, como a maioria dos bêbados fazem, e riam em maior intensidade. Não falaram nada além de seu cotidiano. Mesmo na vontade, Ashley soltou absolutamente nada do que estava fazendo com o bailarino.

Às 11 horas da noite a campanhia soou mais uma vez. Os meninos estavam tão bêbados que nem escutaram. Flávio fora abrir a porta do apartamento e deu de cara com uma senhora baixinha e bem rechonchuda que se dizia sindica do prédio. Na maior gentileza, afirmou que os vizinhos do apartamento de Ash estavam reclamando do barulho que os meninos estavam fazendo na casa. O baixinho agradeceu a senhorinha e disse que iria resolver aquilo.

Baixou o volume do rádio, desligou a televisão e começou a tirar os aperitivos e a cachaça da mesa.

- Bora, comboi de porra! Quero todo o mundo fora do meu apartamento em cinco minutos! - Exclamou furioso com a arruaça das visitas, que atônitas olharam para o verdadeiro dono da casa. - Bora! Vocês tão esperando o que? Se não saírem vou jogar tudo pela janela.

- A essa hora não tem mais ônibus. - Afirmara Raul, que não é seu primo.

- Eu não quero saber. Peguem táxi, Uber, carona... Não sei. Só saiam daqui agora!

Rapidamente, os meninos começaram a se organizarem e saírem do apartamento do moreno.

- Lindo, vem cá! - Ashley, sentado no sofá, chamava o bailarino para sentar-se ao seu colo.

- Quero não. Fique aí sozinho. - Deu as costas e saiu em direção ao quarto.

- Lindo! - Gritou, dando um gole na cerveja. - Lindo! Oh lindo! Lindo! - A cada "lindo" que o rapaz gritava, era um gole de cerveja. - Eu vou me apaixonar por esse puto ainda. Lindo! - E assim ficou até pegar no sono naquele sofá.

Passando de meia-noite, Flavinho fora verificar a bagunça que os meninos haviam feito. Ele varreu a casa e limpou o sofá e uma mesinha de centro que os rapazes estavam usando para apoiar o copo e os salgados. Viu Ashley jogado no sofá e acordou-o para que pudesse leva-lo para cama. Apoiou o grandão no seu ombro e rumou para a suíte do bodybuilder, jogando-o de barriga pra cima na cama. Tirou as suas meias, a bermuda e deixou-o apenas de cueca. Apreciou por alguns momentos a beleza daquele macho e dirigiu-se ao seu novo quarto.

Ao girar a maçaneta, parecia estar atraído para o corpo do rapaz, que dormia em um sono profundo, em especial os grandes lábios carnudos. Voltou para a beirada da cama e agasalhou a boca do grandão com um beijo. E então dirigiu-se a porta novamente.

- Bem... Só mais um não vai fazer eu me apaixonar por ele. - Voltou ao rapaz e depositou mais um beijo em seus labios. - Só mais um. - Falou novamente. - Só mais um. - E se viu quase colado a cama, dando vários beijos no rapaz. - É casual. - Ele sorriu afirmando para si. - Eu sei.

***

Resposta aos comentários do conto anterior:

Monster: Fico muito feliz em estar agradando você. De verdade. Hoje o conto foi mais light, é o início do romance deles, mas ainda assim veremos o Flavinho e o Ash bastante apimentados. PARA A NOOOOOOSSA ALEGRIA!

Atheno: Se antes você não entendia a raiva de Flavinho, agora vai ver que ele tem mais motivos. Por quê depilar? Bem... Porque nas apresentações dos Bodybuilders eles precisam estar todo raspado. Meu primo sempre passa por isso. Ops!

gabril.floripa, MF^^, garafão, Marcos Costa: Pessoal, obrigado pelo feedback de vocês. Estou muito feliz em escrever esse conto e é uma honra ter vocês como leitores.

Paulo borges: Seja bem-vindo, meu querido. Olha, vou te contar... Meu ex era ativo até demais, visse? Nossa! Meu futuro namorado também será. Hahahaha! Eu dou sorte. Mas sim, a maioria são iguais ao Raulito sim. Só tem pose. Aff! DIZ LOGO QUE É PASSIVO, PORRA!

VALTERSÓ: Seja bem-vindo também, moço! Agradeço o seu comentário. A relação deles vai ser muito complicada ainda. Quem você aposta que vai se apaixonar primeiro? Eu acho que já tá bem na cara desde o segundo capítulo. Rsrsrsrsrs.

Dyfernandes: Eu achei que você iria me abandonar :/. Estou muito feliz pelo seu feedback em relação ao conto. Nesse capítulo eu deixei as coisas bem simples, como o Ash é o mestre das preliminares, hoje o sexo foi por conta dele. Espero que curta o capítulo de hoje.

***

Mais uma vez: Perdão pelos erros e tamanho dos contos, escrevo tudo pelo celular. No mais, beijos lindos e lindas.

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Comentários

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Incrível! Tô querendo ver a reação do Raul...

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Nossa li o conto hoje é achei incrível. Na verdade você conseguiu uma coisa que poucos aqui conseguem, que é um conto onde a história está incrível até no sexo descritivo. E pesso que não faça do Flávio uma "bixa sofrida" ou penosas caso eles briguem, chega de só porque é passivo tem que parecer mocinha de novela , pobre sofrida e indefesa, e se for para ter atos de mulher que se expire em mulheres forte . Desde já agradeço pela leitura , seu conto está realmente incrível!

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Que primo fds. Ash e Flávio ❤

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Boa tarde, acabei lendo o seu conto por curiosidade e gostei do que li, confesso que pelo título achei que fosse apelativo,um tanto chamativo, li várias vezes e percebi que tem conteúdo. Um personagem que ganhou logo de cara minha admiração foi o Flávio por que Hoje em dia e difícil ver um conto por aqui onde o passivo tem atitude, ou todos são umas putas que não podem ver um pau ou são dependentes de macho, gostei de você ter dado personalidade ao apersonagem, além disso adorei você ter abordado o tema do.marrento que destrata os passivos, mas que.no fim é o mais puto de todos, que senta numa pica e da até chorar...Parabéns.

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meu Deus... que coisa chata ficar especulando o destino da história, isso cabe ao autor né? deixem as coisas acontecerem para aí então elogiar ou criticar. ficar adivinhando/antecipando é muito chato.

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Eu concordo com o Atheno, o Raul ainda vai acabar transando com o Ash, no apartamento deles e o Flávio vai acabar vendo tudo, o Ash vai cair na real e vai ser tarde.... Os amigos serão um problema, pois o Flávio vai querer por ordem nas amizades do Ash e o Ash não vai curtir e vai ficar do lado dos amigos. E tá muito na cara que o Ash tá gostando do Flávio!

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Legal... Essa vida de bodybuilder deve ser cansativa e chata, na verdade a vida de fitness, tudo muito regrado e controlado, nao da p mim, nao sou gordo e também nao sou magrinho,mas como de tudo, e acho q nao to tao mal, da p gasto, mas viver assim com varias restrições é só pra quem gosta mesmo. E sobre o Raul... Ainda é vingativa e rancorosa rsrs ,eu seria pior, armava uma situação p vários pegarem ele no flagra e acabar com essa pose de machão, se ben q parece q turma toda já mora no vale,iam era adorar participar...kkkkk

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O Flávio vai continuar aceitando os insultos do primo sem revidar? espero atitude do Flávio. acho q Raul vai armar pro Flávio pegar ele o Ash juntos. o Raul é apaixonado pelo ash.

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QUEM TEM UM PRIMO COMO RAUL NÃO ORECISA DE MAIS NINGUÉM NA VIDA. NÃO SE ESQUEÇA QUE O QUE SE FALA BÊBADO NA VERDADE SE GOSTARIA DE FALAR SÓBRIO. PREVEJO SOFRIMENTOS PARA O BAILARINO. MAS É TUDO CASUAL ELE SABE DISSO. NÃO HAVERÁ RAZÃO ENTÃO PARA SOFRIMENTOS NÉ? RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS ACREDITO TB QUE O BAILARINO DEVERIA FALAR SOBRE O QUE O AMIGO FEZ COM ELE NA AUSÊNCIA. BANDO DE BABACAS.

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Nossa, que primo mais filho da putau. Isso que dá ter que lidar com enrustidos, sempres complexados com suas masculinidades a ponto de atrapalhar sua vida sexual, enfim, o Ash já tá apaixonado só não ver quem não quer e fiquei com dó do Flavio por conta desses amigos do parceiro, vejo que vai dá encrenca por conta disso. Abracos man...

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