Minha doce tentação

Um conto erótico de erikkaa
Categoria: Homossexual
Contém 870 palavras
Data: 09/12/2016 21:25:26
Última revisão: 09/12/2016 21:42:10

Não há um dia sequer que eu não me lembre do seu sorriso, um instante sequer que não sinta a ausência de seus toques, seus beijos, seus carinhos em meus cabelos que por mais singelos que fossem exalavam sensualidade, me faziam transportar pra uma dimensão em que apenas nós existíamos, sorrisos cúmplices e brincadeiras cheias de malícias sinto tanta falta do som da sua risada seu cheiro em minha pele seu gosto em minha boca, enfim... Sinto falta de nós.

Isso se algum dia houve um nós!Meu nome é Giovanna Castiel atualmente estou com quase 20 anos, não me acho uma garota comum porem não tenho nada de especial, com meus quase um metro e oitenta (1,79 pra ser mais exata) sou magra por natureza mesmo, pois amo comer, meus cabelos são lisos e curtinhos num corte que minha mãe diz que é ridículo e masculino mas que eu adoro, pele clara olhos castanhos escuros.

Faço um estilo meio rebelde, odeio roupas coladas e cheias de frescuras o que rende muitos comentários dizendo que sou lésbica, na verdade estou pouco me importando pra comentários desse tipo, são apenas rótulos e disso eu entendo bem.

Não tenho muitos amigos, não terminei o ensino médio, pois é... Banquei a besta e larguei a escola (por motivos que minha mãe diz ser preguiça) mas eu dizia que queria viver pra musica e pra isso não precisava de estudos (Pensamento idiota, eu sei). Mas vamos ao que interessa!

Com 17 anos meus pais se separaram e eu me mudei com minha mãe para o centro de Curitiba, ela queria distancia do meu pai e eu da nova namoradinha sem sal que ele assumiu depois da separação (Amante, vadia!) enfim...

Não vivíamos uma situação ruim, apesar de minha mãe Dona Roberta trabalhar como doméstica a gente tinha o que precisava, sou filha única e por ser menor minha mãe não me permitia arranjar algo pra ajudar nas despesas, só me pedia que a ajudasse nos afazeres da casa e que estudasse (ficou maluca quando soube que eu não ia mais as aulas).

Ela trabalhava em três casas e só parava em casa aos domingos, vivia me falando de uma das donas chiques que trabalhava uma tal de Amanda Schumacher, eu nem dava bola e fingia escutar só pelo sobrenome difícil da maluca que minha mãe nunca acertava a pronuncia se via que era daquelas pessoas cheias de mi mi mi, odeio gente assim.

Era mais um dia como qualquer outro, eu dividia o quarto com minha mãe já que nossa casa era uma “caixinha de fósforos” e estava nele tocando meu velho violão quando minha mãe chega do trabalho toda eufórica.

-- Gio minha filha, arruma tuas coisas que a gente vai viajar! Vamos passar o fim de semana na praia com Dona Amanda e sua família!

-- O Quê? – Como assim eu ia viajar e nem sabia?

-- Pois é não é o máximo? Ela vai fazer a festa de 18 anos da filha dela e me pediu pra que também fosse pra ajuda-la nos preparativos!

Ela estava tão radiante que só faltava correr saltitante e bater palminhas como uma linda gazela!

-- Mãe eu não vou...

-- Giovanna minha filha isso não esta em discussão, será que você não vê que nós precisamos desse dinheiro?

Me levantei irada jogando meu inseparável violão de lado, que ideia era aquela?

-- Não adianta mãe eu não vou! Me recuso a passar um fim de semana inteiro na presença dessas pessoas frescas que você trabalha que aliás eu nem conheço!

Dona Roberta tentava manter a calma diante de nossa discussão, seu rosto já rubro indicava sinais preocupantes ( pra mim, é claro!) de raiva e mesmo assim ainda tentou me convencer.

-- Gio meu amor eu já confirmei com ela que iriamos e ela até adorou a ideia de você ir comigo filha, assim você conhece a Lara e faz companhia pra ela na praia ePois então vá você! Essa moça deve ser a maior paty e você sabe que odeio gente assim, eu já tenho 17 anos mãe e sei muito bem me cuidar sozinha além do mais eu odeio praia!

No mesmo instante em que terminei de falar esbugalhei os olhos pra figura de minha mãe praticamente bufando na minha frente, eu até podia ver seus olhos ficando vermelhos e o vapor que saia de suas orelhas e nariz.

-- Da ultima vez que eu te deixei sozinha aqui você me provou o contrario Giovanna, ARRUME SUAS COISAS AGORA PRA IR COMIGO OU TE DEIXO NA CASA DO SEU PAI O FIM DE SEMANA TODO!

Murchei..

-- Você sabe que eu odeio aquela nojenta da Soraia!

-- Azar é o seu! Sozinha aqui você não fica!

Depois dessa nem preciso dizer que ela venceu não é? Resignada peguei minha mochila e comecei a arrumar algumas roupas pra levar com cara de poucos amigos, seria melhor ir com ela afinal qualquer coisa era melhor do que aturar Soraia minha “querida madrasta” um fim de semana inteiro.

O que eu realmente não fazia ideia era que aquele fim de semana mudaria totalmente minha vida.. E então munida de minha bolsa e ‘’Afonso’’ meu companheiro violão parti com minha mãe pra casa daquela gente fresca.

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