Descobrindo o amor (66)

Um conto erótico de Dr. Romântico
Categoria: Homossexual
Contém 5077 palavras
Data: 09/12/2016 00:52:08

ze carlos, ola meu querido, esta tudo bem sim.

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VALTERSÓ, mas porque o Antônio é burro? O que ele fez?

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- PORT, também adoro esses dois, agora volto com tudo, ainda tem muita coisa pra escrever. Então, o Antônio não vive sem o Rodrigo, agora resta saber se será como irmãos ou como amantes.

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Guigo, o Rodrigo ficou a cara do Antônio, só isso, rs

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William26, ola, então a ideia do incesto era ser uma revelação bombástica, mas logo no começo alguns começaram a desconfiar, por isso criei o falso Guilherme, pra dar uma despistada. Obrigado pelo carinho, espero que continue gostando da historia.

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neterusso, Obrigado pelo carinho, fico feliz que por achar tudo isso do meu conto. O Rodrigo e o Antônio estão voltando, mas agora como irmãos, até parecidos eles ficaram. Então, já estou abrindo caminho para uma das grandes revelações da historia, acho que vocês irão gostar, ainda vai ter muito choro, barraco e pancadaria pela frente. Pois é, se os meninos não obedecerem, a barata vai comer o piru deles, rsrs.

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magus, com o desenrolar da historia, espero que eu consiga fazer você mudar de ideia em relação ao amor deles, e quanto as tripinhas eu também estava com saudade deles, alias, eles vao aprontar cada uma ainda, que vai deixar o Rodrigo de cabelo em pé, por que agora o Rodrigo tem cabelo né, rsrs.

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Gabilobs, calma, deixa eles se curtirem como irmãos, vocês precisam ver esse lado deles pra escolher se querem eles como casal ou irmãos mesmo.

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Ru/Ruanito, mas acho que vai ter um DNA sim, só não sei se o resultado será bom.

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®Red®, alias, boa pergunta, porque o Rafael quer tanto o piru dele, o que esse menino ta pensando em fazer? O Carlos confia cegamente na Simone, mas só o tempo dirá se ele tem razão ou não de ter essa confiança. Mas é exatamente o que esta acontecendo, o Rodrigo voltou como irmão carente, mas será que ele já não se conformou como irmão mesmo? A sua ideia de juntar os dois numa mesma casa vai acontecer, só não será tao assim do jeito que vc citou, rsrs.Ah ainda tem o Sidney, que pretende dar o bote final. Ah pode escrever bastante sim, adoro textao.

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Geomateus, calma, eles estão se redescobrindo.

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Luk Bittencourt2, não tenho ideia ainda de quantos faltam, mas vou escrevendo. Acho que vc vai perder o gosto de vez então, pois ainda terá muito sofrimento e muito mistério ainda.

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Bibizinha2, então, eles estão se reaproximando, mas calma, aos poucos as coisas irão acontecendo e quem sabe volta o que era antes.

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Monster, pra algumas pessoas o fato da pessoa ser gay já é algo abominável. Quem é minoria jamais deveria ter qualquer tipo de preconceito, pois já sofre isso na pele. Abração.

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Hobbynho, pois é, o capitulo anterior foi inteiro das duas pestinhas. O novo Rodrigo é a copia do Antônio, alias, por isso criei o Rodrigo careca e de barba, justamente para ninguém se tocar da semelhança entre ele e o Antônio, já que são irmãos.

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stahn, ola Matheus, mande um e-mail pra mim, doutor.romantico@hotmail.com

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Rafael - Maria!!!

Arthur - É seu aniversario??

Maria - Meus lindos, vocês vieram.

Maria levantou a cabeça e ficou pasma ao ver Rodrigo.

Maria - Rodrigo!!!

Maria arregalou os olhos, como se não visse o filho a séculos, pelo menos não daquele jeito.

Rodrigo - Boa noite. Os meninos insistiram tanto, desculpe vir sem avisar.

Maria ficou sem palavras, não conseguindo deixar de encarar o filho.

Antônio apareceu na sala e ao ver o irmão ficou atônito.

Rodrigo - Olá Antônio.

Antônio arregalou os olhos, também encarando Rodrigo, ficando espantado.

Antônio - Rodrigo!!!

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Capítulo 66

Antônio estava surpreso com a visita, mas o que lhe deixou de boca aberta foi a sensação de estar olhando para um espelho.

Maria também ficou abismada, mas os garotos conseguiram tirar sua atenção, grudando em suas pernas e falando sem parar.

Rodrigo - Como vai Antônio?

Antônio nem respondeu, ficou analisando o rosto de Rodrigo, como se fizesse um raio x minucioso na face do irmão.

Meio que gaguejando, Antônio esboçou algumas palavras, pronunciando o nome do irmão.

Antônio - Rodrigo!!

Antônio - Você..você esta tão diferente.

Rafael e Arthur invadiram a casa e correram para a cozinha.

Rodrigo - Os meninos insistiram pra vir, ficaram sabendo que era seu aniversário.

Rodrigo - Se estivermos atrapalhando algo...

Maria - Nunca, imagina. Vocês são sempre bem vindos, sempre, a qualquer dia, hora.

Maria - Você está tão diferente.

Rafael e Arthur voltaram para a sala e interromperam a conversa dos três.

Rafael - Papai, tem coxinha.

Arthur - E brigadeiro também.

Rodrigo - Nossa, vocês dois tem horas que me deixam com uma vergonha, até parece que não tiveram educação.

Maria - Deixe os meninos se sentirem em casa.

Rodrigo - Não estamos atrapalhando mesmo?

Maria - Claro que não.

Rodrigo olhou para Antônio esperando sua aprovação, que veio de imediato.

Rodrigo - Vocês nunca atrapalham.

Rodrigo - Eu trouxe um bolo, de chocolate. Na verdade os garotos me ajudaram a fazer.

Rodrigo - Não deu tempo nem de comprar um presente, resolvemos tudo de hora.

Maria - Não precisa de presente.

Maria - O maior presente que eu poderia ganhar eu já ganhei, que é ter vocês quatros aqui.

Maria - Você esta tão diferente com esse cabelo.

Rodrigo - Pois é, faz uns três meses que parei de raspar.

Rafael - Agora a gente pode puxar o cabelo do papai.

Antônio - E tirou a barba também.

Rodrigo - Isso foi hoje de manhã, o Rafa e o Arthur nem me reconheceram.

Rafael - Tio Tonio, a gente pensou que fosse ladrão.

Maria - Você esta lindo demais Rodrigo. Você ainda era um adolescente quando lhe vi pela ultima vez com aquela cabeleira que batia no ombro e tampava sua testa toda.

Rodrigo - Pois é, nem achei que crescia mais, só nasceu mais enrolado.

Arthur - O papai esta igualzinho o tio.

Arthur nem precisava ter feito o comentário, o silencio de Antônio era justamente por isso. Rodrigo com cabelo e sem barba estava praticamente a cara do irmão, alias, era por esses dois detalhes que a maioria das pessoas não notavam que eles eram muito parecidos.

Antônio - Pois é, você esta diferente mesmo.

Rodrigo - Mas continuo o mesmo.

Rafael - Eu to com fome.

Maria aproveitou a deixa e levou todos para a cozinha.

Rafael e Arthur atacaram os salgados e os doces, deixando Maria com um sorriso de orelha a orelha.

Passado o susto inicial, Antônio foi se acostumando com seu xerox a sua frente e foi relaxando, matando as saudades dos sobrinhos.

Rodrigo ficou um pouco sem graça, meio deslocado, como se todos ali fossem pessoas estranhas.

Maria não parava de agradar os netos, fazendo todas as suas vontades.

Antônio - E vocês dois não vão dar um abraço nela não? Só sabem comer?

Os garotos pularam no pescoço da avó, beijando suas bochechas, sujando de doce.

Maria - Que saudade que eu estava dos meus anjinhos.

Rafael - Papai, você não vai abraçar a Maria?

Rodrigo ficou sem graça e para evitar constrangimento, Maria tentou mudar de assunto, mas Arthur já estava puxando o pai pela mão.

Um pouco sem jeito, Rodrigo se aproximou da mãe e a abraçou. Maria apertou o corpo do filho, sentindo seus músculos fortes em seu rosto.

Rodrigo - Parabéns!!!

Maria - Obrigado.

Maria completou o agradecimento com um beijo.

Antônio ficou observando os dois e ficou contente pela mãe. Mesmo tendo pedido para Rodrigo se afastar dele, ele ficou surpreso com o que sentia, pois estava muito feliz em vê-lo ali naquela casa.

Antônio - Vamos cantar parabéns.

Antônio - Bom, meu bolo com certeza não esta gostoso como o do Rodrigo, mas espero que gostem.

Maria - Tenho certeza que esta uma delicia meu filho.

Maria nem apagou as velinhas, Rafael e Arthur tomaram pra si essa função, se divertindo o tempo todo.

A noite estava linda demais e aproveitando o céu estrelado, os quatros foram para o quintal, conversando enquanto comiam.

Antônio - E vocês dois estão se comportando?

Rafael / Arthur - Sim tio.

Rodrigo - Ah estão? Estou passando um sufoco com esses dois.

Rodrigo - Não estou dando conta não.

Antônio - Que coisa feia isso, tem que obedecer ao papai, não fazer mais bagunça.

Rafael - O tio, a gente não quer mais obedecer.

Maria - Mas que marmota é essa agora?

Os garotos riam sem parar, explorando o quintal, subindo nas coisas, mexendo na terra. Maria foi atrás com medo que se machucassem e Rodrigo e Antônio ficaram sozinhos pela primeira vez.

Por alguns instante reinou um silencio brutal entre eles, Antônio pensou em falar algo, mas nada lhe vinha a cabeça. Rodrigo tentou quebrar o gelo e Antônio teve a mesma ideia, um falando por cima do outro.

Rodrigo - Fale você.

Antônio - Estou muito feliz por vocês terem vindo.

Rodrigo - Eu fiquei um pouco com temor, mas os garotos me atormentaram tanto, mas tanto.

Antônio deu um sorriso discreto e foi a vez de Rodrigo ficar feliz. Com esse afastamento ele pode perceber o quanto tudo em Antônio era importante, até mesmo um discreto sorriso.

Antônio voltou a encara-lo, analisando seu novo visual.

Rodrigo - Porque esta me olhando? É por causa do meu cabelo?

Antônio sorriu novamente, agora de maneira mais solta.

Antônio - Você ficou muito diferente.

Rodrigo - Pra pior ou muito pior?

Antônio - Bobo. Não tem pior, é que estava tão acostumado com o outro jeito.

Rodrigo - Sei la, eu precisava fazer alguma coisa, mudar algo e quando vi já estava ficando assim.

Antônio - Você ficou muito boni..

Antônio se deu conta da gafe que estava cometendo, mas já era tarde demais pra tentar consertar, ficando visivelmente sem graça.

Rodrigo - Obrigado, mas fiquei muito parecido contigo, até meu cabelo ficou igual.

Novamente ficou um silencio entre eles e dessa vez Antônio que quebrou o gelo sozinho.

Antônio - E você esta bem? Digo, você, os meninos?

Rodrigo - Estamos sim, na medida do possível. E você?

Antônio - Eu também estou, vivendo né. Consegui um estagio.

Rodrigo - Poxa que legal. Que bom mesmo cara.

Antônio - Sim, estou gostando demais, mas é... sei que somos de prédios diferentes mas não tenho lhe visto na faculdade.

Rodrigo fez uma cara e resmungou qualquer coisa.

Antônio - Você não largou a faculdade né?

Maria apareceu com os garotos e se meteu na conversa.

Maria - Como assim deixou a faculdade?

Seu lado mãe falou mais alto e veio um misto de preocupação e vontade de dar bronca.

Rodrigo - Não larguei assim, só não estou indo muito.

Rafael - Maria, o papai não esta indo mais na escola.

Rodrigo fez uma cara feia para o filho, que estava se revelando um dedo duro.

Para sair da conversa, pediu para ir ao banheiro, sendo acompanhado pela mãe.

Antônio aproveitou e colocou os garotos em seu colo, matando a saudade deles.

Antônio - Acho que preciso ter uma conversinha com vocês dois.

Arthur - Tio, a gente vai fugir.

Rafael tapou a boca do irmão, dando bronca nele.

Rafael - Não pode falar.

Antônio - Eita, que negocio é esse de fugir? Agora quero saber.

Rafael - O tio, é que quando a gente faz arte todo dia, o papai poe a gente de castigo, dai a gente vai fugir, eu, o irmão e o Chico.

Arthur - Você quer fugir com a gente?

Antônio - Ninguém vai fugir não. E o papai? Ele vai ficar triste se vocês forem embora.

Rafael - Dai a gente chama ele pra fugir com a gente, e a Maria também.

Antônio - Seu pai tem razão mesmo, vocês dois são duas tripinhas. Que saudade que eu estava de vocês.

Maria ficou conversando com os filhos aproveitando o ar fresco da noite. Rafael e Arthur já estavam cansados e se jogaram no colo do pai.

Maria - Não quer por eles no quarto?

Rodrigo - Não, acho que já esta na hora de irmos.

Antônio - Já???

Antônio ficou um pouco desapontado, a saudade era tanta que nem viu a hora passar.

Antônio pegou Rafael no colo e ajudou Rodrigo a leva-los para o carro.

Rodrigo - Bom, então fica assim.

Maria - Tome, embrulhei alguns doces, os meninos adoram.

Maria - Mas só de pra eles depois do almoço.

Rodrigo - Pode deixar.

Rodrigo ia entrar no carro mas foi surpreendido por um abraço de Maria.

Maria - Muito obrigado, você não imagina o quanto me fez feliz essa noite.

Maria deu um beijo no rosto de Rodrigo, que apenas deu um sorriso discreto, entrando no carro.

Antônio ajoelhou ao lado da janela e também se despediu, fazendo um pedido.

Antônio - Por favor, prometa que você vai voltar pra faculdade.

Antônio - Você esta tão empolgado com o curso.

Rodrigo fez uma careta, mas diante do pedido do irmão, ele acatou, embora não admitisse com as palavras.

Antônio - E ai minha gatona, esta feliz?

Maria - Muito, acho que hoje foi um dos dias mais felizes da minha vida.

Antônio - Você merece mãe.

Maria - Os quatro homens da minha vida junto comigo.

Maria - Será que o Rodrigo me perdoou? Será que ainda ficou alguma magoa?

Antônio - Mãe, o Rodrigo mudou, ele não é mais aquele cara frio, egoísta.

Antônio - Ele tem o coração bom, acho que ele, nós todos, só precisávamos de um tempo.

Antônio ainda ganhou um pouco de colo da mãe e depois foi dormir. Sozinho com seus pensamentos, a única coisa que lhe vinha a mente era a imagem de Rodrigo, seu novo visual, as semelhanças entre eles.

Antônio nem percebeu, mas ficou comparando o Rodrigo de antes com o Rodrigo de agora, analisando o que tinha gostado, o que não tinha aprovado, se preferia com barba ou sem barba.

Rodrigo também ficou pensando no irmão, deitado no sofá, ficou olhando para a tv, mas seu pensamento estava muito longe daquela sala.

Ele só despertou quando o homem aranha mirim apareceu na sala e deitou ao lado dele, segurando sua mão.

Ele tirou a mascara que o filho usava e viu Rafael sorrindo para ele.

Rodrigo - Perdeu o sono?

Rafael - Papai, eu to muito feliz, foi maior legal o aniversário da Maria.

Rodrigo apertou a mão do filho, sorrindo para ele, como que confirmasse o que acabara de ouvir.

Rodrigo - Você é meu amigão sabia?

Rafael - Eu sabia, você já falou.

Rafael se esparramou no peito do pai e ficou fazendo carinho em seu rosto, achando estranho não ter aquela barba que sempre arranhava seus dedinhos.

No dia seguinte Antônio acordou com um ar diferente. Ele se arrumou pra ir pra faculdade, mas caprichou mais, nem ele tinha percebido isso, mas estava mais vaidoso, como que estava prestes a encontrar alguém.

No fundo ele esperava encontrar Rodrigo na faculdade, mas isso não aconteceu. Ele foi até o estacionamento e viu o carro do irmão e mesmo sem vê-lo, foi motivo mais do que suficiente para sentir-se feliz.

Diferente de Maria que estava radiando alegria, Stela estava cada vez pior, deprimida, triste.

Alice - Mãe, você tem que reagir.

Stela - Não aguento mais esse afastamento do Rodrigo.

Stela - Todas as vezes que eu tentei ir até o apartamento dele ele nem me recebeu.

Alice - Ele ainda está confuso.

Stela - Mas já faz três meses, não aguento mais essa tortura, eu não mereço essa indiferença.

Stela - Nem os garotos ele deixou vir mais aqui.

Alice - Eu vou conversar com ele. Ele me ouve, você vai ver, vamos voltar a ser a família que éramos antes.

Alice foi trabalhar e prometeu a mãe ir conversar com o irmão.

Antônio foi trabalhar na parte da tarde e antes de ir para a casa foi visitar os amigos.

Cris - Quem é vivo sempre aparece. Será que hoje vai deixar eu lhe fazer uma depilação completa?

Antônio - Você sabe que isso nunca vai acontecer né?

Cris - Mas e ai, como estão as coisas?

Antônio falou dos estudos, da mãe, do trabalho e sem querer falou sobre a visita de Rodrigo no dia anterior.

Cris - Não acredito, vocês voltaram?

Antônio ficou sério, repreendendo Cris.

Antônio - Não fale mais assim Cris.

Cris - Desculpa, saiu assim sem pensar.

Cris - É que, sei la. Parte o coração ver duas pessoas que se amam não ficarem juntas.

Antônio - O Rodrigo foi no aniversario da nossa mãe.

Antônio - E sabe? Eu achei que o melhor era me afastar dele, mas senti uma felicidade tão grande, todos nós ficamos felizes, eu, minha mãe, as crianças.

Cris - Então se juntem mais vezes, pra que se privar dessa felicidade.

Antônio - Eu sei, mas é melhor as coisas acontecerem naturalmente.

Bruno apareceu na sala e entrou na conversa.

Antônio - E o você tem ido no restaurante? O Rodrigo esta se virando bem la?

Bruno fez uma cara estranha, olhando para Cris.

Antônio - O que foi? Estão me escondendo alguma coisa? Podem começar a falar.

Bruno - Sabe o que é Antônio... O Rodrigo fechou o restaurante.

Antônio - O que? Como assim???

Bruno - Ele mal tem aberto. Não esta conseguindo pagar os funcionários, esta faltando mercadoria.

Bruno - Ele se endividou, vai ter que vender o ponto e pagar alguns empréstimos.

Antônio - Meu Deus, mas ele não me contou nada.

Antônio - Ele parecia tão tranquilo. Mas porque as coisas chegaram a esse ponto?

Bruno - Quando ele descobriu tudo de vocês, ele ficou muito mal e depois vocês se afastaram. Ele não conseguiu administrar aquilo sozinho e o barco ficou sem rumo, quando ele percebeu já era tarde.

Antônio ficou muito triste, lembrou-se do quanto Rodrigo estava feliz na época que os dois planejaram montar tudo aquilo e sentiu-se um pouco culpado, por não ter feito nada para evitar essa situação.

Antônio contou tudo para Maria, que também ficou preocupada.

Maria - Será que ele esta passando por alguma dificuldade?

Antônio - Não sei mãe.

Antônio queria um motivo para ver o irmão novamente e aquilo foi a deixa que precisava.

Antônio - Amanhã eu vou procura-lo.

Antônio - Eu estou me sentindo muito mal com tudo isso. Eu sei o quanto o Rodrigo adorava aquele lugar, adorava o que fazia, ele deve estar muito triste.

Antônio tinha razão, Rodrigo estava muito frustrado, mas não tinha com quem conversar, desabafar. Sua única alegria era saber que tinha os filhos ao seu lado.

Alice - Atrapalho?

Rodrigo - Claro que não, você é sempre bem vinda.

Alice botou o papo em dia com o irmão e também notou o jeito triste dele.

Rodrigo não era do tipo de ficar reclamando da vida, mas como a irmã insistiu ele desabafou com ela.

Alice - Porque você não volta pra empresa? Acho que com o divorcio deles, vai ter a divisão dos bens.

Alice - Dai você pega suas ações e toca sua vida.

Rodrigo - Não quero nada da sua família.

Alice - Nossa família Rodrigo.

Rodrigo contou sobre a visita no dia anterior a casa de Maria, deixando Alice esperançosa.

Para ela isso era uma coisa boa, sinal que o irmão estava deixando a magoa de lado e perdoando as pessoas que amava, mas para Stela isso teve um sentido totalmente oposto.

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Stela - O que você esta me dizendo? Seu irmão foi até a casa daquela mulher?

Alice - Sim mãe. O Rodrigo esta voltando ao normal, ele esta até diferente, deixou o cabelo crescer, tirou a barba.

Alice - Não dou uma semana pra ele estar aqui com você novamente.

Stela - Então ele foi visitar aquela ordinária da Maria e aquele morto de fome do Antônio.

Stela - E você acha isso uma ótima noticia?

Alice - Mae..

Stela - A mãe dele sou eu, que criei, eduquei, que dei amor, dinheiro, conforto.

Stela - Eu!!! que o tirei daquele convento e dei um lar de verdade pra ele. E a única irmã que ele tem é você, e mais ninguém.

Stela ficou arrasada e foi para o quarto, culpando todos, principalmente Carlos, por tê-la feito de idiota por todos esses anos, colocando a mãe biológica do seu filho dentro de sua própria casa.

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Maria - Bom dia filho.

Antônio - Já estou atrasado.

Maria - Acho que você precisa de um carro.

Maria - Eu tenho um dinheiro.. acho que podemos...

Antônio - Dona Maria, nem inventa. Seu dinheiro é seu, pra você, deixa que eu me viro.

Maria - Ainda vamos conversar sobre isso.

Maria - Você vai falar com o Rodrigo?

Antônio - Vou sim, alias, fiquei a noite toda pensando nessa historia.

Antônio - Depois do estagio vou até o restaurante, tem que ter alguma coisa que possamos fazer.

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Stela acordou bem cedo e também teve a mesma ideia que Antônio. Depois de passar a noite chorando, se lamentando, resolveu partir para o ataque.

Alice - Que bom que acordou melhor.

Stela - Cansei de ser boazinha, esta na hora de tomar uma atitude.

Além de reconquistar Rodrigo, entre seus planos estava se vingar de Carlos, arrancando se possível até suas cuecas, mas no mal sentido.

Alice - Só isso mãe? Estou achando você animada demais.

Stela - Vou me encontrar com meu advogado.

Stela - Vou exigir que seu pai divida todos os nossos bens.

Stela - Vou reconquistar o Rodrigo e de quebra ainda acabo com as chances de qualquer pistoleira avançar sobre o patrimônio de nossa família.

Alice - Do que esta falando mãe?

Stela - Como do que? Acorda Alice, você acha que não cair matando em cima do seu pai? Velho, carente, rico, com muito dinheiro pra oferecer.

Alice - Mãe, o pai não é assim.

Stela - Alias, já tem uma ordinariazinha na área.

Alice - De que você esta falando?

Stela - Como de quem? Da Simone, ela não conseguiu fisgar o filho, mas não vai sossegar enquanto não pegar o pai.

Stela - Mas sou muito mais esperta.

Stela - Com seu pai fora da empresa, o Rodrigo ficara mais a vontade pra voltar e de quebra voltara pra mim.

Alice ficou ouvindo as loucuras da mãe e após café foi para o trabalho.

Stela ficou mexendo nas correspondências e achou mais um motivo que a fez ficar ainda mais convicta em seus planos.

Folheando os envelopes, achou uma carta sem remetente. Ela já sabia do que se tratava, mas mesmo assim fez questão de abrir.

- SEU MARIDO TEM UMA AMANTE.

Stela - Mas que inferno, quem esta me mandando essas cartas?

Stela - Pois que fique com aquele canalha e que faça bom proveito.

Stela - Mas no dinheiro da minha família ninguém vai tocar em um centavo.

Stela amassou o papel e saiu esbravejando pela casa.

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No intervalo da faculdade Antônio esperou ver Rodrigo e como o encontro não aconteceu naturalmente ele foi até o estacionamento e não viu o carro do irmão.

Ele nem conseguiu se concentrar nas aulas, seus pensamentos só tinham um único nome.

No fim do dia ele saiu um pouco mais cedo do trabalho e foi direito para o restaurante.

Pelo horário o restaurante ainda estaria fechado, mas já deveria ter a movimentação dos garçons.

Para sua surpresa, tudo estava fechado, apagado e até um pouco sujo, com mato no jardim e um pouco de lixo.

Ele pensou em bater mas preferiu entrar, sem pedir licença alguma. Tudo estava escuro e silencioso.

Caminhando pelo salão, pode ver uma certa bagunça e algumas caixas acumuladas em um canto. A única luz que estava acesa era do escritório, no fundo de um corredor.

Quando entrou na sala, viu Rodrigo sentando atrás de uma mesa, com a cabeça encostada no vidro, entre os braços.

Antônio - Rodrigo!!!

Rodrigo levantou a cabeça assustado, olhando para Antônio.

Antônio não pode deixar de notar os olhos vermelhos do irmão e um olhar melancólico.

Rodrigo - O que você esta fazendo aqui?

Antônio - O que houve? Porque esta aquela bagunça la na frente? Você não vai abrir hoje?

Rodrigo - Não, nem hoje e nem nunca mais.

Antônio - Porque? Eu te ajudo, vamos...

Rodrigo - Não Antônio, você não entende.

Rodrigo - Esse lugar não é mais meu.

Rodrigo - Eu tive que vender. O novo dono saiu daqui agora pouco.

Antônio - Mas Rodrigo!!!

Rodrigo - Eu não aguentei a pressão. Foi muita coisa pra minha cabeça.

Rodrigo - E ai começaram as dividas empréstimos, juros, pagamentos.

Antônio - Porque você não me procurou?

Rodrigo - E adiantaria?

Antônio ficou um pouco envergonhado, afinal ele tinha sido categórico, pedindo para Rodrigo não procura-lo mais.

Além disso Antônio pode perceber que ele não foi o único a sofrer com toda aquela historia, Rodrigo também tinha sofrido muito, e o que era pior, sem um ombro amigo, sem alguém para ampara-lo.

Antônio sentou-se em uma cadeira e apertou as mãos de Rodrigo, que no mesmo instante sentiu uma grande alivio.

Era uma sensação de estar sendo pego no colo, estando livre de todos os perigos do mundo.

Os dois ficaram em silencio por um tempo, mas Antônio permaneceu com sua mão sobre a do irmão.

Antônio - Vamos embora.

Rodrigo - Tenho que ir mesmo, tenho que pegar os garotos na creche.

Antônio ficou o tempo todo ao lado do irmão. Ao sair, Rodrigo olhou para a fachada do restaurante, deixando parte do seu sonho para trás.

Antônio apertou seu ombro dando lhe força e entrou com ele no carro. Tentando fazer algo que o deixasse menos triste, o convidou para ir até sua casa.

Rodrigo - Valeu, mas só quero ir pra casa.

Rodrigo - Ainda tenho que cuidar desses dois.

Antônio - Hoje é sexta Rodrigo, amanha ninguém trabalha.

Os garotos começaram a insistir e Rodrigo aceitou. No fundo ele queria sentir um pouco a sensação de ser cuidado.

Maria ficou eufórica quando Antônio chegou com o irmão e os sobrinhos.

Maria - Mãe, bota mais prato na mesa.

Rodrigo - A gente não quer atrapalhar.

Maria - Vocês não atrapalham nunca.

Maria beijou os netos, não conseguindo disfarçar sua enorme alegria. Ela queria falar com o filho, consola-lo, mas aquele não era o melhor momento, todos estavam descontraídos e ela não quis quebrar aquele clima.

Rafael - O Maria, a gente pode dormir aqui?

Arthur - Maria, eu to com fome.

Os garotos não paravam de pertubar a mulher, que estava adorando toda aquela bagunça.

Maria - O que vocês querem pro jantar?

Rafael - Sorvete.

Arthur - Pizza.

Antônio - Isso não vale.

Antônio estava com os garotos no colo e Rodrigo ficou em uma cadeira, assistindo eles se interagindo.

Diante de todo aquele clima, ele havia até esquecido a tarde triste que tinha tido, na verdade não tinha dinheiro algum que pagasse o momento feliz que estava tendo naquela casa.

Maria - Meninos, decidam, vocês estão me deixando louca.

Rafael - Já sei, a gente quer churrasco.

Antônio - Churrasco??

Rodrigo se pronunciou pela primeira vez e tomou as rédeas da situação.

Rodrigo - Então esta feito, vou fazer o melhor churrasco que vocês já comeram.

Antônio - Agora? Será que temos carvão, será que tem carne na geladeira?

Rodrigo arregaçou as mangas da camisa e começou a comandar tudo. Rafael e Arthur já estavam de pé no chão, pulando sem parar no quintal.

Antônio - Nunca ligamos essa churrasqueira.

Rodrigo - Pra tudo tem a primeira vez.

Rodrigo conseguiria preparar um banquete com o que tinha na geladeira, mas Maria achava que era pouco e saiu com os netos para comprar mais coisas no mercado.

Antônio - Só você mesmo pra inventar um churrasco a noite.

Rodrigo - Pois é. Acho que provavelmente eu estaria em casa agora, deitado no sofá, esvaziando uma garrafa de whisky.

Antônio - Você não precisa disso, você tem a mim.

Antônio ficou um pouco sem graça e complementou.

Antônio - Você tem a nós.

Rodrigo - Não sei não, mas acho que vou ter que me virar sozinho, você é muito molenga, até o Rafa e o Arthur são melhores ajudantes.

Antônio se sentiu desafiado e botou a mão na massa.

Rodrigo dava milhões de ordens e Antônio não conseguia acompanhar.

Enquanto ele espetava a carne no espeto com dificuldade, Rodrigo fez todo o restante com uma facilidade de dar inveja.

Rodrigo - Esta devagar demais, deixa que eu término, vai la pegar o carvão.

Rodrigo nem conseguiu terminar, pois teve que ir correndo para o quintal ao escutar um barulho.

O saco havia rasgado e Antônio caiu da cadeira, derrubando aquele pé preto em seu corpo todo.

Rodrigo - Mas o que aconteceu agora.

Antônio - Foi mal

Rodrigo caiu na gargalhada. Antônio passou as mãos no rosto e espalhou ainda mais a sujeira.

Rodrigo fez tudo sozinho pois Antônio tinha sido um desastre como ajudante. Alguns minutos depois ele voltou de banho tomado, cheiroso, com os cachos levemente molhados.

Antônio - A mãe esta demorando.

Antônio falou tão natural, incluindo Rodrigo no “a mãe”. Rodrigo também não se incomodou e deixou a conversa fluir.

Rodrigo - Se bem eu conheço, aquelas duas tripas deve estar obrigando ela a comprar o supermercado inteiro.

Os dois ficaram sentados no quintal, Rodrigo as vezes virava alguns espetos, tomando conta da churrasqueira.

Aos poucos eles começaram a conversar, falando um pouco de tudo. Parecia que eles estavam se conhecendo novamente, era tudo novidade.

O papo rolava solta até que do nada ficou alguns segundos de silencio.

Rodrigo - Eu senti sua falta.

Antônio olhou nos olhos dele e disse o mesmo.

Antônio - Eu também senti sua falta.

Os dois riram, voltando a falar sobre tudo.

Rodrigo - As vezes fico olhando o Rafael e o Arthur, fico observando o jeito deles.

Rodrigo - Será que nós eramos parecidos?

Antônio estava um pouco mais sério, mas abriu um sorriso, começando a sorrir.

Rodrigo - O que foi?

Rodrigo - Esta rindo de mim.

Antônio - Não.

Antônio falava e o sorriso agora já era quase uma gargalhada.

Rodrigo - Quer parar de rir?

Antônio - Calma!! Cara como são as coisas né.

Antônio - Só agora que você falou do Rafa e do Arthur que eu percebi uma coisa.

Rodrigo ainda não tinha entendido, mas Antônio já iria explicar.

Antônio - Eu estou tão feliz de você estar aqui.

Rodrigo - Eu também Antônio.

Antônio - Não é só isso.

Antônio - Rodrigo, eu procurei o meu irmão por trinta anos.

Antônio - Eu lembrava de nós dois naquela casa, de quatro naquele chão de cimento, empurrando um carrinho sem roda, todo amassado.

Rodrigo ficou só escutando, pois ao contrario de Antônio, ele não tinha essas lembranças do passado.

Antônio - Eu rezei tanto, pedi, chorei, implorei a Deus, pra um dia encontrar meu irmão Guilherme.

Antônio - Dai aconteceu todas aquelas coisas e foi uma confusão.

Antônio - Eu esperei tanto por você e só agora estou me dando conta que o meu maior desejo foi realizado.

Rodrigo - Quando eu era criança eu sempre tive vontade de ter um irmão.

Antônio - E você tem.

Antônio se aproximou do irmão, ficando cara a cara com ele.

Rodrigo abriu um sorriso e Antônio fez o mesmo, com os olhos brilhando de tanta felicidade.

Antônio - Eu te procurei tanto, tanto e agora você esta aqui, na minha frente.

Antônio - Posso lhe dar um abraço?

Rodrigo não respondeu, se aproximou de Antônio e apertou seu corpo junto ao dele.

Os dois se abraçaram, encostando suas cabeças uma na outra, apetando forte seus corpos.

Antônio - Meu irmão.

Antônio - Meu irmão querido.

Continua...

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Comentários

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Dr cade voce? Poste logo o novo capitulo do conto!!!

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Os erros ortograficos, são que não reviso e no que teclo, devido ser no fone, tenho preguiça de entrar no pc. Aproveito e peço desculpas a todos os escritores, alguns de vcs vêem aqui ler e eu leio e comento no de vcs...

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Você simplesmente elogios, bons ecritores tendem a serem criativos e isto faz a difereça. Agora em relação ao contos os pequenos detalhes eu estou focando...Quem será que comprou o restsurante:Será que foi a Maria e se foi com que dinheiro ela fez isto? Eu sei que ela deu duro na vida e nunca gastou e que tem a aposentadoria do marido, mas cá entre nós isto da? Têm pessoas que ralam a vida inteira e não conseguem nem moradia própria. Se foi a Maria ai têm treta e da feia, ao meu ver é claro! Os tripinhas são espertos já conseguiram trazerem o pai para perto do tio, agora é questão de tempo os dois love....QUE SEUS OLHOS LEEM ISTO E TEUS DEDOS ASSIM ESCREVAM....Não consigo imaginar estes dois separados como casal kkkk, sou doída bato sempre na mesma tecla... Andei lendo as resposta que vcs no dá...vêm cá, que dna é este, fiquei boiando e to quase morrendo afogada pois não sei nadar...explica aí pra nós.Têm pessoas dndo opinião que não é a favor de incesto, eu também não sou não me vejo envolvida com minhas irmãs e irmãos...o perfil deles é totalmente oposto aquilo que procuro em parceiros,mas cada caso é um caso, estes dois na história se formaram como casal e foi algo lindo.Não tenho preconceitos tanto que preciro os contos homossexuais do que os heterossexuais....vai entender. Faz assim, simplesmente continue de preferência logo.

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Nossa doutor... quero ver esses dois juntos mau vejo esse momento...

E essas duas tripinhas hein... qua bagunça eles arrumam... fico imaginando quando esses dois eram crianças mas enfim... se eles se envolveram num amor incondicional... q termine a historia assim... e pare de faser suspense... quando esses dois vao finalmente voltar a ficar juntos hein... curiosa aki...

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REALMENTE RODRIGO É UM FRACASSADO. SEMPRE PERDENDO TUDO.

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Olha, achei bem tosca a sua comparacão de homossexualismo X Incesto. Cara, são duas coisas totalmente diferentes, não me imagino relacionando com minha mãe, pai, irmã ou irmão e tenho minha opinião sobre isso, se você caro autor gosta tudo bem, respeito sua seu gosto assim como você deve respeitar a minha. Outra coisa, não é porque sou gay que devo me privar de dá opiniões já que não ando espalhando intolerância por ai, só quero esclarecer isso mesmo, e continuo acompanhando o desfecho, abracos man....

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Ah, o primeiro passo da reconciliação entre os personagens está dado, graças ás duas tripinhas! Espero que Rodrigo e Antônio sejam maduros o suficiente para discernirem seus sentimentos e vivenciá-los. Um abraço carinhoso,

Plutão

P.s.: Continuo esperando os capítulos 61 e 62. Se possível, posta-os aqui.

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Que linda a reconciliação deles! Ainda sinto uma ponta de um amor carnal na conversa deles, vai sempre parecer que tão reprimindo alguma coisa, parece que sempre vai faltar alguma coisa, mas vamos ver como eles vão desenrolar isso! VOLTA LOGO 😍

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Muita coisa vai e pode acontecer,quem disse que o amor fraterno vai prevalecer? Alias esse amor será o motivo para o amor carnal ressurgir das cinzas novamente.Um amor verdadeiro nunca acaba.

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Continuo achando esse conto lindo!!! Parabéns!!!! Perfeito!!!

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Muitas emoções. Ai meu core... Quero ver esses dois se acertarem, e Rodrigo ta fazendo certo, da o irmão que o Tonho quer e depois reconquista ele. Me esclareça uma duvida, a diferença idade de Artur e Rafa e igual a diferença entre Rodrigo e Antônio? Bugou meu cérebro aqui. Gosto muito desse conto e quero VC aqui o mais breve Lindão. Bjk

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Que triste , to vendo que eles não ficarão mais juntos

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olha eu nunca duvidei do amor deles n é que achei tenso eles serem irmãos só isso mas isso n tira a beleza do conto n agora só aumenta ele mais um poukinho tipo umas 30 paginas do word que ae fica bom ^^ kkkkkk

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