Um Cretino Irresistível: Pensando no senhor Sollath

Um conto erótico de Duque Chaves
Categoria: Homossexual
Contém 1438 palavras
Data: 06/12/2016 23:08:16

Odiava isso, serio mesmo, ele me irritava. Até mesmo em meus pensamentos.

Sentando na minha nova sala, de frente para a janela, com vista para grande cidade eu me peguei em um flashback.

Trabalhei com o senhor magno desde dos meus 20 anos, passando-se 5 anos troquei de chefe para seu filho mais velho, Judas Eleazar, diferente de seu pai e seu irmão mais novo, ele emanava beleza e elegância, dotado de uma grande humildade, se preocupava com os funcionários e ainda por cima era mais que um chefe qualquer, era o amigo querido de todos.

Ao me falar que ia dar um tempo da empresa, que estava indo se casar e ainda por cima ter uma lua de mel em Paris, eu fiquei desapontado e feliz. Desapontado devido a não ter o meu amigo ali comigo, porem estava feliz, era o sonho dele casar e sair de Manaus com a sua linda, inteligente e educada esposa, Mariana. Uma loira linda, dos cabelos longos e da pele branca como a neve, seus lábios eram bem vermelhos e carnudos. Alta que parecia a Barbie junto com os padrões de beleza de uma modelo da Victoria Secret’s.

- Vou ser substituído pelo meu irmão mais novo que pegara a diretoria da empresa. – disse ele dando um longo suspiro. - você vai gosta dele, acho!

- Porque acho, Judas? – perguntei com ar de curiosidade.

Ele pensou bem em responder, falar da família Sollath era saber falar, eles eram bastantes influentes e ainda por cima teria que usar bem os adjetivos para eles.

- Meu irmão é uma pessoa difícil de se lidar, digamos. – ele cocou a cabeça e balançou a cabeça como forma de espantar uma ideia louca da cabeça – Murilo Sollath, era um cara estudioso que sentia sempre que estava em minha sombra.

Fui um bom ouvinte na sua história e passamos a tarde conversando e ajustando vários assuntos, antes que ele saísse da diretoria. A festa de despedida de Judas foi uma das melhores, contratamos um grande bufe e um dj. No dia seguinte foi marcada uma reunião com todos para apresentação do novo diretor.

Antes de qualquer coisa, minha curiosidade é instigada, tudo que Judas falou de seu irmão me fez viajar em vários pensamentos, fazendo com que eu fosse fazer minha investigação. Sim, eu fui procura saber quem era o grande Murilo Sollath que todos falavam.

A primeira vez que vi seu currículo online quase caiu da cadeira. Foi diretor da Samsung de Londres, Trabalho com o marketing da Pespi, foi o ganhador do prêmio, os 50 empresários mais bem sucedido com menos de 50. Fala 6 línguas fluentemente e ainda por cima era “solteiro”.

Baixei uma foto do indevido para vê-lo melhor. Eu tive um mini ataque cardíaco a olhar para a foto. Seus belos olhos azuis eram lindos, os cabelos bem aparados, loiros, com a pele bem branca, ele usava um terno azul de risca giz, a foto mostrava ele olhando de perfil e amarando a gravata, tinha outras mais quentes dele apenas de cueca, pousando para Calvin Klein, suas tatuagens tribais eram lindas naquele corpo esculpido pelos deuses, seu sorriso me encantou mais ainda, um belo de um sorriso safado.

Conseguiu fazer sua faculdade de administração e depois sua pós e dois mestrado, tanto de marketing quanto de administração. Ele era o home que pedi a Deus.

A reunião foi feita, lá estava ele, lindo como sempre, sua voz era grosa como de um locutor, mostrando em seus slide o novo cronograma para o próximo ano e como seria sua gestão por último mostrando seus feitos. Fui direto para minha sala, lá estava Firmino, como sempre na frente do computador com seu chá, dessa vez a sala exalava um aroma de chá matte.

- Firmino o que está fazendo? – perguntei o encarando.

- Nada. – disse ele ficando vermelho.

Corri para ver o que ele escondia em seu computador. Quase que caia o chá quente em mim, quando me deparei com a foto de sua ex mulher e seus dois filhos.

- Ainda sente falta dela? – perguntei tentando usar o tom mais bondoso que conhecia.

Ele não me encarou, fazia anos que ele tinha saído da cadeia e a mulher saiu do pais, se casando com um comandante das forças armadas, levando os dois filhos dele.

- Sinto. – disse ele me encarrando.

Poderia ver o que realmente se passava na sua cabeça. Mas tentei ajuda-lo de alguma forma.

- Deixa eu te contar uma coisa.

Logo eu e Firmino estávamos rindo tão forte que lágrimas caiam pelo nossos rostos. Não percebi quando Firmino se endireitou e a porta da sala se abriu, e não percebi que agora uma pessoa estava atrás de mim. E, apesar de Firmino ter tentando me alerta com um gesto na garganta - o sinal universal de "Cala a boca, seu idiota" - eu o ignorei.

Porque eu sou um idiota.

- E então - eu disse, rindo e segurando minha barriga -, ele falou, "merda, eu tive de atender um cara que eu chupei uma vez no colégio". Daí ele respondeu, "é, eu já servi o seu irmão também"!

Soltei outra explosão de risadas e dei um passo para trás, foi que percebi que tinha alguém atrás de mim, pois colidi em algo bem duro e quente.

Ao me vira fico branco, porque era ele Murilo Sollath.

- Senhor Sollath! - eu disse tentando me recompor.

- É um prazer conhecer a pessoa que me contratou. - disse Firmino se ajeitando, estendo a mão.

Ele não parecia nada amigável. O silêncio pairou na sala.

- Você quis dizer, senhor Sollath? - perguntando com a sobrancelha arqueada.

A mão de Firmino baixou até ser colocada no bolso. Algo na presença física dele era tão intimidador que ficamos sem palavras.

Ele consegue murmura algo.

- Bem, é que da onde eu venho, se tratarmos pelo primeiro nome...

- Só acho que não somos nem ao menos conhecidos. - respondeu secamente.

Firmino engole em seco. Que Cretino.

- Senhor Sollath, sou um dos responsáveis pela administração aqui. Qualquer coisa só me chamar. - disse sem pensar. Ainda bem que o palavrão não saiu.

Sua expressão ficou tão difícil de se ler que até hoje não sei bem se ele estava rindo por dentro ou com raiva.

- Senhor Drummond, a parti de hoje vai me chamar de Senhor Sollath. Espero você na minha sala em cinco minutos para discutirmos uma conduta apropriada para o escritório. - havia seriedade em sua voz, então assentiu rapidamente para Firmino. - Senhor Cavalcante.

Voltando seu olhar para mim, se virou e saiu para sua sala.

- Que Cretino. - Firmino murmurou para si.

- um Cretino Irresistível. - completo.

Fui buscar algo para o senhor Sollath tomar, pegando um expresso vem quente. Batendo na porta, ele apenas grita alto em bom som. "Entre".

Lá estava ele, sentado com o telefone pendurado no ouvido. Ao ouvir o que ele estava conversando meu coração disparou mais ainda. Uma bela conversa em francês.

- non, je veux que tous les documents et marketing dans mon email aujourd'hui encore.

Até o sotaque dele era de um francês, aquilo me deixou de pernas bambas, assim que me olhou, desligou o telefone é levo o café expresso para ele.

- Senhor Sollath, trouxe um café para o senhor. - disse trêmulo.

- Se achas que vai conseguir me compra com um café expresso, está enganado, senhor Drummond! - ele disse tentando me deixar mais nervoso.

- Não. - disse rapidamente.

- Senhor Drummond da próxima vez deixei qualquer conversa que não seje voltada para o trabalho, fora dele. Vou lhe pagar para trabalhar, não para saber da vida sexual de seu amigo. Estou claro?

Aquele Cretino me deixou sem palavras, fora que mais nervoso fiquei. Depois daquela frase, tive que balançar a cabeça para sair daquele transer, de uma vez por todas percebi que a realidade sobre Murilo Sollath: embora ele fosse diabólicamente perfeito pessoalmente do que nas fotos, ele não era nada amigável e parecido com seu irmão.

- Muito claro. - respondo Colocando o café rapidamente na mesa.

Adivinha? Estabanado como sou, eu corro e sem quere derrubo o café quente em cima dele.

- Desculpas. Desculpas. - digo correndo indo ao banheiro pegar algumas toalhas.

Ao pega-las me ajoelho em meio as suas pernas, depois daquele show que fiz, a humilhação fica pior, esfrego tão forte o pano em sua virilha que não percebo que algo estava quase para rasgar suas calças. Sai daquela posição e vejo ele ficar vermelho.

- Pode ir senhor Drummond.

Corri daquela sala, mais vermelho do que tomate. Depois daquele incidente, consegui provar meu valor, o fazendo esquecer daquele incidente (acho), mas sempre me perguntei por que do mal humor? Será que era algo específico em mim? Que o deixava mais estressado. - Além do incidente da toalha.

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Comentários

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kra esse conto é muito bom kkkkk volta logo^^

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Pensei q o Drummond gostasse do caleb.

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Adoreiiii, continua!!!👏👏👏👏😍🙌✊

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VAI VER Q ELE JÁ ESTÁ APAIXONADO POR VC E NÃO QUER ADMITIR. POR ISSO O MAL HUMOR. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

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Uau uma copia com a versão homo do livro Cretino Irresistível da Christina e da Lauren. Brilhante 😆

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