Em nome do amor! (13)

Um conto erótico de L.Augusto
Categoria: Homossexual
Contém 1210 palavras
Data: 05/12/2016 23:18:36

No sábado de manhã, acordei mais cedo, eu teria que ir até o sítio buscar as bebidas. Meu pai e minha mãe foram no carro, combinei com o Rafael dele ir junto comigo para trazer em seu carro. Ao chegar no sítio, arrumamos tudo no carro, como já estava no freezer, trouxemos em caixas de isopor para colocar no freezer lá de casa. Deixamos dois engradados de cerveja para os velhos aproveitarem o final de semana, já que até Tia Luiza iria para lá. Quando estávamos indo embora, Tia Luiza estava chegando, ela me cumprimentou e disse.

Tia Luiza: Luiz, podemos conversar um minuto?

Eu: Claro tia – Pedi para Rafael me esperar em seu carro e segui tia Luiza até o espaço da piscina.

Tia Luiza: Olha meu sobrinho, quero te pedir desculpas pela minha atitude de sempre acreditar que você estava errado, e também pelas atitudes de Caio.

Eu: Tia, a senhora não precisa me pedir desculpas, não fez nada de errado, e não tem culpa de acreditar em seu filho. Eu não estou chateado, até pq fui eu que decidi não contar toda a verdade – Abracei ela, percebia o quanto era difícil lidar com tudo que aconteceu. Imagino que ela estava se sentido da mesma forma que Vanessa.

Após a conversa, despedi de todos, e junto de Rafael, voltamos para a casa. Ao chegarmos, mandei uma msg para Vanessa para ela ir até minha casa.

Vanessa: Cheguei – Disse pulando em cima de mim.

Eu: Percebi – Falei rindo.

Vanessa: Chato, oi Rafael.

Rafael: Oi – Falou enquanto Vanessa o abraçava.

Vanessa: Precisa fazer o que?

Eu: Pode pegar a vassoura, mas não é para voar, e sim, varrer a área próxima à piscina.

Vanessa: Está muito engraçadinho hoje heim. Está assim desde cedo Rafael?

Rafael: Na realidade começou depois que você chegou.

Vanessa: É muito amor viu.

Eu: Mas é sério, precisa varrer a área. Vou colocando as bebidas no freezer, Rafael, você podia ir no supermercado e comprar limão para a caipirinha, sobrou cachaça, energético, vodca e cerveja.

Vanessa: ok então.

Rafael: Vou sim.

Eu: Ok, pega o dinheiro na minha carteira que está em cima da mesa.

Rafael: Não se preocupa com isso, eu compro, depois acertamos.

Eu: Você que sabe.

Rafael foi ao supermercado, eu fui com as bebidas para a área, onde estava o freezer e Vanessa foi varrer a área.

Vanessa: Você marcou que horas?

Eu: Falei para virem a partir das 11 horas, a carne, meu pai trouxe na terça aqui para casa, daqui a pouco vou acender a churrasqueira.

Vanessa: Beleza, vou colocar música.

Eu: Coloca mesmo, meu computador está no meu quarto, pega ele, traz a fonte de uma vez, vamos conectar no spotify, assim fica melhor para escolher as músicas. Vou pegar a caixa de som.

Eu e Vanessa terminamos de organizar as coisas, Sara e Bruno chegaram, Rafael logo em seguida. Ligamos o som, Vanessa colocou uma playlist que só tinha sertanejo, enquanto isso, começamos a beber, aproveitamos e já colocamos carne na churrasqueira. Um tempo depois, Otávio e Maristela, Talita e Carlos chegaram lá em casa.

Eu: Até que enfim chegaram – Indiquei as bebidas para eles, Otávio e Carlos nos acompanhou na cerveja, enquanto que Talita e Maristela foram para a vodca com energético, acompanhando Sara e Vanessa.

Otávio: E o Pedro, deu alguma notícia?

Eu: Ainda não, mas deixa ele, espero que com o tempo ele entenda.

Sara: Assim nós esperamos.

Eu: Aproveitando que vocês estão aqui, e acreditando que não virá mais ninguém, quero que vocês conheçam, oficialmente, o Rafael, meu namorado.

Rafael, ficou vermelho de uma forma que pensei que ele iria explodir, todos olharam para ele. Mesmo já tendo o visto, aquele dia era diferente, agora sabiam que estávamos juntos.

Eu: Eu sei que ainda é estranho, mas agradeço por vocês permanecerem ao meu lado.

Após aquele momento de uma espécie de discurso, voltamos a beber e a comer, as meninas aproveitaram o calor e resolveram entrar na piscina. Por volta das 13 horas, uma surpresa, Pedro e Lívia estavam chegando em minha casa. Ao vê-lo, fiquei muito feliz e surpreso ao mesmo tempo, ele era um dos meus amigos da faculdade, e aquela situação não me agradava, creio eu, que todos estavam surpresos com sua vinda.

Pedro: Luiz podemos conversar?

Eu: Claro, vamos lá em cima – Deixamos Lívia com os demais e partimos para o interior da casa.

Pedro: Quero pedir desculpas pela minha atitude, sei que agi como um imaturo, mas depois de um tempo, principalmente hoje mais cedo, enquanto conversava com Lívia, ela me lembrou de tudo que passamos nesses anos juntos. Então, sinceramente, eu peço desculpas.

Eu: Ei, não precisa pedir desculpas, eu entendo perfeitamente que você precisou de um tempo para assimilar, eu mesmo só fui aceitar a pouco tempo, não podia cobrar isso de você. Agradeço que tenha vindo, sei que é tudo novo, mas realmente estou muito feliz por ter vindo.

Nos abraçamos, eu e Pedro, sempre fomos parceiros de cola nas provas. Conseguíamos colar até mesmo se estivéssemos em lados opostos da sala. Diversas vezes tiramos as mesmas notas, era raro ser diferente. Depois, voltamos para a área da piscina.

Bruno: O casal reconciliou? Estava na hora já, olha Rafael, fique de olho aberto.

Rafael: Pode deixar, ficarei de olho – Disse piscando para mim.

Eu: Acho que vocês estão muito parados, bora agitar isso – Aumentei um pouco o som, peguei a cachaça – Está na hora de todos tomar algo para esquentar, terá que ser uma dose pura para cada um.

Sara: É isso ai, vamos agitar isso.

Todos viraram uma dose de cachaça, a cara das meninas era até engraçado, mas não era só a delas não, Carlos e Rafael, pareciam que não estavam acostumados a beber daquele jeito.

Vanessa: Bora todos para a piscina, que tal jogarmos queimada?

Talita: Meninas contra meninos, bora?

Maristela: Eu topo, porém, estamos em onze pessoas, cinco meninas e cinco meninos, um deles não poderá jogar.

Otávio: Eu fico sem jogar, ficarei vigiando a churrasqueira.

Sara: Como iremos vencer mesmo, você tira depois um dos meninos e entra no lugar.

Bruno: Acham mesmo que poderão ganhar? Vamos mostrar para elas.

Alguns minutos depois, todos, menos Otávio, estavam na piscina. Cinco contra cinco, meninas contra meninos. Estava até legal, Carlos e Bruno estavam o tempo todo zuando Sara e Talita. O bom do jogo foi fazer todos se descontraírem. Paramos um tempo, onde voltamos a beber e a comer. Percebi que os casais estavam se aproximando, ou seja, ficaria tudo em silêncio e vários casais em cada canto da casa, para evitar aquilo, troquei o tipo de música, coloquei o Baile do Dennis, o que fez as meninas a se juntarem para dançar, Vanessa e as meninas se davam muito bem, depois daquilo, o churrasco ganhou um novo ritmo.

As coisas estavam indo muito bem, já devia ser umas 18 horas, pois o dia já estava escurecendo, foi quando ouvi o interfone tocando, deixei a galera ali e fui ver o que era. Não imaginava o que poderia ser, meus pais têm chave, e não voltariam hoje, Karina também tem a chave, e eu não havia chamado mais ninguém para vir aqui hoje. Quando abri a porta, tomei um susto, era Caio.

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Comentários

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Maluco posta outro capítulo logo, quero ver o que o Caio tem a dizer...

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