Um Cretino Irresistível: Bad Romance

Um conto erótico de Duque Chaves
Categoria: Homossexual
Contém 2322 palavras
Data: 26/11/2016 23:32:24

O dia foi muito bem produtivo, deixando de lado o meu chefe tentando me ameaçar.

Eu já estava perdendo as horas devido a nova adaptação ao cargo. As vezes ouvia ele reclamando. Trabalha com ele seria difícil mais não impossível.

Na hora do almoço fui atrás do Caleb querendo conversa com ele Encontrando ele sentado sozinho na mesa ao canto do restaurante da empresa.

- Nossa, está bonito. O que houve? - perguntou Caleb de boca aberta.

Esboço um sorriso tímido e sento ao lado dele.

- Quero agradecer por você ter me ajudado. Por causa do colégio do Víctor e também do meu curso.

Fiquei esperando alguma reação dele, passou pelo meu relógio apenas um minuto, mas aquele silêncio que pairou entre nos demorou horas.

- Não fui eu, bem que gostaria. Mais não fui. - disse ele simplesmente.

Meu coração falhou uma batida. Não era ele? Como assim? Quem poderia ser? Várias pessoas passaram pela minha cabeça e comecei a montar um grande quebra cabeça, o errado era que nesse quebra cabeça, muitas peças estavam faltando.

- Porque pensou que fui eu? - perguntou Caleb deixando seu almoço de lado.

Engoli as palavras em seco, queria sair dali correndo.

- Richard? Você está bem? - perguntou Caleb.

- Porque eu pensava que foi você. Era o único que sabia da minha situação. Fora que eu pensava que gostava de mim. De uma outra maneira. Porque eu gosto de você, como mais que amigo. - disse isso me arrependendo na mesma hora.

Caleb ficou vermelho como um tomate e eu vendo aquilo queria ter me enterrado. Ainda bem que falei baixo, porque se não tudo ia dar em notícia na empresa. Iria vira a manchete do dia.

- Caleb, diga algo!

- Eu não gosto de você dessa forma. Se lhe passei essa impressão, desculpas. - ao dizer isso ele se levanta e vai embora.

Eu fiquei ali naquela mesa sozinho o resto do almoço.

Murilo não me encheu o saco o resto do dia, isso foi bom. O ruim foi que Caleb pediu para sair mais cedo, alegando que não estava passando bem e eu sabia o porque disso.

As rosas e os jasmim joguei tudo no lixo com raiva de mim mesmo. Quase estava dando um ataque de raiva, quando Murilo entra.

- Senhor Drummond, espero que esteja fazendo isso porque está se dando bem com os preparativos da viagem. - disse Murilo me encarando.

Fuzilei eles com os olhos, com a raiva que estava.

- Não enche meu saco, Murilo, não tô nos dias bons. - respondi.

- Que foi? Brigou com o namorado? - perguntou Murilo atenciosamente.

Nunca vi ele daquela forma. Os olhos deles me mostraram realmente uma preocupação. Me sentei na cadeira e ele sentou na minha frente. Eu não sabia como conversa, nem ao menos me abri ali. Ainda mais para Ele.

- Meu irmão estava quase para sair do colégio interno, tinha parcelas em aberto e também meu curso de Letras que estou fazendo. Estava priorizando o bem do meu irmão. - desabafei de uma vez.

Ele estava atento na conversa, era bom ouvinte.

- Estava apertado. Mais não sei bem o que aconteceu, que pagaram as parcelas atrasadas e a do meu curso, garantido um ano de colégio interno do meu irmão.

- Mais voce sabe quem foi a pessoa que pagou tudo? - peguntou Murillo curioso.

Olhei bem para ele. Vendo ali sentado, prestando atenção nos meus problemas ao invés de ignora-los, por um momento ele deixou de ser o Cretino que sempre foi.

- Você vai descobri quem é essa pessoa que lhe ajudou, Richard. Tudo vai melhora para você. Acredite nisso. - Murilo se levantou e me abraçou forte sem motivo algum.

Minha mãe tinha morrido e tinha ido para Manaus, onde encontraram um trabalho na empresa da família Sollath, trabalhando lá com o um simples serviço gerais e crescendo lá dentro por mérito meu.

Agora eu estava tendo a nostalgia dr tudo isso, me trazendo as lembranças da dificuldades, a fome que passei para cuidar de meu irmão. Não chorei naquele momento, Murilo não deveria ter esse gosto.

Sues braços realmente me envolveram, seu corpo quente me esfriava, já que era conhecido como uma pessoa de corpo frio.

- Chore. Posso ser um Cretino, como pensa sobre mim, mais ainda tenho um coração. Além do mais, conheço bem suas dificuldades. - ele respirou fundo, tomando coragem para continuar a falar. - Meu pai sempre disse que veria um grande futuro em você. Botando sempre seu exemplo na reunião de família. Dizendo que realmente, era um filho e pertencia a família.

Não aguento por muito tempo e choro em silêncio, ali, naquela sala com o maior Cretino de todos dizendo que gostava de mim, pelos menos um pouco. Não tinha passado essa cena nem ao menos nos meus piores pesadelos.

- Não precisa ir...

- Eu vou. Vou lhe ajudar na reunião de hoje de sua família. Caso precise de minha ajuda estarei lá. Sei o que seu pai sempre pensou de voce e vamos mostra o contrario.

Ele apenas riu, um riso de alegria. Ficando meio sem jeito ao sair da sala. O dia se passou tranquilamente, ele não perturbou o resto do dia, apenas mandou trazer um traje a rigor para o jantar da grande família Sollath.

Subindo as escadas, porque o elevador quebrou, vejo um belo buque de rosas brancas dessa vez. Um belo bilhete estava entre o meio delas.

"Espero que dessa vez você goste das rosas brancas. Obrigado."

Entrei com elas e assim que entro dou de cara com Ele.

- Richard. Como está? - perguntou o filho da puta.

Era ele, o cara que me enganou, me iludiu e agora estava no meu apartamento. Estava mudado, com algumas tatuagem no corpo e um grande palhaço posto no seu ante braço esquerdo. Oliver Sanches. Estava careca, forte, os olhos fundos de quem não dormiu direito, os belos olhos castanhos agora estavam sem o brilho que conhecia antes. Sem camisa e com a calça justa sentado no meu sofá.

- Como entrou aqui em casa? - perguntei quase pegando um taco e dando na cara dele.

- Eu ainda moro aqui. Amor. - disse ele se levantando.

- Não mora mesmo. Desde de que me enganou e me deixou por aquele cara. Joguei todas as suas coisas fora e ainda toquei fogo. - disse lembrando das coisas que aconteceram

Oliver foi meu Ex namorado, eu era louco por ele. Botei ele na minha casa, por uns três meses foram as melhores coisas da minha vida, até descobri que ele estava me traindo com um pé rapado que se dizia dono de uma empresa e prometeu seus é terra para ele.

Ele foi, me deixando com essa cara que não passou de um vigarista, que o enganou e jogou tudo. Chorei por apenas uns três dias e depois toquei fogo nas roupas e objetos.

- Fiquei sabem que ele era um vigarista. Nossa o passei foi divertido na cadeia Oliver? - perguntei colocando as flores na mesinha de centro.

- Que isso amor, eu sempre te amei. Apenas foi um deslize. Sei que ainda me ama não é mesmo? - perguntou apertando o seu pau que estava ereto nas calcas.

Se fosse naqueles três dias que chorei e mandei várias mensagens, eu poderia até voltar mais agora estava achando aquilo patético.

- Sai. Antes que eu chame a polícia. - disse para ele.

- Para onde está indo? Quem lhe deu essas flores? - perguntou Oliver mexendo em seu pau.

- Te responderia por que? - perguntei

Ele tentou responde.

- Imaginei que não teria resposta. Você tem apenas cinco minutos para sair daqui. Quando eu voltar, quero você fora.

- Não faria isso. Eu te...

Antes dele completar a frase dei um murro na boca dele é um chute seguro bem nos ovos. O grito foi abafado pela minha mão em sua boca.

- Você não tem o direito de falar isso para mim. Me deixou nesse apartamento sozinho com várias contas para pagar e ainda por cima vem dizendo que me ama. Saia agora.

Quando olho para a porta Murilo estava rindo daquilo.

- Vim ver se estava pronto, para não chegarmos atrasado no jantar, mais vejo que está tirando o lixo para fora. - disse Murilo se divertindo com a visão. - Deixa eu te ajudar a jogar esse lixo para fora.

Ele pegou o cara pelas calças e jogou ele porta a fora.

- Vou dar queixa de você. - gritou Oliver.

- Da próxima vez que chegar perto desta casa. Ou perto do Meu Richard. Vou mandar mata-lo. E ninguém vai saber aonde está seu corpo. - aquilo não soou como uma ameaça e sim como uma promessa.

Olhei bem para os olhos de Oliver e ele estava com medo. Se levantou e saiu correndo, desde daquele dia não soube de mais nenhuma notícia dele.

Meu apartamento era pequeno, dois quartos, uma sala, cozinha e um banheiro, não gostava de nada grande e espaçoso. Ele se ficou a vontade no sofá sentado, enquanto eu ia tomar banho. Me arrumei e descemos o elevador.

O carro dele estava estacionado lá fora, hoje ele estava com um Jeep Renega preto, ele abriu a porta e eu entrei.

O percurso foi meio calado as palavras Meu e Richard na mesma frase não saiam de minha mente, ele não disse aquilo como apenas um blefe, parecia... Não.. não pode ser...

Fui para um dos bairros mais caros da cidade onde a maioria vivia. Ponta negra, onde a praia da cidade era o seu ponto de referência. O apartamento de luxo deles eram uma das coberturas mais caras da cidade. Assim que chegamos fomos recebidos pela mãe de Murilo a senhora Alice Sollath, uma senhora com seus 45 anos, dos cabelos curtos e loiros, seus olhos azuis da mesma que o filho, sua pele branca era bem cuidada, assim que me viu jogou seu filho para dentro da casa e me abraçou bem forte.

- Richard. Meu filho como está? - perguntou a senhora Sollath depois de um abraço. - Ainda bem que meu filho disse que aceitou o convite para vim. Ele mesmo insistiu em que você vinhes-se. Entre e Sente-se Murilo vai trazer algo para tomar.

Murilo saiu bufando dizendo que não era o empregado da casa.

- Calado. Jackson está de folga, vai antes que eu faça você virá o garçom hoje. - repreendeu ela

Comprimi um riso e ela percebeu. Alice me levou a mesa e lá estavam já o senhor Magno, seu filho mais velho Judas Eleazar, o filho perfeito, Tendo 33 anos, mais muito bem conservado, seus olhos eram verdes acinzentados, a pele parda e os cabelos eram pretos, ele era lindo, lutava jiu jitsu e também judô. Era o mais inteligente dos dois é o solteiro mais cobiçado da cidade. Fora que tinham alguns primos lindos deles e tios e toda a família que viajou de todo o país para esta. No final de tudo descobri que era aniversário do Cretino do Murilo. Júlia estava lá, quando me viu quase me bateu.

- Oi amor. - disse ela ao Murillo

Ele a ignorou e foi super frio com ela.

O jantar estava servido e era uma coisa que eu adoro. Sushi, uma festa simples para os Sollath.

Um primo dele não parava de me olhar, ele era bonito, nunca o tinha visto na empresa, quando eu ia começar a conversa com ele Murilo intervém.

- Entao, seja muito bem vindo Richard a reunião da família Sollath. - Começou O senhor Magno. - Hoje meu filho Murilo está fazendo 31 anos, espero que ele tenha juízo e que possa manter o patrimônio da família sempre em cima de tudo.

- Vai ter que ter mesmo. A sorte dele é que tem o jovem Richard ao lado dele para ajuda-lo. - disse Judas.

Fiquei um pouco vermelho. Estava mesmo trocando olhares com o primo bonito do Murilo.

- Está gostando da festa? - perguntou o primo dele.

- Sim. Estou sim, mesmo que não seja uma vida que eu não estou acostumado. Prazer Richard. - disse para ele.

- Sou Eduardo, o primo mais íntimo do Murilo. - se apresentou. - Verdade está mesmo deslocado nessa festa do primo.

Ele era lindo, moreno dos olhos castanhos, ele era do estilo de um cara de academia só que sem frescura para comer. Conversamos um pouco e ele me fazia ri, era inteligente e lindo. Seus lábios grandes e carnudos, os olhos mel destacavam em seu rosto bonito e liso. Murilo estava de canto de olho olhando para nós dois, que conversamos e riamos na varanda do apartamento.

- Quero dizer umas palavras antes de tudo. Agradecer o senhor Drummond por a ajudar a família até hoje e ser fiel a nossa família com tudo isso. - disse ele.

- E dizer que vamos casar, não é mesmo amor! - disse Júlia se intrometendo na conversa.

- E que não vou casar mais com a Júlia. Não gosto de você garota. Uma estúpida e burra que bem você que ia torra o dinheiro da família com coisas supérflua e superficiais.

- Filho, não fale assim com a garota. - disse Alice.

- Deixe ele tia. Não gosto dessa garota mesmo. - Disse Eduardo.

- Mais como? - perguntou ela chorando.

- Isso mesmo que ouvi? Ou além de burra é surda? - perguntou ele debochado.

- Quem é essa vadia? - perguntou ela pegando a faca

Eu estava comendo um sushi saboreando a comida.

- Olha a boca suja garota. - repreendeu Alice. - Quem é a pessoa que te fez fazer isso, Filho?

Um silêncio pairou na sala, e eu lá comendo meu sushi.

- Estou namorando e apaixonado por Richard Drummond.

Eu quando ouvi aquilo me engasguei com o sushi. O alvoroço começou, Júlia chorou e queria me bater. A família Sollath separou a briga pegando ela em cima da mesa. Foi pratos e taças jogados no chão e Magno pegou Murilo pela gola da camisa.

- Satisfeito?

Murilo me pegou e me levou dali. Assim que chegamos no carro eu bato nele.

- Porque fez isso? Idiota agora sua família vai me demitir.

- Porque eu sei lá.

- Vai lá em cima agora é conserta tudo. - ordenei

Ele me beijou, me deu um beijo demorado que tirou realmente meu fôlego.

- Você não manda em mim. E nunca vai conseguir mandar. Drummond.

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Comentários

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Muito loko kkk mas concordo com o Atheno, alguém vai ser corno...

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Esse "você não manda em mi" é sério kkkk.pelo jeito se os dois ficarem alguém vai ser corno.

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I'm love that 😻 🌈 💐 💝 🌹!!! Continua logo!!!!👏👏👏😈😁🙌✊

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