Sou filho de um puto III: Ainda não te provei

Um conto erótico de O. J. Carmo
Categoria: Homossexual
Contém 2479 palavras
Data: 26/11/2016 16:39:33

Ao andar com meu pai pelas ruas percebia que as pessoas não conseguiam aguentar seu olhar. E andar junto a ele era como o mundo se abrisse para que passássemos. Ele causava receio aos outros por sua aura bandida, a cabeça raspada, sobrancelhas retas, tatuagens e aqueles olhos estreitos e frios. Via-os tremer quando percebiam que ele os lançava algum olhar. Baixavam a cabeça, desviavam os rostos, encolhiam-se diante a ele. Seu olhar os dominava.

A mim também. Mas não da mesma maneira. Na verdade eu enfrentava aquele olhar. Algumas semanas depois de balançar sua rola na minha cara eu o peguei me analisando.

Caçador.

Eu pegara parte de daquela grana que ele conseguiu e havia comprado algumas roupas para mim em alguns brechós que encontrara pela cidade. Gostava de vesti-me um pouco punk, marginal. Gostava das roupas velhas, encardidas, desfiadas, desbotando. Eu era muito bom na costura, para o desprazer de minha avó, usava muito melhor a máquina de costura do que ela. Estava eu nesse dia somente de short, justo, apesar de ser bem masculino, minhas coxas estavam metade para fora e ainda evidenciava a minha bunda. Estava refrescando-me na varanda, curtindo o sol no meu rosto, no meu torso nu, fumando um cigarro. E ele estava ali, sentado na cadeira da cozinha. Com um cigarro na mão, uma garrafa de cerveja na mesa.

Aqueles pontos negros sem brilhos ameaçavam qualquer um. A sombra de seus olhos era um aviso enorme, como um outdoor: “PERIGO”.

Eu não tinha medo.

Sustentei seu olhar.

Encarava-o, querendo me impor. Mostrar a ele que não me ameaçava. Mostra a ele que eu não era como as outras pessoas. Não me submetia àquele olhar.

Mas o modo como corpo tremia. A forma como eu respirava. O suor que escorria. Era uma amostra que não era medo que tinha.

Meu pai era mais forte do que eu. A fumaça do cigarro expelida por sua boca aumentava sua aura de caçador. Imóvel. Impassível. Ele fumava sem mover um músculo de rosto. Mantendo a expressão de caça. Segurando seu poder. Não pude resistir. Os tremores vinham da minha virilha, do meu cu. Suspirei rendido. Dei as costas a ele, dobrei os braços sobre o parapeito e inclinei-me, apoiando a cabeça nos meus braços.

Observei as pessoas lá embaixo. Meus ouvidos pulsavam. Não consegui controlar a tremedeira em meu peito. Só após muito tempo naquela posição fui perceber que deixava a entender que estava apresentando minha bunda a ele. Ri com minha inocência sem mudar de posição, pois me sentia paralisado.

Então sentia sua mão. Seus quatro dedos na região inferior e o polegar na superior da minha bunda. Ele apertou forte, enfiados seus dedos sobre o short entre minhas nádegas. Cheguei sentir uma pressão dolorosa no meu cu. Fechei os olhos e gemi, deixando meu cigarro cair para a rua. Então ele soltou minha bunda e passou a mão nas minhas coxas. Senti-o posicionar-se atrás de mim, porém ele se afastou.

Fragilizado, respirando como um afogado, virei-me para ver para onde ele ia. Vi-o pegar as chaves, falava apressadamente no telefone. Mirando-me com aquele brilho cruel.

Cambaleando, entrei e me segurei em uma cadeira para não me desequilibrar. Percebi o volume na sua bermuda que ele fazia questão de amassar para mim.

Guardou sua carteira e saiu de casa ainda no telefone. Ao ouvir a porta bater, cai na cadeira e já despindo-me daquele short. Comecei a uma punheta nervosa, enfiando alguns dedos no meu cu imaginando que fosse o dele, relembrando os deles. Desejando os dele. Quando gozei, fui ainda nu para seu quarto. Deitei-me de bruços sobre sua cama. Sorvendo seu cheiro. Meu pau ainda estava duro e não conseguia tirar o dedo do meu cu ainda pensando no dele. Afixei-me no seu travesseiro, desejando seu corpo. Perdi a noção do tempo ali, gozando e gozando desejando meu pai.

Já estava perto do fim de tarde e ele aina não havia chegado. Algo típico dele, sumir após receber uma ligação. Não sabia o que fazia sumir, mas tinha certeza que não era relacionado a nem um programa. Ele não era um homem de dar satisfação, então ficava naquela curiosidade por todo o mistério que ele emanava.

Entediado, comecei a fuçar as coisas que ele no quarto. Para um cômodo pequeno, havia muita coisa por ali. Debaixo da cama, várias caixas, muito bem alinhadas. No guarda-roupas, mas pacotes suspeitos escondidos entre as roupas. Quanto a suas roupas, eu suspirava diante ao seu cheiro. Na gaveta de cueca, muitas camisinhas espalhadas e dentre elas uma arma.

Nervoso a tomei nas mãos. Era mais pesada do que eu imaginava. Não era fria nem quente, numa temperatura ambiente. Tive medo de dispará-la acidentalmente, porém ela me excitava. Associava-a a um objeto fálico; era como se eu segurasse seu pênis. Parecia representar tão bem o meu pai. Longo, misterioso e perigoso.

“Só o gato sair…”

Seu sibilar sobressaltou-me. Surpreendido, meu coração quase pulou para fora da minha boca e acabei me engasgando. Tossindo, deixei a arma na cama, entre os olhos lacrimejando vi-o tirando a camisa, jogando-a no canto do quarto.

“Então a xaninha aqui estava gatiando pelo meu quarto”, ele comentava, esfregando os pulsos. “Tsc, tsc…”

“Você me assustou”, admiti tomando a arma de volta, “Isso é perigoso”, falei, em um levante de coragem provocativa que sempre me tomava ao vê-lo, aponte a arma para ele.

“Muito perigoso”, ele murmurou, “Cuidado para não machucar essas mãozinhas delicadas”.

Papai vinha se aproximando bem sobre a minha mira. Como eu estava ainda sentado, o cano da arma parou em sua barriga. Papai empurrou o cano até a sua virilha e depois cruzou os braços, encarando-me.

“Quem disse que eu tenho mãos delicadas”, questionei pondo-me de pé.

Nossos corpos estavam muito próximos, tão próximos que eu inspirava o ar que ele expirava. Conseguia sentir o gosto em minha boca de seu hálito. Era um gosto de hortelã, tabaco ou algo assim. Já ele permaneceu impassível, nem havia piscado. Continuou na sua posição, com olhos de gavião de quem zombava da presa, os lábios finos em uma linha, numa seriedade desconcertante.

Engoli em seco. Meu pau pulsava dentro do meu short fino. Minha respiração estava irregular, já não conseguia manter meu sarcasmo. Subi a arma, arrastando o cano pelo seu corpo até o seu queixo.

E ele continuava a me encarar. Nos olhos. Seu espírito mais dominante que o meu.

Meus lábios tremiam. Sobre minha pele, ondas e mais ondas de pelos arrepiando-se.

“Tu devia ter medo de mim”, finalmente ele falou.

“Por que eu teria medo de você”, pressionei a arma no seu peito, “Eu que estou armado.”

“Ainda assim sou mais perigoso que tu.”

Ri nervoso.

Passei a ponta da língua nos meus lábios, observando-o pelos meus cílios.

Papai segurou a minha mão e me virou de costas a ele. Pressionou seu pau volumoso na minha bunda, grudando sua pele melosa nas minhas costas.

“E tu sabe usar isso”, questionou apertando meu pulso. Balancei a cabeça em resposta. “Tsc tsc tsc, dá para ver… Tá travada”.

Tomou a arma de minhas mãos e posicionou na minha fronte. Ele a destravou, estralando bem no meu ouvido, gerando uma onda de eletricidade até o meu cu.

“Tem medo agora”, sussurrou bem ao pé da minha orelha, tão perto que senti seus lábios mexerem-se. “Não”, arfei.

Seus dedos pressionaram minhas costas e desceram até a minha bunda. Uma gota de suor frio escorreu até meu rego, quando senti sua mão entrando no meu short e amassando minhas nádegas nuas.

“Tu tem bunda de mulher”, comentou apertando mais e mais forte, como se quisesse arrancá-la do meu corpo. “Tu tá doido pelo meu pau aqui não é.”

Ri nervoso. Tentei recompor meu controle para respondê-lo sarcástico.

“Eu não preciso de seu pau, já sou muito bem servido”, menti.

“O cara que te enraba é melhor do que eu?”, questionou, pressionando ainda mais a arma em mim.

“Com certeza”, menti, nunca havia dado para ninguém, ainda era virgem apesar dos pesares.

“Como tem certeza, ainda não te provei?”

“Não precisa disso, pelo tamanhinho do que tu tem aí na bermuda, a gente percebe que não vale a pena.”

Papai passou o braço envolta da minha cintura, apertando-me contra seu corpo e enfiando a arma na minha bochecha.

“Tu se acha muito engraçadinho, não é, merda”, sua voz saiu rouca, irritado e realmente ameaçadora, “Quem tu pensa que é?”

“Teu filho”, respondi de olhos fechados, não conseguia controlar o movimento que minha bunda fazia, meu cu não para de piscar.

“Não por que tu é meu filho que não acabaria com esse teu deboche”, ameaçou, seu pau estava tão duro que parecia haver outra arma ali, pois ele pressionava tão forte o seu caralho na minha bunda quanto a arma no meu rosto.

“Quero ver”, meu coração martelava.

“Tu quer ver”, ouvi outro estralo da arma, meu coração a mil, seus músculos estavam todos rígidos, podia enxergar com os olhos fechados seus bíceps contraídos apertando meu corpo. Eu estava mole em seu corpo, “Eu te arrombaria inteiro antes e depois de fazer.”

Eu já não tinha mais palavras para provocá-lo.

Então alguém bateu a porta. Papai continuava arfando no meu pescoço, paralisado, a ponta de seu pau parecia querer furar a bermuda e entrar no meu cu, podia senti-la dolorosamente nas minhas nádegas. E quem estivesse lá fora, estava impaciente, pois batia com mais raiva a medida que demoravam para atender.

Papai me largou, empurrando-me para cama. Cai com a bunda empinada, procurando ar como um afogado. Ele puxou a bermuda, com a arma ainda na mão, e ajeitou seu cacete para disfarçar o volume. Eu vi a cabeça do seu pau, esmagado pelo elástico da cintura da bermuda, para fora. Ali perto do seu pau, ele enfiou a arma já travada e vestiu a camisa para ocultar seus dois perigosos.

Saiu batendo a porta do quarto, deixando-me ali na semiobscuridade, com meu corpo entrando em orgasmos. Eu só precisei apertar a cabeça do meu pau para logo gozar.

Troquei o short melado por outro limpo e fui para sala curioso para saber quem era, o que estava acontecendo. Apareci na sala com discrição, o visitante que meu pai recebia parou de falar assim que me viu, observando-me desconfiado. Papai tossiu para limpar a garganta, irritado com a minha interferência. Não quis parecer bisbilhoteiro, fui até a estante a procura de qualquer coisa. Podia sentir que aquele visitante prestava atenção em mim. Naquele silêncio constrangedor, meu pai ordenou, “Pega logo a merda que tu quer e volta para o quarto.”

Peguei qualquer coisa, encarei o visitante irritado e depois o meu pai para irritá-lo ainda mais. Ainda senti seus olhos em mim até eu sair da sala. Parei na porta do quarto, querendo ouvir alguma coisa daquela conversa. Apesar da voz baixa, nem entender as palavras que diziam, percebia a tensão em suas vozes.

Fechei a porta do quarto e tirei a bermuda do meu pai, ficando nu sobre sua cama. Cada segundo ali, a espera dele, parecia horas. Ficava brincando com o meu cordão, atento a cada som que viesse de fora do quarto, mas estava tudo entediosamente quieto.

Já havia até desistido de esperá-lo, achava até que ele tivesse saído com aquele estranho visitante, cujo rosto eu desconfiava que fosse algum daqueles traficantes da região. Considerava em sair do quarto, nu mesmo, para checar o apartamento quando meu pai abriu a porta. Pelo modo que parou, percebi que ele parecia surpreso. Acendeu as luzes para enxergar melhor a cena e seu rosto ficou ameaçador outra vez.

Ele tirou a arma da cintura, destravou-a e avançou sobre mim. Seu joelho pressionava meu peito, prendendo-me na cama. E arma estava bem na minha testa, queimando pela pressão que ele fazia.

“Tu não tem vergonha mesmo, não”, questionou ríspido, “Tu não tem medo da morte mesmo não? Tu que é uma bala na tua cabeça.”

Obviamente que estava nervoso, mas eu estava excitado. A minha excitação me fazia brincar com o perigo. A minha excitação era o perigo.

Passei a minha por sua coxa e fui até a cintura da bermuda escondia pela camisa. Puxei sua bermuda, descobrindo a cabeça de seu pau duro, pulsando quente e minha mão.

“Eu prefiro isso na minha boca”, admiti finalmente.

Movi a minha cabeça, alcançando, assim, a arma com a boca. Chupei o cano como se fosse seu pau, libidinosamente e cheio de desejo. Seu pau pulsava ainda mais na minha mão enquanto fazia isso.

Movimentei-me para conseguir segurar seu caralho com as duas mãos. Ele tirou o joelho do meu peito, sem contudo, sair de cima de mim. Vi-o apontar a arma para parede, então, puxou o gatilho. Um som alto, que fez doer o meu peito. O cheiro era algo parecido com queimado. E uma nuvem de poeira caía sobre nós. Eu não me assustei, apenas vibrei mais excitado. Apertava tanta o seu caralho entre minhas mãos que as minhas palmas doíam de tanta força que eu tentava aplicar.

Papai desceu a arma para minha cabeça outra vez. O cano quente queimava a minha pele. E eu de olhos fechados apenas arfava de tanto tesão.

“Tu achou que isso não tava carregada não é?”

“Eu não me importava se estava ou não.”

“Tu não tem medo, não? De uma arma assim na tua cabeça.”

“Não”, olhei-o nos olhos, sem medo, sem me sentir dominado, “Isso me excita.”

“Tu é muito bixinha.”

“Isso não é novidade para ninguém.”

“Tu é vagabunda que nem a tua mãe.”

“Minha mãe não era vagabunda”, objetei, ainda apertando seu pau, “Ela era uma pistoleira safada, mandava muito bem… Eu sou como ela.”

Ele agarrou meus cabelos e puxou-me para perto de seu rosto. “Tu não vale nada”, disse me fazendo rir, “Não foi por ser um bom cristão que a minha avó me expulsou”. Ele não riu, mas vi em seus olhos que ele se divertiu com o que eu disse, “Tu quer essa pica”, questionou, “Essa pica aqui que te fez”. Eu abocanhei seus lábios em uma mordida como resposta. “Tu quer, não é”, então ele me beijou, com força, sem delicadeza. Seus lábios eram brutos sobre os meus. Sua língua invadia minha boca, lutava contra a minha. Babava-me, seus dentes me arranhavam, deixava-me sem ar. “Eu te quebro no pau”, ameaçou, “Duvido”, retruquei, irritando-o, “Tu tá brincando demais”, tentou me intimidar, sua mão espalmada sobre meu rosto, empurrando-me para cama, “Tu brinca demais. Depois tu não aguenta”.

Ele saiu de cima de mim, escondendo seu caralho enorme e guardando a arma na cintura. Abriu a porta do quarto, desligou a luz e apontou o dedo para mim, “Tu hoje não vai sair, porra. Vai ficar trancado nesse apê até eu voltar. Te mostrar a respeitar.”

Ele bateu a porta do quarto. Depois bateu a porta do apartamento ainda mais forte.

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Comentários

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CARALHO que conto 10/10, me molhei mds... Quem é 50 tons de cinza?

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Nossa esse cap....ficou bem quente que tesão

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Caralho muito bom foda mesmo !👏👏👏 sem ser chato mas eu gostaria muito ainda que ele voltasse na casa da vó dele para poder buscar as coisa dele ,eu acho que ia ser bem engraçado 💋

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Você é excelente! Tô aqui super excitado! Muito bom, parabéns! Aguardando ansiosamente por mais!

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Muito, muito foda, ainda nem chegou no ápice e ja deixa a gente com tesão.

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QUE CARAMBA, EU JURAVA QUE IA ROLAR ALGO ENTRE ELES. TÁ DEMORANDO DEMAIS.

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Esse eu não aguentei de tanto rir. só faltou ele implorar por pica. ta muito assanhado esse guri.

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Espero q o filho passe a provocar mais

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