Momentos - Two

Um conto erótico de Yeezus
Categoria: Homossexual
Contém 693 palavras
Data: 26/11/2016 10:27:42
Assuntos: Gay, Homossexual

THIAGOOOOOOO!!!

Olhei pra trás era ele Théo, estava me chamando, apenas disse que mais tarde conversaria com Matheus, e fui correndo ver o que ele queria, correndo não né , meio cambaleando e tentando não parecer chapado. Théo havia me chamado para sentar com ele em um banco mais afastado da festa queria fumar outro baseado, mas apenas comigo... Se eu fiquei feliz? Meu deus estava muito contente. Após ele ter bolado ascendido e passado para mim, lá estava eu sentido aquelas sensações maravilhosas denovo, coloquei minha cabeça para trás fechei meus olhos e viajei.

Senti um braço atrás de mim, me envolvendo, estava mais próximo dele, na verdade estava bem colado, sentindo seu corpo ao meu, ele dizia coisas ao pé do meu ouvido como: "Nossa eu to super afim de você " " eu nunca fiquei com vontade de beijar um homem" " nossa seu cheiro é incrível" "se você mecher essa boca denovo eu te roubo um beijo". Nossa eu não conseguia mais pensar em nada, apenas que o destino estava sendo ótimo comigo.

BUUUUUUUH!!!..

Derrepente estava eu assustado e ao mesmo tempo surpreso, quem estava ali? Era Vic uma velha amiga que eu não via há muito tempo.

- eu não acredito!!!!! Vic é você mesmo? Vem cá me dar um beijo garota.

- sou eu mesma querida, você que sumiu em nunca mais te vi menino.

Ela tinha os cabelos cacheados e eram enormes, ela estáva linda.

A conversa com Vic foi curta, apenas conversamos amenidades, apresentei o Théo para ela e logo em seguida ela saiu para o bar, Théo e eu levantamos pois Carlos havia o chamado.

Estávamos ali naquela festa rodiada de adolescentes bêbados. Uns se beijavam, outros dançavam e tinham aqueles que já estavam quase deitados no chão de tanto beber e dançar.

A festa corria a solto, já se passavam das 4 horas da matina, estava eu muito louco, sentindo sensações que eu não saberia descrever. Por conta da bebida e da maconha talvez eu passe mal já que estou sentindo algo estranho. Assim consegui pensar, Matheus vinha caminhando, em minha direção trazia consigo 2 copos de água.

- eai carinha? Acho que esta ventando aqui dentro, porque você não para de cambalear.

E entregou um de seus copos de água para mim, apenas ri de sua piada ruim e segui para o caminho do banheiro, talvez ele tenha percebido que eu não estava bem e continuou o caminho comigo, antes que eu pudesse chegar até o banheiro vomitei ali mesmo, um corredor largo com paredes brancas e cinza, onde sua única decoração era um longo espelho ao final dele e vários copos coloridos caídos ao chão.

Após ter passado mal, Matheus me levou para fora daquela casa, já estava amanhecendo, várias e várias pessoas estavam indo embora, fiquei pensando em minhas amigos e principalmente no garoto das tatuagens, realmente fiquei facinado nele.

Estava sentado ao chão junto de Mateus que me abraçava, ele havia pedido um taxi, balbuciava coisas ao pé do meu ouvido, não conseguia entender muito do que ele queria dizer, parecia estar contando uma longa história. O taxi chegou e Matheus me carregou para dentro dele, e deu o endereço de minha casa ao motorista. Segui a viajem toda me controlando para não vomitar. O homem que dirigia tinha um bigode grosso e ombros largos,a todo momento me vigiava pelo retrovisor, talvez com medo de que eu sujasse seu banco de couro.

Era domingo a tarde por volta do horário do almoço, acordei, sentia minha cabeça doendo, parecia que um caminhão tinha passado por cima de cada parte do meu corpo, levantei da cama com dificuldade, realmente aquela festa tinha sido boa, fazia muito tempo que não bebia. Tomei um remédio e fui para o banheiro, enquanto tomava banho me lembrava dos acontecimentos daquela noite, o Théo... haaaa sim o Théo, aquele realmente parecia um erro em pessoa, mas fazer oque né. E Matheus? Estava estranho, queria por que queria contar algo, talvez ele tivesse contado, mas eu estava muito além de mim no momento e não me lembro de muito coisa que ele disse. Uma lembraça veio a minha mente e era de Matheus.

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