Gelo no Coração ou Coração de Gelo? cap Bônus, Londres parte 3

Um conto erótico de Stardust
Categoria: Homossexual
Contém 1845 palavras
Data: 24/11/2016 02:34:44

Olá meninas, desculpem a demora, eu iria postar na segunda, mas infelizmente eu acabei sendo hospitalizada por problemas de saúde, voltei pra casa hoje. Mas esquecendo essa parte ruim, mais uma parte bônus, eu sei que devem estar com saudade da Cris, mas calma, ela logo logo vai voltar, a parte bônus estará chegando ao fim em breve. Agradeço a todas quem vem acompanhando a história, mesmo sem comentar, pra mim é uma honra poder roubar um pouquinho do tempo de vocês kkkk Bora pro conto?

Continuando...

- Você realmente é dedicada, mas assim como as aulas, precisa melhorar – Dizia Ms. Charlote olhando-me.

- Isso é novo para mim, eu nunca me senti assim, ou sendo ativa.

- Minha querida, o sexo é fundamental para se mostrar autonomia, você deve parecer dominada, quando quem realmente está dominando é você.

- Isso é um pouco confuso.

- Tudo é questão de prática. Mas agora me responda, além da Flávia, quantas pessoas você já se envolveu?

- Poucas, mas de se envolver sério, só ela.

- Humm... Entendo, talvez uma boa parte do problema esteja aí.

- Então se apaixonar é um problema?

- Não, se apaixonar não é um problema, a questão é saber o tipo de pessoa que você escolhe.

- E mandamos no coração?

- Minha cara, o coração tem razões que a própria razão desconhece. Nunca esqueça essa frase de Blaise Pascal.

- Tá, mas e agora? O que faço? – Falava enquanto me levantava pra me arrumar.

- Primeiro vamos mudar seu jeito e personalidade – Ela também se levantava.

- Acho difícil, não se muda o que somos.

- Claro que se muda, olhe pra mim, completamente diferente.

- Eu não posso afirmar isso, por que não fala muito sobre sua vida.

- Tem razão, mas eu já lhe afirmei que com o tempo passará a conhecer.

- Ok, deixa eu ir agora, tá um pouco tarde pra pegar um táxi já.

- Eu te levo.

- Mas se alguém ver? Não seria ruim.

- Ninguém se atreveria a falar nada de mim, afinal eu mando um pouco ali, então não se preocupe. Agora vamos.

Saímos da sua casa e fomos para Oxford, o caminho era lindo, ela ia me explicando de como mudaria meu jeito, que seria por lições. Ao chegarmos ela parou o carro e quando estava prestes a sair ela me puxa e beija, óbvio que correspondi a aqueles lábios quentes e macios, até que ela fala:

- Lição nº 1, não fique ansiosa com um beijo de alguém, corresponda como se nem esperasse por ele e depois o retribua com vontade.

- Mas como você sabia que eu... – Ela me interrompe.

- Eu te conheço o suficiente pra saber que você queria desde o começo, assim como minhas pernas. Agora sem papo, vai logo pro seu dormitório, depois nos falamos. Boa noite.

Que mulher é essa? Durona, mas que sensualiza, conquista, nossa, acho que estou babando por ela. Mal podia esperar por suas aulas matinais e vespertinas

O domingo passou lento e chato, sem muito que fazer no Outono de Londres, decidi adiantar todas as atividades possíveis, para poder relaxar mais. Treinei bastante meu inglês, já estava bem melhor, consegui até conversar mais com Amélia em língua local:

- Obrigada Amélia, vem me ajudado muito esse tempo, é uma menina bem bacana.

- De nada Priscila, mas você deve agradecer mais a Ms. Charlote, ela que tem te auxiliado melhor – Ela devia o olhar ao falar dela.

- Algum problema entre vocês?

- Nenhum, por que?

- Por que percebi um tom diferente ao falar dela.

- Nada demais, ela só é uma boa pessoa e ... Nada não, deixa.

- Fala Amélia, por favor, sei que moramos a pouco tempo juntas, mas espero que possamos ser amigas, gosto muito de ti, tens me ajudado bastante.

- Priscila, eu também gosto muito de você, sempre sorridente, feliz, apesar de calada muitas vezes. Mas existem coisas que não se sabe como explicar.

- Entendo, se não quiser falar, respeito, é sua vida, mas saiba que independente do que aconteceu, estarei aqui.

- Quando chegar a hora certa, talvez conversaremos sobre isso. Vamos dormir, amanhã velha rotina.

- Claro – Falava isso enquanto já arrumava as coisas pra deitar – Boa noite Amélia, até amanhã.

Confesso, aquela conversa foi bem estranha, queria saber o que havia acontecido entre as duas, perguntaria a Ms. Charlote depois. O dia amanheceu, aquele friozinho que dá preguiça de levantar, mas fazer o que? Foco na faculdade e nas aulas extras de inglês. A manhã passou bem rápida, devia ser a correria com a festa de fim de ano.

Quando chegou à tarde, teria o meu encontro de sempre, aulas extras de inglês. Ao chegar lá, sempre uma boa recepção, o engraçado é como essa mulher sabe atuar, enquanto eu ficava olhando despercebidamente pra ela, pela forma de explicar o assunto e pronunciação, estava surpresa de pelo jeito de como ela agia, parecia que tinha acontecido no sábado. Após a aula acabar ela perguntou se eu queria tomar alguma coisa, respondi que um suco estaria bom, quando ela volta da cozinha eu estava perdida em meus pensamentos, aquela história mal iniciada da Amélia me deixou curiosa, será que ela e Ms. Charlote tiveram algum relacionamento?

- Priscila? Priscila. Priscila!

- Sim, Ms. Charlote, algum problema?

- Sua distração.

- Mas a aula acabou não?

- Sim, mas eu estava falando com você.

- Verdade, perdão. Continue, estou ouvindo.

- Primeiro me conte estava distraída.

- Nada demais. Pode continuar com seu assunto.

- O que eu disse sobre não omitir nada de mim?

- Sim, mas...

- Sem mas, apenas me conte.

- Qual sua relação com a Amélia?

- Humm... Pelo visto vocês conversaram, mas ela não contou tudo.

- Então foi sério.

- Não, não foi sério, pelo menos não para mim.

- A senhora a iludiu?

- Pelo contrário, eu tentei ajudar, mas na cabeça dela, um romance sério iria ajudar naquele momento.

- Você sente algo por ela?

- Só otimismo em saber que ela será uma excelente advogada.

- Mais nada?

- Absolutamente nada. Mas agora me responda, o que vocês conversaram?

- Nada demais, afinal ela mal me contou sobre o assunto, apenas disse que na hora certa iriamos conversar.

- Entendi – Ela ficou pensativa ao falar.

- O que houve?

- Amélia já te contou sobre o namorado dela que foi embora?

- Com poucas palavras, mas sim, disse que ele foi quem a ensinou português. Não me diga que a senhora teve um caso com o namorado dela?

- Claro que não, que ideia mais absurda, não me envolvo com pessoas comprometidas.

- Além de linda é respeitável em todos os níveis – Falei sussurrando.

- Eu ouvi isso, mas obrigada pelo elogio.

- Disponha. Mas então o que houve entre vocês?

- Quando o namorado dela foi embora, ela se sentiu sozinha, se isolou, pensou que nada teria sentido. Fiz várias sessões com ela, demorou algum tempo pra ela voltar a ser mais sociável, só que depois ela começou a confundir as coisas e não foi bom.

- Como assim? Suas sessões eram normais ou iguais a essas nossas aulas?

- Eram normais óbvio, você é a primeira pessoa de aluno que trago a minha casa. Enfim, um dia, durante um passeio no parque, ela me beijou, eu apenas correspondi, mas depois dali, disse que não poderia acontecer mais.

- Parou pra pensar na hipótese dela gostar da senhora?

- Priscila, o namorado dela havia partido, tinha uns 3 meses, aquilo tudo foi apenas um sentimento de solidão que achava que a primeira pessoa que fizesse bem ocuparia o lugar vazio, mas as coisas não são assim. Normal que ela tenha remorso, raiva ou qualquer sentimento, mas eu não posso corresponder ela em nada.

- Sim, entendi, mas não acho que ela tenha raiva, talvez vergonha por confundir as coisas.

- Independente do que seja, nunca senti algum tipo de sentimento negativo, estou torcendo para que ela encontre alguém certo um dia e que seja mais que uma advogada, uma juíza.

- Ms. Charlote é a senhora mesmo?

- Que tom mais irônico e tosco é esse de falar comigo? Claro que sou eu, por que?

- Achava que não se importasse com ninguém.

- Não é que eu não me importe, apenas me coloco em primeiro lugar pra quase tudo, ela vai se formar ano que vem, estou feliz que ela finalmente vai lidar com vida adulta.

- Verdade, também fico feliz por ela.

- Ótimo, sem mais perguntas, o assunto agora é outro – Ela me encarava com aquele olhar sedutor.

- Qual assunto?

- Não se faça de inocente, cadê sua autonomia?

- O que? – Eu estava começando a ficar nervosa.

- Priscila, qual a parte mais importante que lhe falei sábado?

- Autonomia.

- Isso mesmo, mas você não parece estar focada.

- Não é isso, é só que foi uma surpresa.

- Sem papo, venha até mim agora.

- Sim senhora – Eu chegava bem perto e ia beijando seus lábios e depois o pescoço.

- Muito bem, espero que na próxima vez eu não tenha que mandar, agora vamos pro quarto.

- Sim senhora.

Ao subirmos, fui tirando sua roupa devagar enquanto beijava seu pescoço e costas, ela se vira e me beija. Um beijo intenso, enquanto ia tirando minha roupa e me deitando na cama, passava sua língua sobre meus seios e pescoço, ela pegou um lenço e amarrou meus braços na cabeceira da cama, estava imobilizada e sem entender até que falo:

- Isso é alguma fantasia sua?

- Também, mas isso vai te ensinar a ter autonomia?

- Como se estou amarrada?

- Vai entender daqui a pouco o porquê.

Eu gelei quando ela disse isso, pra piorar, ela começou a me gesticular, me penetrar, mas não me deixava ter um orgasmo, parecia uma tortura. Quando ela começou a cavalgar em mim e colocar seus lindos seios rosados na minha boca, eu tinha vontade de agarrar ela, puxar com toda intensidade. Comecei a forçar aqueles lenços com força, parecia até nó de marinheiro como ela tinha prendido. Só que eu não estava aguentando, queria muito tocar nela. Ela ainda ficava provocando:

- Pelo visto você vai passar a noite toda assim, imobilizada, sem autonomia, ficarei a noite toda por cima.

Quando ela disse isso, eu me soltei com tudo e virei o jogo:

- Quem agora está por cima em mestre?

- Muito bem, agora você já sabe o que fazer.

- Com certeza.

Sexo selvagem? Mais que isso, não sei o que deu em mim, mas aquele lado eu não conhecia, me senti autônoma por alguns instantes, parecia outra pessoa, menos eu. Estava sobre o controle até Ms. Charlote tomar a parte:

- Ótimo menina, lição nº 2: sempre autonomia. Mas cuidado com a ansiedade – Ela conseguiu se virar e ficar em cima de mim.

- E eu não fui autônoma?

- Sim foi, mas foi por uma necessidade, autonomia tem que ser parte constante da sua vida, não esqueça disso.

- Mas e agora?

- Descansa um pouco que depois te levo pro campus.

E assim foi a segunda feira, mais uma lição de vida.

“ Sinceramente, não entendo as vezes o que essa mulher provoca, Ms. Charlote é bem inteligente e sedutora, mas a questão é os ensinamentos, parece que estou conseguindo, mas ao mesmo tempo caindo, não sei se realmente estou preparada para ser esse pessoa que ela tanto deposita estima.”

CONTINUAAA....

Meninas, nem demorei tanto dessa vez kkkkkkk. Espero que tenham gostado, só pra lembrar o Skype (stardustwriter@hotmail.com). Boa noite 😘😘😘😘

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Comentários

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Nossa quanta novidade, estou gostando de saber como foi essa temporada da Priscila em Londres já deu pra entender muita coisa, mas esta faltando algo, agora é esperar pelo próximo capítulo e ver o que vai acontecer. Espero que não demore. Beijo pra autora

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Meninas, eu sei que muita gente não está gostando da Ms. Charlote, é normal a reação, eu entendo. Mas como eu disse, foi necessário, para conhecer melhor a Priscila, vocês conhecerão melhor ela no próximo capitulo. É fundamental, antes de odiarem ela kkkkk. Mas se não gostarem, tudo bem, faz parte, até breve 😘😘

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Ai ai Jasmim 😂😂😂, para 😂😂😂. Só foi uma semana, calma 😂😂😂😘😘

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Essa mulher me assusta viu! Realmente sinto falta da Cris, sinto o conto muito tenso mas estou gostando. Acha que não demorou porque não está aqui esperando rsrsrs. Obrigado e não demora! Bjs😘

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