Tudo começou com uma mamadinha de R$ 50 - problemas surgem

Um conto erótico de jornalista77
Categoria: Heterossexual
Contém 2539 palavras
Data: 08/11/2016 00:36:51

Vocês, leitores, perceberam que Alexandre se declarou para Nádia no conto passado e ela não retribuiu a declaração? Perceberam mesmo? Pois bem, ele também. No momento, ele não disse nada, pois o clima não permitia. Os dois estavam nus, em uma cachoeira e prestes a transar no final de um fim de semana maravilhoso. Contudo, essa questão não saiu da cabeça dele depois que retornaram. Alexandre se questionava se deveria ter dito que a amava, se aquilo a assustou e quais eram os verdadeiros sentimentos de Nádia por ele. Ela o amava também ou só gostava de transar? Nádia era casada, mas Alexandre sabia, ou pensava que sabia, que o relacionamento dela com o marido não era tão maravilhoso assim. Ela não parecia ser apaixonada por Maciel, mas podia ser o amor dele falando. Enfim, Alexandre decidiu que iria tratar do tema com cuidado para não criar problemas. Na segunda e na terça-feira, não se viram nem se falaram. Só iram se ver novamente na quarta e ambos, a distância, ansiavam por esse dia.

As quartas-feiras passaram a ser um dia sem aula para Alexandre. Como na semana anterior, ele tomou café com os pais e viu Nádia chegar. Os dois se cumprimentaram com o olhar e um sorrisinho discreto. Ele saiu com os pais e voltou logo depois. Nádia o esperava na sala e, assim que ouviu o elevador chegar, abriu a porta e correu para seus braços. Os dois se beijaram ainda no corredor e entraram em casa com ela no colo dele. Caíram no sofá da sala sem parar o beijo e se desgrudar. Nádia enlaçou as pernas nas costas dele e Alexandre fez menção de tirar suas roupas, mas ela tinha uma novidade. – Amor, eu estou menstruada. Não posso transar hoje – falou com uma vozinha triste. Alex não conseguiu disfarçar sua tristeza, que foi rapidamente superada quando Nádia inverteu as posições e se ajoelhou no chão, entre as pernas dele. – Não posso receber essa delícia na minha xoxota, mas minha boca continua livre e sedenta por ela – afirmou. Abriu a calça e tirou o pau pra fora, muito duro. Nádia caiu de boca e o chupou com gula, matando a saudade de três dias sem ela. Alexandre delirou com a boquinha dela e gozou, jorrando muita porra. Depois da gozada, Nádia abriu a blusa e perguntou se ele queria mamar.

O trabalho doméstico daquele dia demorou pra começar, pois os dois não queriam se separar. Ficaram namorando no sofá por bem mais de uma hora. Também conversaram bastante sobre a viagem e reviram as fotos e os vídeos que ele fizera com seu celular. A maioria das fotos era de Nádia, algumas posadas para ele e outras em que ele a pegou de surpresa e em posições não muito católicas. – Xande, pelo amor de Deus, se minha mãe visse essas fotos, ela me entregava pro padre que me batizou me excomungar – disse ela, rindo. – Duvido. O padre ia ficar doidão por você – respondeu e levou um tapa no ombro. – Deixa de ser herege, menino. Isso é coisa de falar? – repreendeu para mais risadas. – Sua mãe mora onde, aqui mesmo em Fortaleza? – perguntou ele. – Não. Ela mora no interior, em Tianguá. É lá pros lados de Sobral, na serra – respondeu. – Eu sei onde é. Na Serra Grande. Já passei férias por lá. Adorava as trilhas, os açudes, as quedas d’água. Não sabia que você era de lá – falou. – Sou sim, nascida e criada. Só fui pra capital com 18 anos. Minha família ainda mora lá, pertinho do Sítio Cajueiro – disse Nádia. – Já pensou nós dois nos perdermos naquele matagal todo e ficar igual aos índios, andando nus, transando, dormindo abraçadinho por causa do frio – provocou Alexandre. Nádia riu e o beijou. Olhou o relógio e deu um pulo pra ir trabalhar.

Perto da hora do almoço, Alexandre pegou sua câmera e foi à cozinha. Começou a filmar Nádia, que vestia uma bermuda jeans curtinha e uma blusinha de alça. Havia tirado o sutiã para ele mamar e não o recolocou. Ela lavava a louça quando percebeu a presença dele com a filmadora. – O que você tá fazendo? – perguntou. – Filmando você. Estou pensando em fazer um videoclipe seu, com suas melhores imagens e nossas melhores transas – respondeu. – Cê num é louco – disse ela. Alexandre colocou a câmera em cima da mesa, ainda ligada, e a abraçou por trás. – Eu sou louco sim, mas louco por você. Vamos transar um pouquinho, vamos – pediu, beijando o pescoço e colocando as mãos por dentro da blusa dela e procurando seus seios. – Ai, amor, eu to menstruada. Não posso. Só se você quiser minha bunda – falou, olhando pra trás e com um sorrisinho safado. Ele endoidou e, sem pestanejar, abaixou sua calça e tirou a bermuda dela. Ajoelhou-se, acariciou a bundinha e a encheu de beijos carinhosos. Ela se apoiava na pia e rebolava na língua dele, gemendo baixinho.

Alexandre a virou para que a câmera focalizasse bem. Foi até a geladeira e pegou um vidro de maionese. Besuntou o cuzinho e a penetrou. Nádia soltou um suspiro profundo, curvando corpo e empinando ainda mais a bunda. Alexandre tirou a blusa dela e começou a meter. Seus peitos balançavam, livres da roupa, e o choque dos corpos fazia um enorme barulho. Ele beijava e mordia o ombro e o pescoço de Nádia, que jogou o braço pra trás, puxando o pescoço dele. Virou a cabeça e iniciaram um beijo louco de tesão. O pau estava todo atolado no rabinho dela, que piscava com força, arrochando o cacete. Alexandre respirava fundo e dava paradas estratégicas para retardar o orgasmo. Queria aproveitar mais tempo o cuzinho. A abraçava forte pela cintura e, com a outra mão, começou a masturbá-la, sem se preocupar com o sangue que saía. O tesão de Nádia estava a ponto de explodir e ela perdeu o controle. Gritava, urrava e jogava a bunda pra trás, querendo mais e mais pau dentro dela. Alexandre tentava acompanhá-la e sentia seu orgasmo se aproximar e ficar quase impossível contê-lo. Nádia explodiu em um orgasmo intenso, longo, que fez seu corpo arder em chamas e ela cair de bruços na pia molhada. Alexandre não se segurou mais e liberou sua larva ardente e grossa no tubinho anal.

O sexo entre eles havia se tornado algo insano e seus orgasmos eram sempre irracionais. Terminavam com os corpos doloridos da força de suas gozadas, mas extremamente saciados. Alexandre fez Nádia se sentar e assumiu seus afazeres. Terminou de lavar a louça e guardar tudo. - Xande, esse trabalho é meu - disse ela. - Seu trabalho é descansar pra nós namorarmos depois. Fique quietinha aí - respondeu. Passou o pano no chão e foi colocar a roupa na máquina. Nádia chegou por trás e o abraçou. - To com ódio dessa menstruação. Queria que você me colocasse em cima da máquina e me comesse como daquela vez - falou. - Eu também - respondeu. Virou-se e se beijaram. Foram interrompidos pelo celular, ligação de Mara. - Não, Mara, não estou doente. Só não quis ir pra aula. Não venha não que vou sair daqui a pouco. Resolver umas coisas minhas. Assuntos meus, Mara. Depois, te falo. Tchau - e desligou. - Ela vai desconfiar - disse Nádia. - Que desconfie. Vamos almoçar fora de novo? - convidou. Alexandre a levou a outra churrascaria, porém uma mais badalada e com mais pessoas. Chegaram como da vez anterior, de mãos dadas e se beijando na frente de todos, uma atitude que cobraria seu preço.

Dois dias depois, na sexta-feira, a família estava tomando café da manhã, normalmente. – Filho, eu ia me esquecendo. A Ângela me ligou quarta-feira, dizendo que viu você na Cheiro de Boi com sua namorada, mas ela disse que ela era negra. Que história é essa? – a pergunta de Walquíria fez o rapaz engasgar. – Negra? A senhora sabe que a Mara não é negra, mamãe – respondeu o rapaz, tremendo de nervosismo. – Sim, eu sei. Por isso, eu estranhei e disse que ela estava enganada. Mas, ela negou e falou que viu vocês se beijando várias vezes. Era uma moça jovem, muito bonita e negra. Ninguém se engana com a cor das pessoas, não é? – insistiu Walquíria. Alexandre viu que não tinha como negar e prometeu que contaria tudo a ela à noite. Rapidamente, foi embora sem que a mãe pudesse falar mais no assunto. Foi pra faculdade, mas sua cabeça estava girando e não conseguia se concentrar. Após a primeira aula, juntou suas coisas e foi pra casa onde Nádia fazia faxina naquele dia. Tocou a campainha e entrou. – O que foi, Xande? O que aconteceu? – perguntou. – Precisamos conversar. Mamãe descobriu tudo. Quero dizer: descobriu que fui almoçar com uma garota, quarta-feira, e ela era negra. A fuxiqueira da amiga dela ainda disse que nos viu nos beijando – respondeu.

Alexandre contou tudo para Nádia e ela ficou dez vezes mais nervosa do que ele. – Eu falei, Alexandre. A gente tava se arriscando demais. Ir a um restaurante, meu Deus. Agora, vou perder meu emprego, o Maciel vai descobrir tudo – Nádia começou a chorar enquanto falava. Alexandre foi até ela e a abraçou. – Calma, querida, calma. Uma hora, isso iria acontecer. Vamos aproveitar a ocasião e assumir nosso relacionamento. Eu vou com você contar pro seu marido – disse ele. – Tá louco? O Maciel mata você e a mim. Nem pense em fazer uma imbecilidade dessas – reagiu ela, se levantando do sofá e indo até a janela. Alexandre a seguiu e a abraçou. – Não vai matar ninguém. Ele vai pra cadeia, por acaso? Não vou deixar você sozinha quando falar com ele. A responsabilidade é nossa, o risco também é nosso – disse ele. Virou Nádia de frente e a beijou. Ela tentou resistiu, mas não conseguiu. Os dois tiraram as roupas e se deitaram no chão. Se beijaram, se chuparam e Nádia começou a cavalgá-lo. De olhos fechados, quicava no colo dele e seus peitos balançavam livres. Alexandre os segurou e os acariciou. Puxou Nádia pra cima dele e a beijou. Sentou-se e ela intensificou a cavalgada, gemendo cada vez mais alto. Seu orgasmo se aproximava e ela girava o corpo, fazendo o pau passear dentro dela, até gozar forte no colo do rapaz. Alexandre a acompanhou e ejaculou.

Ficaram deitados no chão, namorando e pensando no que fariam. Ela ainda estava muito nervosa e com medo da reação de Maciel. – Amor, eu venho te buscar hoje à tarde e te levo lá pra casa. Nós conversamos pra mamãe, explicamos tudo, que estamos apaixonados e você dorme lá em casa. Amanhã, vamos falar com seu marido e fazemos a mesma coisa. Você volta pra minha casa e, segunda-feira, entramos com o pedido de divórcio – Alexandre fazia tudo parecer muito fácil. Nádia, porém, discordava. – Xande, em que mundo você vive? Você acha mesmo que sua mãe vai aceitar isso assim, numa boa? Eu sou empregada da tua casa. Você chega, um dia, fala que estamos apaixonados e que vou morar lá? Aí, amanhã, vai falar com o Maciel e ele vai entender tudo, sem problemas? Você não conhece meu marido. E não posso fazer isso com ele dessa forma, como se não fosse nada demais. Converse com sua mãe e deixe que eu lido com o Maciel. É melhor – afirmou. Diante da segurança de Nádia, Alexandre concordou, mas pediu que ela não demorasse muito para falar com ele.

A conversa com Walquíria, como Nádia antecipara, não foi fácil. A mãe de Alexandre demorou a aceitar que o filho estava namorando com a faxineira. – Eu não estou namorando com a faxineira, mamãe, estou namorando com a Nádia. O emprego dela não importa pra mim. Não sabia que a senhora era preconceituosa – disse ele. – E eu não sabia que você era tão imprudente, menino. Você namora a Mara e ela é casada. Por acaso, você considerou isso em algum momento? Considerou que esse namoro (fez o gesto das aspas com os dedos) de vocês iria atingir duas pessoas inocentes que não têm nada a ver com essa história? Já parou pra pensar em como a Mara vai se sentir? – perguntou. – Ela vai ficar chateada, sem dúvida, mas o que eu deveria fazer? Eu me apaixonei pela Nádia. Eu sou louco por ela e me ofereci pra ir falar com o marido, mas ela não quis – respondeu. – Ao menos, ela tem mais juízo que você, né? Ir falar o quê, Alexandre? Com licença, moço, mas sua mulher e eu estamos dormindo juntos. Não leva a mal, tá? – ironizou Walquíria. A conversa dos dois foi longa e difícil, mas amenizou no final e Walquíria pediu que o filho não fizesse mais nenhuma estupidez, que pensasse bem antes de tomar qualquer outra atitude.

Alexandre tentou contato com Nádia no final de semana, mas não conseguiu. Na segunda-feira, telefonou e contou da conversa com a mãe. Nádia disse que concordava com ela e que tivessem calma. As coisas já não eram mais um segredo e por isso lidar melhor com elas. Combinaram também que Alexandre não falaria com Mara por enquanto, outro conselho de sua mãe. Na quarta-feira, Nádia chegou e só encontrou Alexandre. – Mamãe saiu mais cedo, mas pediu que você esperasse por ela – contou. Os dois tomaram café e conversaram mais um pouco. – Como vou ficar aqui até mais tarde, posso começar meu serviço depois. Que tal a gente ir brincar um pouquinho e compensar semana passada que não pude? – propôs Nádia, baixinho, no ouvido de Alexandre, aproveitando para dar uma lambidinha de leve e morder o lóbulo. Ele ficou doido de tesão e se levantou rápido. A colocou no colo e foram para seu quarto. Transaram, incansavelmente, a manhã inteira, tendo vários orgasmos. Terminaram perto do meio dia e ele precisou ajudá-la a fazer o trabalho da casa, pois Nádia estava destruída.

A conversa com Walquíria foi mais tranquila do que Alexandre esperava e serviu para mudar os parâmetros da relação. Agora, Nádia era namorada do filho e a sogra ajudou no que pode. Por exemplo, propôs que eles passassem o final de semana na casa, pois ela viajaria a trabalho com o marido. O apartamento seria só deles de sexta a domingo. O casal adorou a ideia e Alexandre foi buscar Nádia no emprego na sexta-feira. Naquela noite, ele preparou uma surpresa. Havia encomendado um jantar íntimo para os dois, regado a velas, vinho e dança ao final. Outra surpresa é que dormiriam no quarto de casal, com cama maior e mais confortável. Nádia ficou envergonhada em dormir na cama dos patrões, mas foi convencida pelos muitos beijos e pelo clima romântico da noite. Alexandre fez questão de tirar a roupa dela, deixando-a completamente nua. Antes de irem para a cama, ele a levou ao banheiro e viu a jacuzzi toda preparada, com espumas, sais e flores ao redor e dentro da água. – Quero que você se sinta, esta noite, como se nós fôssemos casados, o que eu faria como seu marido – disse ele. Entraram na banheira e ficaram abraçados por um bom tempo, calados e relaxando. Depois do banho, cama e muito sexo. O final de semana foi nesse ritmo e tudo indicava um final feliz para o jovem casal. Contudo, quinze dias depois, Nádia desapareceu.

P.S. O próximo capítulo será o último dessa história. Acessem https://mentelasciva.wordpress.com

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Comentários

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Seu trabalho é ótimo... Que bom que está de volta ao cdc

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Sou sua fã! Já li várias histórias aqui e no mente lasciva!

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Espero um desfecho muito bom para seu conto

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