A História de Melissa - Capítulo XI

Um conto erótico de Melissa Diniz
Categoria: Homossexual
Contém 770 palavras
Data: 21/10/2016 18:15:24
Última revisão: 21/10/2016 18:16:51

Nota da autora: Oie gente! Resolvi remodelar a Historia da Melissa. Apaguei os seis capítulos antigos e vou publicar a partir de hoje capítulos menores, mais fáceis de ler, retirando alguns problemas de tempo e de continuidade além de expandir a estória. Espero que gostem. Beijus a todos.

Capítulo 11

Nos dias seguintes eu fiz uma via sacra. Primeiro no salão, minha mãe me apresentou o Cleber, um moreno esguio e alto, era cabelereiro dela e da tia Marluce e era cliente das duas, pois ele também fazia show de Drag a noite, logo era uma via de mão dupla elas faziam cabelo e unhas no salão dele e elas auxiliavam ele nas produções de Drag, ele era conhecido na noite como Lady Suelen. Mamãe me apresentou e explicou a situação que deixou ele com os olhos brilhando, "Meu Deus eu deveria ter nascido filho da Efigênia!" Falou todo afetado e deu um beijo nela com os olhos lacrimejando. É claro que tive tratamento VIP, primeiro ele pediu para que uma das meninas me depilasse, depilação completa, e como doeu, mas o resultado foi sublime, o que mais gostei de ver era as pernas lisinhas e as axilas sem um fio de cabelo lembrando as axilas de uma menina. Depois ele planejou como seria o meu cabelo, disse que ainda era muito masculino e disse que só iria ficar do jeito que ele achava que deveria ficar após uns três meses e eu deveria ir lá uma vez por mês para arrumar o cabelo, mas que o salão estaria aberto para mim quando eu quiser e eu seria uma afilhada dele e não teria que pagar nada. Sai do salão depilada, unha feita com esmalte vermelho, sobrancelha arrumada e bem melhor do que eu fazia, maquiada de forma bem feminina e discreta em tons suaves e o cabelo já numa forma mais feminino estilo modelo quando corta o cabelo joãozinho.

Meu coração quase saiu pela boca quando sai pela primeira vez em público achava que todo mundo prestava atenção em mim, mas eu de braço dados com minha mãe e com o Cleber eu me senti muito mais segura. Fomos direto para uma boutique que ficava a dois quarteirões do salão. Outra amiga da minha mãe nos recebeu, aliás mammy era super respeitada na comunidade que a gente morava sendo um bairro tranquilo de classe média.

Mais uma vez fui super bem recebida por Bruna a dona da loja "Nossa eu não sabia que você tinha uma filha tão linda, como você se chama gata?" Eu respondi “Me chamo Melissa! ” Já com um jeito bastante afetado e feminino, mas ainda precisava aprimorar e também os hormônios iriam ajudar naquele quesito. Ela me deixou super a vontade e acabei levando um enxovalzinho básico para não ter que usar minhas roupas de menino. Compramos diversos shortinhos e mini saias, dois vestidos, blusinhas baby look e tamanho normal também além de duas calças jeans com lycra para deixa o bumbum mais feminino.

Nos dias seguintes ainda fomos ao centro da cidade, passando em diversas lojas, sapataria, loja de lingerie, de bijuteria e de cosméticos e artigos para o cabelo. Pronto já tinha tudo que eu precisava para me tornar a Melissa Diniz. Havia marcado o endocrinologista e o cirurgião plástico que a Marcela me indicou, mas só consegui horário para a semana seguinte. Resolvi fazer meu debout no bairro, coloquei uma sandália preta de salto que era do meu pai, um shortinho pink bem curtinho, um baby look azul claro com estampa da Hello Kitty, me maquiei com um gloss rosinha, um lápis nos olhos e um blush leve. Pus duas pulseiras e um colar e guardei um par de brincos na minha bolsa, primeira parada farmácia para furar as orelhas. Estava pronta, nem quis chamar a Marcela queria sair sozinha e ver como me sentia. Fui até a farmácia e passei no primeiro teste, não senti nenhum olhar estranho ou de reprovação, sai um pouco decepcionada, pois meus brincos continuavam na bolsa, já que só poderia tirar os brincos da farmácia em mais ou menos dois meses. A seguir fui comprar um sorvete na padaria, outra vez sem problemas, ou melhor nada de problemas e sim emoção já que o Zé Carlos, dono da padaria, me reconheceu, falou que eu estava linda e que quando quiser vir ver fazer o pão seria um prazer já que por volta das 4 da manhã ele fica muito sozinho. Acabei de levar a minha primeira cantada como menina, e não descartei ir buscar esse pão quente na madrugada, afinal o Zé Carlos era um gatinho.

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Comentários

Foto de perfil de LUIZIANE

OI LINDA AMIGA E EMPODERA AUTORA, ENTÃO:-JÁ ASSIMIDA COMO MELISSA DINIZ, SUA MÃE A LEVOU AO SALÃO DE BELEZA, A BOTIQUE E ELA ATÉ SE AMENTUROU SOZINHA A CIDADE INDO A FARMÁCIA LEVANDO COM SIGO UM LINDO PAR DE BRINCOS, FICARAM NA BOLÇA, POIS OS BRINCOS CIRURGICOS FICARIAM POR TRES MESES, ENTÃO FOI MARCADO O ENDOCLINO E O CIRUGIÃO PRASTICO, HÁ! ELA TODA EMPODERA FOI A PADARIA TOMAR UM SORVETE ONDE CONHECE UM LINDO GATINHO CHAMADO JOSÉ CARLOS, QUE A CONVIDOU PARA VER ELE FAZER O PÃO AS QUATRO HORAS DA MANHÃ E ELA FICOU MUITO AFIM..., SÓ QUE ISTO É UM ASSUNTO PARA O PROXIMO CAPITULO. É POR ISSO TORNO A FRISAR QUE AMO ESSE LINDO E EMPOLGANTE UNIVERSO FEMININO TRANS.BEIJUSSS MINHA LINDA MELISSA. LUIZIANE SUA DISCIPULA E SUBMISSA SUDITA.

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