Na Parada de Onibus

Um conto erótico de Teus
Categoria: Homossexual
Contém 776 palavras
Data: 17/10/2016 21:02:56
Última revisão: 17/10/2016 21:10:09
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Desde já, me desculpo por não fazer um bom trabalho. Espero que gostem, boa leitura

Lembro que naquela manhã eu estava triste, bem triste na verdade. Não tinha conseguido passar no Concurso, pela segunda vez, e novamente, para a alegria da Fernanda, iria voltar para a mesma escola aquele ano. Não que a escola que estudo(Julia Medeiros) fosse ruim, ela era muito boa e muito bem estruturada, era particular e eu tinha conseguido uma bolsa no ano passado, fiquei feliz por ter conseguido principalmente por ter conhecido a Fernanda ao entrar, mas minha meta era a Federal. Mas não consegui entrar na Federal denovo.

Estava indo para a parada de Onibus, rumo a Escola Julia Medeiros, o Sol parecia que ia derreter meu Couro cabeludo. Olhei para o céu e agradeci pela parada não estar lotada. Me sentei no banco e logo depois ouvi uma garota chingar, olhei para a direita e logo vi a mesma garota gritando com suposto namorado(imaginei que fosse). Ela era linda, pele morena, cabelos pretos e com um loiro muito bonito nas pontas, altura média, e bem incorpada. Mas os gritos, que agora vinha dos dois me incomodava.

- Eu não mereço isso- falei para mim mesmo.

Mas o garoto logo olhou para mim com fogo nos olhos.

-O que disse?- perguntou.

Olhei para esquerda e preferi ignorar ele e evitar confusão. Porem logo ele veio até mim e falou:

- Garoto eu falei com você!, qual seu nome?!-

Logo tratei de responder a sua pergunta:

-Miguel, por quê? Algum problema?-perguntei calmamente.

- sim tem muito problema!, vá se meter com sua vida, e não venha encher nosso saco!!- falou ele apontando seu dedo na minha cara, e a Garota o olhava chocada.

- por que você estar jogando sua Raiva nele, Eitor?. O Garoto não tem nada haver com suas cagadas!, quer saber... vou embora- e então ela virou já indo embora.

- espera Amor... - falou ele nervoso.

E eu só os olhava.

- Eitor, acabou tudo-falou tentando ser calma- você é legal, mas se você não consegue fazer suas próprias escolhas, sem que sua mãe se meta, acho que não vai dar pra continuas- falou ela firme.

- mas Amor... - tentou contestar.

- não, vou fazer o intercâmbio, e vou para Coreia. Já não estava dando certo, eu não posso... - falou ela. Porém não pude escutar o resto da frase, e também não era da minha conta. subi Onibus e fui para a escola.

Centado na cadeira do Onibus e com o fone nos ouvidos ao som de Sam Smith, Pensei em minha vida. Eu, Miguel, um garoto de cabelos pretos, pele morena clara, olhos castanho, corpo na medida certa e de 1,74 de altura. Estava no ultimo ano do ensino médio com 17 anos,e tinha que ser naquele ano que Iria para Federal, mas dessa vez só para fazer Medicina, aquele era meu sonho. a Universidade federal(que aqui onde moro chamam somente de ''Federal'') era a unica Universidade que dava o Ensino médio para os Alunos na Cidade onde moro, e também era a Melhor.

Ser um bom Médico era meu Sonho, desde de muito novo. Já fiz botânica, o que foi dificil, pois tinha que Sair da cidade a tarde pra fazer o curso a noite. Pretendia usar esse conhecimento para fins medicinais. Saindo dos meus devaneios, Logo fui jogado pra realidade, tinha chegado minha parada. Ao descer logo vi minha amiga, lá estava a Filha da diretora me esperando.

- até que enfim né, demorou tanto assim no banho- falou ela rindo pra mim com malícia.

- não sou tão pevertido assim sua maliciosa-falei.

- ué? Não falei nada de mais, o Malicioso aqui é você- falou colocando a dedo em meu Nariz logo depois de nós Abraçarmos.

- tu não vale nada- retruquei.

- vamos pra aula- falou ela caminhando - sei que você queria muito fazer o ensino médio na Federal, mas não vou mentir, estou muito Feliz kkk.

- esperei essa reação- falei rindo com tristesa- acho que sou burro mesmo, não é atoa que não consegui, e quase perdo o Curso de Botânica.

Ela me parou no meio corredor e me fez olhar nos olhos dela:

- Olha! Você não é burro, nem de longe séria. eu não sei porque você não passou, porem tenho certeza que aqueles corretores estavam bêbados- falou ela- lembra do que minha mãe sempre diz.

- '' o que tiver de acontecer, vai ser no tempo de Deus''- falamos juntos.

- obrigado Nanda- falei limpando os olhos para que dali não cair nada.

- de nada - respondeu- agora vamos pra sala, seu Rabudo- falou logo depois dando uma tapa na minha bunda e rindo da minha cara.

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