Advertising - Entre Ternos e Gravatas Capítulo 14

Um conto erótico de Pepper
Categoria: Homossexual
Contém 2187 palavras
Data: 16/10/2016 20:51:45
Última revisão: 16/10/2016 20:55:04

Capítulo 14

- Ponto de vista do Greg -

- Sou o namorado dele, prazer. – Disse o brutamonte me cortando. OH MEU DEUS!

- Sou o vizinho, prazer. – Respondeu Leo estendendo a mão com um sorriso sem graça.

Assisti toda a cena, boquiaberto com o que ele havia acabado de dizer. As palavras me fugiam da mente e aos poucos a raiva ia se instalando. Quando o elevador chegou, descemos ao nível da garagem em silêncio absoluto e o ignorei completamente.

- Até mais, Greg. Te vejo no almoço. – Falou Leo se despedindo em direção ao seu carro. Pude sentir o olhar do brutamonte em minha nuca.

- O que foi? – Perguntei ao me virar.

- Greg, que porra é essa? Você vai sair com esse cara? – Ele ainda tem a audácia de ficar com raiva.

- Não que seja da sua conta, mas sim. Aceitei almoçar com ele para agradecer pela carona.

- Você não vai. – Afirmou.

- Como é? – Perguntei.

- Você me ouviu. – Rebateu de cara fechada.

- É o que vamos ver. Aliás, pode deixar que vou para o trabalho de ônibus. – Falei saindo em direção à portaria.

- Você está agindo como uma criança imatura. – Disse me seguindo.

- Ah, então você quer falar de maturidade agora? Que tal falarmos do jeito como você me expôs para o meu vizinho então, me marcando como um cachorro marcando um hidrante? – Rebati.

- Só o pus no lugar dele! Você é meu e não quero ninguém tocando no que é meu! Muito menos dando caronas mal-intencionadas ou o convidando para sair.

- Eu não sou sua propriedade! Seu idiota! Imbecil! – Saí correndo com raiva, mas não antes de o ver esmurrar a janela do seu carro, quebrando-a em pedacinhos.

O ônibus levou um século para chegar, como sempre. Não liguei também, estava com muita raiva do Jonathan para me importar.

***

Entrei no prédio da SEG com 20 minutos de atraso, mas o brutamonte não estava em seu escritório. Estranho, ele nunca se atrasa.

- Oi Lucy, sabe se o Sr.Stoch já chegou? – Questionei a recepcionista.

- Olá Greg, não o vi por aqui hoje. – Respondeu.

- Ok, obrigado!

Voltei ao meu cubículo e fui adiantando toda a papelada da nova campanha. Havia diversas propostas a serem decididas a respeito do novo contrato que conseguimos em NY, mas não poderia decidir nada sem o Stoch, visto que eu era apenas o estagiário. Ele estava sendo um cabeça dura egoísta e não estava enxergando que uma exposição como aquela poderia me causar problemas. O que aconteceria se algo assim chegasse aos ouvidos dos meus pais? Eu surtaria se eles descobrissem algo que não fosse da minha própria boca. Acredito que revelar-se para sua família seja algo muito pessoal e ninguém além de você mesmo tem o direito de contar.

Já eram pouco mais das dez e nada de o brutamonte aparecer. Eu já estava ficando preocupado com seu sumiço. Se ele acha que eu o perdoarei só porque desapareceu ou fez beicinho, ele está redondamente enganado e só para desafiá-lo ainda mais, irei ao almoço com o Leo.

- Bom dia, Cary! – Cumprimentei ao entrar na ala das cópias.

- Bom dia, Greg! O que tem para mim hoje? – Perguntou sorrindo.

- Tenho essa pilha de papéis aqui e mais outra na minha mesa. – Respondi.

- Caramba, Greg. Nem a trilogia de o Senhor do Anéis tem tantas páginas, tá querendo me matar? – Perguntou brincando.

- Oh, acredite, eu não tenho tanta sorte. – Respondi no mesmo tom de brincadeira.

- Ouch, essa doeu.

- Sabe, quanto mais tempo você gastar falando, mais tempo gastará tirando as cópias.

- Alguém acordou com o pé esquerdo hoje. – Comentou.

***

O horário do almoço havia chegado e nada do Jonathan aparecer. Eu realmente estava começando a ficar preocupado com seu desaparecimento repentino. Onde diabos esse homem está?

Fui descendo para o saguão do prédio, onde o Leo me esperava com um sorriso no rosto.

- Oi, Greg! Com fome?

- Olá, Léo. Estou faminto. Vamos lá?

- Vamos, meu carro tá estacionado ali em frente.

Fomos ao mesmo restaurante em que havia ido com o Cary anteriormente. A comida era deliciosa e o ambiente, agradável. Leo fez um prato majoritariamente carnívoro enquanto eu optei por salada e filé de peixe.

- Então, Greg. Sua família sabe de você? – Perguntou Leo, indiscretamente.

- Não, Leo. Eles não sabem e gostaria que continuasse assim. – Falei lançando a indireta.

- Não precisa se preocupar, até porque eu também sou gay. – Puta merda! Estou chocado com essa informação. Nunca passou pela minha mente que o Leo poderia ser gay. Ele nunca deu nenhum sinal sobre isso, ou pelo menos nenhum que eu tenha percebido. – Não precisa ficar com essa cara, você já deve ter percebido isso, certo?- Perguntou.

- N-Na verdade não. – Respondi envergonhado.

- Você é meio desligado, não é mesmo? – Falou sorrindo com aqueles dentes brancos.

- Admito que eu seja um pouco.

- E aquele cara é mesmo o seu namorado? – Essa foi na lata.

- Na verdade não. – Respondi.

- Fico feliz com isso. – Comentou baixinho.

- O que disse? – Questionei.

- Ah, não foi nada. A comida está boa? – Perguntou disfarçando.

- Está uma delícia. – Respondi saboreando minha salada.

Continuamos conversando normalmente enquanto esvaziávamos nossos pratos. O Leo era um cara legal e me contou sobre suas viagens ao exterior e sua rotina de trabalho. Quando acabamos de almoçar ele pagou a conta e fomos em direção ao estacionamento.

- Olha, Greg. Vou ser sincero contigo, eu estou super afim de você. Posso te dar um beijo?

- O-O quê? – Falei assustado. – Olha Leo, obrigado pelo almoço, mas eu não estou afim. – Respondi educado.

- Ah, qual é, Greg? Só um beijinho. – Disse me empurrando para trás de algumas árvores que ali ficavam.

- Não, Leo! Para! – Tentei me livrar de suas mãos, mas ele era muito mais forte que eu. – Ele foi se aproximando de mim com a intenção de me dar um beijo e deslizando a mão em direção ao meu traseiro, entrando em minha cueca. – Se você quiser também posso foder esse cuzinho depois. Aposto que deve ser apertadinho. - Ele estava apenas a centímetros de minha boca e iria conseguir o que queria, apesar de ser contra a minha vontade. Não estava reconhecendo o monstro que estava ali se aproveitando de mim. Investiu contra mim, mas virei a cabeça para evitar o contato – Essa sua resistência só me faz ter mais tesão, vou pegar você de jeito. – Falou. Naquele momento eu soube, eu seria estuprado por aquele homem.

- Solta ele, porra! – Disse a voz de um alguém, acertando-o no rosto. A partir daí tudo aconteceu tão rápido que mal pude registrar.

Jonathan! É ele, graças a Deus! Os dois começaram a brigar feito gato e rato. Ele acertava o Leo com golpes fortes e uma dúzia de socos o atingiu diretamente no rosto. Leo o acertou com um murro no abdômen e tentou alguns chutes que foram bloqueados. Logo o brutamonte conseguiu derrubá-lo deixando-o atordoado no chão, pegou-o pela gola da camisa e ergueu o punho acertando-o com mais alguns socos.

- Jonathan, para! – Gritei temendo o pior. As lágrimas escorriam por meu rosto. Ele ficou estático e olhou para mim. Foi se levantando e veio em minha direção. Suas mãos estavam cheias de sangue e suas roupas, sujas. Assim que me abraçou não me contive, desabei em lágrimas em seus braços, apertando-o com força e chorando em seu pescoço.

- Calma meu anjo. Tá tudo bem, tá tudo bem. – Falou me consolando. – Vamos, vou te levar para minha casa. – Foi me guiando para o seu carro.

- Isso vai ter volta! - Ouvimos de longe o Leo gritar. - Vai ter volta!

Entramos em um carro diferente do que ele estava pela manhã, esse era um Porsche preto que possuía lugar apenas para duas pessoas.

- Onde está o seu carro? – Perguntei.

- Você está dentro dele. – Respondeu.

- Quis dizer o que estava pela manhã. – Argumentei.

- Está consertando. – Nesse momento percebi os ferimentos em sua mão. Provavelmente por conta da janela estilhaçada.

- Isso é culpa minha. – Disse com as lágrimas escorrendo. – Se eu tivesse te ouvido você não teria se machucado e nada disso teria acontecido.

- Sim, Greg. Isso é verdade, mas não significa que eu também não tenha minha parcela de culpa, afinal quem sou eu para mandar em você? – Falou condescendente. – Só colabora comigo, vamos passar em sua casa, você vai pegar algumas roupas e vai vir comigo para meu apartamento, não quero você perto desse cara até ele ser preso. Vamos à polícia prestar queixa depois disso.

- Tudo bem. – Falei sem questionar. Ele havia me salvado, era o mínimo que poderia fazer.

- Tudo bem? – Sondou.

- Sim, tudo bem.

***

Após passarmos em meu apartamento e na delegacia para prestar a queixa. Chegamos à casa do Jonathan, um lindo apartamento na cobertura de um prédio de luxo. Dou um pequeno telefonema para avisar a Lana sobre toda a situação enquanto ele prepara um banho para nós.

- Caramba amigo, esse cara que se cuide para eu não topar com ele na rua. – Falou ameaçando.

- Não se preocupe. O Jonathan quase o quebrou ao meio.

- Então esse lance entre vocês tá ficando sério? – Indagou.

- Eu não sei. As coisas ainda parecem tão indefinidas. Tenho medo que elas não evoluam para algo mais.

- Escuta migo, você não vê a forma com que ele olha para você. Lá no aeroporto ele ficou tão feliz quando te achou em meio à multidão. E quando te cumprimentou não tirou os olhos de você. Se ele não sentir algo por você então eu estou maluca. – Me aconselhou.

- Mas Lana, você é maluca. – Falei brincando.

- Haha! Engraçadinho, a maluca aqui sabe do que está falando. Agora tenho que desligar, tenho um encontro com um carinha fofo que conheci. – Uau, que rápida. Sempre admirei a força da Lana. Quando ela descobriu sobre o Nick, achei que desabaria, mas sua reação foi exatamente o oposto, mostrando-se a mulher independente e forte que é. É por isso que a amo tanto, considero-a como a irmã que nunca tive.

- Ok, vai lá pegadora. Arrasa! – Respondi zombeteiro.

- Ponto de vista Sr.Stoch –

O dia havia sido maçante e eu precisava urgentemente de umas férias. Encontrar o meu garoto sendo encurralado por outro cara despertou meus instintos violentos. Eu massacrei o desgraçado contra o concreto do chão e provavelmente teria o matado se o Greg não tivesse chamado por meu nome.

- O banho está pronto meu anjo, me acompanha? – Perguntei ao Greg.

- Sim, já estou indo. – Respondeu dirigindo-se a sua pequena mala para pegar algumas roupas.

Levei-o à grande Jacuzzi no centro do meu banheiro. Pus alguns sais de banho e óleos que exalavam cheiro de lavanda por todo o ambiente.

- Deixe-me te ajudar a tirar a roupa. – Falei.

Carinhosamente desabotoei sua camisa de botões branca espalhando beijinhos por sua nuca. Quando terminei de despi-lo o virei para dá-lo um beijo.

- Agora é minha vez. – Falou desabotoando minhas calças e tirando minha camisa suja de sangue. Ele levou minha mão machucada à sua e a olhou. – Desculpa. – Sussurrou olhando-me nos olhos e beijando a mão lesada.

- Não foi sua culpa, eu fui um estúpido e... – Fui silenciado com seu indicador sob minha boca, e depois com seus lábios. Cada centímetro de seu corpo se encaixava perfeitamente ao meu quando nos abraçamos. – Venha, vamos tomar um banho.

A água estava quente e aconchegante, diminuindo a dor nos locais onde havia sido golpeado. Meu garoto entrou depois de mim, deitando sua cabeça sob meu peito. O envolvi em meus braços em um gesto involuntário, mas que aparentava ser extremamente comum. Queria protege-lo, guarda-lo em um potinho para que nenhum mal o atingisse. Esse garoto doce estava se tornando a pessoa mais importante da minha vida e meus pensamentos estavam apenas nele.

Surpreendendo-me, Greg se virou e montou sob minha cintura, ficando cara-a-cara comigo. Suas mãos seguraram meu rosto de ambos os lados e guiavam meus lábios aos seus. Meu pau estava rígido sob seu peso, o senti introduzi-lo em seu interior e o abracei pela cintura.

Estávamos fazendo amor na banheira. Sim, fazendo amor, era lento e gentil, com inúmeras carícias e olhares profundos. Eu o sentia por completo, e meu coração era uma bateria em meu peito. Continuamos em um ritmo lento fazendo redemoinhos na água.

Gozamos em conjunto e o Greg, amolecido pelo orgasmo, deitou-se sobre mim, alisando os pelos do meu peito e comigo ainda em seu interior.

- Jonathan?

- Hum? – Perguntei.

- Eu te amo.

Continua...

Pessoal, os novos leitores que desejarem conhecer como imaginei o Greg e o Jonathan estão convidados para visitar o link abaixo com as fotos rs

https://twitter.com/LorenzoPuppy

Respondendo aos comentários:

VALTERSÓ, acho que agora já sabemos KKKK Abraços

FlaAngel, como não amar esse ogro né? Bjoss

Cintia C, por nada meu anjo! =D

Quelsilva, ainda bem que adoraaa, obrigado S2

Catita, Rs a Lana foi inspirada na minha melhor amiga, que bom que gostou dela Rs, pode deixar que vou continuar bjoo

Monster, meteoro de climão né KK Abraços

Marimarina, São seus olhos sua fofa! ;D

Atheno, KKKKKKK o Stoch tem pelos sim, só não é tipo um urso kkkkk

magus, Jonathan é possessivo né? KKK obrigado pelos elogios seu lindo!

Arthurzinho, fico muito feliz em saber dissoooo Rs =D

nayarah, ousado ele né? KKKK

cellinho, que bom que gostouuuuu! Abraçãoo

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Comentários

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Cara esta muito bom, fico contando as horas para sair o novo captulo...

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MORTO com a reacão do Léo, não esperava uma sacanagem dessa vindo dele mas enfim. Finalmente o Greg se declarou, será que o Stoch fará o mesmo ? Curiosidade a mil haha. Abracos man...

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Cada vez melhor ❤ Espero que assim como eu fui bem aceito pelos meus país o Greg também seja pelos dele😘

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GREG É UM TONTO. QUANDO ALGUÉM DEMONSTRA CIUME ELE SE SENTE OFENDIDO. DEVERIA TER SIDO ESTUPRADO PRA APRENDER. E AGORA LEO VAI DEIXAR BARATO??? PASSOU DA HORA DE CONTAR PROS SEUS PAIS TB.

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Esse é o anjo da guarda que quero pra mim kkk Qual será a reação dele a essa declaração??? Ansiosa pelo próximo...

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Fiquei chocada com a atitude do Léo, não esperava essa calhordisse da parte dele 👊😠, ainda bem que o Brutamontes gostosão, chegou e salvou o Greg 🙌!!!! Continua, tô adorando!!! 👏👏👏👏👏✌🙌✊💘💓😘😉😋 P.S. Bem feito, o Léo tomou umas porradas, para ficar esperto e aprender que não, é sempre não!😠👊😠👊👊👊🙌✊

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