SURPRESAS DO CORAÇÃO - PARTE XXVIII

Um conto erótico de GREY
Categoria:
Contém 2370 palavras
Data: 15/10/2016 03:10:16
Assuntos:

XXVIII

- Com mais força. – Estabeleci.

Ele mandou ver. Pah, pah, pah. Bruto. Ele sabia transformar um macho numa putinha. A palavra pena não havia no dicionário de Mauricio Alencar.

Ele meteu dois tapas na minha cara. E eu exigir que ele batesse com mais força.

- Bate no teu macho. Mostra que tu sabes bater em macho.

Ele bateu.

Meu corpo anunciou que o orgasmo estava vindo. Vinha tomando meu interior. Iria explodir em mil pedaços. E quanto mais se aproximava mais exigente fui ficando. Mais insaciável me mostrei.

- Meta e desfira tapa no meu rosto. Faça as duas coisas ao mesmo tempo. Faça!

Mauricio riu, pois era agradável ao seu ouvido. Ele gostava desta atitude.

Fez o que eu pedir. Levei tapas. Socadas fortes.

Socadas e tapas. Socadas e tapas. Tapas e socadas. Veio crescendo a sensação, um carnaval de sensações até explodir e lambuzar o grandão de esperma, porque fiquei descontrolado. Louco!

- Agora é a minha vez moço. Vai ser na boquinha. – Tirou o preservativo e me chamou ao passo que ficou em pé. – Fica aqui de joelho moço. Vou bater uma pra ti na tua cara.

- Pra já.

Fiquei de joelho com a boca nas bolas do grandão enquanto ele batia punheta. Ansioso esperava o leitinho.

- Peça leitinho do teu macho. Peça.

- Eu quero leitinho.

- Peça com mais vontade.

- Me dar leitinho na boca. Eu quero leitinho.

E fazendo careta gemeu feito animal quando a porra jorrou na minha boca.

- Hum, hum. – Ele gemia alto.

Avancei no pau dele. Limpei. Qualquer resíduo de esperma no membro dele eu limpei com a boca. Serviço completo.

Mauricio se jogou no sofá quase desfalecido. Eu no chão, mesmo, larguei meu corpo em busca de descanso.

- Tem segunda rodada. – anunciou Mauricio ofegante.

8 minutos depois...

- Vamos tomar banho moço. – Estendeu a mão para mim. Eu a segurei, e, ele me levantou.

- Contigo?

- Porque não? – Encarou-me desapontado com a minha surpresa.

- Desculpa, mas hoje você me surpreendeu em todos os sentidos. – Tentei desfazer a má impressão. Mas, piorei.

- Cara quantas vezes já te falei que a partir do momento em que tomei a decisão de me envolver contigo estou sujeito ao novo. A partir daquele momento, exceto as restrições que impus, barreiras ruíram, fronteiras foram ultrapassadas. Confia em mim moço. – Ele falou frente a frente comigo. Ah, nós dois pelados.

- Foi mal. Usei as palavras erradas.

- Então vamos, porque tô precisando de uma ducha. E você também.

De mãos dadas seguimos para o banheiro.

Ele ligou o chuveiro e a água caiu em nossas cabeças lavando nossos corpos. Pegou o shampoo derramou na minha cabeça e enxaguou usando as mãos.

Corei constrangido.

- Eu que darei banho no meu moço. – Os dedos grandes tocaram o coro cabeludo. O efeito fez pau despertar. Ele observou. – rapaz, tu és muito saliente. Deixa eu te limpar. – Com pilheria.

- Culpa não é minha, é sua.

- Eu? Tô aqui na minha te lavando e eu sou o culpado? Obrigado. – Fez-se de ofendido.

- Moço tu tá a minha frente pelado, dono de um corpo espetacular, com a mão nos meus cabelos; cara é demais pra mim. Fico doido ao teu toque.

- Eu sei que sou irresistível, mas deixa eu te lavar. Te controla. – Em tom autoritário.

- Vou tentar.

Com uma palha própria distribuiu o shampoo pelo meu corpo. Esfregou minhas costas, veio para o tórax. A cada movimento da palha no meu corpo independente em que parte do corpo, o efeito era cruel. Mexia com minha libido terrivelmente. Era um sofrimento.

- Vou lavar a bunda. Posso? – Pediu permissão.

- É tua. – E não estava mentindo. Ele tinha posse da minha bunda. Por isso, dei a permissão.

Espremeu na mão sabão liquido e passou no meu bumbum. Não usou palha, usou a própria mão. Creio pelo fato do local ter uma grande sensibilidade. É claro que desnecessário ressaltar o meu sofrimento. A mão do grandão ariando minha bunda, higienizando meu rego foi o cúmulo. Meu pau endureceu na mesma hora.

- O moleque acordou de novo?

- Já disse que eu não sou o culpado.

- Quer dizer que eu sou?

- Bem que você é consciente. Ainda mais higienizando meu rego. Tô vivo moço!

- Aproveita e lavar o pauzão. – Faço o que ele manda. Feito isso, ele liga novamente o chuveiro; e a água à proporção em que ia descendo pelo meu corpo leva o sabão juntamente com qualquer impureza. O Grandão auxilia até na parte reservado da água, a saber: carregar consigo o Sabão. Ele auxilia passando a mão nas partes delicadas, como a minha bunda, a fim que não sobrasse vestígio nem de sabão nem de sujeira. Estava empenhado em deixar-me limpo. Depois usou condicionador. O grandão era bastante exigente.

Sem vestígio de sabão no corpo, assim, portanto, trabalho executado com sucesso. Ele me empurrou contra a parede do banheiro e quis saber:

- Mexo tanto contigo?

O aspecto do rosto dele era sério. Mauricio de fato considerava essa informação importante, não havia outra explicação para a seriedade daquele rosto.

- Porque quer saber? – Não lhe respondo de imediato. E há um por que. Outras vezes já havia externado esse pormenor mesmo que em palavras diferentes, em atos, contudo nunca do modo como agora ele perguntava. Até aquele momento quando ele se referia ao nosso relacionamento à palavra preferida era “envolvimento”. Ou, outras vezes, argumentava que não queria rotular. Sim, era a primeira vez que o assunto tomava esse rumo.

- Porque é importante pra mim.

- Quer conversar sobre isso?

- Quero. É bom tá ciente das coisas, não achas? – Roçou o lábio superior no meu lábio inferior. – Esses sete dias que passaste fora me deixaram diferente, me sentir diferentes. – Mordisca meu lábio inferior. – Sei de uma coisa, não é só sexo. Não é só sexo. – Invadiu minha boca com a língua numa sagacidade impávida. – de fato, temos que conversar. – Suspirou na minha cara. E o seu hálito era puro, refrescante.

- Agora eu vou te lavar.

- Pensei que não iria se habilitar. Ah, mas nada de ficar de pau duro atrás de mim. – Ele cai na risada, eu não me controlo e acabamos rindo juntos.

Dou banho nele tal qual ele procedeu comigo, excetuado alguns detalhes.

Acabado o banho nos enrolamos em toalhas, cada qual em uma e nos dirigimos à sala.

- Mauricio tô com fome.

- Você com fome? – Admirado, porque ele tinha uma imagem de mim que eu era relapso no quesito alimentar direito. O que de fato a razão estava do lado dele.

- Uai não posso? – Baixou em mim um mineiro nato.

- Não se trata disto.

- Do que se trata então Mauricio? – Faço-me de ofendido.

- Minha admiração é devido ao fato que normalmente não tá nem ai pra alimentação.

- Normalmente. Mas, o que você acabou de fazer comigo agora pouco nesta tua sala não é normal. Tô acabado, sim tô com fome. Tenho que repor minhas energias. Moço já tô ficando velho, 30 anos. Além do mais já avisaste que haverá segundo tempo, portanto, preciso repor as energias para ficar mais duas horas levando rola.

Risos da parte dele.

- Fico feliz em ouvi-lo pedir comida. Já disse e repito precisa comer direito e nos horários. E se nossa foda provocou fome, então já sei o que fazer para resolver isso de uma vez por toda.

Conversamos enquanto nos dirigimos à sala.

Ele completou:

- Vou sondar a geladeira. Serei teu cozinheiro nesta madrugada.

- Perfeito.

Ele bateu na minha bunda de leve. Estremeço.

À cozinha.

- Senta ai enquanto sondo a geladeira. – Aponta os bancos que postos estavam ao balcão, que mais lembrava uma mesa, de mármore branco formado pela estrutura que dividia a sala da cozinha americana.

- Moço podemos conversar, a respeito do assunto que foi tocado no banheiro, no decorrer de tua performance de mestre cuca?. – Sentei em um dos bancos. Os bancos eram altos.

- Ia sugerir isso. – Abrindo a porta da geladeira. Mauricio verifica o que tem nas prateleiras. – Há suco de laranja. Há ovos. Há carne, mas não sei preparar. Caio há varias opções, mas a única coisa que sei fazer é omelete. Topas?

- Omelete, faz tempo que não como. Topo!

- Beleza. – Pega alguns ovos e os coloca numa vasilha sobre a mesa. – Vou rapidinho vestir uma bermuda no quarto, tá?

- Não. – Discordo. – Prefiro vê-lo cozinhando assim como estás, é um aperitivo a mais.

- Mas moço... – Tentou argumentar. Mas não permito.

- Não tem mais ou meio mais. Quero que continue assim. A visão é muito sensual. Por favor... – Faço biquinho.

- Essa tua cara de pidão eu não resisto. Mas, vou logo avisar, caso apareça pentelho na omelete eu não sou responsável. Lavo as mãos. – Espalma as duas mãos a altura do rosto.

- Ok. Correrei esse risco. Mas não perco a visão do paraíso.

- Tu és quem manda.

- Eu? Pensei que fosse você que mandasse.

- Pelo menos na questão da omelete te faço essa graça, neste caso tu mandas. Quanto o assunto envolver sexo, eu faço questão de ser a figura do dominador.

- Apoiado. – Concordei com Mauricio.

- Quantos ovos eu uso? – Pegando prato e colher que seria utilizado.

- Não sei, porém considera que tô com muita fome. – Verifiquei que o prato que ele utilizaria como recipiente para a clara e a gema, somente o atrasaria, quando direto poderia colocar na frigideira. Deste modo, o orientei.

Ele acatou a ideia. Separou sete ovos e passou a preparar os temperos.

- Os setes dias que passaste em São Luis foram dias decisivos para abrir meus olhos, e é em função disto que quero saber o quanto mexo contigo? Ou, talvez o que tem rolado conosco, pra você seja apenas sexo? Quero saber.

Oi? Será que meus ouvidos não estavam zombeteiros comigo? Talvez, fosse uma peça que eles estavam me pregando. Mauricio Alencar de fato queria saber mesmo a minha opinião acerca da natureza do nosso envolvimento? Milagres de fato acontecem. Meu queixo caiu.

Não o interrompi. Calei.

Ele continuou:

- Sou um cara durão no que tange a sentimentos. O que não deixa de ser no mínimo interessante, porque estou aberto ao novo, como sabe topei me envolver com outro homem, no caso você; em nome deste envolvimento tenho feito concessões, passado por cima de limites, ultrapassados barreiras, enfim, nunca pensei que praticaria determinadas coisas, todavia tenho feito. Agora quando se trata de sentimentos sou um jegue. Não sou bom, sei lá... Não sou bom em lidar com esse tema que deveria ser mamão com açúcar para um cara que lida muito bem com assuntos que são considerados verdadeiros tabus. – Cortando tomate.

- È o teu jeito. – Sendo condescendente.

- Pode ser, mas, agora, por favor, responda a pergunta que te fiz. - Picando a cebola.

- O quanto você mexe comigo? – Repito a pergunta dele sopesando. – Quando vi tua boca colada na boca da moça no show de Wesley Safadão... - Prefiro não pronunciar o nome da moçapunhal atravessou meu coração. Sentir uma dor louca, dilacerante. Perdi o chão. A dor apenas desapareceu após nossa conversa em Nova Correia, portanto o que posso garantir: você não é apenas sexo. O que posso garantir com isso é que o efeito que produz em mim não é pouco, é enorme. E como sei? – Minha voz vai me traindo, pois fica tremula esboçando que as lagrimas tão vindo. – Eu sei por causa da dor que eu sentir. A dor denuncia que o quanto mexe comigo. E se há dor nesta dimensão, qual seja; se eu perdir o norte é porque tu, grandão, não é apenas sexo. – Suspirei fundo. Meus olhos enchem de lágrimas. Ele no mesmo instante pára de cortar tempero e presta atenção com mais entusiasmos e consternado.

- Ei, ei, por favor, não fiz essa pergunta para tanto... – Aproxima-se de mim emotivo. Envolve-me nos seus braços num abraço terno.

- Me deixa terminar, por favor.

- Sim. – Ele não se opõe.

Ampara-me no seu peito, ele faz cafuné na minha cabeça. Interpreto que a atitude dele pode ser resumida na expressão “Eu tô aqui contigo pra sempre!”.

- A dor que sentir revela o quanto és precioso para mim ao ponto que às vezes penso sem você, não sei o que seria de mim.

- Eu tô aqui. Não existe essa hipótese. – Comigo no seu peito. – Esses sete dias que ficamos longe aprendi muito sobre mim, e uma das coisas que aprendi é que você não é apenas sexo. Já repetir várias vezes o quanto sou tarado, o quanto gosto de transar; sabes muito bem e horas atrás tu testemunhou que o vereador respaldou o quanto sou promiscuo. E mesmo com essa fama toda, com essa disposição toda passei sete dias recorrendo à velha punheta. Mesmo com todo esse histórico de tarado não procurei uma parceira, segurei o rojão. Segurei a pressão. Sete dias sem sexo, sete dias a base de punheta é um milagre cujo responsável é o Engenheiro Caio. Ora se isso não significa que és importante na minha vida, não sei mais o que significa.

Diante das palavras de Mauricio às lagrimas rolam. Ele ajeita meu rosto e tasca um beijo que iniciou nos meus olhos e terminou na minha boca. O beijo não foi caliente, antes foi meigo, amoroso.

- Tô aqui. Estamos juntos e nada vai nos separar. Tô aqui! – Ele me consolou numa ternura sem tamanha. – Tô aqui. – beija meu rosto.

- Tô feliz em ouvi essas coisas da tua boca. De conhecer o que passa no teu pensamento e no teu coração.

Mauricio limpa às lagrimas dos meus olhos.

- Então para de chorar. Sou teu grandão hoje, amanhã e depois. Você mesmo disse que tá feliz, ou seja, não há motivo para lágrimas. E te prometo... – O grandão segurou meu rosto com as duas mãos. Olhos nos olhos. – Nunca mais sentiras a dor que sentiu no episodio equivocado... - Ele fez questão de frisar o termo equivocado. -... De Pinheiro do qual na tua metáfora é um punhal que atravessou teu coração. Nunca mais, eu prometo! – Ele beijou meus olhos. Um de cada vez.

Suspirei.

Ele encerrou mudando de assunto:

- Tá bom não é? Vamos mudar de assunto, porque ficou muito meloso e eu tenho que preparar tua omelete, porque o Engenheiro tá com fome. Precisa repor energias.

Voltou para os temperos.

- Não quer ajuda? – me ofereço para ajudá-lo.

- Eu dou conta moço. – Mauricio recusou minha ajuda. – Além do mais, é bom que descanse, porque já, já vou te dá uma canseira.

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Comentários

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Linda declaração de amor, esses dois são maravilhosos juntos e espero que nada de ruim, aconteça com eles, por favor não os separe, apesar do mau pressentimento, que senti em relação ao cara, que trabalha para o pai do Maurício, só acho que o Caio deveria contar para o Grandão, sobre isso, apenas para o caso de acontecer algo, o Maurício saber por ele e não pelos outros, isso sim poderia abalar a relação dos dois! Continua logo!!!! 😍 💌 💖 💘 ✌😘👏👏👏👏👏🙌✊😋😉

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kra fala serio esse conto é muito foda eles se amam de um jeito muito louco kkkk e a entrega deles é muito bonito continua logo^^

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