Perdidos no Amor 1

Um conto erótico de Ruan
Categoria: Homossexual
Contém 2089 palavras
Data: 13/10/2016 01:13:15

Olá pessoal, me chamo Robert e começarei esse conto, aqui na casa, ele é fictício e espero que gostem.

Graças a deus chegamos nessa floresta, mesmo não sendo muito longe da onde fica a nossa faculdade, estávamos lá para fazer pesquisa sobre tipos de biodiversidades, fazia faculdade de biologia profissão que amo e admiro, me chamo Ruan e tenho 22 anos, tenho pele branca, cabelos pretos, olhos verdes, 1,72 de altura, e sou magro.

Sempre fui uma pessoa de bem comigo mesmo, e nunca me importei com as diferenças que nós, como qualquer ser humano temos, tenho um namorado, Luiz 20 anos, 1,84 de altura, lindo, um amor de pessoa, olhos pretos, cabelos castanhos, moreno, trabalhador, maravilhoso, um homem para casar como dizia minha falecida mãe.

Meus pais morreram quando eu tinha 20 anos, e me deixando muito bem financeiramente falando, meu pai era engenheiro e minha mãe arquiteta, os dois trabalhavam juntos, ele construindo e ela decorando e projetando o design do lugar, numa dessas construções uma barra de concreto caiu em cima deles, uma fatalidade não queria mais morar na mesma casa que eles moravam, então troquei com meu irmão vai velho Hugo, ele ficou com a casa e eu me mudei para o apartamento dele, foi benéfico para os dois já que ele trabalhava perto da casa, e a minha faculdade era perto do apartamento, além de claro ser em uma parte mais movimentada da cidade aonde eu poderia sair pra vários lugares.

-Acorda viado, tá dormindo em pé, vai anda, daqui a pouco o professor tá no nosso pé.-Disse Roberto, meu amigo de classe e da vida.

-Calma, estava distraído, pensando no…-Fui interrompido.

-Pensando no Luiz, claro como sempre.-Disse rindo segurando sua mochila em uma mãe e me puxando com a outra.

Chegamos perto do pessoal da nossa turma que estava seguindo o professor, e ele disse:

Prof- Bom pessoal, é aqui que a trilha começa, fiquem sempre juntos, e nunca se dispersem da trilha, aqui é um local grande e perigoso, tomem cuidado.- Alertou.

Fomos andando pela trilha, explorando o local, e fazendo anotações por onde a gente passava, estava um clima agradável, mas como todo mundo sabe, aonde tem muitas árvores, sempre chove pela noite é inevitável. Quando já estávamos mais longe do local, onde aconteceu o começo da trilha, eu parei para admirar flores, que cresciam lindas em um tronco forte de uma árvore, tirei o celular do bolço para tirar uma foto, enquanto todos estavam andando, tirei a foto e ao longe, avistei um homem, estava de shorts, camisa, tênis, normal para quem está em uma mata, fiquei curioso para saber oque ele estava fazendo lá e como era um dos últimos da fila por ter demorado para sair do ônibus, fui atrás dele, fui devagar, enquanto ele andava, pelo meio da floresta. Cheguei ao seu lado e disse o assustando:

-Olá o que faz aqui, sozinho, é perigoso sabia?

-Que isso cara tá louco, perdeu o juízo? Aliás quem é você? Que segue uma pessoa desconhecida, pode ter certeza de que a mata é menos perigosa do que nós humanos.-Disse com raiva, que logo passou.

Fiquei sem graça, porque ele tinha razão, quem assustaria um desconhecido, em um lugar desconhecido e perigoso, só eu mesmo.

-Desculpe não foi essa a minha intenção, só fiquei curioso em ver uma pessoa fora da trilha da floresta.-Disse levemente vermelho pela minha atitude de antes.-Sou Ruan muito prazer.- estendi a mão.

-Marcos, e… me desculpe pela minha ignorância.-Disse também sem graça.-Bom Ruan eu sou paleontólogo, estou aqui procurando saber sobre a idade dessas árvores, assim podendo chegar a uma ideia de quando essa floresta nasceu.

Me interessei totalmente pelo assunto e esqueci da minha trilha, continuei andando com ele pela mata, depois me entendia com o professor.

-Nossa que legal, mas já conseguiu, alguma coisa?-Perguntei curioso.

-Sim, mas faltam ser estudadas.-Disse dando um leve sorriso para mim, que foi retribuído.

Continuamos andando em silêncio, apreciando o que a natureza poderia nos dá ali naquele momento. Até que ele pergunta:

-Mas e você oque faz aqui?

-Estou estudando as plantas, faço faculdade de biologia.-Disse apreciando o ambiente.

-Ótima escolha.

Marcos era um homem atraente, bonito pra dizer a verdade, alto, forte, olhos castalhos, cabelos loiros, não sabia sua altura pois não saio perguntando isso pra quem acabo de conhecer, tinha uma aliança no dedo da mão esquerda, pelo tipo da aliança era noivo.

Não sei quanto tempo exatamente ficamos ali andando, só sei que se passaram algumas horas, Marcos tinha uma bússola, como eu não tinha uma depositei toda a minha esperança de sair daquela mata, nele, olhei no meu celular e tomei um susto, já era 6 horas da tarde, chegamos ali as 2, provavelmente todo mundo estaria me procurando já que sairíamos dali as 5, pois alguns alunos trabalham, sinal? Claro que não tinha, no meio do mato.

-Marcos já são 6 horas da tarde.-Disse olhando para o céu, quer dizer tentando ver o céu porque as árvores eram muito altas, e realmente estava começando a escurecer.

-Como assim já são 6 horas? Já era pra mim ter ido, deixa eu pegar minha bússola.-Disse abrindo sua mochila e a tirando de lá, deu duas batidas, na bússola, me olhou, olhou pra bússola de novo, se sentou no chão e disse.- A bússola tá travada.

-Como?-Peguntei não acreditando no que ele estava me dizendo.

-A BÚSSOLA ESTÁ TRAVADA, ENTENDEU AGORA.-Disse se levantando e chegando perto de mim como uma onça.

-Ué e porque essa agressividade toda pra cima de mim? A bússola é sua, você que deveria saber se ela está boa ou não, e outra coisa, para de reclamar que eu acho que foi Deus quem me colocou no seu caminho, porque eu estou em uma excursão da faculdade, eles vão dar falta de mim, já você está sozinho, até alguém notar o seu desaparecimento, seria dias nessa mata pra te encontrar, e provavelmente você já estaria morto.-Disse isso alto e em bom tom, pois nunca abaixava a cabeça pra nenhum homem, como dizia minha mãe: “Eu vou lá ter medo de homem, se tivesse medo não seria filha de um”.

Ele ficou surpreso pela minha atitude, abaixou a cabeça pensativo:

-Me desculpe, é minha culpa mesmo e agora estamos aqui no meio do nada, sem saber pra onde ir, a noite tá caindo, tá ameaçando chover, floresta, chuva e árvore é uma péssima combinação.-Disse passando a mão na cabeça nervoso.- vamos voltar de onde a gente veio, quem sabe não achamos a trilha novamente, ou achamos alguma indicação de caminhos.-Disse ele andando na frente.-Fica perto de mim, está escurecendo, daqui a pouco não vamos conseguir enxergar quase nada, e vai piorar se o céu estiver nublado. Segura aqui na minha blusa pra você não se perder de mim.

Fiquei com raiva por ele ter pedido isso, parecia uma criança grudada na barra da saia da mãe, mas devido as circunstâncias eu aceitei e fomos andando, o céu escureceu, e andávamos divagar, começou a trovejar, e logo depois uma garoa fina, estávamos cansados, as pernas já não aguentavam mais, estava com fome, sede, pensar que poderia nunca mais sair daquela floresta era assustador, ficar ali e provavelmente morrer de fome era uma sensação horrível. A terra por causa da garoa estava se tornando lama, atrapalhando e dificultando ainda mais a nossa caminhada, estava andando “normalmente” quando sinto o Marcos cair e minha mão se solta da camisa dele escutando só um “ai” um pouco longe. Estendi os braços e comecei a procurar ao meu redor, pra ver se conseguia achar ele, lembrei do meu celular, ainda bem que o flash existe. Liguei o aparelho e acendi o flash, não era lá essas coisas não conseguia uma mesma iluminação que uma lanterna, mas na ocasião seria de grande ajuda, comecei a iluminar ao redor, e então vi, tinha um barranco logo a minha frente, Marcos estava estirado no chão inconsciente, fiquei desesperado a garoa que era fina agora estava mais forte, desci ele sentado, pra poder me segurar quando cheguei lá, comecei a dar batidinhas em seu rosto, chamando o seu nome:

-Marcos, acorda Marcos, não faz isso comigo agora cara, Marcos.-Ele foi ganhando consciência novamente, e lentamente coloquei ele sentado e dei um pouco de água pra ele.

Estava muito escuro, a chuva estava forte, éramos minimamente clareados pelos raios e trovoes, já estávamos completamente encharcados de água e sujos de lama.

-Está melhor Marcos?

-Estou sim, vamos precisamos sair daqui.-Continuamos a andar.

A chuva estava tão forte que ela, junto a lama estava começando a pesar, andávamos como se tivéssemos quilos em nossas costas, estava muito frio, os pés molhados, as roupas, as poucas roupas já que estávamos com roupas largas e de calor, paramos em baixo de uma árvore para descansar, a chuva começava a diminuir, mas o frio começava a aumentar, tirei o cabelo do rosto e me sentei numa raiz alta, marcos sentou ao meu lado.

-Precisamos achar um jeito de sair daqui.-Disse marcos, mais para ele mesmo, do que para mim.

Depois de alguns minutos ali sentados a chuva parou, mas o frio estava congelante, na mochila, cadernos, não vim preparado para acampar, ou coisa do tipo, muito menos Marcos, voltamos a andar agora mais tranquilos, estava tremendo, o frio estava acabando comigo.

-Marcos…- Falei com dificuldade.- Eu estou morrendo de frio.

-Não está tão frio assim, deve ser…-Ele estava de costas pra mim, eu estava atrás dele, quando ele virou e viu meu estado, estado esse que eu não gosto nem de lembrar porque é deplorável, viu que eu não estava mentindo meus dedos estavam doendo de tanto frio.

-Meu deu Ruan, você tá péssimo, vem aqui.-Ele me abraçou, e começou a esfregar as minhas costas.

Ali nos braços dele, me senti protegido, coisa que eu nunca senti com ninguém nem meu pai, nem o Luiz, era diferente, como posso dizer, aconchegante, me senti vivo, mesmo com a chuva tendo lavado nossas roupas e eu estava sentindo o seu perfume como se tivesse grudado o nariz em seu corpo, aqueles braços, aquele peitoral grudado em mim, como se fosse me espremer como uma laranja, estava maravilhoso, um momento bom em meio à tragédia, até que esculto um barulho abafado pelo abraço forte de Marcos que me fez acordar, meu celular.

-Marcos, meu celular.-Digo me soltando do seu abraço e pegando o aparelho na mochila, liguei o aparelho, 2 pontinhos, exatamente 2 pontinhos de sinal da operadora, mais de 30 ligações, e várias mensagens, assim que faria uma ligação, o celular começou a tocar, era Luiz meu namorado, com uma foto dele na tela, Marcos só me olhou e eu desviei o olhar, e atendi a ligação, já chorando esperando que tudo acabasse bem:

-Luiz, amor vem me buscar, por favor, eu não aguento mais!-Desse eu entre soluços.

-MEU AMOR, AONDE VOCÊ TA?-Perguntou preocupado.

-Me desculpe a resposta mas… se eu soubesse aonde eu estou pode ter certeza que você não faria essa ligação.-Falei sério, que pergunta mais tosca.

-Tem um monte de gente aqui, repórter, polícia, ambulância, tá todo mundo aqui atrás de você.-Disse ele.

-De vocês.-Disse me referindo ao Marcos.-Não estou sozinho amor, estou com um “amigo” que conheci.-Disse olhando para marcos que me olhava com olhos brilhantes, lindos.

-Pera um pouco fica na linha a polícia tá rastreando seu celular pelo sinal, chegaremos ai logo meu amor não se preocupe.

Essa notícia foi a melhor da noite, abri um sorriso mais largo que eu pude e fui falar para o Marcos.

-Marcos, a polícia tá vindo nos ajudar, meu namorado tá na linha esperando o policial conseguir rastrear o sinal do meu celular.-Digo alegre para ele.

-Sério que a gente vai sair daqui ainda hoje? Não acredito!-veio correndo e me deu um abraço apertado me girando no ar.

-Para Marcos me solta.-Digo rindo.

Quando ele me coloca no chão nossos rostos ficam próximos, e eu vejo o brilho maravilhoso dos seus olhos, Marcos mesmo em pouco tempo mexia comigo, não vou ser hipócrita de dizer que estava apaixonado por ele mas, que ele mexia comigo isso é inegável, ele mexia.

Continua?

Por favor deixem comentários, deem ideias, críticas construtivas, ou só um gostei já me basta, obrigado por lerem espero que gostem.

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