Advertising - Entre Ternos e Gravatas Capítulo 16

Um conto erótico de Pepper
Categoria: Homossexual
Contém 1836 palavras
Data: 31/10/2016 23:46:36

Capítulo 16

- Ponto de vista Sr.Stoch –

Estava em minha mesa analisando os novos contratos. As inúmeras páginas contratuais fazia do trabalho um completo ócio. Mal esperava para chegar em casa e ter meu garoto em meus braços, poder beijá-lo era a melhor distração que eu poderia ter.

Era pouco mais das seis e meia quando o Greg entra em minha sala.

- Greg, está tudo bem? – Perguntei quando vi a expressão em seu rosto.

- A sua “esposa” está lá fora te esperando. – Cuspiu destilando ódio. Pude ver uma lágrima deslizar por seu olho esquerdo.

- M-Minha o quê? – Perguntei sem entender, mas ele virou-se e saiu da sala. – Greg, espera! – Gritei correndo até a porta.

Quando saí do escritório pude ver a razão de o Greg ter ficado daquele jeito.

- Até que enfim saiu dessa merda de escritório, meu advoga...

- Michelle, vai se foder! – Falei a interrompendo. Não tenho tempo para lenga-lenga.

Saí em direção aos elevadores, precisava explicar ao Greg toda a situação. Ele havia entendido tudo errado e,

provavelmente, a cobra da Michelle plantou suas sementes do mal na cabeça do meu garoto.

Quando chego ao saguão do prédio não consigo o encontrar. Olho em volta tentando acha-lo sem sucesso. Pego meu telefone e disco seu número.

- Vamos lá Greg, atende esse telefone. – Falei baixinho. Depois de tocar uma centena de vezes a ligação caiu na caixa postal. – Greg, por favor, me liga, você entendeu tudo errado.

Quando percebi que ligar não adiantaria fui até a Lucy na recepção.

- Lucy, você viu o Sr.Müller passar por aqui? – Perguntei seco.

- Ah, olá Sr. Stoch...

- Você viu ou não? – Cortei sem paciência para amenidades.

- Sim, senhor. Ele passou por aqui há pouco tempo e não parecia estar bem e...

- Para qual lado ele foi? – Cortei mais uma vez.

- Ele dobrou a esquerda, senhor. – É claro, deve ter ido para o ponto de ônibus.

Saí correndo em direção à porta, mas fui detido pela vagabunda da Michelle atrás de mim.

- Me larga! – Cuspi puxando meu braço de suas mãos.

- Escuta aqui, eu vou esquecer esse “vai se foder” para que possamos retomar nossa relação como um casal feliz e...

- Você não cai na real mesmo. – Gritei no meio da entrada. – Enfia isso na sua cabeça: Eu NUNCA vou voltar com você! Nunca fomos felizes e quanto a esquecer do “vai se foder”, não seja por isso. Vai se foder! – As pessoas que ali estavam passando ficaram perplexas e olharam para nós como dois malucos gritando um com o outro. Não me importei nenhum pouco, fodam-se todos.

Fui em disparada para o ponto de ônibus mas, aparentemente, havia chegado tarde demais.

- Mas que merda! – Gritei.

- Senhor, você está bem? – Uma senhora de uns sessenta e poucos anos me perguntou.

- Sim, a senhora, por um acaso, não viu se um garoto de cabelos negros e olhos azuis passou por aqui agora a pouco?

- Não que eu me lembre meu filho.

- Não passou ninguém aqui que seja assim não moço. – Falou um garoto que estava ao seu lado no banco do ponto de ônibus.

- Obrigado. – Falei voltando ao estacionamento do prédio da SEG.

Ao entrar no meu carro tive uma ideia. Disquei o número do Arthur. Art era o meu melhor amigo e chefe do setor de tecnologia de uma das minhas empresas, fomos criados juntos desde crianças, sua mãe era uma das empregadas na mansão dos meus pais e uma grande amiga da minha mãe.

- Alô, Art?

- Opa, fala Jon. Que milagre é esse você ligando pro teu bro? – Perguntou brincalhão.

- Preciso de um favor seu, Art.

- Ok, mas não empresto dinheiro. –Falou tirando sarro.

- Não é isso idiota. É o seguinte...

- Ponto de vista do Greg –

Saí correndo do prédio da SEG como se estivesse sendo perseguido pelos cães do inferno. Não sabia como iria encarar o Jonathan depois de tudo aquilo. Ele tinha esposa esse tempo todo. Meu coração estava em frangalhos.

Entrei no primeiro táxi que encontrei, não queria esperar pelo ônibus. Fui direto para a casa da Lana, já que não havia nenhum outro lugar para que pudesse ir.

- Greg, o que aconteceu? – Perguntou Lana ao abrir a porta e me ver chorando.

- Ele... ele é casado Lana. – Falei triste.

- Desculpa, como é?

- O Jonathan, tem esposa.

- Puta merda! Vou quebrar a cara daquele idiota engravatado!- Falou com raiva.

- Não, Lana. Tá tudo bem, eu posso entrar?

– Claro que pode migo! Vou fazer um brigadeiro para você se sentir melhor.

Pedimos uma pizza gigantesca com brigadeiro de sobremesa, não comi muito já que havia perdido o apetite depois de tudo que aconteceu. A Lana, por outro lado, comeu quase que a pizza inteira sozinha, não entendia como cabia tanta comida em uma garota tão delicada.

- Amiga, vai com calma.

- Ah, me deixa. Vou entrar na academia essa semana, tenho que aproveitar antes de começar a tortura.

- Você e academia. Tá aí duas coisas que não combinam. – Falei brincando.

- Tá me chamando de gorda? – Perguntou apontando a faca em minha direção.

- Não, senhora. – Respondi erguendo as mãos.

Lana morava sozinha em um apartamento no centro da cidade, tinha se mudado para cá apenas para fazer faculdade, sua família era de São Paulo e dona de várias lojas de roupas, portanto o apartamento era grande e bem decorado. Ao terminarmos de comer a pizza a campainha toca.

- Não me disse que estava esperando visita. – Falei.

- Eu não estou. Que estranho o porteiro não interfonar. – Comentou indo até a porta.

- Ponto de vista Sr.Stoch –

Devo admitir, subornar o porteiro foi genial. O maldito não queria me deixar subir e me forçou a apelar para sua ganância. De brinde, consegui o andar e o número do apartamento da amiga do Greg. Toquei a campainha e esperei até que abrissem.

- Já vai! – Gritou a voz feminina lá de dentro. – Ah, meu deus! Você!! – Gritou quando me viu.

- Quero falar com o Greg. – Cuspi.

- Ele não está. – Falou fechando a porta, mas pus o pé no vão, impedindo-a de fechar.

- Eu sei que ele está aí. Deixe-me falar com ele!

- Por que você não falou com ele antes da sua esposa aparecer no trabalho?

- Ela não é minha esposa porra! – Falei entrando. – Greg!

- Jonathan? O que faz aqui? – Perguntou meu garoto.

- Eu vim conversar. – Respondi.

- Não há nada para conversar, Jonathan.

- Há sim! Eu vou falar e você vai me ouvir! – Gritei.

- Greg, quer que eu chute a bunda dele pra fora? – Perguntou a amiga.

- Não, Lana, deixe-o falar. – Pediu para a amiga. - Tudo bem, fale. – Disse Greg.

- Greg, você entendeu tudo errado...

- E o que eu entendi? – Me cortou.

- A Michelle não é minha esposa.

- Ah não? – Perguntou irônico.

- Bem, legalmente sim, mas estamos nos divorciando há um ano e dois meses. Ela se recusa a assinar os papéis e sempre que proponho um novo acordo ela pede algo a mais. Casei-me com ela apenas por interesse, o pai dela é dono de uma grande empresa e esse casamento beneficiaria a SEG, me arrependo disso. Eu não a vejo há quatro meses, bem antes de te conhecer. Desculpa se não tinha te contado antes, só achei que não era o momento ainda.

- E-Então vocês não estavam juntos enquanto n-nós... – Perguntou Greg nervosamente.

- Não, claro que não. Não sou do tipo que trai, Greg.

- É bom mesmo. – Falou a tal da Lana.

- Sinto que devo lhe pedir desculpas. – Falou meu garoto. Fui até ele e ergui seu olhar para mim com uma mão sem seu queixo.

- Não precisa meu anjo, só promete que quando alguma coisa acontecer você vai me ouvir antes de tirar qualquer conclusão. Tudo bem?

- Sim, tudo bem.

- Bem, já que os pombinhos estão de volta, eu vou me arrumar pra cair na gandaia.

- Lana, não acha que está tarde para cair na gandaia? – Perguntou Greg.

- Meu amor, nunca é tarde para cair na gandaia. – Respondeu cínica.

- Então, nós vamos com você. – Falou Greg.

- Nós vamos? – Perguntei surpreso.

- Vamos. – Concordou. Droga, queria ele só para mim. Será que é pedir muito?

***

Fomos à Jack House. Sim, a boate onde nosso primeiro “incidente” havia ocorrido. Eu era amigo do dono, por isso consegui entradas grátis e uma pulseira open bar para todos.

- Uau, Greg a gente devia sair mais vezes com o seu namorado.

- Para de ser interesseira, Lana.

- Quando a gente vai embora? – Sondei.

- Você já quer ir embora? – Perguntou Greg.

- Migo eu vou pra pistaaa! - Interrompeu a maluca se jogando no meio da multidão da pista de dança.

- Eu queria você só para mim. – Falei. Ele sorriu e aproximou-se do meu ouvido.

- Você vai ter.

***

A música e o open bar foram eficientes, logo estavam os dois malucos na pista de dança enquanto eu assistia da mesa. E não é que meu garoto sabia dançar? Com movimentos que acompanhavam o ritmo da música e uma batida de frutas com vodka nas mãos. Eu só tinha olhos para ele, tão lindo e feliz.

- Jonathan, eu quero um beijo. – Falou enrolando a língua ao se aproximar da mesa. – Me da um beijinho vai.

- Você está bêbado. – Falei rindo.

- Não tô não. Eu quero um beijinho. – Pediu fazendo beicinho. Ele é tão fofo quando está bêbado. Puxei-o em meu colo e pus seus lábio entre meus dentes. Não me importa que os outros olhem.

- Venha, vamos para casa. Sua amiga vem?

- Acho que não. – Falou apontando para a pista. A maluquinha estava dançando com dois homens e eles disputavam por sua atenção.

- Então vamos.

***

Partimos da Jack House driblando o trânsito pelo caminho, infelizmente toda rua em que eu entrava dava para um congestionamento diferente. Porra nem de madrugada fico livre disso. Quando parei no semáforo olhei de relance para o Greg. Ele me encarara toda a viagem e assim permaneceu.

- O que foi? – Perguntei.

- Você fica lindo bravinho. – Falou citando-me. Sorri em resposta.

- Essa fala é minha.

- Não mais. – Ele me olhou mordendo o lábio fazendo meu pau dar sinal de vida. – Talvez eu possa acalmar você um pouco. – Foi se abaixando, abrindo minha braguilha e me pondo em sua boca.

- Porra, Greg! Você me deixa louco! – Sua língua subia e descia por meu cumprimento. Só me dei conta que o sinal havia aberto quando o carro de trás começou a buzinar. – Ah, vão se foder! – Sugou mais forte quando me ouviu xingar, me arrancando suspiros. Puxei o carro para a faixa de baixa velocidade, assim evitaria possíveis acidentes.

Estava quase gozando quando chegamos ao apartamento. A bebida havia deixado o Greg devasso e eu pretendia atender aos seus desejos. Assim que entramos em meu apartamento o empurrei contra a parede.

- Você é meu!

Continua...

Oi amores, olha eu aqui. Desculpem a demora para postar esse cap, essa semana foi tensa para mim, tive muito trabalho para apresentar na facu e outras coisas para resolver com certas pessoas (namorado). Não tive tempo de conferir possíveis erros então me perdoem. Bjo a todos!

Quelsilva,paiper trovao,Marcos Costa,nayarah,magus,Cintia C ,VALTERSÓ,adriannosmith,Marimarina,FlaAngel,Arthurzinho ,FabiGomes123. Ogrigado por terem comentado pessoal , amo cada um de voces!

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Comentários

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Greg dá um paranauê na cara desse despacho de ser humano kkkk. Comecei a acompanhar agora - li todos os capitulos em menos de 24h - e já tou amando. Isso vicia kkk. Aguardando o próximo

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se eu fosse o greg tinha dado na cara da quela vadia escrota na frente do stoch

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prevejo muita confusão a caminho kkkk coitado do Greg lol

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Viiixiii..Esse triangulo nem tao amoroso vai pegar fogo !!! e..Nao demore maais..!!

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Como vc tem coragem de parar logo agora?! Você não tem coração?! Tá maravilhoso, acho que essa Michele vai ser uma pedra no sapato.

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NOSSA, GREG SE CONVENCEU RAPIDINHO DA SUA INOCÊNCIA. MAS ACREDITO QUE A EX-ESPOSA VAI SER UMA PEDRA NO CAMINHO DAQUI PRA FRENTE. VEREMOS SE GREG SUPORTA A PRESSÃO. GREG PARECE CRIANÇA, DEIXA-SE ABATER POR QUALQUER COISINHA E SE ABALA. CRESCE GREG. POR OUTRO LADO STOCH DEVERIA CONTAR QUE ERA CASADO. NÃO TEM ESSA DE ESPERAR O MOMENTO CERTO PRA CONTAR. AS COISAS SÃO MELHORES QUANDO CONTADAS PELA PRÓPRIA PESSOA E NÃO POR TERCEIROS. APRENDAM ISSO.

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Que vadia essa Michelle, já detestei essa pessoa!! E esses dois, só pensam "naquilo" 😈😋, são muito safadinhos, mas se amam e é só isso que importa!!! Mas a vagabunda vai dar trabalho, eu prevejo isso 👊😠!!!! Continua, não demora muito não, fiquei viciada nesse conto!!!! 👏👏👏👏👏✊🙌😍😘✌💓👀😈💘😁

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Nossa... deu até calor e muita inveja do que vai acontecer naquele apartamento. Kkkkk

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