Como conquistar um primo Hétero - Passo a passo - Passo 1

Um conto erótico de Atila
Categoria: Homossexual
Contém 2883 palavras
Data: 31/10/2016 22:48:12
Última revisão: 31/10/2016 23:03:23

Passo 1: Olhe

Olhar. Olhar é diferente de ver, enxergar. Ver é apenas um dos sentidos do ser humano, mas olhar é uma arte, um dom. O olhar demonstra sentimentos e interesses, diz muito mais do que palavras e não custa nada. E ninguém pode te julgar ou te incriminar por causa de um olhar, o que não acontece com palavras ou ações. Se você está interessado em alguém o primeiro passo é simplesmente um olhar.

Enquanto eu pesquisava esse assunto importante na internet lenta do meu celular eu ia comendo um pãozinho na cozinha chique da casa da tia Helena. Já tinha alguns meses que eu tinha esbarrado com meu primo Luiz Fernando depois de mais de três anos sem vê-lo e estava decidido a parar de sofrer sozinho. Ia mostrar pra ele que eu tinha crescido, que não era mais um menino bobinho de quinze anos e que não tinha esquecido aquele nosso “encontro” no banheiro da área de serviços da casa dele.

Vi-o mais umas três vezes depois daquela noite e sempre tinha a impressão de que ele não ligava muito pra minha presença. Me cumprimentava como se fosse um desconhecido, daquele jeito tímido dele, mas não passava disso. E toda vez que ele falava um “Bom dia” ou “Boa noite” ou mesmo quando ele perguntava pela mãe ou pela empregada (era só isso mesmo o assunto) eu tremia na base, gaguejava e parecia um débil mental. Acho que era assim mesmo que ele me via.

Mas depois de muito pensar eu cheguei à conclusão de que eu tinha que mudar essa postura e partir pro ataque. O problema é que eu não tinha ideia do que seria “partir pro ataque”. Resolvi pesquisar por aí, ler mesmo algumas coisas sobre o assunto para assim, talvez ter uma chance com aquele primo tímido e gostosão.

Soube que o namoro dele estava por um fio. Tia Helena vivia tagarelando e me disse que a namorada de Luiz Fernando era uma chata, cheia de frescuras e que pensava que ele era milionário. Ela dizia que a tal Sandra só queria saber de baladas, restaurantes chiques e festas das amigas esnobes e que ela gostaria que o “Nandinho” arranjasse alguém mais simples. Simples? Eu!

Mas se eu precisava olhar nos olhos claros do Luiz Fernando a primeira coisa que eu tinha que fazer era estar frente a frente com ele. Infelizmente, na minha vida corrida de filho de pobre isso era complicado, meus dias eram completamente cheios, eu estudava a noite e meus fins de semana, quando não estava trabalhando, tinha que estudar em casa.

Minha esperança era os domingos. Nas famílias tradicionais o domingo é sagrado, pais e filhos se reúnem a mesa do almoço depois de uma semana de trabalho, então era só esperar tia Helena convidar. Mas não sei por que ela não convidou mais a gente, nem no domingo passado, engraçado que foi só eu querer ser convidado que ela esqueceu de mim.

Ir ao trabalho dele? Se eu fosse uma mocinha grávida, ou tivesse algum problema abdominal que precisasse de um ultrassom isso seria viável, mas como as duas opções eram negativas, estava fora de cogitação. No apartamento dele eu nunca fui convidado, não sabia nem onde era. O jeito era esperar ali na casa de tia Helena a sorte chegar e sorrir pra mim.

Fui trabalhar com aqueles pensamentos, tentando achar uma forma de ver, pra aí sim poder OLHAR pro Luiz Fernando. Me olhei no espelho e pensei que se meus olhos fossem claros como os dele talvez eu tivesse mais chance, mas depois mudei de opinião. Qual é a graça de ter as mesmas coisas que a outra pessoa já tem? Meus olhos muito negros deviam chamar a atenção dele, eram grandes e expressivos, como uma maquiadora profissional já tinha me dito.

Entre uma tintura de cabelo, um creme anticelulite, uma base para pele oleosa eu ia sorrindo pras clientes satisfeitas e pensando em como poderia conquistar aquele homem que viva nos meus sonhos. Saí pra faculdade sem banho mesmo porque eu não tinha tempo pra esse luxo entre o trabalho e a aula, comi um pastelzinho com gosto estranho na hora do intervalo, dormi na última aula e acordei enjoado e com dor na barriga. Sara, minha amiga me levou ao banheiro onde eu fiquei até a hora de ir embora. Sem condições para ir de ônibus ela me deu dez reais pra ajudar no táxi e eu cheguei completamente derrotado na casa da tia Helena.

Entrei sorrateiro pra pegar algum remédio no armário da cozinha sem que ninguém visse, pois como meu tio era médico, era capaz de minha tia fazer o homem levantar da cama pra vir me examinar e eu não queria incomodar ninguém às onze da noite.

- Droga, droga, na casa de um médico não tem remédio pro estômago em lugar nenhum?

Tive que dar um tempo na busca e correr pra aquele banheiro da área de serviços por que uma forte dor na barriga seguida de uma onda de enjoo me assolou. Não ia dar tempo, por isso eu corri mesmo e acabei escorregando num tapete maldito, caindo estatelado no chão frio e batendo a cabeça na máquina de lavar. Nessa hora o pastel estragado com refri que comi na faculdade quis sair de qualquer jeito e eu comecei a vomitar ali no chão me sujando todo.

Apenas algumas luzes estavam acesas, ouvi passos de alguém vindo apressado, mas não pude olhar. Eu tinha espasmos violentos que me forçavam a vomitar mesmo que não tinha mais nada na barriga, que doía muito. Eu gemia alto involuntariamente.

- Calma, respire. – duas mãos frias me seguraram obrigando-me a virar mais para o lado.

Uma subiu a minha camisa até perto do pescoço e apertou a minha barriga, que doeu mais ainda. Quase gritei de dor. A outra mão segurava a minha cabeça virada para o lado e na penumbra eu não via quem era o socorrista. Tinha dúvidas de que fosse o tio Walter, embora a voz fosse parecida. Será que...?!

- Você está melhor?

Aquela voz preocupada era dele, sim, era meu primo Luiz Fernando que resolveu aparecer ali justo na hora que eu estava passando mal. Uma sorte e um azar.

Sorte porque eu estava precisando de cuidados mesmo e ele era médico, e azar porque as circunstâncias ali não eram tão românticas quanto as que eu tinha planejado para encontra-lo. Não havia possibilidade de olhar marcante e sedutor naquele momento crítico e nojento em que eu estava.

Virei-me para finalmente poder encara-lo, mas ele estava contra a luz e eu vi apenas os contornos do seu rosto. Os cabelos castanhos claros estavam meio revoltos, talvez ele já estivesse deitado antes de vir me encontrar naquela situação.

Tia Helena chegou nesse instante e veio conferir se eu não estava inconsciente, exagerada e dramática como era. A empregada não ficava à noite então ela mesma, mesmo sendo uma madame rica e influente pegou um balde, vassoura e pano de chão e começou a limpar a sujeira sem nojo nenhum.

Luiz Fernando me levou ao banheiro e apenas encostou a porta, sem cerimônia nenhuma me ajudou a tirar toda a roupa. Fiquei envergonhado por estar nu na frente dele num momento muito broxante, mas era a vida, o jeito era encarar. Entrei embaixo da água fria e reclamei, mas ele me segurou ali por um bom tempo, pois eu estava fraco e tremia.

Ele estava de short e camiseta, tudo branco e parecia não estar usando mais nada. A água respingava nele ia marcando os pingos naquela roupa fina. Interessante.

Ele desligou o chuveiro e me ajudou a subir pro meu quarto, apenas enrolado na toalha. Entrou comigo, esperou que eu me vestisse e me encaminhou até a cama.

- Comeu algo diferente hoje? – ele perguntou apalpando meu abdômen mais uma vez.

- Comi o de sempre, pastel com refrigerante, mas acho que senti um gostinho estranho naquele pastel.

- Seria bom uma opção mais saudável no jantar, não acha?

- Seria bom se eu tivesse opção, isso sim. – eu estava um pouco envergonhado.

- Ainda está doendo?

Não estava muito, mas se eu dissesse que sim... Ele continuou:

- Porque eu posso te levar pra tomar um soro, vai ser bom pra...

Soro? NÃOOOO!

- Não, por favor! Digo, não é pra tanto, já estou bem melhor.

- Tem certeza? Talvez um soro seja...

- Não, acho que eu vou ficar bem. Obrigado por estar ali naquela hora.

- Ora, eu não fiz nada demais. Mas estou aqui do lado se precisar de algo, tá bom?

- Valeu. – minha voz estava fraca.

Ele saiu apagando a luz e fechando a porta devagarinho.

Que idiota eu me senti ali! Passei meses planejando um jeito de poder vê-lo, quem sabe conseguir estar sozinho com ele pra saber se a reação ia ser como naquele dia lá há tanto tempo e acabou que consegui foi estragar tudo com um pastel da cantina da faculdade. Eu não devia ter comido aquela porcaria, ainda que desmaiasse de fome. Oh, vida cruel!

Eu e ele ali naquele mesmo banheiro, eu completamente nu, mas passando mal.

Acabei dormindo, mas tive que levantar durante a noite pra beber água, pois estava com muita sede. Antes que pudesse chegar de volta ao quarto tive que correr pro banheiro pra vomitar novamente. Ainda estava muito enjoado, deveria ter tomado alguma coisa pra parar aquilo. Deitei na cama e dormi até que meu celular despertou. Era a hora de levantar.

Desci muito fraco, enjoado, desidratado e pálido e com a esperança de que Luiz Fernando cuidasse de mim, mas a sorte estava fazendo careta pro meu lado como sempre. Ele já tinha saído e deixado tio Walter encarregado do meu caso. Resultado: tomei soro num hospital particular, ganhei dois dias de atestado médico e dormi pra caramba.

Até hoje não sei o que Luiz Fernando estava na casa dos pais justo naquela noite que eu passei mal. Lá se foi a maior oportunidade que eu tive em todos aqueles dias.

Mas a vida segue, eu me recuperei bem, voltei ao trabalho e aos estudos e dois dias depois eu estava na farmácia atendendo duas senhoras que falavam sem parar quando eu vi Luiz Fernando chegando meio sem jeito. Uma das minhas colegas de trabalho assanhadas e oferecidas foi correndo atende-lo, mas ele veio até mim.

- Luiz Fernando? – disse abobadamente.

Não idiota, é o Donald Trump! Eu tinha que treinar minha surpresa quando eu via meu primo, pois senão ele nunca ia me levar a sério. Mas falar é uma coisa, fazer é outra...

- Estava aqui do lado, vim saber se melhorou... – ele falava baixo, meio sem graça por causa da Ana, a oferecida que ficava no pé dele quase que literalmente.

Que ódio senti daquela menina! Com seu avental de vendedora de produtos de beleza (assim como eu, mas meu uniforme era uma camiseta muito estilosa, nada de avental) e sua maquiagem carregada ela achava que estava abafando. Além disso as duas mulheres que estavam escolhendo xampus anticaspa e máscaras de tratamento não paravam de falar comigo um só instante.

- Melhorei sim, tive que tomar soro, mas melhorei rápido, obrigado por perguntar. – eu falava meio atrapalhado.

Na próxima vez eu iria gravar as minhas falas pra saber se eu mancava muito, mas o problema era eu nunca saber quando seria a próxima vez...

- Ah, sendo assim, vou indo então. Evite comer coisas que não parecem muitos frescas, na falta de opção até aqueles salgadinhos de pacote são melhores do que um pastel estragado.

Ele foi falando isso e se dirigindo à porta pra ir embora. Eu fui acompanhando e quando chegou quase na calçada estendi a minha mão para me despedir. Ele olhou meio sem entender, depois sorriu e apertou.

- Muito obrigado por tudo Luiz Fernando.

Ele estava olhando pra própria mão estendida, mas quando eu disse isso ele olhou para mim.

Era ali. Olhei pra ele daquele jeito que eu já tinha ensaiado esperando que surtisse resultado. Seus olhos verde azulados se fixaram nos meus...

Por um milésimo de segundos porque a Ana, cheia de intimidades me abraçou por trás, estragando toda a cena. Fechei os olhos por causa do ódio. Quando abri Luiz Fernando já ia longe com seus passos de pernas compridas.

- Migo, você passou mal de verdade, hein? Até o aquele médico gato veio te ver!

Como eu odeio esse tipo de intimidade!

Voltei pro meu trabalho bufando de ódio, mas tentando disfarçar, pois a última coisa que poderia acontecer na minha vida naquele momento era ficar desempregado. Depois do almoço, mais calmo eu lembrei algo importante: ele disse que estava ali do lado e como eram apenas dois lados haha, eu poderia ter uma ideia do que ele estava fazendo. Mas vi que à esquerda era uma loja de móveis planejados, muito chique e à direita era uma empresa que vendia passagens aéreas e pacotes de turismo.

Fiquei preocupado. Ali eu quis que ele tivesse vindo do lado de cima, ou até mesmo do lado de baixo. A loja de móveis planejados me dava a incômoda ideia de casamento ou de compromissos duradouros e a empresa de turismo lembrava viagem e eu não queria que ele fosse viajar. Ele viajava muito, na verdade. Lá na sala de tia Helena tinha vários porta-retratos de vidro com fotos dele em Paris, Sidney, Buenos Aires, Miami, New York. Eu não tinha inveja nem nada, ao invés disso eu me imaginava ao lado dele em todos esses momentos.

Tentei pensar que talvez ele tivesse se enganado ou que talvez estivesse em outra loja e quis parecer simpático. Era melhor pensar assim do que ficar preocupado, afinal eu ainda não tinha conseguido olhar nos olhos dele de forma satisfatória. Se eu não conseguia nem o primeiro passo, como conseguiria os demais?

Chegou o fim de semana e eu estava quase me oferecendo pra almoçar na casa dos meus tios. Achei que talvez o episodio de ter passado mal ajudasse e acabou que eu estava certo. Nem fui em casa no sábado, fiquei por lá mesmo esperando que ele chegasse, mas que nada, ele só chegou em cima da hora do almoço de domingo mesmo. Chegou sozinho, para a nossa alegria, mas para a nossa infelicidade, pouco tempo depois a Sandra apareceu. Mas um dia de azar na minha vida, pensei.

E ainda para piorar tio Walter estava irritantemente curioso com a minha família. Queria saber da minha mãe, se ela tinha ligado, se tinha mandado dinheiro. Quis saber do meu pai, se estava trabalhando, se tinha deixado aquela mania de cantar pra lá. Engraçado é que eles eram irmãos, mas quem parecia ser meu parente de sangue ali era apenas a tia Helena. Desde que se casou ela assumiu a parte pobre da família do tio Walter como se fosse a dela própria.

Eu ficava ali chateado, tentando não me levantar pra ir embora quando tia Helena percebeu.

- Walter, por favor, o menino não está com vontade de falar sobre isso.

O menino. Para tia Helena eu ainda era adolescente, apesar de já ter feito dezenove com direito a bolinho e tudo. Mas com apenas 1,70m, magro e de pele lisinha eu não parecia mesmo muito adulto não.

Sandra estava com a cara amarrada e Luiz Fernando estava mais quieto do que o normal. Quando me livrei das conversas de tio Walter eu pude me alegrar com isso. Logo após a sobremesa ela foi embora e meu coração saltou de alegria, e eu nem sabia o porquê. Que vantagem isso me dava, afinal? Mas...

Tia Helena saiu pra pegar alguma coisa, tio Walter saiu pra atender o celular (ele era pediatra e seu celular vivia tocando). Assim ficamos meu primo e eu na frente da bandeja que continha apenas um pedaço de pudim.

Pensativo e distraído ele espetou seu garfo de sobremesa no pedaço ainda na bandeja, levando-o inteiro à boca e eu fiquei olhando aquilo hipnotizado. De repente ele me olhou de boca aberta e seu senso de boa educação entendeu meu olhar de maneira totalmente equivocada: ele achou que eu queria o pudim!

- Ai, Atila, desculpa, pode pegar o último, tome pra você.

- Hã? Não, não queria o pudim não. – eu falava tentando não parecer tão bobo.

- Toma, desculpa.

Eu não sabia o que havia de errado comigo. Qualquer tentativa de um olhar mais especial se perdia na minha burrice ou inexperiência.

- É sério, eu não tava olhando o pudim não.

- Então o que tava olhando? – ele estava de lentes, mas fazia aquele olhar de quando estava de óculos. Acho que era o hábito.

- Hã, nada...

Ele pegou o pedaço de pudim e comeu em duas grandes garfadas enquanto eu olhava sem saber o que fazer. Depois ele se levantou e eu achei que fosse o fim de outra oportunidade perdida, mas ele me surpreendeu.

- Vem jogar videogame comigo.

- Hein? Ah, sim. – saí quase correndo atrás dele.

Eu não sabia jogar quase nada, ia perder tanto até que ele perdesse o interesse, com certeza, mas era a minha melhor chance naquele dia.

++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

Agradeço ao pessoa que votou e aos que leram sem votar. Nossa, me surpreendi com a quantidade de leituras, espero que gostem do texto.

+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++=

é de graça, então não custa avisar: estou postando "Instigante" no wattpad

@leitorbrasil

Abraços a todos!!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Jades a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Cara, faz tempo que não aparece um autor que escreva tão bem quanto vc. Eh como se tivesse lendo um livro. Parabéns!!

0 0
Foto de perfil genérica

Caramba! Totalmente diferente de Instigante e, mesmo assim, sensacional! Aliás, sinceramente, muito mais atrativo esse cliché, pois tá leve e não perdeu a sua essência, autor! Saudades, ein! Grande abraço e não demore a postar esse conto!

0 0
Foto de perfil genérica

Muito massa. Peguei o bonde andando mais já amo kkk. Espero ansiosa pelo próximo passo kkk

0 0
Foto de perfil genérica

Mais uma história para prender a gente hahahaha é tão bom ler que é uma tortura esperar pelo próximo. Parabéns, mais uma vez.

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

muito bom esta de parabéns tbm estou no wattpad

0 0
Foto de perfil genérica

Demorou a voltar....TA ansiosa..Nao demore...

0 0
Foto de perfil genérica

Gostei muito. Outro conto para nos prender aqui. Continue. 😊

0 0
Foto de perfil genérica

Não gostei muito do Atila ficar com essa obsessão no primo. Isso não vai dar certo. Mas a história e muito bem escrita.

0 0
Foto de perfil genérica

PARECE INTERESSANTE, MAS PREFIRO VER OS PRÓXIMOS CAPÍTULOS E ANALISAR MELHOR.

0 0
Foto de perfil genérica

kk n sabia que para conquistar o primo o protagonista tinha que seu um fdp com todos e sem foco de conversar alguma a nao ser , de ter o primo para si

0 0