POR AM❤R - Capítulo 35 - Beijo roubado!

Um conto erótico de Vitor Gabriel ☑
Categoria: Homossexual
Contém 4695 palavras
Data: 24/09/2016 18:47:01

Meus queridos leitores!

Demorei, mas voltei com um capítulo pegando fogo! Já soltei uma bomba. Bom, eu quero agradecer a vocês mais uma vez por cada leitura, votos e comentários que deixam aqui, principalmente aos meus leitores fiéis. MUITO OBRIGADO!

Ultimamente eu ando um pouco sem tempo por conta da faculdade, estou nos últimos períodos e para quem é universitário, entende o que eu estou passando, ou seja, vários trabalhos para fazer, incluindo resenhas de livros e de palestras assistidas, seminários e para acabar de, desculpa o palavrão, foder de vez, a semana de provas se aproxima cada vez mais e eu estou perdendo cabelos, sério mesmo, de tanto estresse que eu estou tendo. Então para não deixar meus leitores desinformados, informo que eu vou tirar um pequeno recesso para poder me preparar para as provas e terminar de estudar para os seminários que preciso apresentar já nesta semana que está vindo.

Só para deixar avisados, até o dia 05 de Outubro estarei postando o próximo capítulo, lembrando que estou escrevendo aos poucos, se der para eu terminar de escrever e revisar antes do dia 05, com certeza postarei AQUI antes da data limite, não se preocupem. Portanto, eu peço a compreensão de todos quanto a isso.

Amo vocês!

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★ MAGUS,

Gostou? Hahahaha. Loucuras é com a nossa querida Rose mesmo. Beijo!

★ K-ELLY,

Oi, Kelly! Agradeço sempre os seus elogios, fico muito contente por você estar gostando. Beijo!

★ ZE CARLOS,

São leitores como você que não merecem not 1000 e sim nota! Amo demais. Beijão!

★ FEFEHH,

Eu sabia que você iria gostar Hahahaha. Paulão, apesar no seu dia-a-dia, ele foi bem fofo mesmo. Beijão!

★ CATITA,

Foi um romance do estilo do Paulão, não é? Se bem que a Rose adora! Beijão.

★ WILLIAM26,

Vamos lá, primeiramente eu fiz questão que esse capítulo fosse bem HOT, e olhe que não coloquei tantos detalhes assim, mas foi quente HAHAHA. Sobre o fato do Max ter a probabilidade de não ser tão vítima assim, pode ser ligadas a muitas coisas, isso não significa que ele seja cúmplice da Kelly ou ao contrário, mas vamos ler os próximos capítulos. Ah, vou ler o capítulo da transa do Felipe com o Nando ainda, estou ansioso,e hein? Adoro! HAHAHA.

★ @RED@,

Loucuras é com a nossa querida Rose mesmo! Eita, nem eu tinha lembrado do caso da morte dessa figura importante, mas isso não significa que eu tenha deixado de lado, pode vir a tona nos próximos capítulos, assim como outros fato que aconteceram na historia. Sobre o atropelamento, quem garante que foi o Max que atropelou? Será que pode ter outras coisas relacionadas a esse atropelamento na vida do Edson? Nem Max e nem o Lucas sabem que estão praticando incesto, isso se for realmente irmãos. Beijos!

★ NETERUSSO,

HAHAHAHA. Rose é louquinha de pedra, sempre ela aparece para aliviar o clima pesado que as vezes paira sobre a história. Acho que o que Max sente por Lucas não é nem para ser questionado, o empresário ama o estagiário, aliás, ama até demais. Beijos!

★ ANJOSEDUTORA,

Ela lacra, não é? Prendeu o homem e fez ele ficar doidinho por ela HAHAHA. Beijo!

★ WORLD,

Quem Nunca, não é? Por fora a gente concorda e por dentro a gente diz as verdades, que DEUS me perdoe HAHAHA. Eu disse que o capítulo seria bem HOT, e olhe que poupei alguns detalhe, mas acho que ficou bom. Beijo!

★ USETAM,

Mas será que realmente não foi a Dona Severina que matou o milionário? Tem muita água para rolar ainda, se acalme! Beijo.

★ RAPHA.RJ,

Fico contente por ter gostado, Rapha! Muito obrigado. Beijo!

★ E aos demais leitores, principalmente os anônimos, meu agradecimento sincero a cada leitura de vocês. Beijos!

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✪ NARRADO PELO AUTOR

— Max, eu garanto! - Disse indo para cima — Eu faço você vira homem!

Foi ela terminar de dizer e logo em seguida sentir seu rosto esquentar.

— Você... - Disse colocando a mão no rosto — Você me bateu, Max!

Kelly não estava acreditando que tinha acabado de levar um tapa.

— Pode te acontecer algo bem pior com você, Kelly! Juro.

— Eu te perdoo, Max! - Disse com a maior calma do mundo — Eu entendo o seu desespero!

— Gleyce Kelly, Glecy Kelly... Você me conhece muito bem para saber que não me deve provocar assim, você está passando dos limites - Disse com o rosto completamente vermelho.

— Você pode até me bater, mas nunca, nunca fará eu desistir de você - Disse se aproximando.

— NÃO SE APROXIME DE MIM! - Disse colocando uma das mãos perto dos seios da loira.

— E isso? - Kelly pegou as mãos macias do empresário e as colocou sob seus seios fartos.

— Olha aqui - Max agarrou o braço da loira com força — Eu já fiquei calado até demais, se você quer assim, vamos lá - Disse fazendo os olhos da técnica administrativa crescerem — É bom, eu disse É BOM reverter tudo isso que VOCÊ provocou... - Tentou completar.

— Agora é minha culpa? - Interrompeu — Quando você foi para a cama comigo naquele dia, não parecia nada forçado, querido - Mentiu — E...

— CALA A BOCA! - Interrompeu aproximando o rosto cada vez mais da megera — Eu estou dizendo isso para o seu bem, Kelly! Você não sabe do que uma pessoa apaixonada é capaz de fazer POR AMOR - Ameaçou.

— Ai meu Deus - Kelly gargalhou — De novo, Max? Você está agindo da mesma forma de quando você se apaixonou pela primeira vez, lembra? - Disse vendo Max se mexer incomodado. — Lembra como terminou, não foi? - Sorriu.

— Você... - O rosto do empresário parecia que iria explodir — Você é uma frustrada!

Kelly se remexeu com a afirmação verdadeira do Max.

— Você é frustrada por eu não ser apaixonado por você, nós tivemos um caso no passado, mas como eu sempre digo, não se passou de um mero caso, e agora vem com essa.

Disse cuspindo, não literalmente, as palavras na cara da loira.

— Ai, Max! - Gargalhou — Acho que eu estou fazendo um bem para o seu namoradinho. Sabe por que? Porque você é um perigo para ele, e eu já sou bem vacinada para conviver com você, amor.

Max deu um murro na mesa que fez alguns objetos voarem e Kelly se assustar.

— Eu deveria botar você para fora, além de te processar por assédio também

Disse rangendo os dentes.

— Mas eu sei que não vai fazer isso! Sabe, Max? Eu vou te dar um tempo, eu não vou te pressionar, mas saiba de uma coisa, nós fomos feitos um para o outro, eu tive a certeza quando a gente fazia amor em cima daquela cama enorme que você tem na sua cobertura. Tá, você não podia estar em máxima sã consciência, mas não dizem que quando não estamos em nosso perfeito juízo, nós fazemos as coisas que gostaria de fazer quando estamos sóbrios? Foi isso! Eu te amo desde a primeira vez que bati os olhos em você e eu tenho certeza que você sente alguma coisa por mim, e não há ninguém, eu disse NINGUÉM que impeça o nosso amor. Somos um só quando estamos na cama.

— Kelly... - Max fechava os olho de raiva e bufava de ódio — Vai embora! Por favor.

— Eu vou embora! Ah, relaxe que eu vou deixar você em paz - Disse.

— É bom mesmo que você deixe - Disse — Ou vai se arrepender.

Kelly olhou com aquele olhar de deboche, destrancou, abriu a porta e saiu.

(•••)

— E você ainda pensando e dar uma chance para ele. Toma, Lucas!

O protagonista da história falava sozinho com o bebedouro.

— Eles estavam lá se agarrando, quase transando naquela sala.

Disse lembrando do ocorrido.

— Que raiva!

Lucas apertou tanto o corpo descartável que o mesmo amassou e a água que tinha dentro ele esguichou na camisa do estagiário, o deixando molhado.

— Brincando com a água, Lucas? - Regina apareceu atrás dele.

— Não - Disfarçou — Como eu sou desastrado!

— Cuidado, menino! - Regina sorriu.

— Eu vou no banheiro tentar secar isso aqui - Disse olhando para a sua camisa.

Após Lucas sair do banheiro, o estagiário andou tranquilamente, porém pensativo, em direção ao setor que trabalhava, até que viu algumas pessoas próximo ao elevador que estava com as portas abertas, mas a máquina não estava lá, fazendo o jovem estranhar.

— O que houve?

Lucas perguntou para uma jovem de cabelos curtos que o encarou de cima a baixo.

— O elevador enguiçou no quarto andar - Disse olhando com desdém.

Após Lucas notar os olhares de desdém de algumas pessoas, ficou calado olhando para o poço do elevador vendo os técnicos trabalharem para reparar a máquina o mais rápido possível, ele não tinha percebido, mas pouco a pouco as pessoas iam embora, e acabaram por deixar o estagiário sozinho olhando os homens trabalharem, mas ele não iria ficar só por muito tempo, pois alguém avistou ele de longe e lentamente começava a se aproximar.

— Essa é a minha chance!

A pessoa murmurava enquanto acelerava os passos.

— Eu não posso perder essa oportunidade de acabar com ele de uma vez por todas.

Seus olhos faiscavam de ódio.

— É agora! - Disse entendendo os braços para empurra-lo no poço — Foi apenas um acidente!

(•••)

Um pouco longe dali...

— CORRE, MULHER!

Rose corria como se não houvesse amanhã em direção ao ônibus que estava parado no ponto de ônibus.

— ME ESPERA MOÇO!

Rose parou bem em frente a porta do ônibus e ficou esperando uma mulher que vinha correndo um pouco atrás.

— Bora, minha filha! Suba! - O motorista reclamou.

— Espera, moto! A mulher está...

— Vai subir ou não? - O motorista aumentou a voz e acelerou o ônibus, mas o mesmo não saiu do lugar.

— Obrigada! - A mulher agradeceu a transexual e subiu junto.

— Mas cê tá bravo? - Rose perguntou calmamente.

— Eu tenho horário para cumprir, não tenho tempo para perder comMe olhou de cima a baixo — Com um traveco! - Disse

Rose gargalhou.

— Sim, sou traveco, como você mesmo diz e daí? Quem é você na fila da buatchi ? Vai cuidar da sua vida que a minha já tenho quem cuide, euzinha aqui.

— Esse traveco...

— Ah, cala a boca! - interrompeu — Você não tem moral para falar com esse bigode ridículo, meu querido! - A trans gargalhou.

— Vai, moça. Força! - A cobradora gritava.

— Que que isso? - Rose virou-se — Minha nossa senhora! - A transexual colocou a mão na boca — Alguém acuda ela aqui?

Uma mulher que entrou um pouco antes da Rose, por conta do seu peso bem acima do peso, ficou entalada na catraca do coletivo.

— Ela tem que colocar força para passar, se não ela continua entalada - A cobradora parecia bastante preocupada.

— Calma, eu vou ajudar! - A transexual se prontificou — Pronto, no três você força a catraca, tudo bem?

— Tá certo - A mulher estava bastante constrangida.

— Um - Rose iniciou a contagem.

— Dois - A cobradora continuou

— Três - Uma mulher que estava atrás do coletivo finalizou a contagem.

Iria ser trágico se não fosse engraçado! Rose empurrou a mulher com toda a força, e a mesma empurrou a catraca, até que deu certo, pois a borboleta girou e as duas foram ao chão ao mesmo tempo.

— AHHHHHHHHH! - Rose gritou.

— Ai, desculpa! - A mulher se levantou totalmente envergonhada. — Eu preciso emagrecer.

— Ai minha cabeça! - Rose fez cara de dor colocando a mão na cabeça — E deixa disso de querer emagrecer, mulher! Você é linda e gostosa assim mesmo - Disse a verdade — A culpa toda é dessa catraca maldita - Disse apontando — Olha o tamanho dela, esses ônibus estão cada vez piores.

(•••)

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— Eu não posso perder essa oportunidade de acabar com ele de uma vez por todas.

Seus olhos faiscavam de ódio.

— É agora! - Disse entendendo os braços para empurra-lo no poço — Foi apenas um acidente!

Gleyce Kelly conseguiu! A mesma empurrou o estagiário com toda força, fazendo o jovem despencar cerca de sete andares até atingir o teto do elevador que estava parado no quarto andar do enorme prédio, fazendo um barulho atormentador, ocasionando a sua morte na hora.

— Oh, não! - Gargalhou alto vendo o corpo do jovem todo ensanguentado.

Bem, era isso que a loira desejava, mas felizmente não foi isso que aconteceu. Na hora que a louca se preparava para empurrar o estagiário de alguns andares a baixo, o mesmo se virou rapidamente, fazendo a megera parar na hora.

— Que susto, Kelly! - Lucas disse a olhando.

— Você não tem medo de despencar de uma altura dessas?

Kelly perguntava encarando o jovem e ao mesmo tempo olhava o poço do elevador.

— Vo-você está estranha, Kelly! - Lucas gaguejou com o olhar psicopata da loira.

— Você é tão jovem para morrer, Lucas! Tenha cuidado, está bem?

Kelly acariciou o rosto do estagiário e deu as costas para ele indo embora.

— Ah - Kelly voltou ao lembrar de alguma coisa — Eu queria te pedir desculpas por aquela cena que você viu agora pouco, eu sei que a... - Olhou em volta — A empresa não é um lugar propício, só que cá entre nós - Olhou novamente em volta e se aproximou mais do rapaz — Quando a gente está juntos, eu e o Max, nós pegamos fogo - Sussurrou dando um riso falso.

— Que bom! - Lucas sorriu falsamente — Agora tenho que ir...

— Eu sei que você está magoado, Luquinhas! - Disse pegando em seu ombro — Deve ser ruim ser rejeitado, não é? Infelizmente nós não temos o controle dos nossos destinos, não é? E o meu destino é ficar ao lado do Maximiliano para sempre, e o seu... Bem, o seu eu não sei - Riu.

Pela primeira vez, Lucas estava começando a sentir asco da sua colega de trabalho.

— O meu futuro sou eu quem faço, Kelly! O amor é apenas uma consequência. Eu não sei o que você quis dizer, mas eu desejo que você e o Max... Maximiliano sejam felizes. Vocês se merecem!

A vontade de empurrar o estagiário no poço do elevador cresceu dentro da megera.

— Obrigado, querido! - Disse — Desejo que seu futuro seja bastante promissor!

— Igualmente! - Lucas desejou.

(•••)

✪ NARRADO POR LUCAS:

Mais tarde na faculdade...

— Sim, Lucas! - Izabel me olhou — Até esqueci de te dizer.

— O quê? - Perguntei curioso.

— Ontem a professora de Sociologia passou um trabalho bem "cabuloso" - Falou.

— E... - Mandei continuar.

— Ela mandou formar grupos com seis pessoas no máximo, daí...

— Vocês botaram o meu nome no grupo de vocês, não foi? - Perguntei.

Todos ficaram calados.

— Mentira que eu estou sem grupo? - Falei incrédulo.

— Não - Edson disse prontamente — O grupo de William estava incompleto, e como você estava, digamos assim - Ele pareceu pensar — sobrando, nós falamos com ele para te encaixar, mas não fica com raiva da gente, a professora mandou a gente formar o grupo de imediato e chamaram a gente para participar de um, e como você tinha faltado ontem, a gente não pode te incluir, porque...

— Ah, tudo bem! - Com raiva me levantei rapidamente — Obrigado!

— Lucas... - Bel, Edson e Carol me chamaram em uníssono.

Mas era só o que me faltava, que belos exemplos de amigos eu tenho, acho que não preciso ter inimigos. Qual é a dificuldade de dizer que eu tinha faltado e me incluir no grupo? Poxa, custava nada ter colocado meu nome lá.

— Boa noite, gente! - Cumprimentei as quatro pessoas que estavam nas cadeiras mais na frente.

— Lucas - Edson mais murmurou do que gritou — Não seja tão infantil, cara.

Fingi que não escutei.

— Gente, me perdoem, me avisaram do trabalho de Sociologia agora. - Falei.

William é um gordinho bem simpático, apesar da traição dos meus, ou pelo menos achava, amigos, eu gostava dele.

— Pois é! Vamos marcar um dia aí para nos reunirmos na biblioteca e discutir algumas coisas.

William falou.

— Lucas! - Bel gritou.

— O que foi? - Disse já sem paciência. — Depois eu falo contigo - Disse virando o rosto.

Ouvi Izabel bufar e voltei a prestar atenção em William.

— A professora sorteou alguns temas, e ficamos com esse aqui - Olga apontou para o caderno com o tema escrito — Ela já postou no e-mail da turma, acho que é bom já darmos uma olhadinha, não é? - Falou.

Eu prestava atenção, mas ao mesmo tempo estava muito magoado pelo que aconteceu agora pouco, era só o que me faltava.

— Pois é! Posso ajudar no que for preciso - Disse a verdade.

— A professora falou que nem todos precisam apresentar, mas precisa saber do assunto porque ela vai fazer perguntas.

Rebecca falou.

— Eu posso apresentar, se quiserem. - Falei, apesar de eu ser bastante tímido.

— Beleza! Depois nós vamos nos reunir e decidir isso - William falou.

— Tudo bem, eu vou ao banheiro e volto já - Disse me levantando.

Quando estava me aproximando da porta, escutei um barulho de cadeira se arrastando e vi que Edson se levantava também— Lucas!

Estava lavando meu rosto no sanitário, pensando nos últimos acontecimentos quando sou interrompido pela voz de Edson.

— Lucas, você não deixou nem a gente terminar, caralho.

Sua fisionomia irritada transparecia pelo reflexo do espelho logo atrás de mim.

— Eu entendi, Edson! Relaxa, não esquenta com isso.

Disse fingindo que estava tudo bem, mas na verdade não estava. Quem nunca?

— Lucas, para com essa sua infantilidade! Deixa de drama e volta para junto da gente.

— Quem disse que eu estou fazendo drama? - Me irritei com a calúnia.

— Eu não sei o que merda aconteceu contigo, mas tu tá com o ovo "virado" hoje, hein? - Disse.

— Agora lascou! - Bufei — Eu não estava sobrando e o grupo do Will estava incompleto? Porque vocês estão reclamando?

Edson começou a esfregar o rosto com uma das mãos.

— Lucas, você nem deixou a gente falar direito, porra! Um dos nossos componentes do nosso grupo saiu, foi para o grupo que você está, que no caso a gente pediu para te incluir para não ficar sem grupo, daí você ficaria no lugar dele.

— É, mas agora já foi, vou ficar no grupo do Will mesmo - Disse com raiva.

— Meu querido, nós não tivemos culpa, acontece que o pessoal lá do fundão chamou a gente, quando a gente viu, já estava completo. Nós vamos fazer o quê? Pedir para tirar alguém? - Falou.

— Tá bom, Edson! - Disse já farto — Vamos voltar para a sala que eu já cansei.

Quando eu iria sair, Edson me segurou pelo braço, me arrepiei com a sua mão gelada.

— É sério que você vai ficar com raiva de mim? - Edson disse olhando nos meus olhos.

— Eu não estou com raiva de você, Edson! - Mentira, eu estava sim.

— Então me dá um abraço - Disse abrindo um sorriso maravilhoso.

— Vai abraçar o satanás

Falei virando de costas e andando, ouvindo a gargalhada do Edson ainda dentro do banheiro.

— Venha cá! - Edson me agarrou no meio do pátio — Não fique com raiva de mim, eu te amo.

Fomos andando em direção a sala de aula, claro, com Edson enchendo a minha paciência.

— Sai, Edson! Para! - Me desvencilhei já querendo sorrir das suas palhaçadas.

Eu não sei se estava ficou louco ou coisa parecida, mas eu tinha tido a impressão que alguém estava me observando, mas me assustei mesmo quando vi rapidamente uma figura muito conhecida me observando no portão de entrada do prédio, voltei a olhar novamente, mas não tinha mais ninguém me olhando, me fazendo arrepiar dos pés a cabeça.

— O que foi? - Edson perguntou olhando na mesma direção.

— Nada! - Continuei a olhar — Acho que é paranoia minha!

Já na sala de aula...

— Menino, o que deu em você hoje? - Minha amiga perguntou.

— Deixa ele, gente! - Carol alisou meu braço — Ele tá só estressado.

— Vocês precisavam ver ele lá fora quando fui conversar com ele, quase que ele me batia.

— Eita que mentira - Me defendi — Deixa de teu exagero, Edson!

— Pensou que a gente iria te abandonar? Jamais, meu amor! Nós somos unha e carne.

— Muito bem! - Eu não estava com ciúmes — Que isso não se repita mais.

— Eita, que menino pirracento! - Edson gargalhou — Ainda bem que o Will entendeu.

— Sabe o que você está precisando, Lucas? Você está precisando sair.

— Se fosse isso...

— Sim, meu filho! - Izabel me interrompeu —Sair para esfriar mais essa cabecinha.

— Beijar bocas - Carol perguntou.

— ADORO!

Izabel falou alto demais chamando atenção de todos, inclusive da professora.

— Eu não sei o que você adora, mas vamos deixar para comentar com os colegas depois da aula, porque isso aqui - Bateu na lousa — É assunto de prova!

— Desculpa, professora! - minha amiga pediu totalmente sem graça — Vamos combinar um programa massa para esse Fim de Semana - Sussurrou para a gente.

(•••)

No dia seguinte...

— QUE SUSTO, HUGO!

Me acordei totalmente assustado sentindo um corpo quase em cima do meu.

— Poxa, eu sou tão feio assim? - Disse com uma cara de cachorro sem dono.

— Claro que não... - Percebi a merda que eu estava fazendo — Quer dizer... — Vi o sorriso do meu amigo crescer ainda mais olhando para mim — Eu acordo sentindo alguém me encoxar e tu quer que eu faça o quê? - Disse sentindo meu rosto esquentar ainda mais.

— Poxa, Lucas! Eu até desconfiava que você era gamadão em mim, mas nem tanto - Gargalhou.

— Vai se foder! - Reclamei — Sai da minha cama! — Virei de costas.

— Nada disso!

Disse colocando seu braço em volta do meu corpo, formando a famosa "conchinha".

— Você precisa se levantar para trabalhar, sua mãe foi fazer um exame e eu tô aqui para encher seu saco - Disse cheirando meu pescoço — Você é cheiroso até dormindo, sabia?

— Sai daqui! - Me levantei rapidamente para eu não fazer uma besteira

— Você não tem o que fazer? - Falei saindo da cama.

— Você está todo arrepiado! - Zombou — Agora já sei qual é o seu ponto fraco - Gargalhou.

Agora que estava em pé ao lado da cama, tive uma das melhores visões, meu amigo estava todo esticado na cama, sem camisa, exibindo seus músculos, e seus braços estavam dobrados atrás da nuca, expondo suas axilas com poucos pelos e seus braços musculosos.

— Agora está assim depois de velho? Só vive andando sem camisa pelos cantos.

— Eu não posso fazer nada se você deseja meu corpo.

Disse passando as suas duas mãos pelo corpo e me encarando.

— Eu vou tomar café e me arrumar que eu ganho mais.

Sai rapidamente, já que meu pau estava dando sinal de vida. Fui até a cozinha e vi a garrafa do café e a sacola de pão já estavam na mesa, imediatamente sentei, peguei uma faca, abri um pão, passei manteiga, cortei um pedaço de queijo coalho e coloquei dentro.

— Faz um sanduíche para mim também - Hugo apareceu na porta da cozinha.

— Mais essa! - Bufei — Já não basta vim encher o saco, agora que filar a boia dos outros.

— Vá, para de reclamar e faça pro seu brother - Disse bagunçando meus cabelos.

— Lucas?

A voz do Max entra pelos meus ouvidos me fazendo arrepiar dos pés a cabeça.

— Lucas? - Max dessa vez bate no portão de ferro.

— Acho que tem alguém te chamando - Hugo falou — Quer que vá ver?

— Não - Disse imediatamente — Eu vou lá ver quem é.

(•••)

— Max? O que você...

— Eu vim buscar o meu namorado! - Me interrompeu.

— Você está louco? Eu não...

— Anda! - Me interrompeu — Vamos logo que ainda vamos pegar trânsito.

— Você só pode estar maluco, Max! Nós já conversamos sobre isso...

— Vai se vestir que eu te espero aqui - Disse me interrompendo.

— Cara, me deixa em paz! - Me irritei pra valer — Eu não sou seu namorado! Segue teu rumo, eu não devo nada a você, assim como você não me deve nada, já falei tudo que tinha para falar e acabou. Se você quer que a consideração que ainda tenho por você não desça de ralo abaixo, vai embora. Por Favor! - Disse a verdade.

— Eu não vou deixar você em paz, Lucas!

Max agarrou violentamente meu braço, me fazendo ficar assustado.

— Não vou deixar você escapar das minhas mãos assim tão fácil, você é meu, assim como eu sou seu. Eu te amo e ninguém, eu disse ninguém, vai impedir que a gente se ame.

— Me solta, Max! - Falei tentando me desvencilhar.

— Não! Você vai entrar comigo dentro daquele carro - Bradou apontando para a Ranger Rover.

— Solta ele, playboy! Que merda é essa?

Para o meu desespero, Hugo aparece na porta principal de entrada da casa sem camisa.

— Acho que já sou bem crescidinho para me chamarem de playboy - Max riu.

— Max, por favor, vai...

— Me admira você, Lucas! Com essa cara de santinho, mas bastou eu dar as costas que você já estava dando essa bunda para o primeiro cara que aparecesse, mal a gente terminou.

Foi tudo rápido, bastou ele terminar de falar que eu já estava vendo Hugo pressionar o corpo do meu patrão contra a parede.

— Olha lá como você fala com Lucas, seu filho da puta! - Hugo fazia pressão contra o pescoço do Max com seu braço esquerdo — Quem você pensa que é, seu cuzão?

Eu vi a hora do meu amigo matar o Max asfixiado.

— Quem sou eu? Eu sou o namorado, ou melhor, era o namorado desse aí - Me apontou como se eu fosse um lixo — Mas acho que ele fez a fila andar rápido demais, não é? - Me olhou.

— Na-namorado? - Hugo parecia não acreditar.

— Sim, eu...

— CALA A BOCA! - Gritei — Vai embora, Max! Ou eu não respondo por mim. VAI EMBORA!

Puxei seu braço com força, abri o portão e esperei ele ir embora.

— Eu vou embora sim, mas fique sabendo de uma coisa - Disse me olhando — Isso não vai acabar aqui, a nossa conversa não terminou, ouviu bem? Você é meu!

— Para mim acabou sim e não sou propriedade sua! - Disse já espumando de raiva.

Max continuava a me olhar, mas seus olhos foram de mim até o meu amigo. Os dois se encararam por vários segundos, até Max fazer cara de deboche para ele.

— Marginalzinho! - Riu com deboche e saiu.

— Eu vou acabar com esse cara!

Hugo foi para cima, mas o impedi ficando na frente dele.

— Vai acabar com ninguém, deixa ele ir!

Disse fechando o portão e ouvindo o ronco do motor da Ranger Rover.

— Vai deixar barato assim? Ele te chamou de vi... de Gay! - Disse revoltado.

Entrei sentindo minha pele esquentar e as lágrimas caírem involuntariamente.

— Lucas? - Hugo me seguiu até dentro de casa.

— O que é, Hugo? - Perguntei já decidido — Quer ouvir da minha própria boca?

— Ouvir o quê? - Sua voz saiu como um silvo.

— Que eu sou Gay! - Eu já estava cansado de tudo isso — Sim, eu sou G-A-Y, se é o que você quer saber, sim, eu já tive um caso com aquele homem me chamou praticamente de um prostituto. E agora? O que vai fazer?

— Lucas...

— Eu sou viado! - Mais lágrimas caíam — Viadinho, Bicha, Tanga no aro e entre outras coisas que vocês nos tacham por ser homossexual, por não seguir o padrão da família tradicional.

— Lucas, por favor...

Interrompi mais uma vez.

— VOCÊ VAI FAZER O QUÊ, HUGO? - Eu estava transtornado — Me bater até ficar ensanguentado aqui no chão? Cuspir na minha cara? Apontar o dedo e zombar de mim pelo resto da vida? Se afastar de mim achando que eu tenho alguma doença por ser gay? TER VERGONHA DE MIM?

Hugo bufou de raiva e começou a passar a mão no rosto várias vezes.

— VOCÊ ESTÁ ESPERANDO O QUÊ PARA IR EMBORA, HUGO? Aproveita e some da minha vida!

Hugo bufou mais uma vez e deu as costas para mim, me fazendo soluçar de tanto chorar.

— Mesmo que você tenha nojo de mim, eu vou continuar gostando muito de você, Hugo.

Bastou eu dizer isso para Hugo se virar, seus olhos vermelhos me deixaram amedrontado e rapidamente ele se aproximou de mim, fechei os olhos esperando o soco, mas o que veio foram os seus dois braços dando a volta pelo meu corpo e senti sua respiração no meu no ouvido.

— Eu nunca vou ter nojo de você, Lucas! Eu te amo, cara!

Chorei feito um cachorrinho sentindo falta da mãe, Hugo me apertava cada vez mais com seus braços. Sua testa ficou colada na minha, seus lábios foram descendo cada vez mais até ficar de frente com os meus, foi aí que meu coração parou, dessa vez eu senti ele parar mesmo, não estava sentindo ele bater mais, seus olhos não paravam de encarar os meus e seus lábios encostaram nos meus, seus olhos se fecharam e sua boca pressionava cada vez mais a minha.

。◕‿◕。

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Comentários

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MAX REALMENTE É INCONSEQUENTE. UM PERFEITO IDIOTA. BABACA. RETARDADO E TODOS OS OUTROS ADJETIVOS RUINS QUE EU POSSA CITAR. POR OUTRO LADO LUCAS TB É UM GRANDE TONTO OU É OU SE FAZ DE INOCENTE.

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vaca vaca vaca vaca essa kelly é uma vaca cuidado lucas...morri de ri com a rose coitada da mulher kkkkkkkk quero muito que o hugo fique com lucas depois desse beijo as vezes eu morro de ri com ele... ele é bem engraçado e esse max é doido e pode ser perigosso tambem cuidado luquinhas

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Lucas tem Mel, só pode, e Edison,Max,Hugo e Luan tudo querendo uma "casquinha" de Luquinhas. kkkk. gosto mais do Edison (porque será?) mais qualquer um ta bom. O Max e possessivo patológico, pessoas não são de ninguém, nem delas mesmas. o Assassinato do Promotor* foi o caso que eu mais gostei por isso não esqueço (queria que fizessem por mim**). e sua escrita continua incrível.

*não lembro se era promotor ou político, mais em fim. Era amigo de juizes.

**queria que me defendessem não precisam matar.

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Ainda bem que os sentimentos do Max é verdadeiro, fico mais tranqüila. Não estou gostando desta aproximação do Hugo, Lucas está se sentindo ferido traído e ele pode confundir o carinho que sente pelo Hugo com algo mais. Isto não vai prestar... O Lucas têm que ser mais maduro e usar suas armas referente a Max, seduzi-lo deixar ele mais apaixonado ainda, os dois ja transaram então é saber usar seu poder de sedução e não ficar se lamurdiando pela Kelly.

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Maravilhoso!!! Coitado do lucas! Por favor n demora pro próximo! Bjoes

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Porque você ainda não acabou com a putiane!? Tá esperando ela matar o Lucas!? Se ela machucar o meu Luc, eu mesma dou um jeito nessa piranha desvairada ¬_¬ 👊👊😈😠! Não sei ainda o que pensar sobre o Hugo, tô em dúvida ainda 😖!! Continua logo, senão vou ter que partir para a violência, se é que me entende 👊👊😠😠😈😉😍😘👏!!!!!

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PERFEITO . MAS ACHO O MAX MUITO MOLE KKKKK ELE NAO TEM OPNIAO E ETC KKK...BJS CONTINUA ❤❤❤

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Muito bom....Mas por que o Max não demite a Kelly, e outra não gostei do jeito que ele tratou o Lucas...mas que bom que o Hugo estava lá para dar um apoio a ele....não demora esse ficou muito bom

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Puta que pariu cara, que capítulo foi esse...sério mesmo que você conseguiu deixar Max mais lunático do que já é? cara pela primeira vez fiquei com raiva de Max...nada me tira da cabeça que ele matou o pai, matou o desembargador...mas acho que alguma coisa trágica aconteceu com Max, eu não sei mas acho que Kelly conhece e muito do passado dele, odeio ela...por mim demitiria ela é a mandaria pastar...mas acredito que por debaixo desses vertedouro muita água vai rolar.

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puxa que capítulo foi esse? Eu sei como ter uma vida corrida é cansativa mas não demora muito não eu acho que o Lucas deve ficar com o Hugo já que ele sempre foi afim de seu amigo e o relacionamento dele com o Max pode afinal ter sido um grande erro próxima vez aumenta esse conto kra ele tá muito curto.^^

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Ah, todo mundo tem que ser babaca com esse menino? O irmão, o ex, até os "amigos". Pelo amor de Deus. Esse menino não tem um minuto de felicidade. ZzZZZZzZzZ.

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