Suicídio aos Quinze Anos.

Um conto erótico de Taciturno
Categoria: Homossexual
Contém 1219 palavras
Data: 22/09/2016 12:51:32
Última revisão: 22/09/2016 13:41:13

Cap. 1

No que eu estava pensando quando aceitei entrar na antecâmara da sala do diretor com Izabel. Era noite e não estávamos sozinhos, Tamires e Wellison estavam presentes um pouco atrás de nós, vigiavam a porta dos fundos procurando vê se não vinha alguém. Decidimos que eu e Izabel seriamos os primeiros a entrar, e na frente da ombreira da antecâmara eu hesitava. Não devíamos estar ali, eu não devia ter concordado com essa ideia, mas agora era tarde; não poderia voltar atrás ou eles seriam testemunhas da minha insegurança. Wellison, amigo, desde os nossos onze anos, guardaria segredo, minha preocupação se derramava sobre as garotas, Izabel, sempre foi apaixonada por mim, e estava tão assustada que tremia, não me preocupava, quem sabe ela não contasse, mas Tamires, não teria problema com isso; ela sempre foi bastante apática comigo, poderia espalhar na escola que eu tive medo de tirar a virgindade de uma garota bonita como Izabel e eu estaria acabado.

Todos estavam olhando para mim, e eu sentia que o quarto girava ao meu redor, senti tontura e a mão de Izabel tocou na minha cintura no momento em que eu tentava me apoiar sobre a cadeira em minha esquerda, eu olhei para ela, sorria angelicalmente; uma fogosa chama ardia nos seus olhos, eu sabia que ela queria aquilo mais do que eu. “Eu estou preparada, vamos? ”. Disse ela. Não estava em condição de dizer não, condescendente segurei sua mão, tremia. Seguiu, e adentrou na antecâmara, eu olhei atrás e os dois estavam abraçados, Wellison assentiu com a cabeça para dizer que estariam vigiando a sala e que não deveria me preocupar, eu retribuía o gesto quando Izabel me puxou sala adentro. Entrei, fechei a porta, estava escuro; não conseguia ver Izabel, mas escutava atento sua respiração ofegando aos golões. Estava nervosa; quiçá desistisse daquilo tudo e não precisasse me explicar para a escola inteira, pensamento errado, sua boca percorria meu pescoço, sentia o cheiro ensurdecedor do seu adocicado perfume, tirava a linguinha e molhava a pele do meu pescoço, subia suavemente até minha orelha, dava algumas mordidas e voltava para meu pescoço, achava tudo aquilo engraçado. Ela parou, olhou para mim, disse: “Me beija. ” Eu fiz, comecei a beijá-la, começou com uns pequenos beijinhos em seus lábios e devagarzinho, ela colocava dentro sua curiosa língua. Eu não reagia, deixava ela fazer o que desejava, estava excitada eu sabia, mas não poderia dizer o mesmo sobre mim, enquanto me beijava afobada, eu me convencia que aquilo duraria pouco tempo. “Quero... ” Disse ela. “ ... Quero que você faça aquilo. ” Ela desatarraxou minha sinta, procurando com a mão, abriu o zíper da calça e desceu a mão direita procurando encontrar algo... “O que foi, você é veado? ” “Não é isso, estou apenas com medo de alguém nos pegar, não tenho certeza se o Wellison e sua amiga estão vigiando direito. ” Respondi. “Não tem com o que se preocupar, eles estão lá fora, ninguém vai nos vê, agora...” Falou pegando no meu rosto e fitando meus olhos “... pense apenas em mim. ” Eu assenti com a cabeça. Ela continuou e colocou a mão dentro das minhas roupas de baixo, retirou do abrigo de panos meu pênis delgado. Estava mole e a cabeça pendia para o lado, ela o segurou masturbando-o com os dedos quentes e finos, me beijava e continuava me masturbando. Gemi, meu pau estava crescendo. Izabel beijava meu queijo, beijava meu pescoço, tocava a minha blusa com a outra mão, levantando-a e beijava minha barriga, molhando ela com chupões e mordidas. “Chega! ” Eu disse. “O que foi, eu te machuquei? ” “Não... não, é que não está certo. ” Levantei minhas calças, subi o zíper, repus minha cinta, e saí da antecâmara.

-- Tão rápido! – Falou Wellison espantado – O que foi Matheus, algum problema?

-- Não é nada...

-- Não é nada, Matheus qual é o seu problema? Seu pau não quer comer uma bocetinha? – Interrompeu Izabel saindo da alcova – você é um brocha.

Eu fiquei calado, sabia que ela tinha razão, eu não deveria estar ali, não deveria ter concordado com o Wellison em trazer as meninas para aquele lugar, todos os supervisores estavam assistindo a um filme na sala de cinema com os alunos, a escola naquele horário estava vazia, não tínhamos com o que nos preocupar, e eu sabia disso; porém mesmo assim eu tinha certeza que não deveria estar ali, e o que mais me chateava era que eu não queria saber da foda do Wellison com sua namorada.

-- Bom, então é nossa vez gostosa.

Wellison e Tamires entraram na salinha do diretor, enquanto guardávamos a segurança para eles foderem em paz. Izabel não queria olhar para mim, e quando tentava entabular qualquer conversa, ela respondia com monossílabas indiferentes: “não...” “ah! ” “o.k... ” Isso me irritava, não era culpa minha não ter transado com ela; mesmo irritado, não conseguia transparecer minha inquietação, eu entendia o seu lado, e sentia pena. Talvez ela pensasse que não era boa o bastante, que eu a rejeitava por não ser tão atraente. Pobre criatura angelical, esse não era o problema... poderia ser a garota mais bela da escola, eu ainda não poderia fazer.... Não demorou muito para que os gemidos dos dois ecoasse pela sala, enervante gemido preenchia o silencia e nos deixava acentuadamente constrangidos. Tamires apertava os braços contra o corpo e olhava na direção oposta donde eu estava. Algumas lágrimas silenciosas, cintilavam no chão. Mas não era apenas essa doce criatura que chorava, eu me segurava, um despeito veneno percorria meu corpo, cada gemido era uma facada no meu orgulho. Os gemidos aumentavam, e um barulho no batente da porta foçava a parede em ritmos em ascendência, eles fodiam gostoso. Não estava certo. Não suportei. Me aproximei da porta e disse: “Ei, eu acho que escutei umas vozes vindo nessa direção”. “Você... tem certeza? ” Respondeu Wellison. “Sim, mas se vocês quiserem, podem continuar se acham que não tem perigo. “ Fugazmente os dois se vestiram e já estavam do lado de fora. “Vamos”, e completei “acho que estão vindo nessa direção. ”

Corremos da sala do diretor, não havia ninguém no corredor, continuávamos correndo como se alguém nos perseguisse, senti o coração acelerar, talvez eles descobrissem minha mentira, paramos em frente ao Ginásio, Wellison voltou alguns metros para ver se vinha alguém, voltou e com um sorriso disse que não tinha ninguém. “Eles devem ter escudado nossos passos. ” Contei. “Não acredito, ninguém nos percebeu. Matheus; tem certeza que escutou alguém? ” Wellison perguntou desconfiado. “Eu disse que sim, não disse...” Tamires olhou para Izabel e perguntou: “Izabel, você escutou também? ” Olhei para Izabel, ela sabia que era mentira, sabia que não tinha escutada nada, talvez ela soubesse o porquê de eu ter inventado a estória, senti meu corpo endurecer, mas ela acabou confirmando: “Eu... eu... escutei uma voz baixinha... eu acho. ” Olhei para ela tentando agradecer, ela se virou e falou para Tamires: “Tamires, vamos; já quero ir para casa. ” Tamires deu outro beijo no namorado, enquanto os dois se despediam, eu tentei fazer o mesmo com Izabel; mas recebi apenas uma negação com a cabeça, mesmo assim, com pouca luz, tentei dizer “obrigado” sibilando no ouvido dela. As duas saíram e estava eu e o Wellison sentados na arquibancada do Ginásio, a noite estava fria e eu não queria mais ver a cara daqueles três.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Taciturno a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Listas em que este conto está presente

Melhores
Os melhores textos que eu já li.