A República II

Um conto erótico de P_F
Categoria: Homossexual
Contém 1367 palavras
Data: 18/09/2016 13:52:44

A República - II

Chorei. A água do chuveiro escorria pelo meu corpo, limpando o suor e o esperma, mas não tirava o que tinha acabado de acontecer: Carlos comeu meu cu.

Saí do banho, me deitei e dormi por pouco tempo. Fui acordado por batidas na porta do quarto. Era Guilherme pedindo para eu tirar os livros que estavam na mesa da sala. Coloquei uma roupa qualquer e fui. Todos estavam em casa, mas eu estava me sentindo estranho. Era como se eu só esperasse que alguém me perguntasse se eu tinha dado o cu. Mas eles não sabiam e nem imaginavam.

Cheguei na sala como se nada houvesse acontecido. Pude ver Carlos na cozinha preparando alguma coisa. Senti o rosto avermelhar, desviei o olhar e voltei a me concentrar em organizar meus papéis. Sinto um esbarrão nas minhas costas, viro pro lado, era ele passando.

– “Desculpa, aí” – falou, mas me olhava com a sobrancelha levantada mostrando que não era isso que queria dizer. Terminei de juntar as coisas e me fechei no meu quarto. Voltei a sentar na cama, queria sumir. Liguei a TV, acabei dormindo.

Acordei mais cedo que o normal. Tomei um banho e fui pra faculdade. Ao chegar na rua, senti que a vida voltava a normalidade: ônibus, aula, professores, tarefas. Voltei pra casa revigorado e decidido a esquecer. Que idiota...

Quando entrei no meu quarto, liguei a tv e me joguei na cama. Estiquei o braço para pegar o notebook, mas sobre ele havia uma caixa preta sobre ele. Abri a caixa e tremi ao encontrar a coleira e um bilhete que dizia: “Garoto, às 16h, no meu quarto. Use só cueca e isso.”. Carlos assinava como “Seu mestre”. Joguei tudo aquilo na lixeira do quarto e fui pro computador. Joguei, li, estudei, mas a caixa na lixeira era como um farol chamando a minha atenção. No fundo eu sabia que aquilo não ia parar ali. Catei tudo do lixo, desamassei o bilhete e escrevi em letras garrafais: “vá se foder! Suma!”. Coloquei tudo na caixa de novo e resolvi deixar no quarto de Carlos. Ainda era cedo e ele devia estar na academia.

Dei uma olhada no apartamento e no quarto dos outros. Não havia ninguém mesmo. Entrei no quarto de Carlos para deixar a caixa. Mal entrei, fui atacado com um golpe no estômago. Me curvei sem ar, pelo susto ou pelo impacto. Quando consegui me colocar de pé, dois bastões foram colocados em volta do meu pescoço. Ele estava atrás de mim.

– “Mau menino. Ainda não sabe obedecer?” – falou enquanto afrouxava o aperto do bastões mas dava leves batidinhas no meu queixo e no ombro.

– “Cara, você me estuprou. Já chega. Me deixe em paz, eu sou macho.”

– “Eu também sou macho e ontem você me pareceu aproveitar bastante.” – disse rindo.

– “Vá se foder!”

– “Ontem, você viu o prazer que só um macho pode dar a outro. Você já provou algo igual?”

Fiquei mudo porque não queria dar a resposta, que ele já sabia. Ele tirou um dos bastões e o rolou pela lateral do meu corpo, enfiando na cintura da calça. Buscou o rego da bunda e massageou. Suspirei. Carlos baixou o segundo bastão, pôs a mão no meu pescoço e disse:

– “Obedeça quem manda e tire a sua calça”.

Comecei a chorar. O bastão roçava no meu cu e era bom demais. Eu queria. Abri o cinto e abaixei a calça deixando o bastão cair. Carlos pôs a mão na minha garganta, me puxando para trás e encostando nas minhas costas. Senti o volume dos pênis dele na minha bunda, dei uma leve rebolada, ele riu e disse lentamente no meu ouvido:

– “Isso mesmo, bebê. Diga quem eu sou.”

– “O mestre.” – gaguejei.

– “Muito bem. E como mestre, eu vou te ensinar. Pegue a caixa da coleira e a coloque.”

Peguei a caixa, abri, amassei o bilhete mas Carlos o tirou da minha mão. Desamassou o bilhete, viu o que eu tinha escrito.

– “Que feio... Engula suas palavras!”

– “Ahn?”

– “Engula suas palavras. Coma o papel. Agora!”

Peguei a folha e a coloquei na boca. Ele tinha um olhar penetrante e sorria levemente enquanto eu engolia cada pedaço do papel. Quando eu terminei, ele me beijou. Forte e possessivo. Correspondi e saboreei o sabor daquele homem.

– “Muito bem. Mas você está duas horas adiantado em relação ao horário que deveria vir. Esse erro não pode ficar assim. Como você é uma criança, vou deixar barato desta vez. Você vai perder seus pelos e vai ficar lisinho.” – ele me deu uns tubos de creme depilatório e continuou – “volte pro seu quarto, se prepare e volte no horário correto. Limpo e só com a coleira”.

Voltei pro meu quarto, resignado. Fui pro banheiro, apliquei o creme em todo o corpo, esperei o tempo e fui pro banho. Pouco a pouco, meus pelos caíram e fiquei como meu mestre queria. Estava nu, mas me sentia mais nu ainda. Deitei na minha cama, explorando a nova sensação da minha pele.

As 16h, vesti uma cueca, coloquei a coleira e fui para o quarto do meu mestre.

Ele estava deitado de lado na cama. Vestia uma calça jeans, coturno e um colete de couro que salientava a cintura estreita e o peitoral avantajado. Comecei a ter uma ereção só de olhar. Ele se levantou, andou em minha direção e deu a volta em mim, sem me tocar.

– “Inspeção! Se apoie naquele móvel e empine a bunda para mim”.

– “Sim, senhor!”.

Carlos escorreu a mão do meu pescoço até o sovaco e até a bunda. Levantou um pouco mais meu quadril, encostando no jeans. Rebolei um pouco, ele riu. Ficou de joelhos e abriu a bunda e começou a lamber e dedar meu cu. Enlouqueci. Gemi.

– “Essa é a recompensa por ser um bom menino. Não se mexa.”. – ele se afastou, me deixando ali exposto. Levantei e gaguejei:

– “Nã-não pare!”

Carlos se aproximou, colocou a mão no meu rosto, colou seu corpo no meu, apertou meu queixo e me mandou calar a boca. Eu não deveria pedir por nada. Mas eu ansiava por ele. Abracei-o e escorri as mãos pelo colete de couro até o jeans, puxando o quadril ainda mais. Ele se desvencilhou do meu abraço e me empurrou para baixo na posição que eu estava antes. Com uma mão empurrou minha nuca para baixo e a outra me bateu. Bateu e bateu. Os tapas se sucediam, sentia minha bunda esquentar, chorei.

– “Aprendeu sua lição, agora? Quem manda aqui?”

– “O senhor.”

Ele puxou minhas mãos para trás e me algemou. Mandou eu ficar de joelhos, ficou em pé na minha frente e me mandou tirar a calça dele. Com as mãos presas, nada me restou além da boca. Tentei morder o cinto pela fivela, mas estava muito justo. Eu já sentia o cheiro de macho. Consegui empurrar a lateral do cinto, afrouxando na fivela. Consegui puxar o cinto e liberar o fecho. O botão da calça cedeu com facilidade assim como o zíper. A calça era muito justa e não caía. O volume atrás da cueca era visível e tentador. Mordi o tecido e o libertei. O pênis rijo apontava para mim. Abri a boca e engoli. Carlos colocou a mão atrás da minha cabeça e fodeu minha boca com força. Eu engasgava quando ia fundo demais, mas ele não ligava. Quando se satisfez, puxou a coleira me colocando de pé e me empurrou para a cama. Caí de barriga para cima, as minhas mãos, presas pelas algemas, pressionavam meu quadril para cima. Carlos levantou minhas pernas, apoiou em seus ombros, colocou a cabeça na portinha do meu cu, olhou fixamente nos meus olhos e me penetrou.

Fiquei sem ar. Gritei. Ele bombava, eu me torcia e ele me segurava. Doía, mas o prazer era maior. Ele pegou meu pinto e começou a tocar uma punheta enquanto me penetrava. Assim, penetrado, não demorou muito, gozei. Foi uma sensação incrível. Carlos me virou, tirou as algemas, me colocou de quatro e voltou a me comer furiosamente, até que gozou inundando meu cu.

Sem tirar, deitamos de lado, ficando de conchinha e dormimos até que começamos a ouvir os outros caras da república chegando em casa.

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