Gelo no Coração ou Coração de Gelo? cap 03

Um conto erótico de Stardust
Categoria: Homossexual
Contém 1570 palavras
Data: 15/09/2016 00:18:28

Olha eu de novo kkkkkkk. Geralmente posto a noite, pois de dia não tenho tempo, agradeço quem está lendo, mesmo não dando nota ou comentando. Eu leio a cdc há três anos só que nunca tive coragem de comentar, não li todos os contos, mas sei que as histórias são belissimas. Eu não lembro de todos os contos, mas nunca esqueço os dois primeiros, O Odio q virou Paixão, infelizmente não teve continuação, sempre esperei. E o outro foi, Eu mudei por ela, escrito pela maris, outra que sumiu. Olha eu poderia citar todos que já li se lembrasse kkkkkk, quem sabe futuramente eu vou dizendo. Um bjao e apreciem.

Continuando...

E chegamos até o carro e partiu hospital. Ela foi rapidamente atendida, fiquei ali esperando 1 hora, depois o médico avisa que ela perdeu muito sangue na perna por que a veia foi atingida, vai precisar enfaixar e ficar um tempo mancando, precisou enfaixar o braço também por que ele deslocou, que programação pro meu fim de semana em, sai da boate quente e com remorso de ter traçado a Flávia e agora tô cansada e preocupada com uma desconhecida. O Dr. Bruno era bem atencioso e competente, disse que ela já estava recebendo visitas e que depois eu precisava assinar os papéis como responsável, já que não conseguiram falar com os pais dela. Fui ver a dramática então:

- Então mocinha como se sente?

- Com um pouco de dor ainda e cansada.

Em seguida chega o médico, olha o prontuário, avisa que ela vai precisar ficar muito em repouso, pra recuperar um pouco mais os estragos, que em breve ela ia ter que voltar pra tirar os pontos, mas que por hora ela está liberada. Perguntei se ela queria ir agora:

- Vamos?

- Sim.

Chegamos no carro e eu perguntei onde morava:

- Então, onde você mora?

- Não me leve pra casa, pelo menos não agora.

- Oi? Como é a história? E vou te levar pra onde vá?

- Eu não posso chegar em casa assim, meus pais vão fazer um interrogatório, eles acham que eu tô na casa da Bia, dormindo lá, só que ela foi pra casa com o namorado e eu só iria aparecer lá pela manhã pra ninguém desconfiar.

- Você mente, se mete em confusão e nem tem um plano B pra se salvar. Onde fica a casa da sua amiga, te deixo lá.

- Nããããoooo, lá agora não, eles estão meio que ocupados.

- Então não sei pra onde te levar.

- Me leva com você.

- Que?! Eu nem te conheço direito, nem teu nome eu sei.

- Prazer, Cristina. Pode me chamar de Cris se quiser. Agora por favor me leva com você, prometo não atrapalhar, eu sei que não era a sua programação de sábado, mas por favor me leva.

- Tá bom, eu levo. Para de me encher, que saco. Vamos logo, antes que me arrependa.

Saímos do hospital, faltavam 15 paras 5 da manhã, aquele solzinho raiando, caminho em silêncio apreciando a brisa, passamos em frente à praia de Copacabana, amava aquela vista, não é à toa que fui morar em frente ao mar, para podê-lo apreciar sempre. Quando chegamos, maior cuidado do mundo para ela não se quebrar de vez, subimos até o 6º andar e a levei pro meu apartamento. Entramos, perguntei se ela queria algo:

- Quer comer alguma coisa, tomar algo? Dormir?

- Eu quero duas coisas, tomar banho e capotar na cama kkkkkk

- Que interessante, mas você trouxe alguma roupa e algum colchão? (Sarcasmo a mil)

- Hã?

- Pra quando for trocar de roupa e dormir né?

- Vai me negar uma roupa e uma cama?

- Você já começou estragando meu sábado, era o mínimo. (Um tom sério, ecoando a voz).

- Nossa, desculpa, se quiser eu vou embora agora, não sabia que incomodava tanto (Tadinha ficou com uma carinha de da dó).

- Não, espera, fica, desculpa peço eu, fui um pouco fria agora. Eu tenho algumas roupas leves e calcinhas novas que comprei ontem, sua presença não incomoda em nada. ( Pode dizer, eu pirei legal agora, eu sou a pessoa mais fria, chata e insuportável do mundo, antes não era, agora eu sou, tô amolecendo o coração é?)

- Obrigadaaaaa, você é um amor. (Beijinho na bochecha, mas horas atrás a boca dela tava na minha).

- Na próxima pode ser na boca haha.

- Tá se aproveitando da situação é?

- Não, mas quero que você olhe pra mim depois e veja se me reconhece. Agora já pro banho.

- Tem um detalhe.

- Qual?

- Eu não consigo ficar em pé direito e não posso molhar as faixas, ou seja, você vai me ajudar no banho.

- Hahaha é graça é? Nossa me fez rir agora, tá me achando com cara de babá sua?

- Por que você é tão fria comigo?

- Sou fria com todos, relaxe que essa “exclusividade” não é apenas sua. Olha antes que eu me arrependa, vamos logo.

Fui dar banho, ela parecia uma criança brincando com água, que programa eu arranjei para mim no sábado. Eu comecei dando banho devagar, despindo-a com cuidado, ela tinha um corpo bonito, (seios rosados e médios, uma boca pequena e fofa, barriguinha sexy, era uma menina linda em tudo pelo visto, seus lindos cabelos loiros e seus olhos cor de mel), enquanto estava concentrada ela fala:

- Quer um babador?

- Pra que?

- Você tá quase me comendo com os olhos.

- Olha você que quis que eu desse banho em ti, agora aguenta.

- Lobinha tarada?

- Não pego moribundos.

- Tá dizendo (deu de ombros)

Menina atrevida essa, haja paciência pra isso. Ao acabar, peguei um pijama meu bem leve, pra ficar mais fácil de vestir e a ajudei a deitar com cuidado na minha cama enquanto eu iria dormir no sofá mesmo, o quarto de hóspedes estava meio que vazio devido a reforma nele, lá só tinha o armário e banheiro mesmo. Quando estou indo pro sofá ela me chama:

- Vai pra onde?

- Dormir no sofá.

- Poxa, mas a cama é sua, fica aqui e eu durmo lá, já fez demais por mim hoje.

- Não esquenta, aproveite que estou sendo legal e fique ai, você precisa descansar melhor.

- Mais uma coisa.

- O que é? (Já estava ficando mais séria)

- Qual seu nome? Desde que nos vimos não perguntei seu nome.

- É Priscila, agora durma e descanse, depois conversamos.

Quase 6 horas da manhã, que noite maluca, quero ver se vou conseguir dormir agora nessa claridade, fechei todas as cortinas da sala, ficou parecendo a sala do Conde Drácula, o importante era dormir.

O cansaço daquela noite foi tanto que só acordei umas 14:00 da tarde, com pequenos raios de sol batendo sobre a brechinha que deixei entre aberta. Fui ver como a Cris estava, ali dormia feito uma pedra. Eu não tava com disposição pra cozinhar, então liguei pra uma marmitária e pedi uma comidinha caseira, amo comida assim.

“ A pessoa se pergunta, morar na zona sul e comer marmita? E daí? Tenho nada contra não, pelo contrário, muitas vezes acho até mais gostoso do que tanto restaurante refinado”.

Hora de acordar a bela adormecida, a comida acabara de chegar e ela não podia ficar sem se alimentar. Chamei ela e nada, chamei de novo nada, cheguei no pé de ouvido:

- BORA ACOOOORRRDDDAAARRR!

- Misericórdia, onde é o incêndio? (Susto level hard).

- Pensei que tinha morrido, chamei duas vezes e nada.

- Você estaria chorando se eu morresse.

- Nem te conheço, então não faz falta. Agora apoia aqui e vamos até a cozinha.

- Chata.

- Patricinha.

Estávamos a comer em silêncio, até ela começar a perguntar a biografia da minha vida, enquanto ela falava eu nada falava, não suporto comer com alguém falado, affs isso interrompe o sôssego da refeição. Uma hora não deu mandei ficar quieta:

- Cristina, pode fazer silêncio enquanto come? Agradeço.

- Você é meio chata, não me responde nada, me deixa nos vácuos, é grossa comigo, o que eu te fiz?

- Preciso mesmo responder?

- Affs, eu vou embora então, você é muito fria. (Falava enquanto tentava se levantar).

- Senta aí logo, vai acabar se machucando mais.

- Me esqueça sua estúpida eu vou embora. (Quando ela se levantou, bow de novo, nem precisava ser vidente para ver essa queda, lá vou eu de novo).

- Eu te disse caramba, olha só isso, vem se apoia em mim.

- Não consigo mexer a perna, tá doendo muito. (Nossa, ela começou a gemer com a dor de um jeito, que realmente me deixou preocupada).

- Ai meu pai, tomara que não tenha quebrado. (Do nada vejo o sangue nas minhas mãos, os pontos abriram, agora ferrou legal).

- Priscila, os pontos, ai minha perna, não consigo mexer. (Coitada aquela dor já dava pra sentir em mim de tanto ela agonizar ali).

- Eu vou te colocar no sofá, por favor tente se esforçar um pouco.

“Foi um trabalho viu, o pior que eu fiquei tão nervosa na hora que nem sabia o que fazer, se ligava pra samu vir buscar ela ou chamar um pai de santo para fazer ela calar a boca.”

- Eu não tô aguentando... (A perna dela tinha um inchaço que parecia uma ameixa das grandes)

- Vai aguentar sim, respira com calma e mantenha a perna nessa posição vou refazer seus pontos, fica aí.

- Eu vou sair como sua besta?

- Besta é a... Olhe como fala se não te deixo morrer de dor aí.

- É brincadeira.

“Sou psicóloga, certo, mas eu sei dar os pontos, aprendi quando era criança, quando ralei a perna e minha vizinha foi me ajudar. ”

CONTINUAAAA...

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Comentários

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Rsrsrs mto bom *.* delicada como coice de mula rsrs*.*

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