Pecadores - Cap. 6

Um conto erótico de Luca
Categoria: Homossexual
Contém 2142 palavras
Data: 08/09/2016 22:31:29

VOLTEIIIII

MEU PC VOLTOU A VIDAAAAA AAAAAAAAAA

Obs: No final do capitulo vou explicar algumas coisinhas a vocês, certo? Então lá vai:

Aquela manhã estava tediosa, sem nada para fazer, para comer ou tirar aquela sensação ruim do meu peito. Eu estava sentando em banco, ao lado do lago e da cabana. Dava para ver os patos nadando naquele pequeno lago e ouvir as pessoas passando e conversando, talvez sobre hoje mais cedo.

Senti uma mão em meu ombro, uma maos macia. Olhei para o lado e encontrei Mariana, sentada ao meu lado. Ela não disse nada, estava como eu, sentada e observando o tempo passar. Seu olhar concentrado em direção ao lago, depois se movimentando em direção a paisagem da fauna.

- Aqui é linda, não é? Faz quanto tempo que eu não venho aqui? Três ou quatro anos? - ela sorriu lembrando da sua infância e depois pousou o seu olhar sobre meu rosto. Ela sabia que eu não estava em um dia bom.

Ela voltou a apreciar aquela pequena paisagem em volta da gente. Meus pensamentos estavam longe de mim naquele momento, se voltando para o passado:

Aquela sensação, aquela mistura do perigoso e errado junto. Aquela sensação de amar alguém. Aquela sensação de felicidade que percorria o meu corpo. Ele estava me olhando com os seus belos e magníficos olhos castanhos. Seus olhos brilhavam enquanto eu mexia em seu cabelo, da mesma cor intensa dos seus olhos. Ele segurou meu rosto com sua mão e levou seus lábios até o meu. Eu estava beijando alguém, eu estava beija do alguém. Alguém que eu amava.

Mas aquilo tudo eram só lembranças, lembranças de um passado conturbado e deprimente, que eu queria esquecer.

Mariana voltou a me encarar, sem saber se falava algo ou não. Ela estava quase desistindo, quando eu mesmo resolvi falar algo:

- Parabéns pelo prêmio - meu olhar ainda estava fixo naquela paisagem, distante da sua feição.

- Nós não ganhamos em primeiro, mas ficamos em segundo lugar. Ganhamos 25 pontos.

Eu sorri para ela, que retribuiu e depois voltei a olhar para o lago - Pedro esta melhor? - Minha preocupação se mantinha nele.

- Está, só foi proibido de participar de atividades até segunda ordem. Queria eu estar no lugar dele.

- Não só você, mas aposto que Laura também - nós dois rimos e continuamos a noa perder olhando a paisagem, mas dessa vez nossos olhares estavam em um céu, que por fim, se tornou azul.

- Você está bem?

Não era Mariana que perguntava, era Victor. Ele se sentou ao nosso lado, ao meu lado. Eu assenti com a cabeça e voltei a olhar para o céu, observando as nuvens. Ele fez o mesmo. E estava nós três, sentado em um banco de frente para o lago, e olhando o céu.

- Vocês estão vendo aquela nuvem ali? Ela tem a mesma cara da Marta quando ta brava - Victor apontava para uma nuvem deslocada das demais, perto do sol. Mariana foi a primeira rir, uma risada gostosa. Minha risada grossa e estranha começou a ecoar por onde estávamos. A nuvem realmente parecia com Marta quando estava com raiva.

Eu sentia falta de alguém - Cadê Laura?

Victor agora olhava para mim e sorria - Está terminando de arrumar a parte dela no guarda roupas.

Era estranho, esta ali com eles. Mas eu sabia que aquilo não iria durar muitoJá era de noite. O diretor desfez toda a agenda de atividade durante aquele dia, preocupado com os alunos. Marta chegou na nossa cabana, avisando que a janta já estava se do servida e que o cronograma havia mudado. Eu, Victor, Mariana e Laura saímos juntos para a cantina.

E, como já de se esperar, ela estava lotada. Uma fila que dava voltas e mais voltas naquele pequeno lote. Resolvemos sentar em uma mesa qualquer e esperar a fila diminuir.

- Vocês estão sentindo falta de andar com a antiga turma de antes? - Laura perguntou, sem mais sem menos. Ela estava estranha, de certo modo.

Victor, que franziu a testa, foi o primeiro a responder - não parei ate agora para pensar nisso - ele estava confuso - mas eu acho que sim. Eu tenho meus amigos ali - ele agora apontava para os meninos do time de futebol, que faziam a maior bagunça na cantina - mas alguns não se falam depois do treino. Matheus é o único que eu converso fora e dentro dos treinos.

Laura olhou ele por alguns segundos, pensou em recuar a sua própria pergunta, mas a respondeu mesmo assim - Eu nunca me senti feliz como me senti hoje, sem a presenças das garotas. Quando chego perto delas elas só pensam em maldades, em maltratar os outros. Em humilhar. Eu nunca gostei disso.

mariana se assustou com a resposta de Laura. Ela nunca pensou que iria ouvir isso da boca de Laura, principalmente dela. Ela chegou esperar isso vir de Victor, mas dela. Bom, não mesmo. E eu estava na mesma situação dela.

As vezes as mascaras sufocam.

- Eu só tenho uma amiga, e a gente se fala, mesmo por aqui. Mas a minha antiga turma, bom, não sinto falta de ninguém. Talvez porque a maioria não fosse quem eu pensasse que era.

Laura começou a olhar para mim, esperando uma respostas. Eu não sabia o que responder, eu não tinha turma, talvez só um amigos. Não saberia responder, talvez não ali naquele momento.

- Eu não tenho amigos - e minha resposta foi tão surpreendente quanto a de Laura, que me olhava agora surpresa.

- Como assim você não tem amigos? E aquele…. - ela caçava palavras em sua mente, mas não achava - não sei o nome dele. Mas ate onde eu me lembre, você vivia com ele para todos os lados.

Ah, o passado..

- Ele foi embora - foi a única coisa que saiu da minha boca.

Eles ficaram surpresos. Eu não devia ter respondido ela, devia ter mentindo para eles. A resposta não seria tão chocante assim.

Quando a fila havia diminuído, e a conversa mudado, nós fomos ate ela. Era uma fila razoável, não muito grande. Esperamos alguns minutos e colocamos nossa comida. Sentei no mesmo lugar de antes e comecei a comer. Eu estava com muita fome, não havia comido nada durante o dia.

Laura tirava todos os tipos de carboidratos que haviam no seu prato e entregava a Victor, que comia pro prazer.

- Não sei como você conseguem comer esse tipo de gororoba a noite. Eca - ela resmungava até mesmo comendo.

Quando já tínhamos terminando de comer, Paulo apareceu mais uma vez parabenizando Mariana e nos chamando para o local da fogueira.

Outra fogueira?

Até onde vimos, não ia ser como ontem. A fogueira era menor que a noite anterior e tinha um som tocando músicas perto dos alunos. Bebidas, sem álcool, estavam sendo servidas. Não iria durar muito para os amigos de Victor batizar elas.

Me juntei a Mariana que já estava dançando junto com a multidão. Laura se juntou a gente, trazendo Victor ao seu lado. Estávamos nos quatros, no meio daquela multidão, dançando sabia Deus sabe lá que música. A gente estava se divertindo, estávamos merecendo aquilo.

A música eletrônica ecoou mais alto, trazendo novas batidas e novas sintonias. Laura começou a sensualizar ali mesmo, no meio da multidão. Puxou Mariana para junto dela e estavam as duas alí.

Victor estava dançando loucamente, sem se preocupar se estava dançando bem ou não. Eu dançava conforme a batida, a batida. Aquele som estava me agitando e aquela sensação era boa.

Sem perceber, eu senti alguém me puxando. Não reconheci de primeira, eu só sabia que eu estava dançando mais alguém desconhecido. Quando as luzes clarearam um pouco a multidão, eu pude ver quem era: Pedro.

Ele estava sorri do para mim, o que fez daquela visão uma das mais lindas. O seu sorriso era o maia lindo dali, e ele sabia. Seu sorriso era seu charme, mas não só sua único coisa bonita. Eu puxei ele para mais perto de mim. A gente estava dançando colado, e eu podia sentir sua respiração perto de mim. Perto o bastante para querer beija ele.

A música acabou, pelo menos aquela. A próxima música tocou, uma música lenta e calma. Os casais permaneceram na pista. Eu ia saindo, mas Pedro não deixou, ele me convidou para dançar com ele. Eu não sabia se aceitava, mas meu corpo já sabia. Ele já estava dançando comigo. Olho a olho.

Eu não sabia dizer qual o nome da música, ou artista, mas já havia escutado. Era lenta, mas de certa forma era eletrocutante. Passei minhas mãos no seu ombro e começamos a dançar. Quando menos percebi eu estava com a minha cara em seu ombro. Ele me guiava, e eu o deixava. A música foi ficando mais agitada, e o pessoal começou a se juntar na pista, agora não só os casais. A gente se soltou e começamos a pular, bem loucos. Mariana estava do nosso lado. Laura e Victor já estavam bêbado do ponche batizado. Eles estavam dançando lado a lado, quase se esfregando.

Eu sai da pista de dança, estava cançado. Me sentei no chão, ao lado de um grupo de meninas. Elas cochichavam algo. Não dei muita importância. Pedro se juntou a mim, me oferecendo ponche. Eu sabia que estava batizado, mas não estava muito afim.

Mariana continuava a dançar, dessa vez com Victor. Laura, bom, essa era a única que eu não estava vendo no meio da multidão. Ao passar das músicas as pessoas iam deixando a pista de músicas. Estavam cansado assim como eu.

Eu estava com uma vontade louca de beijar alguém. Segurei a mão de Pedro e puxei ele até um local afastado da festa e escuro. Ele se escorou na parede de uma cabana e me encarou, com o sei belo sorriso no rosto.

- Obrigado por me socorrer - Ele disse, mas eu não deixei ele terminar. Eu estava beijando ele.

Ele tinha uma boca macia, mas uma vontade feroz. O nosso beijo não começou calmo, pelo contrário, nós parecíamos dois animais se atacando. Minha mão percorreu todo o seu corpo, parando na sua bunda. E que bunda. Ele estava fazendo o mesmo, percorrendo suas maos geladas em meu corpo e parando na bunda. Apertando ela com força. Aquilo estava me matando mentalmente. Ele estava me provocando.

Eu parei o beijo, não queria que passasse daquilo. Mas a vontade foi maior e voltei a beija-lo, dessa vez mais calmo. Ele vez ou outra mordia meu lábio. O tensão sexual nele era enorme, e, bom, em mim também.

Nos paramos de beijar e ele sorria, mas de uma forma maliciosa. Seu sorriso continuava lindo. Saímos daquele lugar escuro e voltamos a festa, dessa vez separados. Ele para um lado e eu para outro.

Na pista tocava um música, eu não sabia ao certo se já tinha ouvido ela, mas ela me tocava. Eu estava pulando junto com a música. Laura ao meu lado, toda descabelada. Mariana beijando alguém, e sabe se lá onde estava Victor. Por um minuto, no meio daquela multidão, pensei em ter reconhecido alguém, mas a música falava mais alto no meu ouvido. Foi então, logo no refrão, que eu escutei um pequeno trecho da música:

"Você é como pó de ouro

Ele quebra tudo de mim

Um sol estrangeira agora eu pensei que nunca veria

Você é como pó de ouro

Mantenha descendo a rua

Há um oco nesta casa sempre que você vai"

Era a mesma música de dois anos atrás, a mesma música que estava cravada naquela árvore. Mas eu não liguei, eu apenas continuei a dançar.

Então gente, como prometido, eu vou explicar algumas coisas a vocês, já que os capitulo são grandes, extensos :

1° Eu sempre quero fazer melhor, então vocês podem perceber diferenças entre o 1° cap ao 6°, eles tem uam fomra de escrita diferente e eu estou me adaptando ainda.

2° Vocês logo, logm irão saber o porquê do Luca estar estranho, não estranhem ele tem muito a contar.

3° Um novo personagem irá aparecer, ele será um dos principais. Ou seja, vai rolar altas tretas.

4° A historia de Luca, Mariana, Laura e Victor era para terminar hoje, no sexto capitulo, como prometido, só que acabaria sendo uma coisa bem chata, por ser uma historia grande e detalhada. Ou seja, eu resolvi dividir por partes. Isso significa que vocês estão no segundo capitulo da segunda parte da historia.

5° Pecadores na verdade tem o titulo de Adolescentes Á Flores-da-Lua, porem resolvi deixar pecadores pois o titulo se encaixava perfeito a historia.

6° Pecadores, acreditem ou nçao, é um prologo, um "Piloto" da historia que ainda estar por vim. Ou seja, vocês ainda vão ver mais Luca, Marina, Laura e Victor muito. Vão descobrir altos podres deles.

É, eu acho que por hoje é só. Boa note, lindos

Ah, e antes que eu esqueça, Laura mandou dar um recado:

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Comentários

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Isso mesmo me mata de curiosidade, que maldade viu!!! 😈 continua por favor!!! 👏👏😍😍

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