Clube de Machos Diamonds - Fernando

Um conto erótico de Fernando
Categoria: Homossexual
Contém 2844 palavras
Data: 26/08/2016 18:10:46
Assuntos: Gay, Homossexual

*Personagem: Fernando.

*Tempo que se passa a história: Indefinido.

A casa Diamond está lotada, hoje há pessoas importantes aqui. Um embaixador Francês e uns senadores arrogantes. A temática da casa está diferente também, de como de praxe; músicas sensuais lentas e a maioria dos meninos streps vestidos de forma comportada (uma calça risca de giz, sapato social lustroso e uma gravata borboleta. Os tórax à mostra, músculos deliciosos em uma sensualidade discreta). Nara conversa com os senadores na área vip, ela está usando um vestido Prateado cara, com um rasgo dos dois lados da perna que vão até o limite das suas coxas. Brincos elegantes pendem nas suas orelhas e o batom poderoso faz contraste no seu rosto amistoso e misterioso. O que eu gosto da Nara (dona do lugar) é da sua voz sensusal, do seu jeito amigo e da sua garra e vivacidade, o gosto de labutar. Suas veste e jeito dizem "eu sou a dona".

Alguns dos meninos começam a dançar em uns mini-palcos redondos espalhados pelo salão, homens chegam e se vêem diante de um parque de diversão erótico gay. Começam a beber, a alisar um dos garotos, a se beijarem entre sim - alguns vem com amigos - dando início à uma suposta suruba. Outros solitários, bebericam algum drink e babam por um dos garotos que os seduzem de forma descarada. Calebe já está flertando com um dos senadores, que francês mais charmoso, penso. Ando pelo salão, verificando se tudo está ok, auxiliando os desavisados ou respondendo perguntas de clientes chatos. Já sou meio que conhecido (e odiado) pela maioria dos clientes e dou graças por não ter que ser simpático de forma forçada com uns e ser duro com outros que se acham os donos do mundo. Diamond é um local de prazeres, por dezenas de vezes foi pedido que o lugar fechasse - mulheres desesperadas vendo seus maridos as trocando, vizinhos religiosos com um ódio tremendo e afirmando que "isso é um antro de devassidão, casa do Satã, canto visitado por filhos do diabo" -, mas jamais conseguiram fazer algo. Judicialmente, era uma lugar comum (e visitado pos juízes e promotores [rs]).

Fico encostado no bar e peço uma bebida quente. Olho o lugar e fico feliz pelo sucesso do mesmo. Feliz por Nara ter seu sonho realizado. Sonho de ser dona de homens, de domá-los e dar prazer a todos. Uma mulher que manda. Kelvin, um segurança forte e gato, fala.

- E o teu cara, Nando?

Olho pra ele: Que cara?

Ele ri, parado de forma observadora, como seguranças ficam. Como um soldado: Sem essa, mano. O cara de hoje mais cedo.

Eu: Cuide de sua vida, Kelvin.

Falo ríspido e pego meu drink. Ele ri da minha raiva e eu resolvo andar pelo lugar. Próximo ao banheiro, há três caras se amassando numa tara louca (um moreno magro, sendo pressionado por dois brancos fortes e parrudos). Nós sofás em formato de C, com uma mesa no centro, há caras conversando e comendo uns aperitivos afrodisíacos. Na área vip tem a nata, os ricos, com os melhores garotos do Diamond. E então fico vagando em pensamentos. Sobre Caio. Horas antes ele viera aqui.

Depois de 7 meses longe, Caio (meu ex) havia voltado. Ele estava alí, mais lindo do que nunca. Me olhou e falou: Não aguento mais ficar longe de você.

Bom, ele não falou isso necessariamente, mas era o que eu gostaria de ter ouvido. Com todo o prazer era o que eu queria ouvir. Ele estava lindo, o boné da Nike branco lhe esconde um pouco o rosto maroto dele, camisa de ginástica colada ao corpo grande, onde os peitos se destacam pelo volume; short também preto de tecido grosso, onde vejo suas panturrilhas torneadas e cabeludas. Seus olhos furaram os meus, senti o seu cheiro de perfume, sua austeridade e um certo pragmatismo desconhecido por mim. Fisicamente, Caio não mudara muita coisa, continuava sendo o cara por quem me apaixonei, com sua beleza arrogante e a áurea de menino travesso bem playboy. Notei meu coração, acelerado, uma ansiedade boa por todo o meu corpo, mil borboletas no meu estômago e a felicidade de vê-lo alí. Relembrei dos nossos momentos juntos, das juras de amor, das brincadeiras, dos romances incríveis e claro... das nossas fodas incríveis. Pensei naquele corpo lindo, que já fora meu, me prensando sobre a cama, com uma quentura delirante. Nossos corpos nus, o dele enorme querendo o meu pequeno, sua pica sendo friccionada com a minha. Ah, a pica de Caio; branca, grossa de mais com veias salientes, uma cabeçona rosada e cogumélica, e grande, e dolorida. Cara o leke é dotado de mais. Ficava abismado quando sentia aquele mastro dentro de mim e ainda mais abismado quando eu notava que gostava.

Ficamos nos olhando por um terço de minuto e eu dis: Caio? - agradeci aos céus por minha voz não ter saído embargada (ou por não ter saído voz nenhuma).

Ele riu com o canto da boca. Conheço aquele sorriso. Ele sempre o usa quando está com algum problema ou com vergonha. Sua voz rouca me deixou mole: Oi, Fernando. - Grossa, rouca... de moleque. Linda.

Transpareça tranquilidade, ordenei a mim mesmo, ou ele verá sua fragilidade: Quanto tempo - falei.

Ele se aproxima mais: Cheguei hoje de BH e vim te ver.

Ao ouvir aquilo eu fiquei mais mole, uma gelatina. A vontade que tinha era de abraçar ele, chorar pela falta que ele me fez. As noites não dormidas, a saudade atroz, a dor da perda... a dor de não ter mais ele. Os dias em que parei de viver, os amigos que eu ignorei, as vontades que já não existiam, tudo ocasionado pelo nossa afastamento. Perdi meu amor, perdi meu amigo. Mas ele estava ali novamente, na minha frente, fazendo meu coração acelerar de forma enlouquente. Ele veio me ver! Me ver! Me ver! Caio! Meu. Me ver pra quê?

Eu: Humm - foi a única coisa que consegui falar.

Ele se aproximou andando manhoso até mim; como uma pantera pronto pro abate. Senti o o aroma de seu perfume e sabia qual era: Pollo Black, o meu preferido: Teu pai falou que tu não tava mais morando na tua casa e nem mais com o teu outro lá.

O outro lá a quem ele se referia, era um cara o qual eu fiquei uns tempos: O pai é um fofoqueiro - disse áspero.

Ele riu: Eu que perguntei.

Eu: E pra quê?

Reparei na sua barba rala que circundava todo o seu queixo, deixando ele ainda mais macho. Viriu. Tremi! Caio furou meus olhos, eu não desviei o olhar, mantive-me firme: Um amigo não pode visitar outro?

Eu: Não somos mais amigos - falei duramente e com tanta verdade que vi ele sentir isso.

Caio meio triste soltou um risinho: Bom. Eu queria só te ver.

Eu: Já viu.

Silêncio.

Eu: Bom, como tu deve saber, eu trabalho aqui e tenho que pegar no batente.

Caio: Lugar legal heim.

Eu: É sim.

Caio sem jeito: Deixa eu ir então.

Eu: Tchau.

Ele estendeu a mão como cumprimento de adeus, fiquei meio receoso em tocar nele, mas peguei sua mãozona sentindo a aspereza dela e sua quentura. Logo imaginei ela percorrendo todo meu corpo, alisando minhas costas, apertando minha bunda, batendo nela, me punhetando, seus dedos grossos me invadindo para dar passagem à sua rola enorme. De imediato fiquei ereto com esse simples toque e reuni toda a minha força para não pular no pescoço dele e beijá-lo sem pensar no amanhã. Meu Caio. Meu ex Caio. Por que diabos eu não dizia toda a verdade, a falta que ele me faz? Não quero transparecer fragilidade. A distância me fez mal, me fez um mal horrível. Mas fora uma decisão nossa e não dele. Logo, portanto, eu não tinha esse direito de culpar somente ele. Eu fizera muitas merdas com meu Grandalhão. Eu errara, ele não. Então seria melhor pra ele, ficar longe de mim. Seguir sua vida com alguém que o mereça. Nem em mil vidas eu mereceria Caio. O problema era só o fato de que eu amava ele tanto quanto antes da separação.

Caio ainda segurando minha mãe: Fernando, posso te perguntar um lance?

Eu de imediato: Diga.

Nossas mãos juntas.

Caio: Tu tá feliz?

Eu: Sim.

Ele: Acha que tô feliz?

Eu: Deveria.

Caio se aproxima mais, seu corpão enorme me atraindo: Deveria mesmo.

Ele vai me beijar, penso. Eu não conseguiria fugir. Não conseguiria. Então, ele fechou os olhos, como se sentisse uma dor, se afastou me dando as costas. Andou rápido até seu carro. Entrou nele e foi embora. Fiquei alí, sem saber o que pensar, o que fazer. Eu queria ir atrás dele, pegar nele, sentir ele. Sabe quando você gosta de alguém, ver a pessoa e sente aquele felicidade e necessidade de pegar nela... mas não poder? Pois é. Respirei fundo, inpiriei profundamente, dei um comando ao meu cérebro para me mover. Entro no Diamond e Calebe vem até mim quicando.

- Fer-rir-nando, quiêm ser-ri aquelie homê?

Eu áspero: Ninguém.

Ele me acompanha andando saltitando: Quie Deus Gregoor.

Falou coisas em francês as quais não entendi e as quais ignorei. Subi as escadas e gritei sem olhar pro resto do pessoal (que me observava) e sem parar de andar, para voltarem às suas danças que mais à noite teríamos trabalho. Cheguei ao fim da escada, quase corri até a sala de Nara. Não bati e entrei. Firme, rápido. Ela estava sentada assistindo algo no PC e eu abracei ela e comecei a chorar. Disse que Caio tinha voltado, que falara com ele e que ainda não o tinha esquecido. Pus tudo pra fora novamente, pois não era a primeira vez que eu chorava no colo de Nara. Ela disse que o melhor, seria falar toda a verdade pra ele. Pra quê mentir? Limpei as lágrimas, engoli o sentimentalismo e vesti a máscara de Durão.

- Melhor não. Deixa isso pra lá - falei seco.

Ela me estudou bem: Nando, você que sabe. Mas não machuque seu coração e nem o dele, pois sabemos que os dois ainda se amam.

Eu: Certo. Deixa eu voltar pro salão e organizar tudo.

Ela: Vai descansar. Deixa comigo.

Eu: Tudo bem.

Saí e fui pro meu quarto dormir.

Acordei cedo da noite, me vesti e fui recepcionar os clientes. Balanço a cabeça e noto uma confusão na área vip. Parece que algum dos clientes reclamava sobre algo. Nara está ocupada recepcipnando os Pica-grossa (os importantes) num canto mais distante, e então vou até lá. Uns caras riem e falam alto de forma nojenta. Entre eles, um loiro, com roupas de grife e status de rico, corpo grande; fala debochado.

- Anda, caralho. Paga um kete (boquete) aqui pra mim. - Diz pra Marcelo, um jovem bonito e novato no Diamond.

Chegara há pouco menos de 2 meses e era extremamente tímido, assim como era extremamente gato. Lembro da sua iniciação, uns amassos gostosos. Quando ele chegou, neguei o emprego por não achar ele capaz, aí propus um sexo rápido, sexo por sexo, coisa profissional. Achei que ele não toparia, mas aí topou. Fomos pro meu quarto que tenho aqui e lá mandei ele tirar a roupa. Ele ficou de cueca e todo acanhado, coisa mais bonitinha que eu já vira na vira, parecia um cachorrinho. Rosto redondo, pernas grossas e cabeludas, e uma barriga definida, nada trincado de mais. Mandei ele se soltar, dei uma bebida e ele aceitou. Bebeu e se engasgou. Logo concluí que ele nunca bebera na vida ou não tinha prática. Mandei ele se sentar na cama comigo do lado, tirei minha camisa, alisei o corpo dele e dei um beijo em seu pescoço de forma carinhosa. Ele se arrepiou.

"Não vou transar contigo", falei e ele me olhou surpreso.

"Mas vamos, se não eu não ganho o trabalho", disse assustado.

Eu perguntei sobre o porquê dele estar alí e o mesmo se abriu. A mãe doente, ele com problemas em casa com o pai, a desvalorização do jovem no mercado de trabalho e etc. Ele era novo, 20 anos, cara de menininho e todo meigo. Ficamos conversando e em meio a um alisamento ou outro, acabei ficando com ele. Não o penetrei, mas estava louco quando soube que ele era virgem. Um cordeirinho lindo, um corpo de homem delicioso. Em vez disso, chupei seu pau mediano e fiz ele gozar fartamente. Ele queria trabalho, eu daria, mas eu não era santo pra não abusar um pouco daquela mercadoria nova. Chupei o cuzinho dele cabeludo, ele tinha uma bunda redonda de homem, e ele gozou novamente. Depois disso, bati uma e melei toda a sua barriga e beijei ele com carinho. Ele gemia quando eu atacava seu pescoço, nossos corpos suados, suas pernas abertas e tocando minha bunda, minha pica friccionada na dele dura. Abusei dele como pude e ele gostou. Depois me vesti e disse que ele poderia trabalhar e começaria no outro dia. Deixei claro que o nosso papo e o sexo fora algo profissional, nada de sentimentalismos. Deixei claro que poderia rolar um envolvimento dele com os outros rapazes, mas nada que gerasse problema entre eles e muito menos pra Diamond. E o alertei: seja safado, que o sexo é parte do Diamond, falei. Ele começou a trabalhar e os outros rapazes maltrataram ele por ser muito tímido e lerdinho. Eu o protegia e ele viu uma espécie de irmandade. Então disse que queria me dar algo, um presente. A virgindade sua. Eu não a quis, disse que não queria intensificar nada. E fiquei sabendo que ele a perdera com o Kelvin, o segurança. E que ambos estavam tendo um caso em aberto.

Marcelo fala nervoso: Não, senhor. Vamos pra um quarto.

O loiro: Porra de quarto. Quero é aqui. Vou enfiar uma garrafa de cerva nesse teu cu antes de te arrombar mais - Marcelo fica nervoso, os amigos do babaca riem e eu me meto na conversa.

Eu: Algum problema aqui?

O cara: Essa porra de clube não é pra comer esses viados? Pois então, to pagando e quero comer.

Eu rio sem humor: Não é assim, cara. Marcelo, pode ir.

O loiro: Mas eu quero a vadiazinha, não manda ela ir. Fica, puta!

Eu: Esculta aqui, viadão, respeita o meu menino!

O cara loiro: Ele é uma putinha, não é? Paguei por isso!

Eu: Ele é tão macho quanto tu e não vou aceitar tu pisar nele. Vai, Celo.

Marcelo está todo lindo, o rostinho assustado deu lugar a um sorrisinho tímido. O cara loiro levanta e pega meu braço: Aé, vadia. Tu é a dona daqui?

Eu: Solta o meu braço, seu riquinho boiola!

Ele áspero: Pois já que não vai ser ele, vai ser tu.

Eu: KKK cara, pela pinta de machão que tu tem, no mínimo deve ser passivão.

O cara zangado me solta e fala alto: Pois eu paguei por diversão.

Meto a mão no meu bolso e jogo uma quantidade enorme de dinheiro no chão: Pega. Leva, esse dinheiro que tu pagou não dá nem pro café.

Os amigos do cara não estão mais rindo, e o cara esbraveja: E tu pensa que é quem, viado. Essa casa de gays aqui é uma porcaria.

Eu: Não, colega. Tu é a porcaria da casa.

E então tudo para. Vejo ao longe Kelvin, com outros seguranças, vindo ao meu auxílio que é botar aquele escroto na rua. Mas estão longe. A música ainda está tocando alta, uns caras bebem e os meninos gatos da Diamond dançando despreocupado. Uma garrafa cai e congela no ar, não chega ao chão, eu não respiro, e em meio à paralisia, o punho do loiro vem em direção ao meu rosto. Um soco poderoso, afinal... ele era muito maior que eu. Fecho os olhos e espero o impacto, mas ele não vem. Quando abros os olhos, o cara está no chão. Recebe um chute na barriga de um cara e fica sem ar. Os seguranças chegam, Kelvin pergunta se eu estou bem. Digo que sim, e vejo quem me salvara. É Caio. Todo arrumado, sem boné. o cabelo crescendo. Ele xinga o loiro imundo e depois me olha.

Todos no salão param para olhar, e Nara vem até mim. Digo que já está tudo bem e ela percebe que estou diante do meu ex. De Caio. A música ainda toca. Ele vem até mim, e eu quase não me aguento em pé.

Caio: Tu sempre metido em confusão heim.

Eu sem voz: Er... err.

Caio: Vim ver o teu local de trabalho.

Eu não aguentava. O whisky e a adrenalina do momento me faz ir até ele e beijar sua boca. Suas mãos vão pra minhas costas, sua língua invade tudo e sinto a pica dele dura. Que saudade daquele leke. Dele. Do meu leke. Seu corpão se curva para baixo e eu fico na ponta dos pés. Eu quero ele e ele me quer.

Eu falo: Então hoje, tu é "meu" cliente.

Espero que tenham gostado. Não revisei, mas espero que não tenha tantos erros. Abraços.

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Comentários

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Uau, que tudo esse tipo de fantasia de clube só pra homens poderosos... que caliente.

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O que eu mais gosto na maneira como você escreve são os muitos detalhes, dá pra criar a cena na cabeça é como se estivéssemos assistindo o desenrolar dos acontecimentos! Muito bom esse capítulo, você e Caio juntos é sucesso na certa! ^^

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