O amor vem de onde menos se espera. 7

Um conto erótico de Berg
Categoria: Homossexual
Contém 2746 palavras
Data: 24/08/2016 12:07:13
Última revisão: 24/08/2016 12:39:17

Um pouco mais a frente o carro foi parado e algo foi jogado pela janela. Corri para ver o que era.

Tratava-se de um cartão com os seguintes dizeres.

***** Em meu escritório amanhã as 14 horas sem falta/ Dr Joseph*****

- Dr Joseph? que nome estranho. (falei rindo).

Só então entendi que ele iria me receber.

- Uhhhhhhhhh. (urrei de alegria). Porra!

Sai correndo do estacionamento e procurei por uma parada de ônibus.

- Mas qual pegar, e pra onde ir? (era o que eu pensava metido entre a imensa multidão de trabalhadores e estudantes que estavam na parada).

Fiquei um tempo ali, e a cada ônibus que passava eu tinha mais duvida em que rumo tomar.

Minhas escolhas eram minimas, então resolvi fazer o mais sensato e menos conveniente: Voltar à comunidade.

Assim que o ônibus passou, dei com a mão e aguardei a imensa fila entrar para só depois subir no coletivo. Paguei minha passagem, passei pela roleta, e fiquei em pé ao lado de duas senhoras.

Puxei o cartão do bolso, e li novamente o que estava escrito. A ficha ainda não havia caído.

- Sera que iria mesmo pintar um trampo legal?

Coloquei o cartão novamente no bolso e comecei a rir em silencio.

xxXXX

Depois de uma longa viagem eu, novamente, estava no meu bairro. Assim que desci do ônibus, caminhei a passos lentos ate o local onde eu havia passado a noite anterior.

Depois de uma longa caminhada, lá estava eu em frente ao portão do ''predador''. Estiquei minha mão para tocar a campainha, mas ainda tinha duvida se estava fazendo o certo em pedir favor a ele.

Enfim, a campainha foi tocada, e em pouco tempo o portão se abriu. Um cara, diferente do da noite anterior se aproximou de mim.

- fala aí. (disse ele com uma pistola na mão).

Eu - queria falar com o predador.

- da parte de quem, chegado? (disse ele me olhando de cima a baixo).

Eu - da parte de ninguém não. Sou eu mesmo que quero falar com ele. (sentia-me nervoso).

- teu nome?

Eu - eu já tive aqui ontem. É só falar que é o Felipe que ele vai me receber. (falei confiante).

- Tu é folgado pra caralho hen!? (disse ele rindo). Encosta na parede. (disse ele apontando com a mão).

Enquanto eu me dirigia a parede, o portão começou a se fechar lentamente. O cara revistou todas as partes do meu corpo.

- Ta limpo. (disse ele a uma terceira pessoa). Leva ele la no predador.

Um outro cara deu ordem e eu o segui pelo mesmo caminho da noite anterior.

xxxXXX

- predador? (disse o cara na porta da sala).

Predador - fala. (disse o predador vidrado na tv).

- tem um garoto aqui querendo falar contigo.

Predador - que garoto?

Eu - sou eu predador, o Felipe. (falei interrompendo o dialogo entre eles).

O predador virou o rosto em nossa direção.

- Que tu quer? Tem outra encomenda pra mim?

Balancei a cabeça que não.

Eu - queria só levar um lero contigo.

Predador soltou um sorriso irônico.

- Ta pensando que pode vir aqui levar um lero comigo a hora que bem quer, só por que esteve aqui ontem? Que confiança eu te dei? (disse ele, sério).

Eu - nenhuma, mas eu pensei que...

Predador - você não pensou nada moleque, e aqui não é lugar pra você não.

- ouviu né!? (disse o cara me puxando pelo braço).

Predador - solta ele.

- mas você falou que... (argumentou o cara).

Predador - eu só falei que aqui não é lugar pra ele, em nenhum momento mandei você levar ele a força.

Eu - então o senhor vai me receber?

O predador coçou a cabeça, respirou fundo...

Predador- Vou ti dar cinco minutos moleque.

O cara me encarou e abriu passagem para que eu pudesse entrar. - Vou aguardar aqui fora. (disse ele).

Predador - fecha a porta. (ordenou o predador).

O cara obedeceu de imediato.

Assim que a porta foi fechada eu me aproximei do predador.

Eu - boa noite. (disse eu tentando ser gentil).

Predador - boa. (respondeu ele fazendo pouco caso e me olhando nos olhos).

Estendi minha mão, o cara olhou por um tempo, e quando eu fiz menção em recolhe-la ele a apertou.

Predador - fala logo que tu quer aqui. Já passou dois minutos do teu tempo. (disse ele olhando para o relógio de ouro que estava em seu pulso).

Não dava tempo pra ensaiar o que falar, então eu fui breve e direto.

Eu- o sr deixa eu passar essa noite aqui? (falei olhando para outro ponto daquela sala).

Predador - o que? (ele interrogou).

Eu - passar a noite aqui, só mais essa.

Predador - ta brincando comigo? É claro que não. Deixei ontem e só. Ta pensando que minha casa é vila comunitária moleque?

Eu - eu só queria dormir.

Predador - nem deitar, quanto mais dormir.

Eu - mas o senhor disse que tinha muita consideração pela minha mãe.

Predador - São situações totalmente diferentes. Eu já deixei você dormir aqui ontem, mas não vou liberar todas as noites.

Eu - só mais essa sr predador. Prometo que depois dessa noite o sr nunca mais vai me ver.

O cara não falou nada. Apenas olhou pra porta e eu entendi o recado. Coloquei as mãos no bolso e sai caminhando lentamente. Tinha que procurar uma outra opção, ali não tinha dado certo.

Assim que coloquei a mão na maçaneta, ele me chamou.

Predador - espera moleque. Tem certeza que é só mais essa noite?

Eu - absoluta cara. Amanhã eu tenho uma entrevista de emprego e acho que...

Predador - quero saber da tua vida particular não. (disse ele levantando da poltrona e desligando a tv). Tua sorte é que eu tenho o coração mole.

Eu apenas o observava. Predador caminhou até o seu apartamento no fundo do terreno e eu o acompanhei.

Coloquei minha mochila em cima do sofá e sentei.

Predador - ta com fome? (perguntou ele abrindo a porta da geladeira).

Eu - um pouco, mas não precisa se preocupar comigo não.

Predador - e quem disse que eu to preocupado? (disse tirando queijo, presunto e ''baicon'', e em seguida, fechando a geladeira).

Predador jogou os alimentos em cima de um balcão americano.

- Ta aí, se quiser comer, come. Se não quiser o problema é teu. (disse aquilo e entrou no quarto. Rapidamente, eu o acompanhei).

Eu - hey véi, já é minha segunda noite aqui e nem ao menos sei o teu nome direito.

Predador me fitou com a cara fechada.

Predador - não seremos amigos, cumpade, então meu nome é o que menos importa.

Eu engoli a seco.

Eu - eu posso tomar um banho?

Ele apontou para o banheiro.

Voltei à sala, peguei minha mochila com minhas roupas e entrei no banheiro. O banheiro do predador era algo extraordinário, bem diferente do que tinha na minha casa. Após ficar pelado, entrei debaixo do chuveiro e chorei lembrando da minha mãe.

- O que a vida me reservaria dali pra frente?

Finalizei meu banho, troquei de roupa e ao sair do banheiro me deparei com o predador deitado na cama só de cueca. Sem me da conta fiquei parado o admirando. Sua pele era lisinha como a de um índio e branca como a de um europeu. As tatuagens espalhadas pelo corpo refletia um tom meio rosado. Espalhado na cama ele parecia ter aproximadamente 1,90. Seu braço forte estava erguido e sua mão direita servia de travesseiro repousada atrás de sua nuca. Enquanto a esquerda estava dentro da cueca.

- Perdeu alguma coisa? (disse ele cortando meus pensamentos).

Eu - hã? (falei meio atordoado).

Predador - o que tu tem? Ta chorando? (disse ele sentando-se na cama).

Eu - não. Ta de boa!

Predador - e por que ta com os olhos vermelhos?

Eu - foi o sabonete.

Predador - hum. To ligado! ( ele pareceu não se convencer, mas aceitou minhas desculpas).

Predador voltou a deitar e eu retornei para a sala. Parando em frente à comida, não resisti e acabei fazendo um sanduíche. Peguei uma latinha de ''refri'' na geladeira, sentei no sofá, liguei a ''tv'' e comecei a comer ali mesmo.

Não demorou muito e o predador saiu do quarto. Ainda estava apenas de cueca.

Predador - fez pra mim? (perguntou ele).

Eu - não. Mas eu posso fazer. (fiz menção a levantar).

Predador - relaxa aí bundinha, pode deixar que eu faço.

Predador caminhou ate a cozinha que era dividida com a sala, e eu o acompanhei com os olhos.

- vai querer mais? (perguntou ele passando manteiga no pão).

Com a boca cheia eu apenas balancei a cabeça que sim.

xxXXX

Após terminar de preparar o sanduíche, Predador retornou à sala e sentou a meu lado.

Predador - pega aí. (disse ele me entregando um prato).

Eu - valeu.

Ficamos um tempo ali em completo silencio.

Eu - predador? (falei para quebrar o gelo).

Predador - fala. (disse ele olhando para a ''tv'').

Eu - de onde você conhece minha mãe?

Predador - porra moleque, você é curioso pra caralho hen!? (disse ele perdendo a paciência).

Eu - só com assuntos relacionados a minha família. (falei dando mais uma mordida em meu sanduíche).

Predador tirou os olhos do televisor e olhou para mim.

- Sua mãe é babá do meu moleque. (disse ele pausadamente).

Eu - babá? Minha mãe trabalha pra você?

predador - é o que parece! (disse ele dando, também, uma mordida no sanduíche e voltando a se concentrar na ''tv'').

Eu - e aonde é que ela cuida do teu moleque?

Predador me olhou e fechou a cara como se não quisesse mais responder perguntas.

Eu - cara, não me leva a mal, mas é que eu preciso ver minha mãe. Em casa ta meio complicado de eu aparecer, então eu imagino que você possa facilitar as coisas já que ela trabalha contigo. (falei quase suplicando).

Predador respirou fundo.

Predador - amanhã a gente conversa. (disse ele levantando e jogando o prato na pia).

Eu - amanha? Mas amanhã eu não vou estar mais aqui. (levantei e o segui ate a cozinha).

Predador - já disse que amanhã conversamos. (predador não me encarava nos olhos. Ele andava e eu o seguia).

Ainda tentei argumentar, mas Predador não me deu liberdade.

Predador - vou deixar a porta do quarto aberta pra quando você for dormir.

Eu - eu vou dormir aqui pela sala mesmo.

Predador - pode dormir no meu quarto. Não curto bunda de macho. (disse ele finalmente me olhando e dando uma risadinha).

Predador entrou no quarto e eu fiquei ali na sala com uma ponta de esperança de que meus encontros com minha mãe seriam mais fáceis.

Após lavar a louça que havíamos sujado eu resolvi ir deitar. Parei na porta do quarto do predador e por um bom tempo hesitei em entrar. Girei a maçaneta lentamente e entrei no quarto pisando na ponta dos pés.

O predador já estava dormindo, pelo menos era o que eu imaginava. Aproximei-me da cama e ouvi, leves, roncos. Deitei um um pequeno espaço do colchão e fiquei um tempo ali ate o sono chegar.

xxxxxXXX

Eu estava em um lugar escuro, fechado e abafado. Tentava respirar mas não conseguia, a cada vez que eu puxava o ar, uma fumaça entrava por minhas vias aéreas. De repente ouvi um som bem longe, parecia um som bem familiar muito comum na minha infância. Eu tentava me aproximar do som, mas minhas pernas não queriam me obedecer. Eu não estava presso, mas era como se estivesse. O som foi aumentando ao ponto de eu ouvi-lo a meu lado. Mais um vez tentei levantar do chão, mas alguém caiu com o corpo por cima de mim.

xxxXXX

... Abri os olhos, apressadamente, e lá estava ele, Predador. O cara passou o corpo por cima do meu e tentou apanhar o celular que estava tocando a meu lado no criado mudo.

****

- Fala. (disse ele atendendo enquanto passava a mão nos olhos tentando despertar).

- É o que? (disse ele aumentando o tom da voz).

- Puta que pariu. (disse o cara enfurecido).

- Segura as pontas aí que eu to chegando. (disse ele levantando da cama, e abrindo a porta do roupeiro).

****

Eu - o que foi cara? (disse eu levantando e o seguindo).

Predador - vai dormir moleque. (disse ele colocando uma bermuda qualquer).

Eu - não consigo. Acabei de ter um pesadelo! (falei passando a mão no rosto).

Predador - ta com ''medinho'' é?

O cara colocou uma pistola dentro da calça, e vestiu uma camisa tentando esconder o volume.

Eu - você vai sair? (falei olhando para o volume da arma).

Predador - bundinha, eu vou ti dar um conselho. (disse ele aproximando o rosto bem próximo ao meu). Algumas coisas é melhor ficar sem saber, é mais saudável, entende? (disse ele tocando na arma por cima da calça).

Eu confirmei com a cabeça.

Eu - ótimo. Tranca aqui a porta ( o cara foi saindo e eu apenas o acompanhei com os olhos).

Assim que o predador se retirou eu retornei ao quarto e deitei procurando dormir. Algo que não foi tão fácil.

xxXXXX

Já havia se passado muito tempo e o sono não vinha. Me bolava de um lado para o outro e nada.

Ouvi batidas na porta e rapidamente me pus em pé.

- Predador? (falei já chegando na sala).

- Abre. ( era a voz dele).

O cara tava cansado, sua camisa tinha listras de sangue, o suor escorria pela testa, a respiração era acelerada.

Predador passou por mim feito um foguete, devolveu a pistola ao lugar e entrou no banheiro.

Fiquei tentando imaginar o que havia acontecido para ele retornar naquele estado.

Quando predador saiu do banho eu estava sentado na cama.

- ainda acordado, bundinha? (disse ele secando o corpo com a toalha).

Eu - to sem sono.

Predador - to percebendo. (predador abriu o roupeiro e tirou uma cueca limpa).

Eu - ta tudo certo? (perguntei assim que ele se deitou na cama).

Predador - vai ficar moleque, vai ficar. (disse ele virando para o lado oposto).

Não sei se era a tensão ou a ansiedade que estava me deixando com insonia. O fato é que eu não conseguia pregar os olhos, diferentemente do predador que já estava roncando.

Fiquei na mesma posição por um bom tempo ensaiando no pensamento o que eu iria dizer na hora da entrevista. Naturalmente o sono chegou e eu me virei para dormir. Assim que fechei meus olhos senti uma mão passar por minhas costas, abri os olhos e percebi que aquilo não era um sonho. Predador foi mais além e jogou suas pernas por cima de mim envolvendo minha cintura. Sua respiração vinha de encontro a meu cangote. Seu corpo ainda úmido contrastava com o meu, quente. Seu membro começou a inflar na minha bunda.

Predador começou a alisar minhas costas por baixo da camiseta e foi descendo ate adentrar em minha bermuda.

Aquilo era uma situação mista: Ao mesmo tempo que eu me sentia constrangido, sentia-me desejado.

xxxXXX

Abri os olhos e o dia já havia amanhecido. Olhei para o lado e o predador dormia feito uma pedra. Levantei, e sem fazer barulho algum, tomei um banho e troquei de roupa.

Já na cozinha eu fiz um café, me servi e deixei algo para o predador comer. Fiz um bilhete de agradecimento, coloquei em cima da mesinha de centro, peguei minha mochila e fui em direção a porta principal.

- Ta fugindo bundinha?

Olhei para trás assustado e vi aquele homem parado ao lado da porta do quarto, apenas com uma toalha enrolada na cintura.

Eu - já to indo. Deixei café pra ti em cima da mesa. (respondi nervoso).

Predador - pra onde ta indo? (disse ele indo até a mesa e dando uma abocanhada no pão).

Eu - pro colégio.

Predador - bom. Muito bom. (disse ele com a boca cheia). Tem que estudar bundinha, ser alguém na vida. Ta ligado?

Eu apenas balancei a cabeça que sim.

Predador - pega aqui. (disse ele estendendo a mão em minha direção).

Eu - o que é isso? (falei recebendo um envelope das mãos dele).

Predador - abre! (disse ele seco).

Abri o envelope e tinha uma chave e um cartão dentro.

eu - não entendi. (falei confuso). Essa chave é daqui? (perguntei olhando em seus olhos).

Predador - até você conseguir outro lugar pode ficar por aqui. Com esse cartão você tem passagem livre, não vai precisar ficar sendo vistoriado toda vez que precisar entrar. Mas olha só, é só você viu!?

Eu - entendi. Obrigado cara.

Predador - e outra coisa, eu vou tentar esquematizar pra você ver sua mãe hoje.

Eu - porra cara. Você vai fazer isso por mim?

Predador - vou tentar. Não garanto nada.

Aquela atitude me deixou emocionado e sem me dar conta acabei abraçando o predador.

Eu - valeu cara. Valeu mesmo.

Predador pareceu um pouco desconfortável, mas aos poucos foi cedendo ao abraço.

Continua...

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Comentários

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Berg,voce sempre atencioso com os leitores,que bom que voltou.

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Que felicidade que vc voltou, nao some nao cara.

seu conto ta 10, eu acho que o predador vai se apaixonar pelo felipe, bom eu acho.

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Q bom que voltou esse conto está shoow, amei esse cap.

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Nossssa tu tá vivo!?? Quanto tempo, mas que bom que voltou, vê se não some de novo!!!! Continua por favor 🙏!!!!!

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Caramba, quanto tempo cara. To começando a gostar do predador, continue logo.

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Que felicidade foi ver mais um capítulo postado, não nos deixe ansiosos, rsrsrs... 10

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Saudades tua cara, que bom que voltou, pensei que estivesse ido embora. Ancioso pelo próximo, abracos man...

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Berg, cara que saudades da sua escrita, do seus contos, adorei o capítulo, volte mais vezes por favor

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Cara, que bom que vc voltou, foi um ótimo capítulo.

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