Thithi et moi, amis à jamais! Capitulo 151

Um conto erótico de Antoine G.
Categoria: Homossexual
Contém 2830 palavras
Data: 23/08/2016 23:13:17

Eu acho, na verdade, que ele já tinha acordado há bastante tempo, ele só não queria ver e falar com ninguém.

- Todo mundo já foi? – Ele disse descendo as escadas com a carinha inchada

- Já, sim! Como tu estás?

- Bem, eu acho.

- Tá com fome?

- Tô!

- Eu tô fazendo algo pra gente comer.

Ele sentou no balcão da cozinha e ficou me olhando. Ele estava meio aéreo ainda. Eu fiz nosso jantar e ele não disse uma palavra sequer, o máximo que ele fez foi brincar sem muita animação com a Sophie que estava no carrinho.

- Tá tudo bem mesmo, amor? – Eu fui até ele

- Tá, sim!

- Mas não parece...

- Tu achas que eu peguei pesado com ela?

Sim, eu achava! Mas, é claro que eu não diria isso a ele.

- Olha só, tu precisavas falar tudo o que estava aí preso dentro de ti. Era teu direito fazer isso depois de tudo o que a tua família fez pra ti. Não ficas te sentindo mal por isso. Amor, por mais que tu fales que não quer, por mais que tu negues pra ti mesmo, eu sei que tu queres tua mãe de volta. Eu sei que tu sentes falta dela. Esse foi o primeiro passo, vocês precisavam limpar o coração de vocês. Tu falaste tudo o que querias e ela também. Ela pode te ver e matar a saudade de ti, daqui para frente eu sei que vocês vão se entender.

Ele ficou sem palavras. Não abriu a boca pra nada, a única coisa que ele fez foi me puxar para um abraço demorado.

- Obrigado por tudo, tá? Obrigado por me entender mesmo quando nem eu mesmo me entendo.

Eu o beijei e voltei para o fogão para finalizar nosso jantar. Terminando, eu nos servi e fomos comer na mesa da cozinha mesmo. Como sempre, eu primeiro dei a comida da Sophie e depois nós jantamos. Ela tinha tomado banho de sopa, pois a sacana virou o prato e ela estava toda melecada. Ela teve que esperar a gente terminar de jantar para poder tomar banho.

Eu a fiz dormir e depois fui para o quarto, ele estava assistindo televisão. Parecia mais tranquilo, acho que depois do que eu falei, ele ficou menos angustiado.

- Ah, não! Não, não e não! Eu vou buscar um tarja preta pra ti, me diz... onde tem? Eu sei que tu tens um em algum lugar da casa. – Eu queria animá-lo um pouquinho

- Do que tu estás falando, maluquinho?

- Amor, eu preciso dormir, hoje. Tu dormiste a tarde inteira, tu não vais me deixar dormir, agora. – Eu disse quase chorando de verdade. Com o aniversário da Sophie, há dias ele não me deixava dormir direito.

- Não, pode dormir! Eu sei que o dia não foi fácil. Eu vou ficar quietinho, aqui.

- Sério? Prometes?

- Prometo!

Eu me deitei ao lado dele e logo ele pulou em cima de mim.

- Aaaaaaah, eu sabia que era mentira, seu mentiroso!! Amor, eu preciso dormir!!!

- Não antes disso... – Ele disse me beijando e acariciando meu membro – Agora, tu podes dormir – ele disse saindo de cima de mim

- Oi? Como assim? Tu me beijas assim, anima meu amiguinho, faz eu ficar nesse estado – eu apontei para a minha cueca – e depois manda eu dormir?

- Mas tu não querias dormir?

- Mas como que eu vou dormir assim?

- Eu posso dar um jeitinho nisso... – Ele disse se posicionando

Ele puxou minha cueca e começou a beijar minhas pernas. Meu amiguinho já estava olhando para o teto a uma hora dessas. Ele tirou a cueca dele também e começou a me chupar. Ele lambia meu membro e colocava as bolas na boca. Enquanto ele fazia um oral em mim, ele se masturbava. Ele subiu, ficamos face a face e nos beijamos. Ele passava a mão em todo o meu corpo.

Ele correu na cômoda que ficava ao lado da cama e pegou um lubrificante. Ele lambuzou todo o meu membro e passou na bunda também. Ele ficou em pé na cama e foi sentando aos poucos, de olhos fechados, no meu membro. Quando tudo já estava dentro dele, ele começou a subir e descer lentamente, ele não abriu os olhos.

Eu sentei e ele continuou em cima de mim. Pus as mãos no rosto dele e o beijei demoradamente, ele me abraçou e nós ficamos assim por um tempinho. Ele levantou e ficou de quatro, eu prontamente o penetrei novamente e comecei a dar estocadas fortes. Ele gemia alto, uma hora eu até coloquei a mão na boca dele, pois eu não queria que uma certa mocinha acordasse.

Após alguns minutos assim, ele deitou de lado e eu o acompanhei. Eu o penetrava e o masturbava, nós ficamos assim até ambos gozarem. Nós ficamos abraçadinhos e depois fomos tomar banho, parecemeus planos de dormir cedo tinham fracassado mais uma vez.

- Eu vou começar a colocar sonífero na tua comida! – Eu disse brincando e ele caiu na gargalhada.

Ele realmente tinha melhorado um pouquinho, estava menos angustiado, mas ainda não era o Bruno de verdade... ainda não.

- Eu vou trocar a roupa de cama, tá? – Ele disse saindo do banho antes de mim

- Tá bom!

Eu fiquei mais um pouquinho e quando eu voltei para o quarto, ele estava terminando de mudar os lençóis da cama.

- Prometo te deixar dormir, agora.

- Eu nem acredito mais...

- Tô falando sério... Olha minha cara de sério. – Ele estava com a cara mais sínica que ele poderia fazer

- Sei... muito sério!

Ele terminou de trocar o lençol e nós nos deitamos. Ele me abraçou, já que o quarto estava parecendo um iglu, e nós ficamos assim até eu dormir. Até que a cara sínica dele era séria mesmo.

###

- Oi, Antoine!

- Oi, Alan! Tudo bem? – Eu disse atendendo o telefonema do Alan no outro dia

- Como vocês estão?

- Mamãe ainda está meio abalada, mas ela sabe que não seria fácil. Então, estamos bem.

- Onde vocês estão?

- Num hotel.

- Ah, ok! Bom, eu queria oferecer nossa casa, mas acho que não seria muito bom ainda.

- Não, imagina! Não precisa! Eu queria muito conversar contigo, tem como a gente se encontrar, hoje?

- Só se for de noite, hoje o Bruno tem plantão no hospital, aí eu ficaria de bobeira em casa.

- Onde a gente pode conversar?

- A gente pode jantar no restaurante do Pi.

- Ah, perfeito! Tu me passas o endereço?

- Passo! Tem como anotar?

- Espera... só um minuto... Oi, pode falar!

Eu disse o endereço a ele e combinamos o horário.

- Então, até de noite, Alan! Deixa eu ir que eu estou entrando em sala de aula.

- Tá bom! Boa aula, até mais tarde! – Ele encerrou a ligação

Dei minhas aulas naquela tarde e fui na casa da Mamam pegar a Sophie. Eu tive que fugir da Mamam, senão ela me faria ficar lá a noite toda. Eu deixei o taxi me esperando na frente de casa, eu só fiz entrar e roubar a Sophie, e gritei da porta que eu já estava indo. Ela não teve tempo de me impedir.

Ao chegar em casa, eu tomei um banho, descansei um pouco e quando deu a hora de sair, Sophie e eu nos arrumamos e partimos. Agora, mais do que nunca eu precisava tirar a carteira de motorista, não dava para ficar pra lá e pra cá de taxi, e também não dava para pegar ônibus com a Sophie daquele tamanho.

Quando chegamos no restaurante, os funcionários que recepcionavam os clientes vieram carregar a Sophie, isso sempre acontecia quando eu ia lá.

- Olha, o chef de vocês não gosta disso. – Eu disse rindo

- O senhor também é nosso, chef! – Carol falou

- Pode até ser, mas quem comanda tudo aqui é o Pierre. Cuidado com ele, viu? Vamos, voltem para os postos de vocês.

- Essa menina é muito gostosa, Antoine! Tu passas o que nela? Tu andas dando alegriol para ela, ela é a pura felicidade.

- Ela só é amada, Carol! Cadê meu primo?

- Advinha...

- Na cozinha?

- Exatamente!

- Tá, eu vou lá com ele, então!

- Tudo bem! Mas, deixa a Sophie aqui.

- Mas nem pensar!

- Bebe é proibido na cozinha...

- Então, tu vais lá dentro chamar o Pierre.

A contragosto, ela foi.

- Oi, primo! – Ele disse me abraçando e roubando a Sophie de mim que foi fazendo a festa

- Oi, Pi!

- O que vieste fazer aqui?

- Te ver, ora.

- Como se a gente não fosse se ver mais tarde em casa...

- Mas eu estava com muuuuuuuuuuuuuuita saudade de ti. – Eu disse com um sorriso amarelo

- Pode falar, o que queres?

- Que horror! Não quero nada!

- O que vieste fazer aqui, então?

- Seu sem graça! Ok! Eu vim jantar com o Alan.

- Alan? Irmão do Bruno?

- Esse mesmo.

- E o Bruno sabe disso?

- Não...

- E ele vai saber?

- Talvez sim, depende do que o Alan quer falar comigo.

- Olha, olha... não vai arranjar confusão pra ti.

- Que confusão que nada! Tem uma mesa para mim? Não fiz reserva.

- É claro que tem uma mesa pra ti, esqueceste que és tão dono disso aqui quanto eu?

- Às vezes até esqueço. – Eu disse sorrindo

- É, tu devias vir mais vezes aqui.

- Eu bem que gostaria, Pi. Mas, não tenho tempo, não... pelo menos não por enquanto.

- Tudo bem! Mas tu sempre vais ter uma mesa aqui, né Antoine?

- Obrigado!

Ele me levou até a mesa e ficou conversando comigo até o Alan chegar, o que não demorou muito.

- Oi! Boa noite! – Alan disse ao chegar

- Boa noite! – Pi e eu respondemos juntos.

- Bom, vou deixar vocês jantarem... deixa eu ver minha cozinha que deve estar uma loucura uma hora dessas.

- Tá bom, primo!

- Vou pedir para trazerem a cadeirinha para a Sophie. – Ele disse indo em direção a cozinha

Não demorou muito e um garçom chegou com a cadeirinha da Sophie.

- Oi! – Alan repetiu a saudação

- Oi!

- Tá tudo bem?

- Tá sim!

- E o Bruno?

- Mais ou menos... E a tua mãe?

- Igual ao Bruno.

- Confesso que eu estou bem curioso para saber o que queres comigo.

O garçom voltou a nossa mesa e trouxe o menu. Eu já sabia o que eu iria pedir, então foi bem rápido. Agora, nunca, NUNCA, JAMAIS saia com um nutricionista, ele demora horas para escolher o prato. O Alan analisou todos os pratos, balanceou todos os ingredientes, fez mil perguntas ao garçom que estava muitíssimo bem treinado pelo Pi e só então pediu.

- Nossa, que demora para pedir, hein?

- Ué, eu tenho que saber a precedência do que eu vou comer.

- Aqui é o restaurante do meu primo, tu achas mesmo que tu vais comer besteira?

- Não brinco com alimentação não, meu caro. E olha foi um dos poucos restaurantes que eu vim e que o garçom soube responder todas as minhas perguntas.

- Tu és muito chato!

- Obrigado! – Ele disse sorrindo

- A Sophie já comeu?

- Ainda não!

- E tu não pediste nada para dar a ela?

- Claro que não, ela ainda não pode comer nada do que tem no cardápio, senhor nutricionista. O Pi vai mandar o jantar dela, não te preocupas.

- Ah, ta bom! Restaurante da família é outra coisa, né?

- Bom, na verdade, o restaurante é meu e do Pi.

- Sério?

- Sim!

- Mas tu não és professor?

- Sou! Mas também tenho um restaurante com meu primo.

- Nossa, não sabia...

- É por que é novo, abrimos recentemente.

- Ah, entendi...

- Alan, o que tu querias falar comigo? Desculpa ser bem direto, mas é que eu tô mega curioso.

- Tudo bem! – Ele riu – Bom, eu acho que não é nada demais, eu só queria te comunicar... Não queria pegar vocês de surpresa.

- Me comunicar?

- É!

- Sobre?

- Bom, meu pai faleceu recentemente, como tu sabes.

- Na verdade, eu não sabia por que ninguém tinha me contado. O Bruno me contou anteontem.

- Pois é, o papai faleceu e ele deixou uma herança. – eu abri os olhos, se ele tivesse deixado algo para o Bruno, ele não acreditaria – calma, ele fez questão de tirar o Bruno do testamento.

- Ufa! Menos um problema! Bom, mas vocês tinham grandes investimentos?

- Na verdade, não. O que ele deixou foi uma casa para cada filho. Eu vendi a minha casa e a mamãe também vendeu a dela.

- E vocês estão morando onde?

- Bom, nós vamos morar ainda... Aqui.

- OI? Aqui? Tipo, aqui em Macapá?

- Isso mesmo! Eu não me dou bem com meus irmãos, eles não ligam para a mamãe, eles só levam os filhos para ela ficar tomando conta enquanto eles vão para farra. Ela já não dá mais conta de ficar cuidando de criança. Minha mãe foi a vida toda escrava do meu pai e dos meus irmãos, então, eu a convenci de vir morar aqui comigo.

- Uau! Não sei nem o que falar...

- Se tu estiveres feliz, nem precisa falar nada.

- Ai, ai, ai... tenho medo da reação do Bruno. Aaaaah... to entendendo o motivo de quereres falar comigo.

- É isso mesmo o que tu estas pensando. Eu vou comprar uma casa para mim aqui, a mamãe queria me ajudar a comprar, mas o dinheiro da venda da minha casa de Belém dá para eu comprar uma casa pequena, aqui e ainda começar a montar meu consultório. Nutricionista não precisa de muitas coisas, mesmo... Eu quero que minha mãe gaste o dinheiro dela com ela, sabe? Quero que ela se dê ao luxo de comprar o que ela quer, sem pensar em filho e em marido. Eu quero que ela viva.

- Muito bonito isso, Alan! Mas por que tu queres te mudar pra cá?

- Antoine, minha única família é minha mãe e o Bruno. Eu cresci com meus irmãos e eles nunca me perguntaram como eu estava, se eu precisava de algo, se eu estava namorando... eles nunca quiseram saber de mim. O Bruno, eu voltei a falar com ele recentemente, mas nós nos falamos quase todos os dias. Ele é meu irmão, os outros só tem o mesmo pai e a mesma mãe que eu. Eu já fiquei muito tempo longe do meu irmão, sabe? E eu sei que ele não vai sair daqui ele tem a família dele, aqui. Eu não tenho ninguém, os únicos que me prendiam em Belém era meu pai e minha mãe, agora que meu pai se foi e minha mãe aceitou vir morar aqui, eu venho pra cá.

- Olha, eu acho que o Bruno vai ficar muito feliz ao saber disso.

- Mesmo ele sabendo que minha mãe vem também?

- Quanto a isso, eu já não sei dizer – o garçom chegou com nossos pedidos e o jantar da Sophie, ele nos serviu e se foi dizendo que qualquer coisa, nós poderíamos chama-lo

- Tu achas que ele vai perdoar minha mãe?

- Não sei te falar isso... Ele está muito magoado, muito ferido ainda. Como ele disse, em vários momentos da vida dele, ele queira ter tido um abraço de mãe, mas ele não teve por que ela permitiu que o pai de vocês fazer o que fez. Eu até entendo o lado dele, sabias? Não concordo, mas entendo. E eu não irei força-lo a falar com ela. Eu irei apoiá-lo a fazer o que ele quiser, Alan.

- Não, e nem eu estou te pedindo para forçá-lo. Eu tenho consciência do que minha mãe fez para ele. Não sei se eu a perdoaria se ela tivesse feito a mesma coisa comigo. Comigo foi diferente, ela me ajudou. Ela enfrentou meu pai. Agora, tudo o que ela falou é verdade, Antoine. Ela não mentiu sobre nada. Ela sentiu falta do meu irmão durante todos esses anos. Ela tem uma caixa no quarto dela com várias coisas dele, era aquilo que mantinha o Bruno vivo para ela.

- Tu viste alguma casa?

- Ainda não.

- Então, vamos omitir o fato da tua mãe vir morar contigo. Eu vou falar com o Bruno, tenho certeza que ele vai querer te ajudar a escolher uma casa e se tu escolhesses sem ele, ele ficaria muito chateado contigo.

- E se ele descobrir?

- A gente ganha tempo, vai por mim.

- Tu achas?

- Tenho certeza!

- Meu medo é só ele pensar que eu estou forçando a barra e parar de falar comigo, eu não posso perder meu irmão de novo, Antoine.

- Eu sei, Alan. Eu não vou deixar isso acontecer.

- Obrigado, cunhado! E nossa, que comida boa, hein? Já virei freguês.

- Meu primo manda muito bem mesmo.

Nós jantamos e conversamos sobre diversos assuntos, o Alan era sempre uma companhia muito agradável, além de eu ter a impressão de estar falando com o Bruno mais novo. Nós terminamos de jantar, nos despedimos e ele foi embora. Eu fiquei e esperei o Pi fechar o restaurante, pois ele e o Dudu me dariam uma carona para casa.

Quando eu botei os pés em casa, o Bruno liga para saber como tinha sido minha noite. Eu conto para ele que eu tinha ido jantar com o Alan e que ele estava pensando se mudar para Macapá, e como eu pensava ele ficou super feliz, nem citou o nome da mãe. Ele desligou o telefone para ligar para o Alan.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Antoine G a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

NOta 10, como sempre, capítulo maravilhoso...Esperando ansiosa o próximo...

0 0