A Mucama E A Sinhazinha 2

Um conto erótico de Princess Mary
Categoria: Homossexual
Contém 400 palavras
Data: 22/08/2016 22:11:24

As duas, estarrecidas, não conseguiam se mover do lugar, nem tirar os olhos daquela cena... aqueles dois corpos nus, febris, o suor que escorria da pele reluzente da negra, os dedos do feitor afundados na carne apetitosa daquelas tetas... fosse lá o que estivessem fazendo, pareciam estar gostando muito...

Celeste e Ana eram virgens, mas a mulatinha era menos inocente que sua ama. Tinha livre acesso à senzala e sabia como as crianças nasciam. Luzia tinha cerca de 20 anos e já tivera 5 filhos. Decerto ela e Ambrósio estavam fazendo mais um...

De repente ele deu um urro animalesco, que ecoou pelo silêncio do lugar, e Luzia começou a tremer toda, como se estivesse ardendo em febre. Celeste pareceu acordar de um encantamento e puxou Ana pela mão.

- Vamos sair daqui, Ana!

Celeste correu até a casa grande, subiu os largos degraus de pedra quase pisando na barra rendada de seu vestido cor de rosa, entrou em seu quarto e se jogou em sua larga cama, sentindo-se banhada de suor, rosto ardendo, e uma estranha vontade de chorar. Ana sentou na beira da cama.

Nhá quer um chá de erva cidreira, perguntou. Ana, o que eles estavam fazendo? Perguntou a mocinha muito chocada.

Ana baixou os olhos. Estavam fodendo,nhá Celeste, respondeu. Sô Ambrósio tava fazendo outro fio na Luzia...

Celeste arregalou seus grandes olhos azuis. Como você sabe disso, Ana? Você não é mais moça? Eu sou moça, nhá, respondeu a mucama, mas as negra da senzala me contaram...

Celeste sentou na cama e enxugou os olhos. Então eu não quero casar, falou. Nunca eu vou fazer aquilo... Eu vou trazer o chá, disse Ana perturbada, e saiu correndo com seus pés descalços mal roçando o assoalho.

Celeste teve um pouco de febre e não desceu para jantar aquela noite. Ela fez Ana jurar que jamais contaria a ninguém o que haviam visto naquela tarde.

Ana puxou cuidadosamente o mosquiteiro de filó ao redor da cama de Celeste, disse boa noite e se recolheu ao seu modesto leito, num canto do aposento. Duas velas de cera, acesas sobre um pequeno altar na penteadeira, forneciam uma fraca luminosidade ao ambiente.

Celeste sentia o suave perfume de alfazema que exalava dos lençóis e não conseguia adormecer. Parecia ter perdido algo aquela tarde. Sentia sua pele palpitar, sentia todo o corpo sensível, pedindo por alguma coisa...

Pela primeira vez sentia desejo.

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