Olá, esse é meu primeiro conto. Vou me apresentar, mas antes saibam que o nome "GayAzarado" não é por acaso, e neste primeiro conto dá pra entender, uma vez que tenho o azar de "não viver o amor", em outras palavras, me apaixono e não sou correspondido (ou pelo menos creio que não).
*Nos meus contos trocarei os nomes para não expor ninguém é ter mais liberdade.
Sou Lucas, tenho 20 anos, moreno, 1,78m e 58kg, um magricela, cabelo liso e ondulado, penteado para o lado.
*AVISO: Esse primeiro conto não possui um final convencional. Espero que ao conhecer essa história, possam me ajudar.
Sou estudante de Geografia, não era o que eu queria (apesar de nunca ter me decidido), mas aprendi a amar. Entrei na universidade muito confuso com meus sentimentos, não conseguia aceitar minha orientação sexual, mesmo depois ter feito sexo com homens, eu relutava em "ser gay" (motivo pelo qual já sumi da vida de um cara, só por medo de amar... mas isso é pra outro conto).
Depois de um tempo na faculdade, estava eu seguindo minha rotina, sempre com um casal de amigos junto, e foi onde eu vi Robson, não lembro muito bem desse dia, pois tentei desviar o olhar, uma vez que eu não queria me envolver com homens e aquele homem chamava minha atenção. Robson fazia o mesmo curso, não sei o período, mas ele era lindo, aparenta ter 22 anos, 1,70m de altura, magro, mas com o corpo bem definido, a pele branca e o rosto com barba bem aparada, um topete e um olhar tímido, mas apaixonante. Teria sido fácil tira-lo da cabeça, não fosse o fato de o vê-lo mais algumas vezes, ele parecia estar em todos os lugares, já o havia visto na rua (na rota do meu ônibus para faculdade), no ônibus e até em prova de concurso.
Nesse período eu já começa a me aceitar como gay, não me assumi. E tinha conseguido "esquecer" esse rapaz, apesar de tudo, não estava apaixonado, ainda.
*** PAUSA NA HISTÓRIA COM ROBSON***
Em uma ocasião, me inscrevi para um minicurso que a aconteceria na faculdade. Chegado o dia, fui de busão (como sempre). Quando meu ônibus ia parando no terminal, olhei para a parada do ônibus que nos leva para a faculdade e meus olhos se fixaram em um rapaz de camisa Polo branca, o cara era bem gatinho, era forte, mas não daquelas sarados, cabelo curto e cavanhaque. Eu estava a uns três metros dele, mas derrepente chegou uma menina e eles se beijaram (puts, que close errado). No ônibus (superlotado) o indivíduo ficou perto de mim, mas não ousei trocar olhares, e para minha surpresa ele desceu no mesmo ponto que eu e iria pro mesmo minicurso. No intervalo, estava eu com meus amigos do lado de fora conversando, e quando desviei meu olhar eu vi que o rapaz estava me olhando, troquei olhares rápidos e logo voltei atenção para meus amigos (como um cara lindo, namorando, iria se interessar por mim? Me perguntava).
Na volta para as aulas eu o vi novamente, e comecei a sentir algo por ele, e passei a nutrir uma raiva dele dentro de mim para que pudesse esquecer, tanto que uma vez quando passei perto dele fiz cara de poucos amigos rsrs. Descobri seu nome, Emanuel, e passei a olhar seu Facebook rsrs. Me apaixonei. Nunca troquei um Oi sequer.
Como desencantei??? Tem haver com Robson.
***VOLTANDO À HISTÓRIA COM ROBSON***
Como já havia dito, passei a ver o Robson com mais frequência, e eu ficava meio sem graça quando o via, pois já não resistia e trocava olhares, era irresistível, eu queria que ele me envolvesse em seu braços e me beijasse, que ele me protegesse. Eu queria viver ao lado dele. Meu desejo pelo Robson ia além de atração sexual, eu queria namorar, e via nele o cara perfeito. Todos os dias eu olhava sem Facebook, e ficava com vergonha de mandar convite, pois receio que ele seja hetero e evangélico, já que encontrei em seu Facebook algumas paginas (curtidas por ele) que remetem a conteúdos evangélicos.
O tempo passou e eu comecei a ter vergonha (sou tímido), quando chegava onde eu estava, por educação, cumprimentava a todos, mas quando o via sozinho eu já desviava o olhar, não tinha coragem de dar um Oi.
Fazia umas semanas que não o via, já estava gostando pois queria esquecer esse cara, mas confesso que tinha saudades.
Ja estava arruamando minha mochila para ir pra outra sala, quando ele entrou numa sala que eu estava com uns colegas e cumprimentou a todos e por educação eu disse:
- boa tarde. (Essa foi a única frase que falei diretamente pra ele em todo esse tempo)
Saí da sala, fui para a aula.
...
E assim termina esse conto, um recorte da minha vida expresso em alguns caracteres. Poderia ter feito um final bacana para essa história, mas nada aconteceu.
Portando eu gostaria de saber (com sinceridade) e considerando que sou um cara tímido, de que maneira devo agir. E qual a melhor maneira de descobrir se o cara é gay... Me ajudem :)
São muitas dúvidas, quero ter um relacionamento sério, mas sempre me apaixono por caras errados, por isso me autodenomino "GayAzarado".
Grande abraço a todos.
