Éden - Capítulo VI

Um conto erótico de Gu Alvarenga
Categoria: Homossexual
Contém 3676 palavras
Data: 08/08/2016 17:32:38
Última revisão: 08/08/2016 17:38:20
Assuntos: Gay, Homossexual, Sexo, tesao

Irish - Obrigado pelo carinho, vou postando sempre que posso.

Ru/Ruanito - Continua acompanhado, muita coisa legal está por vir.

NinhoSilva - Obrigado, ccontinua acompanhando e opinando. Gosto de ler os comentários!

- Vem tomar banho comigo – Fernando falou sem sair de cima de mim.

- Acho que preciso mesmo – falei rindo – Foda que não gosto de vestir a mesma roupa, mas vai ser o jeito.

- Imagina, eu te empresto uma minha – ele falou e beijou minha nuca, levantou-se e me ajudou a levantar também.

- Eu te devolvo durante a viagem – falei – Não vou esquecer não.

- Sem problemas, vamos tomar banho – ele falou.

Entramos no banheiro e tudo estava tão arrumadinho, era bonito de se ver. Nada de banheiro bagunçado, estava tudo organizadinho. Fernando entrou primeiro no Box, sem soltar a minha mão. Ligou a ducha e logo um jato forte de água atingiu o seu rosto, ele regulou a temperatura e eu fiquei olhando, Fernando puxou minha mão e me abraçou. Senti a água quente, mas nada insuportável, atingir o meu cabelo e escorrer pelo corpo. Ele me abraçava forte.

- Estou com a bunda encostada no azulejo gelado – ele falou rindo e eu me arrumei em seus braços, mas não tinha o que fazer, iriamos revezar um pouco para passar “frio”.

Eu estava adorando sentir o seu corpo, Fernando era tão carinhoso e eu me perguntava às vezes se estava sonhando ou não. A verdade é que eu mal o conhecia, mas adorava a maneira que ele me tratava.

- Gu? – ele me chamou.

- Oi – eu respondi.

Eu estava com a cabeça encostada em seu peito e de olhos fechados por causa da água que escorria pelo meu rosto. Fernando passou a mão pelo meu cabelo e se afastou um pouco, eu o encarei.

- Quero que você entenda uma coisa – ele tentou dizer em baixo do jato de água que escorria e atingia a sua cabeça, descendo pelo seu rosto – Eu não te trouxe aqui para isso, eu não te trouxe aqui somente para transar contigo. Eu realmente estou gostando de você, algo bacana mesmo e não quero que pense mal de mim.

- Relaxa, não vou pensar isso não – eu falei – Você não me forçou a nada, rolou e eu curti pra caramba.

- Eu também curti – ele falou – Olha como estou.

Olhei para baixo e vi o pau do Fernando duro, pulsando e dava aquela “saltadinha” involuntária. Peguei o sabonete e passei em seu ombro, seu pescoço e espumava bastante por causa da água. Fernando fechou os olhos e encostou somente a cabeça no azulejo, continuei a passar as duas mãos por seu corpo e ele com a sua mão na minha cintura. Massageei seu corpo e desci para o seu saco, o pau dele pulsou e eu o envolvi com a minha mão cheia de espuma, senti o pau dele latejando. Fiz movimentos de vai e vem, passava mais sabão e repetia o movimento, lavei a glande e lavei a virilha.

- Posso lavar sua bunda também? – perguntei meio envergonhado.

Fernando não me respondeu, mas virou-se e eu consegui encarar aquela bunda firme bem em frente ao meu rosto. Tinha poucos pelos, tão curtos e ralos que eram quase impossíveis de se notar. Ele apoiou a testa sobre o seu braço e vi que estava de olho fechado, passei sabonete por toda a extensão da sua bunda e fui massageando. Com a mão direita eu ensaboava e com a esquerda eu segurei o seu pau que estava latejando, então comecei a punheta-lo. Fernando soltava uns gemidos baixinhos, a espuma do sabão já tinha acabado e eu passei um pouco no vão entre as duas nádegas, abri com uma mão e consegui enxergar o cú do Fernando. Passei o dedo e ele fechou, mas não desisti e passei de novo. Nenhuma palavra foi trocada, mas eu estava com muito tesão para fode-lo também. Deixei toda a espuma escorrer e então me atrevi a passar a língua em seu cú, não sabia que se ele iria gostar ou não, mas eu fiz. Senti o seu gosto me deu mais tesão ainda, tirei a mão do seu pau e segurei a sua bunda com as minhas duas mãos, me lambuzando inteiro e sentindo um tesão incontrolável. De uma vez só me levantei e encostei meu pau duro na sua bunda e o abracei, mordi sua orelha e era possível notar o tesão que ele estava também.

- Me deixa meter em você – falei baixinho em seu ouvido – Você não tem noção do tesão que eu estou.

- Cara, eu nunca fui passivo – ele falou – Estou com um tesão do caralho, mas estou apreensivo também.

- Eu vou com calma, se doer eu juro que eu tiro – falei.

- Meu, se doer eu mesmo te empurro – ele falou rindo – Tem camisinha na segunda gaveta em baixo da pia e o lubrificante eu guardei junto também, vamos nos secar e ir pra cama.

Sem pensar muito, eu peguei uma camisinha e o lubrificante, ele estava apreensivo. Nos secamos e saímos do banheiro, eu mal me enxuguei.

- Se não quiser fazer, não tem problema – eu falei.

- Tudo bem, mas já aviso que se doer eu tiro – ele disse.

Falei para ele que iria ficar deitado e pedi para ele sentar, assim ele mesmo controlava. Deitei e lambuzei meu pau com lubrificante, ele colocou um pouco de lubrificante em sua mão e espalhou na porta do seu cú.

- Fica calmo, se não quiser fazer já disse que não tem problema – eu falei.

- Eu quero – ele disse e me beijou.

Fernando encaixou meu pau na entrada do seu cú e desceu um pouquinho, fez uma cara de desconforto, mas desceu mais um pouco e parou. Eu conseguia sentir o seu cuzinho apertando o meu pau, estava super apertado e o meu tesão só aumentava. A minha vontade era de puxar ele e cravar meu pau na sua bunda, mas lógico que não fiz isso. Passei a mão no seu peitoral e apertei de leve o seu mamilo, Fernando fechou o olho e gemeu baixinho, desceu mais um pouco e por fim entrou meu pau todo dentro da bunda dele. Que tesão, eu estava quase gozando e nem tinha bonbado ainda.

- Que delícia – eu falei e dei uma bombada, ele colocou a mão no meu peito.

- Calma, está doendo um pouco – ele disse, mas logo começou a fazer movimentos de leve.

- Que tesão! continua assim, tá uma delicia – eu falei e apertava o seu mamilo.

Fernando controlou a metida e eu me segurei muito para não gozar, percebi que ele já tinha acostumado também e gemia bem baixinho, ele não abria o olho e seu pau estava duraço. Forcei seu corpo para o lado e me ajeitei no meio de suas pernas, encaixei meu pau de volta e comecei a bombar. Beijava Fernando e mordia seu lábio, minhas mãos puxavam seu corpo contra o meu. Que delícia, uma poça de suor formou no meu peito e abdômen junto com o dele, meti forte e reveza as estocadas. Fernando não reclamou, aguentou tudo e isso me dava mais tesão, não aguentei e gozei, soltando meu corpo em cima do dele.

- Acho que vamos ter que tomar outro banho – eu falei – Mas primeiro você vai gozar de novo.

Fernando ficou deitado na cama e eu abocanhei o seu pau, chupei e engoli o quanto pude. Punhetava e passava a língua pela cabeça do seu pau, ele avisou que iria gozar e eu tirei da boca, continuei a punheta-lo e ele gozou na minha mão.

Nos levantamos, tomamos banho de novo e dessa vez não demoramos. Nos beijamos e conversamos em baixo da água que vinha do chuveiro. Ele falou que estava sentindo um “ardor”, mas que tinha curtido. Eu o beijei e falei que ele era a coisa mais deliciosa que eu já tinha visto na vida.

- Para de mentir – ele falou enquanto se secava – Você sempre fala isso?

- Eu não estou mentindo – falei sério –Você não tem ideia do quanto eu estou curtindo estar aqui com você. Me sinto em um sonho.

Fernando se aproximou de mim e beijou meu lábio, me apertando em um abraço.

- Eu estou feliz também – ele disse – Feliz demais e sem acreditar que você realmente está aqui, não queria nem que fosse embora.

- Fernando - falei assustado – Que horas são agora? Temos que ir embora e você ainda tem que pegar sua mãe.

- Eu até esqueci da hora – ele disse rindo – Vou pegar uma roupa para você e daí já te levo para casa.

- Beleza – eu falei e saí do banheiro pelado mesmo, esperando ele pegar uma roupa.

Fernando se trocou e me entregou uma de suas roupas, vesti e ele ficou rindo falando que tinha ficado um pouco folgada em mim, mas não tinha ficado. A nossa diferença era apenas a altura, talvez ele também fosse um pouco mais malhado que eu.

- Vou passar em um lugar para comermos – ele disse – Você me deixou faminto.

- Eu também estou com fome – falei rindo – Você me fez gastar toda a energia que me restava.

- Vamos nessa então – ele falou.

Enquanto Fernando trancava a casa, eu esperava perto do carro. Ele perguntou se eu queria dirigir, falei que não. Então saímos pelas ruas do bairro, fomos parar em um trailer que vende lanche artesanal.

- Sem brincadeira, não repara no lugar... Mas aqui tem o melhor hambúrguer artesanal que eu já comi – ele falou.

- Quero só ver – falei rindo enquanto olhava o cardápio – Qual você vai pedir?

- Double Cheese Bacon – ele disse – Um pra mim e um pra você, já escolhi.

- Você escolheu por mim? – eu perguntei rindo.

- Sim, vou escolher o melhor pra você – ele disse rindo.

- Se não for bom, você vai comer os dois – falei.

- Os dois? Você e o lanche? – ele brincou.

- Para de ser safado – falei – Faz o pedido então.

Fernando pediu e também pediu uma cerveja, ficamos bebendo e logo nosso lanche chegou. Sem exagero, era um dos maiores lanches que eu já tinha visto e ainda veio acompanhado com batatas fritas, bacon e cheddar.

- Não sei se vou conseguir comer isso tudo – eu falei.

- Vai sim – ele disse – Se duvidar, ainda vai pedir outro.

- Lógico que não – falei rindo – Não sou esfomeado como você.

- Sei – ele ironizou.

Dei a primeira mordida e realmente o lanche era uma delícia, o gosto do hambúrguer estava sensacional. O diferencial estava no molho caseiro que colocaram sobre a salada, deixava o lanche com um gosto incrível. Eu nem acreditei que comi todo o meu lanche, lógico que não bebi tanta coca (Fernando pediu uma de um litro, mesmo depois da cerveja). Terminamos e Fernando insistiu em pagar a conta, disse que era para devolver a parte do meu pai.

- Mas eu sou independente – falei.

- Ainda mora lá, então responde a ele – falou rindo – Vamos nessa.

Fernando dirigia devagar e com as mãos sobre a minha perna, colocou uma música e logo chegamos em frente de casa. Ficamos conversando, mas lembrei a ele de buscar a sua mãe. Falou que me ligaria assim que chegasse em casa e eu concordei com a cabeça. Quando entrei em casa, minha mãe estava na sala.

- Pensei que tinha esquecido que vai viajar amanhã – ela falou – Aquela moça do trabalho veio atrás de você, a Leila.

- Lilian? – perguntei e corrigi.

- Isso, essa aí – minha mãe riu – Disse que queria falar contigo antes de viajar. Como você não chegou, falei para ela te ligar amanhã cedo antes de viajar.

- Nossa mãe, nem ligação daquela ali eu quero – falei – Aquela menina é louca.

- Mas o que aconteceu meu filho? – minha mãe perguntou – Vocês pareciam ser tão próximos, pelo menos no trabalho.

Contei a minha mãe o que aconteceu, ela ficou uma arara. Disse que se soubesse teria puxado o cabelo dela ali mesmo na sala, fora os palavrões que ela falou para demonstrar sua raiva. Minha mãe sempre foi assim, mesmo depois de adulto, ela sempre se doía por mim. Ficamos conversando e avisei que iria arrumar minha mala para viajar, prontamente ela se ofereceu para me ajudar. Subimos para o meu quarto e no caminho peguei o celular para verificar as notificações, tinha apenas uma mensagem do Fernando e logo abri para ler.

“Oi Gu, acabei de chegar em casa e já até lavei uma manchinha que tinha no lençol, só para disfarçar, pois logo será lavado por inteiro na máquina. Eu não estou acreditando nesse dia de hoje, sabia? Já estou ansioso para te ver amanhã e beijar essa boca gostosa que você tem (apertar sua bunda também). Vou arrumar as coisas para viajar, boa noite e dorme com Deus. Sonha comigo, beijos”.

Eu li a mensagem e nem me dei conta que minha mãe me olhava e encarava a minha feição.

- Foi o Fernando que mandou mensagem? – ela perguntou curiosa.

- Sim – falei meio sem graça e peguei as malas que iria levar na viagem.

- hummm – ela riu.

- humm o que mãe? – perguntei e ri também.

Ela pegou algumas roupas e começou a dobrar, permaneceu em silêncio.

- Qual é a de vocês dois? – ela perguntou.

- Somos amigos – eu respondi sem graça – apenas amigos.

- Amigos com benefícios? – ela perguntou e riu – Gustavo, quando você vai aprender que eu te conheço sem ao menos ter que falar um “A”?

- Eu sei que me conhece mãe – falei envergonhado – Mas somos amigos, ainda.

- Ainda – ela disse – Mas já se beijaram?

Fiquei envergonhado e apenas concordei com a cabeça.

- Filho, o rapaz é muito atencioso e parece gostar de você – ela disse – Até seu pai percebeu e adorou o Fernando. E você sabe bem como é seu pai, não é?

- Sei sim – falei envergonhado – Eu também gosto do Fernando, nos conhecemos a tão pouco tempo e parece que o conheço há anos.

- Eu percebi que gosta dele – minha mãe disse rindo – Você o convidou para passear, convidou para almoçar, trouxe ele em casa no primeiro dia que se conheceram na empresa e fica todo sorridente quando ele manda mensagem.

- Para mãe – falei envergonhado – Não é pra tanto.

- Gu, a mãe quer que você entenda que tem meu total apoio. Da minha parte e do seu pai está totalmente aprovado.

- Vamos ver como vai ser – falei – Estamos nos conhecendo ainda.

- Com o tempo tudo se resolve – ela disse – E o Natan, não tem falado com ele?

- Não, não o tenho visto. – falei – E nem quero vê-lo.

- Entendi – ela disse e não prolongou o assunto.

Eu e minha mãe conversamos e logo terminamos de arrumar as minhas malas, ela se despediu e foi para o seu quarto deitar. Lembrei que não tinha respondido a mensagem do Fernando e logo enviei.

“Boa noite Nando. Já está dormindo? Só respondi agora porque estava arrumando a minha mala e conversando com minha mãe. Eu curti pra caramba passar o dia contigo, espero que a gente repita isso diversas vezes ainda. Eu também não consigo acreditar, foi tudo tão rápido né? Eu vou dormir bem sim, pensando em tudo o que passamos hoje. Estou ansioso para te ver amanhã também, meu pai vai me deixar no aeroporto. Quer que eu passe aí e te pegue? Me avisa, beijão”.

Mal enviei a mensagem e Fernando a visualizou, logo começou a responder.

“Entendi, eu também acabei de arrumar as coisas que vou levar. Aceito a carona sim, que horas passa em casa? Poderia tomar café aqui comigo né? Traz seus pais, não tem problema algum. PS: Tive que interromper duas vezes para bater uma pensando em você. Beijão”.

Eu li a mensagem e comecei a rir, não conseguia imaginar ele falando isso. Ele aparentava ser tão quieto e estava se mostrando um verdadeiro safado.

“Vou falar para o meu pai passar aí umas 09:30. Quanto ao café, vou falar com os meus pais. Beijos e até amanhã” – eu respondi.

Fernando visualizou e logo mandou uma mensagem.

“Mostra para os seus pais” – ele enviou e em seguida mandou um áudio.

“Seu Roberto e dona Júlia, queria convida-los a tomar café aqui em casa juntamente com o teimoso do seu filho Gustavo. Aguardo-os aqui, tenham um bom dia. Deixarei tudo preparado, não é para faltar. Combinado?”

Esse foi o áudio que ele mandou e em seguida reforçou.

“É para mostrar em? Se não vou te fazer passar vergonha rsrs. Agora vou dormir lindão, boa noite e sonha comigo.” – Ele mandou.

“Boa noite, mostrarei sim. Ousado” – respondi.

Deitei e fiquei pensando nessa loucura toda. Não demorei muito a dormir, pois estava muito cansado. No dia seguinte, acordei cedo e tomei um banho demorado. Desci as minhas malas e meus pais ainda não tinha acordado, olhei no relógio e era muito cedo ainda. Fiquei assistindo TV por um tempo e logo meus pais apareceram, minha mãe falou que ia fazer o café e então lembrei da mensagem do Fernando. Mostrei a mensagem aos meus pais.

- Gustavo, não acha que é muito incomodo não? Nem conhecemos a mãe do rapaz – minha mãe falou.

- Concordo com sua mãe Gustavo – meu pai falou – Eu passo lá para pegar ele, mas acho melhor deixarmos esse café para outro dia.

- Tudo bem – respondi, conhecia os meus pais... Não adiantava tentar contrariar. – Vou avisa-lo, para ele não fazer nada.

- Tudo bem, explica direitinho pra ele filho – minha mãe disse e meu pai concordou com a cabeça.

Peguei o celular e liguei para o Fernando, mal tocou e ele logo atendeu.

- Bom dia Gu, tudo bem? – ele perguntou.

- Bom dia, tudo sim e contigo? – perguntei.

- Estou ótimo. E aí, mostrou a mensagem para os seus pais? – ele perguntou.

- Era justamente sobre isso que eu queria falar, meus pais acham melhor só passar aí para te pegar e daí irmos para o aeroporto. Falaram para deixar o café da manhã para uma outra oportunidade – eu falei meio envergonhado.

- Mas por que? Não tem nenhum problema, acabei de sair da padaria com um monte de coisas que comprei. Seus pais estão aí contigo? – falei.

- Estão sim – respondi meio desconfiado.

- Deixa eu falar com eles então, por favor – ele disse sério.

Olhei para minha mãe e estendi o celular para ela pegar, ela me olhou meio assustada, mas pegou o celular.

- Bom dia Fernando – minha mãe disse.

Não consegui ouvir o que Fernando tinha dito, mas minha mãe logo respondeu.

- Porque não esperou nossa resposta? Não precisava ter comprado tanta coisa. Eu vou falar com o Roberto e peço ao Gustavo te avisar. – minha mãe respondeu.

Ele falou alguma coisa e ela desligou.

- Ai Gustavo, é cada uma que você me mete em? O menino já comprou as coisas para o café da manhã e já avisou a mãe dele que iriamos, agora eles estão lá preparando e esperando por nós. – minha mãe disse meio alterada.

- Eu não tenho culpa mãe – eu respondi sério – Ele chamou e pediu para eu mostrar a mensagem, não falei que iriam.

- Agora teremos que ir né? Já pensou que feio e o que a mãe dele vai pensar? – minha mãe disse – Roberto, vamos passar por lá e pelo menos ter educação de comparecer a mesa.

- Pela minha vontade, não queria ir não – meu pai falou – Mas já que já está tudo encaminhado, fica feio mesmo.

- Gustavo, suas cosias estão prontas? Não está esquecendo de nada? Todos os documentos, dinheiro e cartão estão contigo? O computador da empresa? – minha mãe disparou.

- Está tudo certo sim mãe – falei tranquilo – Pode ficar despreocupada, já estou pronto e está tudo pronto para eu levar também.

- Vamos então Roberto, vou somente trocar de roupa – minha mãe disse.

Meus pais saíram e logo voltaram, enquanto isso eu mandei mensagem para o Fernando.

“Você conseguiu em cabeção? Daqui a pouco estamos por aí” – eu enviei.

Fernando visualizou e respondeu.

“Eu sabia que iria convencê-los, aguardo-os aqui. Estou ansioso” – ele respondeu.

“Convencido, eu te ligo quando chegar em frente a sua casa. Beijão” – eu enviei.

Fernando recebeu e só enviou um joinha.

Logo meus pais apareceram e guardei as coisas no porta mala do carro, meu pai esqueceu um documento e voltou para pegar. Não demorou muito e estávamos em frente a casa do Fernando, liguei para ele e avisei que estávamos em frente a sua casa. Logo ele apareceu com um sorriso no rosto.

- Mas que surpresa vê-los por aqui – ele disse – Bom dia primeiramente, vou abrir a garagem e daí dá para guardar o carro por enquanto. Não é muito bom deixar na rua não.

Respondemos o bom dia e meu pai estacionou o carro na garagem, Fernando cumprimentou meus pais e me deu um abraço.

- Fica a vontade, não reparem a bagunça – ele disse – Minha mãe está esperando, todos madrugamos hoje.

- Fernando, não precisava ter feito isso. Você é muito ansioso e fez tudo sem ao menos esperar nossa resposta, não faça isso novamente – minha mãe disse em um tom sério, mas logo riu.

- Eu realmente queria que vocês viessem, me desculpem – ele falou rindo, sem vergonha alguma – A próxima vez eu aviso com antecedência.

Entramos e a dona Sandra veio nos receber, Fernando apresentou os meus pais a ela e logo minha mãe dona Sandra já estavam papeando. E juntas terminaram de arrumar a mesa. Estava uma mesa farta, tinha tanta coisa para comer que eu me perguntei diversas vezes quem mais eles estavam esperando. Conversamos, comemos e logo seguimos para o aeroporto, dona Sandra e minha mãe se despediram com a proposta de marcar uma feijoada. Chegamos no aeroporto e vi no meu celular 7 ligações perdidas da Jéssica, retornei e logo ela atendeu.

- Bom dia Gustavo, tudo bem? – ela perguntou e notei um tom de receio em sua voz.

- Tudo bem e contigo? Aconteceu alguma coisa? – perguntei.

- Gustavo, primeiramente quero que saiba que está tudo bem. Preciso que foque bastante nessa viagem, pois realmente estou contando contigo. Estou te ligando pois recebi agora uma mensagem no meu celular de um número desconhecido, retornei várias vezes, porém só dá caixa postal. A mensagem contém uma foto de um rapaz deitado em uma cama de motel, pelado. Cortaram a parte da cabeça, mas afirmam que é você. Fiquei preocupada não por causa da empresa, mas por você, pois afirma que também tem um vídeo.

Eu fiquei sem reação alguma.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Gu Alvarenga a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Será armação do Natan? Não duvido não . Muito bom seu conto. 👍

0 0