Adestrando Betão (Uma FanFiction) - 03

Um conto erótico de Gordin.leitor
Categoria: Homossexual
Contém 5891 palavras
Data: 29/08/2016 14:29:16

*Cheguei pessoas com mais um capítulo e um spoiler... Mentira, hahaha, só queria reiterar o que eu falei no primeiro capítulo: Nesse momento não tenho condições de postar mais capítulos por semana, então inicialmente as postagens serão feitas às segundas-feiras e aos sábados! Beijos à todos os leitores fantásticos que têm acompanhado o conto! Beijão! <3

*E-mail: gordin.leitor@yahoo.com.br

CAPÍTULO – 03

Rômulo seguia para a Bahia de avião, estava indo sequestrar uma moça filha de um importante líder sindical da região para que o mesmo desistisse de fazer oposição ao mandato político atual da cidade, depois de resolver isso tinha ordens expressas para despedir os homens que vigiavam Ricardo e logo depois dar cabo da vida do “viadinho”. Ordem dada era ordem cumprida, tinha sido ele a contratar aqueles homens logo que Cristóvão retornou de sua internação, naquela época o prazer que sentiu ao ver o homem que conhecia como seu mestre com a cara toda estourada e paralitico e Fred com os dois braços quebrados com fraturas expostas, foi demais. Chegou a rir deles quando voltou para o porão naquela noite.

Ele lembrava de cada passo que deu naquela época, de cada ordem, de cada surra que recebeu por causa da demora, não entendia bem o porque Cristóvão tinha tanta pressa em reaver um soldado que não o obedeceria mais, mas não podia questionar, quanto menos pensasse naquilo, mais fácil seria executar aquela ação que só ele sabia o quanto era monstruosa. Dentro de seis meses conseguiu montar uma tocaia com a ajuda do pai de Betão a quem ele pensou, erroneamente, que seria muito mais difícil de convencer, mas quando o velho Mattos soube do que se tratava aquela visita apenas deu de ombros e apaticamente se dispôs a ajudar na empreitada.

Quando o plano se pôs em ação não foi necessário nada mais que uma semana para derrubar aquele castelo de cartas que havia sido construído à duras penas por Betão e Ricardo. Agora ele estava indo em direção a um destino cruel, sabia que seria necessário matar Ricardo e provavelmente depois disso Betão seria morto e então ele estaria novamente sozinho naquela situação. Não pode se furtar de se achar egoísta, matar não era o problema, a questão era ficar sozinho novamente numa vida que consistia unicamente em servir sem pestanejar, ser surrado e humilhado e esperar pela morte do velho. Então ele teve uma ideia naquele momento, poria em prática assim que pusesse os pés em terra firma.

Foi ao local em que ficaria hospedado e ao chegar ligou para Cristóvão avisando que já estava no hotel:

- Vai logo animal, que a diária desse hotel é muito cara pra um vira-latas como você! – Cristóvão esbravejou.

- Sim, senhor. Já tenho todas as informações para seguir. – Ele titubeou um instante, mas resolveu falar. - Senhor, mais uma coisa...

- O que você quer ainda animal? – Disse o velho impaciente.

- Os homens que vigiam o viadinho estão pedindo mais dinheiro para que não haja represálias contra nós! – Ele jogou, mas era arriscado.

- Então dá cabo desses escrotos também! Não quero nada que me ligue com aquele frango, se bem que seria ótimo ver a cara da Lessie quando contarmos que o viadinho dele foi esquartejado e dado de comida dos cachorros. – Ele riu com prazer absoluto.

- Senhor, será inteligente contar antes que eu retorne? – Ele falou com certa preocupação.

- Tá querendo dar ordens agora verme? – O velho gritou.

- Não senhor, não é isso, mas o senhor sabe que ele continua preso apenas por que quer... – Ele tomou cuidado ao falar – Se ele souber que o viado morreu é capaz de aquele episódio se repetir – Pela respiração de Cristóvão ele entendeu que havia algo ali, ele acertou num ponto estratégico e mesmo que não conseguisse salvar Ricardo, ao menos tempo ele havia conseguido.

- Aquele bicho tá fraco e domado... – Pela primeira vez ele teve coragem de desdizer o velho.

- Então tudo bem, o senhor que sabe! – Ele respondeu com ironia indisfarçada. Novamente o velho assentiu, mas não ia deixar passar.

- O Fred tem razão passa um tempo sem apanhar e já pensa que é dono do mundo, quando tu voltar animal vou te dar umas férias no armário! – E desligou a ligação. Rômulo engoliu em seco a informação, sabia que o armário era o pior dos castigos e como tudo naquela propriedade tinha sido ele mesmo que construiu. Uma caixa de ferro enterrada no solo, no sol do meio dia as queimaduras eram inevitáveis e a noite o frio era enlouquecedor, passar dias ali tomando apenas goles esporádicos de água e sufocando era uma das coisas mais desesperadoras durante aquelas torturas.

Tomou um banho e resolveu não sofrer por antecipação. Saiu em seguida para vigiar a garota, a primeira vez que a viu ela saia de um orfanato, sabia pelas suas pesquisas que ela desempenhava muitos trabalhos filantrópicos, mas como um mau hábito arraigado demais ele desconfiava da bondade das pessoas e por isso achava que tudo ali era uma jogada política para angariar a simpatia e os votos dos eleitores da região. Acompanhou o carro modesto que a moça dirigia e viu quando ela entrou em casa, rapidamente viu as luzes do duplex se acendendo, demorou um pouco e viu as mesmas se apagando, foi o momento escolhido. Ele escalou uma árvore ao lado da casa, andou pelo telhado como um gato sem fazer barulho, não soube o porquê, mas estava nervoso daquela vez.

Conseguiu entrar no quarto contíguo ao de Sarah e andou pelo pequeno corredor, viu que apenas uma das portas estava fechada, esbarrou sem querer num móvel contendo as fotos de família e viu a própria imagem de uma família feliz, em todas os sorrisos eram presentes e de alguma forma aquilo o comoveu. A ordem do velho foi questionada por um momento em sua cabeça, mas se uma semana no armário era ruim o que dirá um mês. Ele então entrou no quarto e viu a decoração feminina, que o local ostentava, o cheiro dos perfumes e produtos de beleza usados pela moça e só então a viu dormindo, molhou um pano com sonífero e tentou não acordá-la para que o susto fosse menor.

Ela ainda conseguiu ver a máscara que ele usava, mas em seguida apagou totalmente. Ele escreveu com batom na parede: “DESISTA, OU A VADIA MORRE!”, só isso e a colocou nos braços, desceu a escada, colocou-a na caçamba da caminhonete alugada e partiu para o cativeiro, uma pequena cabana numa cidade vizinha. Ele não sabia, mas havia sido ali a surra dada em Cristóvão e Fred durante a libertação de Betão, ignorou as marcas de sangue no chão e colocou a garota deitada de uma forma que ele achou que seria mais confortável, amarrou-a com destreza, mas sem tanta força e sentou em sua frente. Sarah parecia uma visão, a pele morena quase negra, as mãos delicadas, os globos oculares grandes e o cabelo cacheado extremamente volumoso, seu corpo era esguio, mas voluptuoso e o soldado pensou que seria bom beijá-la, ajoelhou-se ao lado dela e lhe cheirou o cabelo demoradamente, um cheirinho de uva tomou suas narinas e ele foi mais longe acariciando o braço da moça, sentindo a textura daquela pele cor de bronze.

Ouviu então um gemido contido e percebeu que ela estava acordada e olhava para o seu rosto mascarado, ela lhe lançou um olhar de medo e profundo desprezo, ele então a amarrou a uma corrente que se ligava ao chão da cabana e deu as costas, deixando Sarah a tentar entender o que acontecia naquele momento. Rômulo foi para fora, tirou a máscara por um momento, respirou fundo, andou até a caminhonete, abriu a porta traseira da mesma e ali achou a bolsa com vários objetos, um deles um aparelho celular que funcionava por meio do satélite, puxou a antena até o seu limite e depois discou o número.

- Diz, animal! – A voz de Fred se fez notar.

- Consegui, a menina já tá aqui! – Ele falou.

- Certo, amanhã eu começo as ligações pro pai da puta... – Ele disse de forma segura. – A vadia é gostosa? – Ele perguntou de forma nojenta.

- Não, normal! – Rômulo fez o possível para não parecer interessado.

- Se quiser brincar um pouco com a puta o Cristóvão liberou, mas faz ela sofrer um pouco que é pro pai dela nunca mais se meter nisso! – Ele ia desligando e cada vez mais Rômulo sentia nojo da voz do capataz.

- Certo! – Ele não ia fazer, não, não ia mesmo! – Mais alguma coisa? – Ele não lembrou mais da missão relacionada a Ricardo.

- E o viadinho? – Fred perguntou como se estivesse lembrando daquilo agora.

- É pra matar agora? – Ele engoliu em seco.

- Não, o velho desistiu disso. Acho que ele quer manter a Lessie sofrendo por mais tempo! – Deu uma risada estrondosa.

- Ok! – Ele suspirou de alívio.

Desligou a ligação em seguida, sentou-se na caçamba apoiado pelas duas mãos e olhava para o céu, começou a considerar as suas opções, ele não precisaria mais matar Ricardo, mas precisava avisar a Betão que a opção estava em consideração pelos dois sádicos, dito isto o que mais poderia fazer? Por enquanto era melhor tentar combinar algo com Beto antes de agir, pensou então em como poderia ajuda-lo a suportar melhor as coisas que passava, afinal ele estava naquela situação há cinco anos contínuos. Pegou um isopor que estava na caçamba, ajeitou a máscara e andou em direção à casa. Abriu a porta e viu a vítima chorando no chão, ela rapidamente virou o rosto para que o homem não visse o seu rosto tomado pelo medo e pela dor.

- Vou tirar tua mordaça e te dar água, quer? – Ele ofereceu e ela rapidamente acenou positivamente – Se gritar tu se fode!- Avisou. Ele arrancou a fita do rosto da moça que servia como mordaça e imediatamente ela se pôs a gritar, ele segurou o rosto da moça com força fazendo-a gemer de dor. – Vai tentar de novo? – Ela negou e as lágrimas desceram grossas de seus olhos.

- Água... – Ela pediu num cochicho.

- Vou te dar. – Ele então alcançou a garrafa e foi depositando pequenos goles na boca da moça.

- Obrigada. – Ela falou quando acabou o conteúdo daquele pequeno copo. Rômulo não estava habituado a receber agradecimentos seja de quem fosse e por isso mesmo apenas virou o rosto e levantou-se. – Meu pai não vai desistir da candidatura, se é isso que vocês pretendem! – Ela informou.

- Pela tua vida? Duvido! – Ele vaticinou.

- Vocês vão me matar? – Ela perguntou e o medo era audível em sua voz.

- Se precisar... – Rômulo sentou de frente para ela. Ele queria soltar a moça, a verdade é que sequer gostaria de tê-la sequestrado. Ela se pôs a chorar e ele não aguentando os barulhos que sua boca produzia durante o choro colocou um pedaço de fita impedindo-a de fazer qualquer súplica ou barulho que fosse. A primeira noite demorou a passar para os dois, ela com medo de tudo ali e ele com pena pela moça que precisava continuar amarrada e amordaçada. Logo nos primeiros momentos da manhã ele quebrou o silêncio: - Vou te preparar algo pra comer e depois te levo no mato pra fazer tuas necessidades. – Ele informou e ela balançou a cabeça freneticamente, Rômulo tirou a mordaça.

- Pelo amor de deus, eu preciso ir ao banheiro agora! – Ela implorou.

- Calma aí, porra! – Ele respondeu mal, mas mais pelo seu tom de urgência.

- Não moço, por favor, eu tenho que ir! – Ela falou e Rômulo com pena desamarrou-a, quando ele soltou as suas pernas ela lhe chutou no rosto causando um desequilíbrio e Sarah correu o máximo que pode, sem embrenhou na mata ainda algemada, cortou o pé em espinhos, os braços em folhas finas, mas conseguiu avistar a estrada, foi então que Rômulo surgiu em sua frente e o grito de medo foi impossível de segurar.

- Desgraçada, tu vai ficar amarrada agora até pelos dentes! – Ele sentenciou, colocou –a no ombro e andava rapidamente em direção à cabana, ela não sabia, mas ele estava impressionado por sua coragem. Aquele não era o primeiro sequestro que ele organizava ou participava, ele já havia presenciado cenas indescritíveis, homens com o dobro do tamanho dele chorando pela mãe, políticos tentando compra-lo e mulheres tentando seduzi-lo em troca da liberdade, mas um chute na cabeça ele nunca tinha levado e ainda mais de uma moça que parecia ser tão frágil. – Chegamos! – Ele a colocou no chão com todo o cuidado e então passou a corrente no seu pé. Deixou-a ali e no isopor buscou uma garrafa de água, bebeu a metade e estendeu para a moça que a contragosto aceitou. Ela bebeu a água sofregamente.

- Estou com fome... – Sarah admitiu depois de alguns minutos de silêncio. Rômulo alcançou um sanduíche natural e jogou para ela. – Quem te mandou fazer isso? – Ela perguntou.

- Não te interessa! – Ele respondeu e deu uma grande mordida no sanduíche. O dia passou arrastado como a noite anterior, os dois perdidos em pensamentos. À noite ele a soltou, pegou a corrente e com um nó que ela não entendeu de pronto prendeu suas mãos e seus pés, colocou-a no ombro e foi em direção à caminhonete. Catou alguns pertences dentro da bolsa e levou-a a uma latrina. – Tem água aí, se molha. Aqui tem sabonete e shampoo. – Lhe entregou uma sacola e depois afrouxou um pouco o nó para que ela pudesse tomar o banho sozinha. Fechou a porta e depois de alguns minutos em que a ouviu chorando, a água começou a escoar pela brecha da porta.

Rômulo se afastou e discou novamente o número de Cristóvão.

- A vadia está dando trabalho? – Cristóvão perguntou.

- Não, tá até quieta... – Ele mentiu.

- Rum... – O velho pareceu decepcionado – Dá um bom susto nela, assim quando voltar ela não dá trabalho pra gente. Acho que logo o corno do pai dela se dá por vencido...

- Sim, senhor! – Ele se limitou a responder.

- Quanto à outra missão, o Fred deve ter te dito. – O velho falou sem demonstrar o ódio que sentia. – Mas dispensa os caras quando terminar isso daí, se precisar mata! – Falou.

- E o frango vai ficar sem vigilância? – Rômulo estranhou.

- Vai, ele não tem como nos encontrar!

- Ok, senhor. – Ele queria perguntar sobre Betão, mas sabia que não era prudente. Desligou a ligação em seguida e bateu na porta da latrina – Tá bom aí esse banho, né não? – Ela não respondeu e ele por medo de que a moça tivesse fugido abriu a porta imediatamente, foi quando a viu terminando de vestir a blusa e seus seios ainda estavam à mostra, os mamilos redondos e pontudos, mas discretos, a pele macia e bronzeada. O vislumbre não durou nem um segundo e foi cortado pelo grito de Sarah.

- Seu nojento! – Ela puxou o trinco da porta de uma vez.

Rômulo estava ereto, completamente atraído pela moça e isso era ruim, não podia ter esse tipo de poder naquela situação, fez com que ela andasse de volta ao cativeiro para não ter que tocá-la. Lá dentro prendeu-a novamente, ela parecia envergonhada e com medo. Se ele fosse mulher também estaria, pois ela não tinha para onde fugir e se ele quisesse lhe estuprar só restaria a ela os gritos, mas qualquer reação seria contida por aquele homem.

- Tá com fome? – Ele perguntou. Ela negou com a cabeça. – Tudo bem! – Ele deu as costas e foi ao isopor, amanhã teria que comprar suprimentos. Comeu mais um pouco do sanduíche e foi até o banheiro que Sarah havia usado. Tirou a máscara, a camisa, os sapatos e em seguida a calça e a cueca. Rômulo era o tipo de homem que arrancava os olhares mais atrevidos de todas as pessoas, sem exceção de gênero, o corpo forte e torneado, o rosto bonito, a barba bem feita e olhos claros e expressivos. Pegou a cuia, encheu de água e em seguida jogou sobre o seu corpo.

Quando segurou o sabonete, conseguiu enxergar que um dos cabelos da moça ficou preso ali, tirou com cuidado e só então se deu conta que aquele sabonete estivera passeando pelo corpo dela minutos antes, cheirou-o com atenção como se fosse possível que o cheiro próprio daquela menina se sobrepujasse à essência enjoativa do sabonete, não encontrou nenhum outro resquício de Sarah, mas assim mesmo se masturbou, imaginou aquelas mãos delicadas lhe alisando o pau, o toque dos mamilos dela em sua pele grosa e calejada, imaginou segurar em seus cabelos volumosos, aqueles lábios avermelhados em seu pescoço e então explodiu em gozo. A respiração falhou e ele teve que se apoiar na parede, o suor minava de sua testa e então jogou mais uma cuia de água gelada dessa vez no rosto também.

Terminou o banho depois de meia hora e quando entrou na sala viu que a moça dormia, ele também estava cansado, pois na noite anterior os dois não haviam pregado os olhos, pegou uma esteira e uma coberta, mas resolveu dar isso a ela.

- Sarah... – Ele chamou e ela como se estivesse ouvindo alguém conhecido lhe chamar, provavelmente ainda sonhando sorriu. Rômulo ficou estático a encarar o sorriso angelical daquela moça que estava mexendo com ele – Sarah... – Se odiou por ter que acabar com aquele momento de ternura, ela abriu os olhos e qualquer ricto facial que se parecesse com um sorriso lhe foi negado de imediato. – Pega, aqui faz frio. – Ele estendeu a esteira no chão e quando ela deitou em cima ele a cobriu. O olhar assustado da moça lhe feria, mas ela tinha motivos para temê-lo, disto ele sabia e bem. Afastou-se dela e no outro canto da pequena sala ele deitou, tirou a camisa e com ela fez um pequeno monte que se assemelhava a um travesseiro. Olhou para ela que lhe olhava assustada.

- Obrigada, moço! – Ela balbuciou.

- De nada. – Ele se virou, porque mais do que qualquer coisa ele queria poder chorar, não só pela situação em si, mas pelo medo que começou a sentir naquele dia. Com o passar dos dias a rotina foi se estabelecendo entre eles: dormiam e acordavam cedo, ele varria o cativeiro, ela enrolava a esteira e o lençol e andava um pouco só para exercitar as pernas, só até aonde a corrente permitia. Rômulo começou a falar mais, ela também, os dois passavam horas se falando e no terceiro dia em que estavam juntos, até sorriam. No quarto dia durante o banho ele a aguardava do lado de fora.

- Moço... – Rômulo não havia dito o seu nome a ela, mas Sarah começou a chama-lo de moço com tanta frequência que já parecia ser o nome dele mesmo.

- Diz Sarah. – Ele não abriu a porta, mas se voltou pra ela.

- Tu sabe se meu pai já desistiu dessa candidatura? – Perguntou de forma curiosa.

- Num sei não – Ele respondeu impaciente temendo que o homem renunciasse a qualquer momento e a companhia da moça lhe fosse privada.

- Estou achando tão demorado, sabe? – Ela falou de forma magoada.

- Quando você chegou aqui disse que ele não desistiria.- Ele se virou.

- Mas eu achava que ele não me deixaria passar tanto tempo por aqui... – Ela admitiu tristonha. Rômulo suspirou e quando se virou ela já estava vestida. – Você bem que podia me arranjar outra roupa, né? – Ela falou em tom de repreensão.

- Essa tá boa... – Ele se limitou a falar.

- Essa tá suja, moço! – Ela sorriu e ele entendeu o que Sarah queria.

- Amanhã vou ver o que consigo... – Ele sorriu ao falar isso.

Os dois entraram na casinha, naquela noite ele demorou a dormir, pois começou a considerar a possibilidade de nunca mais ver Sarah. Bem cedo no dia seguinte, após deixa-la preparada ele correu à cidade trouxe dois vestidos para ela, eram simples daqueles que se encontra em qualquer feira, mas ele achou que ficariam lindos nela. Assim que estacionou o carro o celular tocou.

- Bicho, amanhã tu pode soltar a vadia! – A voz odiosa de Cristóvão se fez notar.

- Mas já? - O sentimento de perda que lhe assaltou foi tão forte que mesmo o medo que sentia de demonstrar sentimentos na frente do velho foi esquecido.

- Tá gostando da franga, né? – Ele zombou – Quem sabe eu não dê um pulo aí pra ver essa putinha de perto... – O velho riu, mas naquele momento Rômulo soube que se aquele cão sarnento se atrevesse a tocar em Sarah seria a sua última ação. – O gato engoliu tua língua, porra? Estou te perguntando se já cuidou disso? – Cristóvão gritou.

- De que senhor? – Ele engoliu a raiva.

- Da tua viagem pra Salvador animal, tu anda muito distraído, quando chegar aqui eu vou mandar apertar teus parafusos. Devolve a vadia amanhã e depois ruma pra Salvador pra resolver essa situação! Corre, bicho! – Ele desligou em seguida, entrou com raiva dentro da casa e destruiu a única cadeira que estava ali. Sarah gritou de medo ao ver o rapaz daquela forma, foi então que ele se deu conta de que não usava a máscara, ela o olhava com curiosidade e então ele se virou e cobriu o rosto imediatamente.

- Porra! – Ele falou baixinho.

- Não se preocupa, eu não vou dizer pra ninguém... – Sarah falou como se contasse um segredo.

Ele se virou lentamente e se aproximou dela, desta vez não havia medo em seus olhos, passou a mão por suas costas o mais delicadamente que conseguiu e a puxou pra si, ela já arfava e ele inalou o cheiro daquela moça morena, sua visão ficou turva e as bocas dos dois se procuraram com urgência, não houve nada de casto naquele beijo, era animal, era instintivo e o mais gostoso de todos os beijos que os dois deram em toda a vida.

- Nossa... – Ela suspirou. Ele queria falar, mas não podia.

- Se quiser denunciar depois não tem problema! – Ele falou.

- Já disse que não vou... – Ela enfiou a mão por dentro da máscara e sentiu a barba nascendo, o pau de Rômulo pulsava de desejo e ela o beijou novamente. Ficaram juntos aquele dia todo, até de comer se esqueceram. No dia seguinte muito cedo ele a soltou, mas ela estava presa ainda, presa a ele.

Andaram pelo caminho em silêncio, ele conservava a máscara por segurança e por vergonha.

- Eu ainda vou te ver? – Ela perguntou.

- Não sei... – Ele respondeu com sinceridade.

- Você pode mudar sabia? – Ela disse com cuidado.

- Não, não posso... – Ele falou.

Sarah sentiu a sinceridade nas palavras dele e o agarrou.

- Deixa eu te ver uma última vez? – Ela pediu já subindo a máscara.

- Não, é melhor que você me esqueça... – Ele puxou novamente a máscara e a fez descer na estrada. Pôs o carro em movimento e a olhou enquanto pode pelo retrovisor. “Maldito!” pensou lembrando da figura grotesca de Cristóvão, “Maldito seja!” ele repetiu em voz alta quando a imagem dela se perdeu e as lágrimas não ficaram fortes demais para serem represadas.

Seguiu caminho e chegou ao seu destino no cair da tarde, procurou uma pensão e se hospedou. O seu celular voltou a funcionar, ele deixou carregando enquanto tomava banho e quando saiu já recomposto discou aquele número.

- Fala Chicão, onde é que vocês estão? – Rômulo perguntou rápido.

- Estamos no bar da Marilda, aqui na cidade baixa... – O homem respondeu alegremente, as poucas vezes que via Rômulo, recebia também o pagamento.

- O nome do bar é esse mesmo? – Ele estranhou.

- É sim – Então o homem se pôs a explicar onde ficava, Rômulo o cortou – Reúne a rapaziada e vai me encontrar naquela ponte de sempre, tenho umas coisas pra falar com vocês! Têm uma hora! – Rômulo estava bem próximo do ponto de encontro e depois de conferir as armas e munições desceu para o lugar, foi a pé mesmo. Num arbusto ele escondeu uma mochila e foi para debaixo da ponte, escondeu a arma na parte traseira da calça jeans e esperou os cinco chegarem. Ele não lembrava o nome de todos, sabia apenas que Chicão era o chefe daquela quadrilha de maltrapilhos, bêbados, rufiões e cafetões.

- Fala Rômulo! – Foi só o que deu tempo de falar. O tiro lhe acertou na testa, Rômulo era um exímio atirador e em menos de dois minutos acabou com aqueles homens com tiros certeiros bem no meio da cabeça. Não sujou a roupa como imaginou e por isso verificou o pente de balas, destravou tudo e saiu andando dali calmamente como havia entrado, como era de se esperar naquela hora não havia ninguém por ali. Ele voltou à pousada, tomou outro banho e finalmente aquele maldito dia acabou. Dormiu como há muito tempo não fazia e no dia seguinte antes de sair da pousada viu a notícia do acerto de conas que culminou em morte de uma quadrilha inteira. Se livrou do carro, pegou um avião e às 19:00hs estava ajoelhado ao lado Cristóvão na mesa de jantar. Fred pisava em sua mão e ria ruidosamente da cara do escravo que estava só de cueca ali. Lhe foi colocada uma coleira e Fred foi puxando o rapaz até a escuridão, Cristóvão acompanhava a cena da varanda da casa.

- Começa! – Ele deu a ordem. Fred atingiu as costelas de Rômulo com toda a força, quando ele se dobrou a joelhada no rosto quase lhe quebrou o nariz, em seguida a pancadaria correu solta por mais de meia hora.

- É um verme mesmo... – Fred vociferou antes de fechar a porta do armário.

O prazo das prisões no armário eram de uma semana, ele estava quase se acostumando com isso, dois dias depois a porta foi aberta e Fred gritou: - Levanta, vou te levar no Alcântara. – Rômulo levantou sentindo todas as dores ao mesmo tempo e ao ver a luz do sol ele cambaleou e caiu no chão, viu somente que Beto foi jogado lá dentro de imediato com a cara e as costas sangrando. Uma semana depois Rômulo estava de volta a casa. Teve de voltar a pé já que Fred tinha ido resolver algumas coisas há dois dias.

- Aproveita que tu tá aí fora e tira aquele merda do armário! – Cristóvão deu a volta na sua cadeira motorizada. Rômulo sentiu as costas molhadas por um suor frio, quando Fred viajou? Há quantos dias Beto estaria sem água e comida? Correu ao local, mesmo ainda sentindo o corpo doer abriu a porta e viu o corpo do amigo coberto por bolhas e pequenas queimaduras. Ele o colocou nos braços e Beto estava catatônico, com fome e sede e dores excruciantes por todo o corpo. Rômulo olhou em volta para se certificar que ninguém os observava e ele colocou Beto no banco da frente, ligou o ar condicionado e saiu em direção ao médico.

Parou no primeiro posto da cidade, comprou uma garrafa enorme de água e mais uma de 10 litros e entrou novamente no carro.

- Bebe cara, pelo amor de deus. – Ele estava desesperado. O cheiro no carro era nauseante, cheiro de pele queimada. Quando Beto bebeu os primeiros goles de água, vomitou o carro imediatamente. Rômulo sabia que ele estava muito mal. – Beto, aguenta cara! – Foi quando Betão começou a falar algo muito baixo, não dava para ouvir o que. Rômulo estava em desespero, em tão pouco tempo ele havia perdido Sarah e agora estava prestes a perder Betão.

- Ricardo... Franguinho... – Betão balbuciou mais alto.

- Eu o vi! – Beto virou a cabeça para olhar pra Rômulo.

- Ma-Matou? – Ele perguntou gaguejante.

- O Ricardo? Não, cara! – Se defendeu. – Eu libertei ele...

- Meu vô disse...

- O velho é um escroto! – Assim que chegou ao médico, conseguiu retirar Beto do carro e o levou pra dentro da casa.

- Mas o que é isso? – O médico perguntou assustado ao ver o estado do rapaz. – Jogaram ácido nele? – Ele quis saber, mas algo na pergunta denunciava a empolgação que sentia naquele momento.

- Não te interessa, remenda e liga quando estiver no ponto. – Beto se revirava de um lado para o outro sentindo o corpo inteiro em carne viva o médico foi para dentro do consultório.

- Eu vou morrer dessa vez... – Beto falou fraco – Logo agora que o Ricardo tá livre...

- Aguenta cara, aguenta que a gente vai resolver – Ele se calou ao ver o médico retornando. – Dessa vez pode usar anestesia nele, ordens do Sr. Cristóvão.

- Tudo bem! – Dr. Alcântara sorriu.

Rômulo saiu de lá as pressas chegou na chácara voando, mas foi só olhar para Cristóvão sentado naquela cadeira de rodas que toda a vontade de mata-lo morreu de imediato, foi soterrada pelo medo irracional.

- Quem te mandou levar aquele bicho pra o médico? – Cristóvão perguntou – Hein animal? – Gritou.

- Eu pensei que... – Ele quis responder, mas o chicote alcançou seu baço.

- Ajoelha! – Ele obedeceu – Tu sabe animal que tu num tá aqui pra pensar, não sabe? – Ele perguntou passeando o chicote pelo rosto do rapaz. – O que tu é?

- Um verme – Ele falou humilhado.

- Eu não ouvi! – O velho sorriu com prazer.

- UM VERME, UM NADA! – Rômulo falou sentindo o ódio amargando a sua boca e a impotência lhe tomar por completo.

- E um lixo também! – Ele completou e a chicotada acertou em cheio a bochecha direita de Rômulo.

- Sim, senhor!

- Vai pro porão, tu vai ficar lá enquanto a Lessie não volta. – Rômulo desceu as escadas derrotado e mais convencido ainda de que Beto era o único que poderia ajeitar aquilo tudo.

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Há muito tempo Ricardo não sentia medo como naquela noite, ele estava na principal rua do centro de Salvador, o carro parado e as portas destravadas como havia sido pedido no último e-mail, ele viu o vulto se aproximando de seu carro, se manteve calmo afinal o Dr. Paulo o avisou que era assim que esse homem trabalhava, mas ele sozinho havia conseguido desmantelar toda uma operação de tráfico de drogas internacional e era um ótimo investigador.

- Boa noite – Ele falou com a voz segura. Um homem educado ao que parecia, com o corpo malhado, cabelos louros, olhos claros. Ricardo sentiu medo, pois ele parecia muito novo e muito bonito para aquele tipo de trabalho arriscado.

- Boa noite. Eu sou o Ricardo... – Ele quis se apressar.

- Eu imaginei que era você! – O rosto austero daquele rapaz lhe lembrava Beto.

- E então, o senhor tem alguma novidade? – Ricardo quis saber.

- Meu prazo ainda não terminou! – O homem respondeu de pronto.

- A questão é dinheiro, porque se for...

- Não, não é essa a questão – Ele o interrompeu – Quero saber o que esse homem faz! – O investigador mostrou então uma foto de Cristóvão na cadeira de rodas, sendo empurrado por um homem forte, mas pelo ângulo da foto não poderia dizer se se tratava de Betão.

- Ele era metido com política quando nos conhecemos, mas hoje em dia ele sumiu e... – Ricardo olhou pra frente. – E sequestrou o próprio neto... – Falou rápido.

- O Roberto? O rapaz que você quer encontrar? – Ele perguntou.

- Sim, esse mesmo! - O coração de Ricardo batia freneticamente.

- Ok, me dê uma semana a mais e vá preparando o dinheiro.

- Ok, você vai me contatar da mesma forma? – Ricardo estava nervoso ainda.

- Sim, vou. – O rapaz colocou a mão na maçaneta do carro.

- Moço – O homem o olhou no fundo dos olhos, teve a impressão de que o rapaz não gostou de ser chamado de “moço” – Qual o seu nome? – Ricardo não soube por que perguntou.

- Isso não é importante para o caso – O homem rebateu.

- Eu não vou te investigar, prometo! – O homem considerou por um momento , olhou Ricardo de cima abaixo.

- Eu já morri, pra o sistema como um todo eu estou morto! – Ele deu um ar grave ao falar aquilo – Mas quando eu estava vivo, meu nome era Rômulo!

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*FlaAngel: Muito hard essa história! Hahaha, tenho considerado essa opção... Dê uma lida, apesar de muito forte o conto original do Matheus é indispensável, maravilhoso mesmo. O Cristóvão é unanimidade quando se trata de ser um escroto!! Hahaha, cheguei com um novo capítulo. Obrigado minha amiga linda, fico feliz de te ver por aqui. Beijos, meu anjo! <3

* William26: Hahaha, olha que esse foi um dos melhores elogios que eu recebi em tempos, ser comparado assim ao Matheus é uma honra e tanto. Faça a propaganda, de repente ele aceita! Abraços, querido! ^^

*Loiiriinha: Obrigado minha querida, fico feliz que esteja gostando. Beijão! ^_^

* Dinho49 : Oi Dinho, hahaha, olha todos os dias fica impossível no momento, ainda mais com capítulos tão grandes e que exigem que vez ou outra releia os detalhes da história original... Me responsabilizo sim, pode deixar! Eles ainda vão enfrentar alguns percalços pela frente... O médico entrou para a turma de Cristóvão não foi à toa. O velho desistiu ao lembrar da surra que levou antes, mas tenha calma que dessa vez não vai ser porrada não... Ops.. Spoiler! Hahaha, o mistério da identidade do investigador foi resolvido, vamos ver onde isso leva. Hahaha, nem sou malvado, nem vem! Beijos meu querido, maravilhoso lhe conhecer melhor! =D

*Tazmania: Oi Taz, obrigado meu querido! Hahaha, o que houve com o celular? Boa semana tmb! =)

*nayarah: Será que ele vai ajudar os dois? Vamos ver! Beijos! ^^

* joh65: Rsrsrsrsrs, que bom que curtiu a ideia e a história! Estou procurando manter mesmo a essência ao máximo. Beijão e obrigado pela força! :-D

*Geomateus: Verdade, o Cristóvão e o Fred são os maiores exemplos disso! Abraços querido! ;-D

* caabe_be 2: Hahaha, acabou a espera, mas agora eu só volto no sábado! Rsrsrs, bom saber que está curtindo a história tanto assim! O de hoje então vai causar algumas reações também, pelo menos espero... O número de capítulos da história está em aberto ainda, mas vai ter por volta de 13 capítulos, não pretendo me estender muito, já que a ideia é só preencher esse hiato de dez anos que ficou da separação de Beto e Ricardo. Vou fazer 27 U_U P.S.: Obrigado, querido! ^^

* Docinho21: Hahaha, bom que está curtindo, compartilhamos do ódio pelo Cristóvão! Tenho que concordar com você, eu cheguei a passar mal quando li, me deu um mal estar terrível! Beijos, docinho! Haha =D

* GATINHA ANGEL: Chegou a continuação e obrigado pelos elogios! Beijão! =)

* gabriel.floripa: Que bom! Hahaha, abraços! ^^

* Bruno Jovovich : Hahaha, BV seu lindo! <3

*Ninha M: Own minha linda, agora não vai dar pra voltar a postar diariamente, tanto pela questão do tempo como o tamanho dos capítulos! O conto do Matheus a gente devora mesmo de uma vez, mesmo sendo cheio de passagens fortes, aconteceu o mesmo comigo. Você acredita que eu não consegui ler a outra história? Tive vontade, mas o medo de passar pelo que eu passei com essa foi maior! Beijos minha linda! S2

* Fernando808 : Oi Nando, bom que está gostando, fico feliz de verdade e não precisa agradecer por te aguentar (muito embora eu mereça u.u) é um prazer e uma felicidade te ter na minha vida! Beijos meu amigo! <3

*K-elly: Pronto, cheguei com mais um! Beijão! ^^

* NinhoSilva: Hahahaha, “se me atacá, eu vou atacá!” Olha eu fico super lisonjeado de saber disso, admiro demais o Matheus e você falar isso pra mim me deixa com um sorrisão! Abraços, querido! =D

*Atheno: Parece que o outro soldado não tá tão morto assim... Hahaha, quanto à suruba... Não, os três têm dono já! Rsrsrs Abração! =)

* Ru/Ruanito : Abraços! ^^

* Arthurzinho: Obrigado, querida! Cheguei com o próximo capítulo! Beijão! ^_^

* Catita: Hahaha, nem tanto, dois capítulos por semana não é uma demora assim tãããão grande! Prometo que só paro quando acabar essa história! Beijão! =D

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Comentários

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Pqp, vc consegue a cada dia se superar mais... O capítulo está perfeito... Não acredito q o investigador é o romulo... Chocado... Na verdade Cristóvão não tem nenhum dos dois tão dominados quanto pensa ter haha. Bom ao contrário da maioria do pessoal aí eu gostei que Rômulo não se apaixonou por um franguinho também... Já q o conto trabalha uma realidade, ainda q encoberta na sociedade, nada melhor q mostra que qualquer um pode ser vítima dessas situações, independente da opção sexual, acho q outro casal gay daria a impressão de que os homossexuais são, mais facilmente, controláveis mental e emocionalmente. Apesar das dificuldades Rômulo está cada dia mais apegado a betão, e estou gostando desta amizade e cuidado entre eles, ainda q na medida do possível. E não vejo a hora de Beto e Rômulo se liberarem e encontrarem seus amores... Quanto a Cristóvão quero uma morte lenta e dolorosa pra ele, com muitos reqintes de crueldade hahaha cada dia mais odeio ele é me indigno com o fato de realmente existirem pessoas como ele nesse mundo. Bom, quanto ao final do capitulo maravilhoso.... O conto todo tá fodastico. Eu entendo que seja corrido, mas eu também não tenho culpa de vc escrever tão bem q me dá vontade de ler todo dia... Na verdade uns 3 capítulos por dia hahaha Tanto sinto falta q leio no dia da postagem e só venho comentar dias depois pra ter motivo pra voltar e reler o capítulo já q não tem um novo hahaha. Outra coisa, solte muitos spoilers q eu adorooo hahaha também adorei te conhecer meu malvadinho lindo hahaha bjos

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queria muito que o Rômulo se apaixonasse, por um garoto!

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Por ser uma Fanfic, e sendo da temática Gay, bem que poderia mesmo abusar dos clichês e fazer Rômulo um gay. E o melhor, se apaixonando pelo Ricardo. E o melhor, Betão sendo liberto e tendo uma ameaça pior rondando o franguinho. E o melhor, um triângulo amoroso. Puts! Brisei... Mas sobre o conto, ta incrível. Pelo conto umas 5 vezes na semana, eu voto sim!

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Cara,só consegui ler agora, que capítulo foi esse, mudando de assunto não seja modesto o conto está tão bom quanto o do escritor original.

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Maravilhoso, essa foi umas das melhores historias q ja li aqui na CDC, confeço q o final ficou meio nebuloso para cada personagem, fico feliz q vc nos agracie com essa versao por outro angulo, parabens pela iniciativa e nao nos abandone

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nossa velho, quem esta sendo torturada com essa história, sou eu kkkk... estou amando essa continuação da história, muito bom, parabéns!!!

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Perdi o celular. Só compro outro amanhã. Poxa é maldade um conto tão bom só ser atualizado segunda e sábado, isso é maldade. Vou contar tudo pro gorila, que vc é coração gelado.

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Nossssa que legal cara ,esse conto é muito show, pena que você não tem tanto tempo para escrever, eu sou sua fã número um tá,não esquece você escreve muito bem!!!!👏👏 continua 😁😘😍😉🙌

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Oh meu lindo, eu entendo a questão do tempo, de verdade, mas que dá vontade de ter mais, isso dá, kkk. Essa parte do Rômulo está muito legal, pelo visto ele encontrou o amor da vida dele. Outra coisa legal que ele é o detetive? Isso é muito legal, você tem uma sacada incrível. Agora vou ficar ansiosa aqui até sábado, mas compensa muito. Uma ótima semana, beijos lindo!!!

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Uow esse final bugou minha cabeça. Pipocou suposições aqui. Meo Deos! Perfeito. Quero mais.

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Ficaria clichê eu sei, mas no lugar da Sarah podia ser outro frango. Só espero q dessa vez o Cristóvão morra.

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Fantástico. Só isso que me vem a mente lendo essa estória, abracos man...

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