Mudança de vida 14

Um conto erótico de Bib's
Categoria: Homossexual
Contém 5141 palavras
Data: 03/07/2016 19:50:00

Zane acordou em um quarto desconhecido. A luz do sol espalhava-se pelo claro chão de azulejos. Grandes portas de vidro estavam abertas, permitindo a entrada da brisa que vinha do mar.

Ele levantou-se e atravessou um pátio de pedra que acabava em uma grade de ferro. Dali, logo abaixo, via o oceano batendo nas rochas da ilha.

Exceto pelo canto dos pássaros, pelo som das ondas do oceano e do vento, tudo mais era silêncio. Um silêncio tranquilizador. Não havia empregados, nem imprensa, nem mesmo a família real.

Zane voltou para o quarto, tomou banho, vestiu-se e foi explorar a casa para onde Rafe o tinha trazido no dia anterior.

Como não conseguira parar de chorar, não tinha visto muita coisa depois que o helicóptero aterrissou na ilha. Nunca tivera uma crise de histeria, mas estivera bem perto de ter uma na noite passada.

A porta do seu quarto dava para um corredor onde havia mais três quartos. O quarto de Rafe era contíguo ao dele, e um rápido olhar mostrou que ele já havia se levantado. No final do corredor viu uma grande sala de visitas que se abria para o oceano. A esquerda, a cozinha com uma ala para refeição e, à direita, um pátio enorme. Viu Rafe sentado a uma mesa, na sombra, lendo jornal e tomando café. Estava descalço e, quando o viu, imediatamente caminhou até ela.

— Bom dia — ele disse, depois de pôr o jornal sobre a mesa. — Como se sente?

Zane sentou-se em uma cadeira perto da dele e suspirou.

— Não fique preocupado. Não tenho intenção de lhe causar problemas nunca mais.

— Não estou preocupado.

Zane sorriu.

— Você está mentindo, e eu lhe agradeço. Nem consigo me lembrar como tudo começou.

— Você foi atacada por uma multidão e ficou apavorado, naturalmente.

— Obrigada por ter me resgatado.

— Em primeiro lugar, eu é que tenho de pedir desculpa. Eu deveria ter prestado mais atenção e não permitir que fizesse compras em um lugar público. Não imaginava que o público fosse reconhecê-lo tão rapidamente.

— Nem eu.

Uma pequena mulher de cabelos escuros apareceu com uma bandeja. Pôs um bule de café fresco sobre a mesa, duas travessas com frutas e um prato de bolo.

— Bom apetite — a empregada disse, com uma pequena mesura, afastando-se imediatamente.

Zane pôs café em uma xícara e tomou um gole.

— Onde estamos?

— Em uma ilha do Oceano Indico. É uma propriedade particular do rei de El Bahar.

— El Bahar é ao lado da Bahania?

— Sim. Conheço o rei Givon de suas frequentes visitas à Cidade dos Ladrões. Como você precisava se afastar do palácio, eu lhe pedi a propriedade emprestada. Na realidade, estamos em uma das menores casas. Há duas outras grandes residências do outro lado da ilha.

— Que bom que você se lembrou do rei de El Bahar. Esse fato é corriqueiro para você, não é?

— O que está querendo dizer?

Zane suspirou.

— Minha vida mudou tanto que eu tenho um guarda-costas que é suficientemente amigo de um rei para pedir favores especiais. Acho que nem há necessidade de perguntar onde arranjou o helicóptero.

— Você é um príncipe, tudo isso só foi possível por sua causa.

— Ponto para você.

Zane mordeu um pedaço de bolo e gemeu baixinho. Rafe continuou a tomar seu café da manhã, e Zane olhou na direção do oceano.

Estavam em uma ilha ao meio do Oceano Indico?

Seis semanas atrás, corrigia os exames finais na sua pequena casa de dois andares. Seu programa mais interessante era ir ao cinema em uma cidade vizinha, e a cada duas semanas, ia a Spokane para passar o final de semana com Cléo.

Ali seria mesmo o seu lugar?

— Creio que não vou conseguir — ele murmurou.

— O que você não vai conseguir Zane?

— Enfrentar tudo que está por acontecer. Ajustar-me, ser feliz, viver na Bahania.

— Você já abandonou muita coisa para simplesmente desistir e ir embora agora.

— Por que meu pai não é um homem comum? Um banqueiro, talvez, ou um eletricista. Apenas uma pessoa comum.

— Sinto muito. Seu pai é um rei.

— Quando teremos que voltar?

— Quando você estiver bem. Falei com Hassan esta manhã, ele gostaria que você lhe telefonasse quando se sentir melhor, para que ele se tranquilize. Eu o- convenci de que você precisa de alguns dias para se acostumar com sua nova realidade.

— Obrigada.

Zane teve vontade de se levantar e pegar a mão de Rafe. Não apenas por gratidão, mas porque ele era sua tábua de salvação naquele mundo estranho. Enquanto estivesse por perto, ele se sentiria a salvo.

— Então poderemos ficar aqui por algum tempo? — perguntou ele.

— Acredito que você precisa de pelo menos duas semanas para relaxar.

Isso era incrivelmente bom.

— Mas... e o seu emprego? Você não tem de voltar à Cidade dos Ladrões?

— Kardal pode ficar sem mim por mais alguns dias. Ficaremos apenas o tempo que você julgar necessário.

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Zane se esticou na espreguiçadeira e tomou um gole de sua bebida gelada. Não seria difícil se acostumar a essa vida, ele pensou, olhando para Rafe que nadava na piscina.

Como de costume, ele era bom em tudo que fazia. Nadava muito bem, com largas braçadas, e seu corpo atlético e maciço fez com que Zane entrasse em ebulição.

Supôs que também precisasse de exercícios, mas pensar em levantar-se da cadeira já o fazia sentir cansaço. Na última semana apenas comera, dormira, tomara banho de sol e dera longas caminhadas com Rafe.

A não ser por um pequeno grupo de empregados, eles estavam sozinhos na ilha.

Zane falava diariamente com seu pai e com Cléo algumas vezes. Além disso, não tinha contato algum com o mundo.

— Você está preocupado com alguma coisa — Rafe afirmou, ao sair da piscina.

Ele tinha um corpo muito bonito. Zane olhou para ele demoradamente, desejando que ele o possuísse com a presteza com que o tirara da Bahania. Era óbvio que o calção comprido e regata não atraia a atração dele.

— Não... Apenas deixando meu pensamento vagar. E você? Parece estar aborrecido.

— Não, não estou. Pelo contrário, este é exatamente o meu conceito sobre férias perfeitas.

Rafe sentou-se na cadeira próxima o dele.

— Você não está ansioso por voltar ao seu trabalho com o príncipe Kardal?

• — Não estou com pressa — ele respondeu. — Está preocupada que Kardal fique descontente?

— Não, nem havia pensado nisso. Você está acostumado a tirar férias? Pensei que fosse um homem que gostasse de manter-se ocupado.

Ele franziu o cenho levemente.

— Tiro férias apenas entre missões ou empregos. Então, fico quase um mês em um lugar como este. — Ele olhou ao redor. — Bem, não é um lugar tão perfeito assim.

— Entendo.

— Quando me mudo, costumo descobrir ilhas diferentes.

— Por que se muda tanto?

— Gosto de mudanças.

Zane não podia imaginar uma coisa dessas. Ele era do tipo que achava a rotina confortável.

— Está procurando algum emprego longe da Cidade dos Ladrões?

— Sim. — Ele tomou um gole de chá gelado. — Faz alguns anos que estou pensando em ter uma nova ocupação.

— Mas você gosta daqui.

— Mas não quero ter raízes, como você.

— Nunca quis ter uma vida normal? Uma esposa, filhos, estabilidade? Por que nunca se casou?

Rafe esperou um longo tempo antes de responder. Depois de colocar o copo sobre uma mesinha, passou os dedos nos cabelos e pegou os óculos escuros.

— Não acredito em finais felizes.

— Por quê?

Ele deu de ombros.

— Uma pessoa que teve experiências de vida como eu, não acredita na felicidade.

— Não houve nenhuma garota ou garoto com que você desejasse ficar? — ele perguntou, desejando desesperadamente que a resposta fosse afirmativa.

— Não. Houve mulheres, mas nenhuma permaneceu ao meu lado durante muito tempo.

Zane sentiu um aperto no peito. Pelo que ele acabara de dizer, estava apenas esperando seu tempo de guarda-costas terminar para sair da sua vida.

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Rafe não bebia em serviço e tampouco podia correr o perigo de ser subjugado pela tentação de procurar por Zane. Mas quando ele lhe ofereceu vinho no jantar ele sem pensar pegou uma taça.

Ele estava lindo. Desde que haviam chegado à ilha, Zane substituíra as lentes pelos antigos óculos. Rafe o achava atraente das duas maneiras e gostava muito do jeito distraído com que ele ajeitava os óculos no nariz.

Zane vestia uma bermuda vinho justa e nada mais. Sua pele estava bronzeada, ele estava descalço e sorria. Parecia um deus experiente para tentar os homens.

Rafe queria se convencer de que se sentia atraído porque havia algum tempo que não tinha contato íntimo com um homem alguma. Mas sabia que estava tentando se enganar. Ele o queria muito, desejava-o com paixão. Precisava senti-lo, inalar o aroma do seu corpo, possuí-lo.

Zane recostou-se na cadeira e sorriu para ele.

— Você parece tenso. Em que estava pensando?

Rafe pensou em mentir, dizer que o crepúsculo era lindo, que a comida que os empregados haviam deixado em uma bandeja antes de saírem, parecia deliciosa, ou outras amenidades.

— Que sou um idiota.

Zane riu.

— Não esperava por esta resposta. Quer partilhar o motivo?

Ele negou com a cabeça.

— Não.

Rafe tomou um gole de vinho, sentia o perigo ao seu redor. Zane era inocente, e ele não era o homem certo para lidar com isso.

— Você é virgem exatamente até que ponto?

Zane surpreendeu-se com a pergunta e corou imediatamente.

Sentiu-se estúpido e imaturo, e, ao mesmo tempo, um calor intenso percorreu seu corpo.

— Você quer saber detalhes dos meus relacionamentos amorosos?

— Sim.

O coração de Zane se acelerou, e ele tentou ler a expressão de Rafe. Mas era difícil. Pelo menos sabia que ele estava interessado nele. Talvez, finalmente, fosse fazer algo sobre o desejo que sentiam um pelo outro.

— Você é uma tentação. Estamos nesta ilha sozinhos, e você está praticamente nu perto de mim.

Zane suspirou, e ele pôde perceber pelos seus olhos que ele ficara excitado.

Rafe levantou-se abruptamente e atravessou o deque, que terminava em uma grade, sobre o mar. Ele agarrou a amurada de ferro com tanta força que Zane percebeu o nó dos seus dedos ficar esbranquiçado.

— Não posso pôr a culpa no vinho — ele resmungou. — Ainda nem terminei a primeira taça.

Rafe se virou para olhar para Zane, e ele teve a certeza de que era desejado.

— Não olhe para mim desse jeito — ele pediu em voz baixa.

— De que jeito? Zane perguntou

— Como se eu fosse o salvador do mundo.

Ele levantou-se.

— Eu estava pensando que poderia perder minha virgindade com um sheik. Afinal de contas, você é um sheik. Nunca conheci um e, provavelmente, isto nunca mais acontecerá.

— Isto é loucura — Rafe disse, finalmente, dando um passo em direção a ele.

— E claro que é — Zane murmurou, sorrindo.

— O que eu quero dizer, Zane, é que não estou interessado em compromissos. Não tente tornar isto mais importante do que é.

Ele continuou a se aproximar, e Zane sentiu seu desejo aumentar a cada passo.

— Sem envolvimento — ele prometeu. — Apenas sexo, nada mais.

Rafe beijou-o tão demoradamente que Zane sentiu sua respiração falhar.

Zane necessitava dele, do seu abraço e queria sentir o seu coração batendo junto ao dele. Agarrou-o como se houvesse a possibilidade de ele sumir dali, como em um passe de mágica.

Suas línguas se procuravam com sofreguidão e paixão. Zane sentiu seu corpo em chamas, e era como se não houvesse vivido antes daquele momento.

Rafe parou de beijá-lo e olhou-o bem dentro dos olhos.

— E o jantar? — ele perguntou baixinho. —Nem comemos nossa salada.

— Que salada? — Ele piscou. — Você quer falar da salada, Rafe?

Ele sorriu.

— Não, não quero.

Sem dizer mais nada, ele o pegou no colo e entrou na casa.

Zane passou os braços ao redor do pescoço dele, envolveu suas pernas em volta da cintura de Rafe

— Relaxe — ele disse. — E a sua primeira vez, e quero que seja perfeita...

Zane sabia que Rafe o estava provocando e, ao mesmo tempo, dizendo a verdade, mas não queria saber e nem pensar em outro homem.

Chegando ao quarto, ele o pôs no chão.

— Não se mexa — ele pediu, tocando levemente a ponta do nariz dele.

Rafe desapareceu, mas voltou antes que ele entrasse em pânico e pôs uma pequena caixa e um tubo sobre a mesinha-de-cabeceira. Zane percebeu que era uma caixa de preservativos e um lubrificante. Engoliu em seco, mas por outro lado apreciou a preocupação dele com o bem-estar e segurança.

Eles realmente iam fazer sexo? Era real ou um sonho?

Depois de tanto tempo, ia mesmo se relacionar intimamente com um homem?

— Rafe, tenho algumas perguntas.

Ele sorriu.

— Pergunte o que quiser.

— Você não se importa?

— Claro que não, responderei o que você quiser.

Ele apontou para o tubo de lubrificante.

— Ele realmente funciona?

— Quando usados corretamente, sim. Fique tranquilo, sei como usá-lo.

O sol tinha se posto alguns minutos antes, e o quarto estava envolto pela pouca claridade do crepúsculo. Logo tudo ficaria às escuras.

— Podemos acender as luzes? — ele perguntou.

— Claro que sim. — Ele se abaixou e acendeu a luz do abajur de cabeceira. — Mais alguma coisa?

Zane tinha milhões de perguntas, mas não parecia o momento adequado para fazê-las.

Ele evitou o olhar de Rafe e murmurou:

— Eu... ahn... Gostaria de saber sobre...

Rafe se aproximou dele e segurou seu queixo com os dedos.

— O que quer saber? Seja mais claro e objetivo.

Antes que pudesse falar algo, Rafe aproximou-se ainda mais. Beijou o canto de sua boca e o queixo. Daí, como que seguiu uma trilha até o pescoço. Zane começou a tremer levemente e pôs as mãos sobre os ombros dele, para tocá-lo e para se sustentar em pé.

Ele segurou a respiração enquanto Rafe o beijava.

— Perfeito... — ele murmurou, ao passar a mão pelo corpo de Zane.

Zane passou os braços em volta do pescoço grosso de Rafe, o beijando e desejando que esse momento nunca chegasse ao fim.

Ele engasgou quando uma mão deslizou passando pelo cós da bermuda. Rafe sorriu quando ele levou a mão atrás dele e deu um empurrão na mão de Rafe para dentro da calça. Ele não estava sendo corajoso, não por um tiro longo, mas ele queria que Rafe soubesse que ele estava bem em ir adiante. Os braços de Rafe pareciam apertar ao redor de Zane quando o seu dedo traçou seu vinco. Zane quebrou o beijo, precisando de ar, ele enterrou seu rosto no pescoço de Rafe. Os lábios de Rafe explorando sua pele quando o seu dedo mergulhou um pouco mais.

― Deixe-me saber se você quer que eu pare ― a voz rouca de Rafe sussurrou em seu ouvido.

Zane balançou a cabeça, não querendo que ele parasse. Ele estava nervoso como o inferno, mas ele não queria que ele parasse.

― Eu vou .

O calor do corpo de Rafe consolava Zane quando um braço ficou envolvido em torno de suas costas. Curtis fechou os olhos, apreciando a sensação dele quando Zane lentamente acompanhou-o por isso. Ele não estava apavorado, mais nervoso, mas não medo. Este era

Rafe, seu guarda costas , seu protetor. Zane confiava nele. O Polegar de Rafe passava pela suas costas quando a ponta do dedo da outra mão lentamente circulou em torno de seu buraco enrugado. Zane começou a tremer, querendo que Rafe o leva-se rapidamente e querendo que Rafe fosse o mais lento possível. Os sentimentos dentro dele guerreando, quando Zane descansou a cabeça no ombro do seu segurança.

Rafe o beijou o lado de seu pescoço, seu dedo tocando Zane intimamente. Ele mordeu o lábio inferior, batendo com os olhos fechados quando a picada assumiu. Zane respirava pela boca, sabendo que a dor logo iria passar.

Rafe não empurrou mais longe. Ele correu os lábios para cima e para baixo no pescoço de Zane, ainda lentamente, balançando para frente e para trás do seu buraco. Zane teve uma profunda respiração e, em seguida, assentiu.

Rafe puxou seu dedo de volta e, em seguida, enfiou lentamente de volta, um pouco mais longe desta vez.

― Eu-eu posso tomar mais.

― Eu sei querido. ― Mas Rafe não apressou. Ele rodou seu dedo ao redor dentro de Zane, fazendo-o gemer quando ele passou a mão sobre o lado de Zane. Zane estremeceu quando Rafe puxou seu dedo para trás e, em seguida, acrescentou outro. Ele prendeu a respiração quando Rafe andou para a cama.

Era isso.

Mas em vez de deitá-lo, Rafe alcançou a mesa de cabeceira. Ele Pegou a garrafa de lubrificante, tirou os dedos para decepção de Zane, e, em seguida, lubrificou seus dedos, pressionando-os para dentro, que era muito melhor. Zane empurrou para trás, querendo sentir mais. Ele ficou chocado que ele se sentiu tão bem.

― Mais, por favor.

Rafe riu, seu peito roncou quando ele beliscou o ouvido de Zane.

― Tem que ser Devagar, querido.

Zane queria fazer beicinho. Ele não queria ir mais devagar. A sensação era fantástica. Ele não tinha certeza do que ele tinha tido tanto medo

― Oh inferno ― Zane gritou quando Rafe acrescentou outro dedo. Porra que foi apertado. Foi um sentimento tão completo que Curtis tinha que reclinar a cabeça para baixo no peito de Rafe e respirar fundo.

Rafe deixou seus dedos dentro de Curtis, mas não os moveu.

Zane curvou os dedos na camisa de seu segurança enquanto ele andava pela dor. Rafe tinha alguns dedos enormes, e Zane não estava acostumado a ser preenchido com eles. Ele podia sentir o alongamento e a queimação, sentindo ate os seus dedos do pé. Ele tocou de novo e, em seguida , se jogou para trás nos dedos de Rafe , gemendo quando Rafe raspou os dedos sobre sua próstata. Seu pau estremeceu, sêmen disparando para fora. Zane gritou quando Rafe moveu seus dedos, seu sêmen em erupção em sua bermuda.

― Deus, você é quente, bebê ― Rafe rosnou e depois levou os lábios em um beijo selvagem. Zane gemeu na boca de Rafe, correntes eletrizantes correndo em seu corpo.

Zane beijou através de seu orgasmo, a outra mão esfregando cima e para baixo em suas costas.

― É isso aí, bebê, dê para mim.

Zane estremeceu e depois descansou no ombro de seu segurança forte, o sentimento gasto e farto. Foi quando Rafe o deitou em suas costas. Zane olhou para cima, não vendo nada, além de amor nos olhos azuis de Rafe. Ele sorriu, sentindo-se envergonhado que ele tinha gozado em sua bermuda. Rafe piscou para ele quando ele tirou a bermuda de Zane. Zane corou. Esta era a primeira vez dele ficar nu na frente de outra pessoa.

Foi emocionante e assustador. Ele segurou suas mãos ao seu lado para cobrir sua virilha.

― Maravilhoso ― Rafe sussurrou enquanto corria os dedos sobre a pele de Zane. As pontas de seus dedos jogados sobre o pênis de Zane, trazendo-o de volta para a vida. Zane abriu as pernas um pouco mais largas, mordendo o lábio inferior quando ele olhou para Rafe.

― Eu vou tirar minhas roupas fora.

Zane balançou a cabeça enquanto observava Rafe lentamente se despir. A obra-prima dourada era revelada a ele. As mãos de Zane coçavam para passa-las sobre a extensão em massa de músculos bem ali em frente ele. Rafe era um exemplo perfeito de como um homem devia parecer, Ele estava com medo de abaixar os olhos. Zane não tinha certeza que ele queria ver o que estava prestes a entrar em seu corpo.

― Olhe para mim, bebê.

Zane lentamente, hesitante, abaixou os olhos, vendo Rafe com os dedos grandes acondicionados em torno de seu pênis. O inferno! Era uma píton maldita.

Rafe arrastou para cima da cama, pairando sobre Zane com as mãos ao longo do corpo dele.Zane sentiu-se tão pequeno quando deitava sob um grande e macho dominante. Rafe tinha o poder de feri-lo, mas Zane sabia que seu guarda-costas iria ser gentil. Os olhos de Rafe fecharam com o seu quando ele deslizou para baixo da cama, lambendo o pênis meio ereto de Zane, seus dedos em torno rastreando a entrada apertada de Zane.

A cabeça de Zane revirou quando ele arqueou as costas, recebendo o seu primeiro boquete. Seus joelhos tremeram quando a língua de Rafe jogou com o seu eixo.

Ele enfiou suas mãos e correu-os sobre a cabeça de Rafe, rezando que Rafe não parasse tão cedo. Ele engasgou quando Rafe levou o pau em todo o caminho e, ao mesmo tempo deslizou os dedos na bunda de Zane.

― Rafe ― ele gemeu quando Rafe o esticava. Ondas de êxtase latejavam por ele quando Rafe lhe sugou dentro e fora de sua boca. Zane estava totalmente duro agora, choramingando para outro orgasmo. Ele gemeu quando Rafe deixou seu pênis ir. Ele sabia o que estava próximo, e seu corpo quase tremeu.

― Relaxe, bebê. Lento, lembra?

― Sim ― , respondeu ele.

― Eu quero você em suas mãos e joelhos para a sua primeira vez.Vai ser muito mais fácil para você.

Zane não queria, Ele queria ficar de costas, mas Rafe era o experiente. Ele saberia. Zane rolou sobre si quando Rafe saiu do seu caminho. Ele se sentiu exposto, vulnerável nessa posição. Sua bunda estava saindo no ar para a inspeção de Rafe. Ele engoliu em seco, enquanto esperava para Rafe reclamá-lo. Seus braços balançaram quando sentiu algo muito maior e úmido em sua entrada. Bateu seus olhos fechados, esperando por Rafe entrar nele.

Uma mão seca passou em suas costas.

― Você tem que tentar relaxar, bebê.

Zane balançou a cabeça, deixando para fora uma lufada de ar de seus pulmões que ele estava segurando dentro. Ele mordeu o lábio inferior quando sentiu Rafe finalmente enfiar nele.

Os dedos de Zane estavam enrolados no cobertor quando Rafe avançava lentamente seu caminho dentro. Suas mãos nunca paravam de tocar sobre a pele de Zane, ajudando-o a relaxar um pouco de cada vez.

Zane arqueou suas costas quando ele mais precisava desesperadamente do que o primeiro toque. Quando Rafe finalmente chegou ao fundo do poço, Zane não pôde conter o grito de êxtase, que deixou seus lábios. Rafe tinha feito bem em sua promessa. Ele tomou-o lento e mostrou a Zane outro mundo.

― Por favor ― implorou quando Rafe parou.

― Ainda não. Deixe seu corpo ajustar ao meu, Z. Eu não vou apressar isso.

― Apresse, sim , apresse, ― Zane implorou entre os dentes cerrados. Ele não estava certo do que estava acontecendo com seu corpo, mas ele sentiu que estava em queda livre, caindo pelo desconhecido quando Rafe se ajoelhou atrás ele. Seu corpo tinha uma mente própria, tentando enviar Zane a algum lugar desconhecido.

Rafe riu quando ele deu a bunda de Zane um tapa ligeiro.

― Não corra.

Zane gemeu.

― O que é isso? O Príncipe gosta de uma palmada ?

―Rafe perguntou. Zane tinha vergonha de dizer que sim, então ele ficou em silêncio. Que não permaneceu fiel por muito tempo. Não quando seu Querido segurança bateu em sua bunda novamente. Curtis balançou ao redor, descobrindo que ele poderia ter prazer se ele se movimentasse, se jogando contra seu parceiro. Para o inferno com a espera de Rafe.

Zane empurrou para trás, e seu companheiro não o impediu.

― É isso mesmo querido, me foda. Foda-se no meu pau .

Zane balançou para trás e para frente em suas mãos e joelhos, quando um choramingo de prazer puro e cru assumiu. Ele espalhou os joelhos um pouco mais à parte, quando ele tomou a gratificação de Rafe

― Foda-se, Z. Continue gemendo desse jeito. Está me enlouquecendo.

Não era que ele estava fazendo isso de propósito. Os ruídos estavam sendo puxados dele a cada estocada para trás.

Os dedos enormes de Rafe estavam escavando em seus quadris.

― Agora é a minha vez, para mostrar-lhe algo de novo.

Zane acalmou, imaginando o que ele estava falando. Ele logo descobriu quando Rafe começou a empurrar em sua bunda. Ele clamou como se alguém estivesse matando-o quando Rafe impulsou mais forte, puxando Zane de volta em cada impulso para a frente.

― É isso mesmo, bebê. Grite para mim .

Zane não tinha nenhum problema de seguir a ordem. Ele gritou com toda a força de seus pulmões quando Rafe mostrou-lhe o que era realmente o sexo. Seu desejo cancelou tudo ao redor quando ele se sentia o acúmulo do orgasmo. Suas pernas tremiam quando seus braços balançaram, o suor escorrendo de seu rosto enquanto ele gemia novamente. O pau de Zane estava pronto para explodir quando Rafe entrava em sua bunda.

― Rafe! ― Zane gritou enquanto seu pau explodiu, jorros de sêmen atirando para fora como um canhão disparando. Era demais. Zane tentou rastejar até a cama, mas Rafe o prendeu no lugar.

― Você não vai a lugar nenhum, querido. Eu não terminei com você ainda. ― Rafe rosnou quando ele empurrou mais forte, mais profundo,e com mais significado. Zane gemeu quando sentiu seu corpo substituindo sua mente.

Ele estava ficando louco!

Rafe fez a cama mover alguns centímetros quando ele martelava em seu interior com o pau na bunda de Zane. Ele enrijeceu e depois gritou atrás de Zane, caindo sobre o corpo de Zane, enquanto ele mordia seu ombro. Outro orgasmo foi rasgado das bolas de Zane quando Rafe mordeu ele. Zane uivou quando seu corpo se destroçava com a sua libertação. Sentiu algo estranho dentro dele. De alguma forma, ele se sentia mais perto de Rafe.Ele caiu na cama, incapaz de manter-se de joelho mais. Rafe desceu com ele. Ele puxou Zane perto para dentro de suas pernas musculosas. Curtis fechou os olhos sentindo o pênis de Rafe ainda enterrado profundamente dentro dele.

― Você está bem, Zane? ― Rafe perguntou baixinho.

Zane sorriu.

Ele estava mais do que bem. Ele não era virgem mais, e seu segurança gostosão foi o que teve a sua virgindade.

As coisas não poderiam ser mais perfeitas do que isso.

― Sim .

Abraçaram-se, e as últimas convulsões tomaram conta dos seus corpos.

Nesse momento, Zane se deu conta de que perdera mais do que a virgindade. Perdera seu coração.

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Rafe quebrara sua segunda regra fundamental ao ficar na cama ao lado de Zane durante toda a noite. Permaneceram abraçados enquanto ele dormia.

Possuíra o filho virgem do rei da Bahania. Isso era muito grave. Zane respirou profundamente e se achegou mais a ele. Rafe gostava do contato do seu corpo nu contra o dele. Fechou os olhos e viu os dois fazendo amor, ele penetrando-o pela primeira vez.

Queria se convencer de que fora apenas sexo, de ótima qualidade, mas apenas sexo.

Mas, intimamente, sabia que significara mais. Talvez por ele ser virgem. Nunca fizera sexo com um virgem e, na sua idade, isso era uma raridade. Mas sabia que esse não era o motivo. Tinha alguma coisa a ver com sentimento, com coração.

Não queria pensar nisso. Fora apenas sexo. Zane o atraíra, e ele se rendera ao desejo de possuí-lo. Nada mais. Por isso se surpreendeu quando pensou em fazer parte da vida dele.

Se Afastou dos braços de Zane e saiu da cama. Caminhou até a porta aberta do quarto e, mesmo nu, saiu para a varanda iluminada pela luz da lua.

Não queria alimentar fantasias e nem ouvir seu coração. Sabia muito bem que o amor não existia.

Virou-se e olhou para Zane que ainda dormia. Podia ver-lhe a curva dos ombros e um pedaço de sua bunda. Desejou-o novamente. Mas... parecia querer algo mais do que sexo.

Logo expulsou o pensamento. Gostava de ser sozinho e continuaria a viver assim. Quantas vezes mais teria de se convencer de que devia depender apenas dele mesmo?

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Zane tomava o café da manhã com o corpo coberto apenas por um robe.

— Por que está sorrindo? — Rafe perguntou, sentado a sua frente.

Ele já tomara banho e vestira calça de algodão e uma camisa folgada. Parecia perigosamente belo, e Zane ainda não podia acreditar no que havia acontecido na noite anterior.

— Porque está uma linda manhã — ele respondeu feliz. — Estamos nesta bela ilha sozinhos, apreciando a natureza, sem precisar pensar em mais nada.

— Seria bom não ter de pensar em mais nada, mas não posso deixar de lembrar que perdemos completamente a cabeça.

— O rei jamais saberá. Não pretendo contar e, se você não puser no seu relatório diário, ele nunca tomará conhecimento do que aconteceu entre nós.

Rafe tomou um gole de café.

— Não faço relatório diário.

— Melhor. Assim você não terá de omitir fato algum — Zane afirmou, sorrindo.

Rafe não retribui o sorriso, e o observou atentamente.

— Zane... Em relação à noite passada... Você está bem?

Ele entendeu o que ele queria saber.

— Estou ótimo — ele respondeu com alegria.

Na realidade, gostaria que ele soubesse que ele estava exultante, por ter passado a noite toda com ele.

Tomara consciência de que havia se apaixonado por ele, e esse fato, em vez de deixá-lo preocupado, deixara-o liberto. Durante toda sua vida quisera saber se haveria no mundo alguém especial que ele pudesse amar. Enquanto fora noivo de Jhon, gostara dele e até o amara, mas não era nada comparado ao que sentia por Rafe.

Não havia nenhum arrependimento ou medo, apenas um forte elo prendendo-o a ele.

— Seu pai telefonou para saber quando você voltará. Creio que poderei segurá-lo aqui apenas por mais uma semana.

Zane suspirou.

— Depois disso terei que começar a pensar na minha vida?

— Sim, acredito que sim.

Zane não queria pensar na vida real e muito menos em ficar separado de Rafe. Independente dele voltar aos Estados Unidos, ele voltaria à Cidade dos Ladrões.

— Tenho um emprego esperando por mim — ele afirmou. — No final do verão deverei retornar às minhas aulas.

— Você tem um pai aqui que quer conhecê-lo melhor — ele o lembrou. — Não veio para encontrar sua família?

— Sim, é verdade.

— Ser Príncipe não é apenas usar uma coroa. O título traz responsabilidades. A Bahania é um país antigo, mas não é perfeito. Há ainda muitos problemas, principalmente para as mulheres. Alguém com o seu conhecimento, poderia ajudar muito o povo.

— Você acha que eu devo ficar?

— Acho que sua vida mudou, e você não poderá voltar a ser Zane Paxton.

Ele sabia que Rafe tinha razão.

— O problema é que eu gostaria de ser o mesmo Zane Paxton de sempre.

— Eu também gostaria — ele disse, sorrindo.

Zane não sabia o que fazer. Ficar não era o ideal para ele, mas ir embora seria como fugir.

— Não preciso decidir agora. Tenho, no mínimo, mais uma semana. — Sentiu um arrepio lhe percorrer o corpo. — Então... o que quer fazer o resto do dia? — ele perguntou com malícia.

— Não faça isso, Zane. A noite passada foi única. Não se repetirá mais.

Ele não esperava por tal notícia.

— Por quê? Oh, eu sei. Li em algum lugar que alguns homens precisam de um tempo maior para se recuperar e fazer sexo novamente. É isso? De quanto tempo você precisa?

— Você me deixa louco — Rafe disse, levantando-se e pegando- lhe a mão.

Zane também se levantou.

— Que tal namorarmos mais um pouco? — ele murmurou.

Ele riu e o puxou para mais perto.

— Você me faz perder a razão.

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Sorry, Ocorreu uns probleminhas e não pude postar ontem. Outro Capitulo. Bjs

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