Apenas Um Ano - II

Um conto erótico de Omar Junqueira
Categoria: Homossexual
Contém 1171 palavras
Data: 18/07/2016 19:28:02
Última revisão: 23/09/2016 00:09:55

- Só pode ser brincadeira - falei exasperado, ele tinha o mesmo nome do meu ex.

- O que é brincadeira? - Felipe perguntou confuso.

- Não é da sua conta garoto - fui grosso - Quer saber, eu vou pro meu quarto, perdi a fome - levantei-me e saí andando, não sei porque fiquei daquele jeito.

- Más o que eu te fiz - ouvi Felipe gritando enquanto eu saia da cozinha.

Não dei atenção, apenas continuei andando até chegar naquele lugar que chamavam de quarto. Sentei na cama e fique pensando em tudo que havia acontecido ano passado. Várias lembranças vieram em minha mente e uma delas foi a noite em que fiquei com Felipe pela primeira vez.

FLASHBACK

Ele me beijava apaixonadamente, suas mãos revezavam entre minha cintura e minha bunda, uma de minhas mãos acariciava seus cabelos macios e a outra estava dentro de sua cueca apertando seu pênis que já estava duro e pulsando em minha mão, ele chupava minha língua e meus lábios me fazendo ir à loucura enquanto eu fazia movimentos de vai e vem dentro de sua cueca. Eu estava louco de tesão então acabei de tirar minha roupa e fiz com que Felipe me chupasse, ele chupava meu pau com experiência, parando as vezes pra lambe-lo da base até a cabeça, eu gemia de prazer sentindo aquela boca macia acolher meu pau, depois de alguns minutos assim foi a minha vez de chupa-lo, eu chupava intensamente sentido o seu pré gozo escorrer por minha garganta junto da minha saliva. Depois de chupar Felipe bastante, comecei a enfiar de leve meu dedo em seu anus, fazendo movimentos lentos colocando e tirando meu dedo de seu anus rosado, eu mordia sua bunda e dava tapas na mesma, ele empinava pedindo por mais, foi então que cuspi em minha mão e lubrifiquei o meu pau, colocando a cabeça em sua entrada e forçando devagar, em pouco tempo já estava dentro dele, ele estava de quatro e eu em pé metendo com vontade no seu cu, ele gemia alto me deixando ainda mais com tesão. Agora ele estava deitado de frango assado, eu deitado por cima dele e ele com as pernas em volta de minha cintura, com as unhas cravadas em minhas costas, o tesão era tão grande que eu nem me importei com a dor dos arranhões que ele fizera em minhas costas, eu continuava a meter com força até que não aguentei mais, gozei litros em seu cu e ele gozou em nossas barrigas nos deixando gozados e melecados, não pensei duas vezes, lambi todo o esperma que estava em sua barriga, depois compartilhei com ele em um beijo intenso.

FIM DO FLASHBACK

Eu fiquei tão excitado de lembrar que nem percebi que estava de pau duro, ali mesmo comecei uma punheta que me deixou muito mais tranquilo, fazia tempo que não gozava, me limpei e fiquei ali naquele comodo pensando um pouco na vida.

...

Já era noite, vesti um agasalho e sai daquele quarto, a noite estava fria, e eu estava sozinho com meus pensamentos, observava tudo por ali, desde as grandes árvores até o barulho que os grilos faziam, cheguei ao lago e me sentei em uma pequena ponte de madeira que ali se encontrava, fiquei observando o céu que estava bem estrelado naquele dia e fiquei pensando em tudo que ocorreu, a minha vinda pra cá, as coisas que deixei na cidade, meus amigos, Felipe, em tudo, apesar dele ter me traído eu ainda o amava.

Senti alguém se aproximando, olhei pra trás e revirei os olhos ao vê-lo, era Felipe, agora limpo e arrumado, com seus cabelos penteados e um grande sorriso no rosto, não posso mentir, ele era muito bonito. Ele sentou-se ao meu lado e ficou olhando para o nada assim como eu fazia antes dele chegar, ele era tímido e eu acho que estava criando coragem para falar comigo.

- Noite linda não é? - perguntou ainda olhando para o nada.

- Sim - respondi rispidamente.

- Omar, porque você ficou daquele jeito hoje sedo, você ficou todo bravo depois que eu cheguei - falou olhando pra mim.

- Não foi nada - falei.

- Eu te fiz alguma coisa - perguntou.

- Não, eu só estava chateado e com raiva - murmurei.

- Já sei, você não foi com a minha cara - falou fitando o chão da ponte, aquele jeito sonso dele já estava me irritando.

- Não é isso Felipe, eu só não estava legal naquele momento - já estava ficando nervoso.

- Então a gente pode ser amigos não é? - sua animação era aparente.

Revirei os olhos, resporei fundo e falei.

-Sim, podemos.

Ele ficou eufórico e sem perceber me abraçou, será que todo caipira é assim? Eu fiquei surpreso com seu abraço não tive reação nenhuma, eu estava com o nariz em seu pescoço, sugando aquele cheiro amadeirado de seu perfume másculo e intenso, seus braços fortes me envolviam, e eu senti uma coisa diferente e boa naquele momento, não consigo explicar. Ele desfez o abraço, dava pra ver que ele estava sem graça.

- Desculpe, me empolguei - falou com um sorriso tímido no rosto.

- Não tem problema - eu havia gostado de seu abraço, más algo me dizia que eu não podia me deixar levar - Más não faça isso de novo.

- Tá bom, prometo não fazer - ele sorriu, que sorriso lindo. - Eu já vou, tenho que dormir, amanhã acordo bem cedo pra trabalhar.

Confesso que fiquei frustrado quando ele disse que ia embora, eu estava gostando de sua companhia, mesmo não demonstrando isso é claro. Minha reação foi involuntária e deixei escapar uma palavra, fiquei com muita raiva de mim, pois eu estava mostrando interesse.

- Fica - me odiei por ter dito isso.

- Já que você está pedindo eu fico - ele ficou muito feliz com isso, deu pra ver na sua cara.

Eu sorri, eu estava me mostrando carinhoso e isso só acontece quando eu fico... Ai não isso não, eu não podia estar me apaixonando. Eu não tive outra reação, me preparei para levantar e sair correndo, mas ele me impediu segurando em meu braço.

- Aonde você vai? - perguntou ainda segurando meu braço - Você me pediu pra ficar e agora vai sair?

- Me solta - resmunguei

- Não, até você me dizer porque você me trata assim - eu me sentei novamente.

- Assim como? - me fiz de sonso.

- Com grosseria e com indiferença, você pediu pra eu ficar e agora quer ir embora? - sua voz era calma porém indignada.

- É que eu estou confuso - falei a verdade - Muitas coisas aconteceram antes de eu vir pra cá e agora você, você quer saber realmente a verdade? - ele fez que sim com cabeça, respirei fundo e falei - Eu sou gay!

- O quê? - seu olhar era de surpresa, ele ficou calado por alguns segundos - Você disse " E agora você", o que tem eu Omar? - perguntou.

- É que eu acho que eu estou gostando de você - merda! Não acredito que admiti, isso não pode estar acontecendo.

Continuo?

Espero que estejam gostando do conto, comentem e votem, obrigado por ler.

Atheno - Felipe tem mais ou menos 1,70 a mesma altura de Omar.

Email - luckinhass114@gmail.com

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Comentários

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ESSA ARROGÂNCIA TODA VAI ACABAR COM CERTEZA. ASSIM ESPERO.

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Ótimo conto, espero que continue logo. HAHAHA. Beijaaaaaaaaaaao <3

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Caraca, acho que quando o passivo da relação trai é pior, o que Omar deve ter sentido foi duro! Mas tem que ter um flashback da traição!

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