Ação e Reação - Caindo na Real...

Um conto erótico de Gabriel26
Categoria: Homossexual
Contém 4864 palavras
Data: 13/07/2016 03:19:17

Amigos leitores trago a vocês mais um capítulo do conto, mas antes de iniciar a leitura quero deixar algumas palavras pra vocês.

Primeiramente quero agradecer ao votos e comentários que o último capítulo teve, eu não imaginava que ele iria repercutir como aconteceu, antes de postar esse capítulo pensei muito e acabei deixando ele bem mais brando (motivo por atrasar a postagem em mais de um dia) sendo que tenho que me desculpar com vocês por entregar um capítulo maior que os outros até agora, mais calmo de se ler pois inicialmente se fosse como eu havia planejado vocês iriam odiar o Marcos e o Fernando.

Em segundo lugar venho agradecer aos novos leitores que apareceram nos meus últimos contos, percebi pelos comentários que eu por enquanto estou deixando esses leitores satisfeitos, fico feliz por quê meu conto está agrandando.Reforço qualquer sugestão ou crítica eu estou aberto pra receber, tanto as boas como as ruins, cabem a mim filtrar.

A última explicação é que esse capítulo vai contar com as narrativas de Marcos e Geovane, complementando o último capítulo postado.Me desculpem pelo tamanho do capítulo mas foi preciso ser feito...

cellinho: Tá ai mais um capítulo...Obrigado por estar acompanhando.

Geomateus: Mais um capítulo prontinho..aliás ainda vão ter alguns, obrigado.

anjo carente de MG: Querido, fico feliz que você tenha gostado do meu conto mesmo. Gostei dos elogios, gosto de pessoas sinceras. Prometi um capítulo novo anteontem mas só deu pra finaliza-lo ontem a noite.

henrinovembro: Obrigado pelo elogio e por estar acompanhando meu conto. Comecei a ler o seu e fiquei apaixonado pelo Luca rsrsrs.

Well26: Acho que é cedo ainda para dizer se está ou não, vamos esperar pra ver.

talles sidney: Cara, muito obrigado pelo seu comentário, é bom saber que tem mais um mineiro acompanhando o conto. Não quero ser desagradável mas fiquei tão feliz de saber que meu conto lhe agradou cara, ainda mais depois que você me falou da sua limitação visual.Obrigado mesmo talles pois é muito importante pra mim que você e os demais leitores estejam gostando do conto, é sinal que estou indo pelo caminho certo não é?

marc01CL: Obrigado pelo seu último comentário, gosto das suas observações.O Fernando não está apaixonado pelo primo tanto é que ele olhou com interesse pro primo sim, mas se você percebeu no último capítulo em momento nenhum foi citado nada além de interesse.É impressão sua mesmo. O Geonane começa a cair na real nesse capítulo agora, tanto que é muito importante ler todo ele com atenção.O segredo envolve o Enzo (falecido pai de Fernando, o tio o Mario e o Fernando).Sobre rolar algo entre Fernando e Marcos não posso afirmar agora, me desculpe...

paiper trovao: O Geovane começa a mudar nesse capítulo.Obrigado por acompanhar.

FlaAngel: O Nando no decorrer do conto passou a ser mais auto confiante, nesse capítulo o ti muda.

Martines: Sim o Felipe está com ciúmes, aguarde s próximos capítulos vão acontecer algumas coisas ainda.Obrigado por acompanhar o conto.

Flor de maio: Ta tenso e vai ficar mais ohh se vai.

Vinicius 321: Ta ai querido mais um capítulo.Obrigado por acompanhar.

Boa leitura...

Ação e Reação – Caindo na Real...

Geovane Narrando...

Eu não sabia aonde enfiar a cara de tão envergonhado e constrangido que fiquei por causa do escândalo que o Fernando fez aqui no bar.Ele estava calmo quando chegou aqui, confesso que estava um pouco arrisco, na verdade a culpa acabou sendo minha por que fui eu que fiz ele estourar comentando em alto e bom som pro bar inteiro ouvir que ele não fazia mais parte do meu mundo.

Após ele dar o fiasco e sair nervoso, olhei envergonhado ao redor e todos que estavam em mesas próximas a nossa inclusive dois garçons nos olhavam com cara de reprovação, cochichavam e faziam comentários jocosos sobre meu sobrinho me deixando com muita raiva ao ponto de eu ter vontade de levantar e partir pra ignorância com um dos caras da mesa ao lado que chamou Fernando de viadinho histérico,mas me acalmei e deixei passar, não queria começar mais uma confusão também.

Olhei pra todos na mesa, respirei e decidi dar uma explicação.

- Me desculpem pelo comportamento do meu sobrinho, e pelo meu também – disse envergonhado para meus companheiros de mesa – estamos numa fase muito estressante ultimamente – completei de cabeça baixa.

- Ele é que muito mal educado pai, a culpa não é sua – disse Marcos visivelmente alterado por causa da bebida – onde já se viu arrumar um escândalo desses – completou cruzando os braços.

- Geovane, as vezes é pressão profissional, ou as más companhias – disse Antônio, procurando pelas palavras tentando ser o mais imparcial possível – o Fernando geralmente é um rapaz tão calmo... – disse ele sendo interrompido pelo Marcos.

- Rapaz calmo!calmo o caralho– disse Marcos rindo – ele é uma pedra no nosso sapato, vocês viram como ele agiu aqui né?A vergonha da nossa família – completou rindo e olhando pra mim.

Não acredito que ele falou isso do Fernando, por mais que eu esteja tratando ele friamente,não significa que possam falar dele assim pra mim, eu nunca ia admitir isso, ainda mais meu filho.

- Cala boca Marcos! – me exaltei se levantando da cadeira e encarando meu filho, o pessoal da nossa mesa e das próximas a nossa me olharam surpreso – nunca mais fale isso do Fernando, ele não é um estorvo! – estava com o dedo praticamente na cara dele – ta me entendendo? – completei com raiva.

- Nossa pai! – exclamou ele surpreso – pra que isso?O senhor tá ficando doido? – me disse com a voz baixa olhando ao redor envergonhado da minha atitude.

- Dobre essa língua pra falar dele – disse pra ele me sentando novamente na cadeira – ouviu? – perguntei – ele pode ter se comportado mal, mas eu não admito que você se refira a ele desse jeito, ele é seu primo – completei..

- O que está acontecendo aqui? Ouvi sua voz lá da recepção Geovane – disse Luiz que estava se sentando a mesa novamente após ter voltado da recepção pois havia levado sua acompanhante até a porta. O engraçado é que a hora que viu o Fernando ele ficou muito desconfortável, depois que ele saiu do bar enfurecido, Luiz rapidamente deu um jeito de despachar sua acompanhante, muito estranho isso, vai entender né.

- Não foi nada Luiz – disse Marcos irritado – é que meu pai já tá meio bêbado e resolveu crescer pra cima de mim e tomou as dores do Fernando – disse emburrado.

- Luiz, na verdade – disse olhando pra ele – seu amigo Marcos aqui, está falando que o Fernando é uma pedra no meu sapato, mas estou começando a me perguntar se ele que não é? – disse direcionando o olhar acusador pro meu filho.

- Geovane, para com isso – disse Luiz colocando sua mão no meu ombro – estamos todos alterados por causa da bebida, não vamos estragar um fim de tarde como esse não é mesmo senhores? – disse ele olhando pra mim e pra Marcos e depois para o restante da mesa.Luiz sempre foi um apaziguador, além de bom advogado.

- Verdade – corcordei – olha a cara do Mario coitado, está até distraído – disse rindo olhando pro Mario que permanecia pensativo olhando pra rua na direção em que o Fernando foi.Resolvi acalmá-lo.

- Mario , io non voglio che tu spendere così a vedere questa scena che è capitato , ma non posso ammettere che Mark sia parlarne (Mario, eu não queria que você passasse por isso, ver essa cena que acabou de acontecer, mas eu não posso mais admitir que o Marcos fique falando isso) – disse pra ele enquanto fazia sinal pro garçom me trazer mais um choop.Mario me olhou e deu um sorriso tímido.

- Geovane il mio amico , ogni famiglia passa attraverso di essa, non si preoccupi , noi italiani piace parlare e combattere , ma alla fine tutto cade in luogo (Geovane meu amigo, toda família passa por isso, não se preocupe, somos italianos gostamos de falar alto e brigar mas no fim tudo se ajeita) – disse Mario calmo enquanto me olhava como se entendesse a situação.

- Grazie il mio amico per la comprensione della situazione (Obrigado meu amigo por entender a situação) – disse levantando meu copo de choop que o garçom trouxe como forma de agradecimento.

- Senhores, queiram me desculpar mas eu tenho que me retirar, pois tenho um problema pra resolver – disse Luiz se levantando e olhando a hora no relógio.

- É algo grave Luiz – disse Marcos.

- Não meu amigo – disse Luiz um pouco tenso – é algo que está pendente – completou.

- Tudo bem – disse Marcos se despedindo de Luiz com um soquinho no braço – vai resolver logo então – disse sorrindo.

- Meu filho posso ajudar em algo? – perguntou Antônio – é muito complicado? – perguntou de novo.

- Não precisa pai – disse Luiz rapidamente – é algo que só eu posso resolver mesmo – disse.

Luiz saiu para resolver o problema que ele tinha e nós continuamos bebendo e rindo como antes. Já estava começando a escurecer, nossa mesa estava animada,estávamos conversando e rindo quando do nada comecei a pensar no Fernando e em como eu tinha sido um idiota ao ponto de envergonha-lo na frente de várias pessoas dentro do bar onde estamos agora, imagino que ele deve ter ficado muito chateado comigo, eu deixei ele exposto, numa situação que eu mesmo criei, eu não sei mais o que fazer.

Motivado por esse pensamento decidi que teria que ir pra casa tentar conversar com ele, tentar pelo menos me desculpar.Me levanto fazendo sinal pro garçom pedindo a conta, mas sou interrompido pelo Antônio que me faz sentar novamente.

- Geovane, você já que ir pra casa? – perguntou ele me encarando, Antônio me conhecia muito bem, sabia que eu estava em conflito.

- Sim – disse olhando pra ele – tenho que ver se o Fernando está bem, ele deve estar muito chateado comigo agora Antônio, eu passei dos limites – olhei pensativo e triste pro Antônio que entendeu minha preocupação.

- Claro, mas acho que na sua atual condição você não tem critérios pra falar com alguém – disse ele apontando para os copos de choop vazio – muito menos com o Fernando – sorriu ao me falar isso.

- Verdade Antônio, que cabeça a minha – disse concordando com ele batendo na minha testa - do jeito que eu estou , se for falar com Fernando nós vamos brigar de novo – disse de cabeça baixa pensando na decepção que eu fui.

- Vai pra casa, toma um banho e depois você conversa com ele – disse Antônio gesticulando.

- Marcos, vamos embora, - disse desvaindo a minha atenção do Antônio e olhando pro meu filho – tenho que levar que levar o Mario pro hotel e depois vou pra casa, hoje estamos só pra casa hoje só estamos nós, eu dei folga pra Maria – disse olhando pro Marcos.

- Pode levar, eu vou de táxi pai, estou sem condições de dirigir – disse Marcos com a chave do carro pendurada em seus dedos como se fosse um pendulo.

- Por mim está bem, também vou de táxi , o pessoal do bar leva os carros pra nós então, eu vou deixar o Mario no hotel e sigo pra casa – disse pra ele.

Antônio chama a minha atenção.

- A Maria está de folga, – perguntou Antônio com o sorriso tímido no rosto e um brilho nos olhos.

- Sim – disse olhando pra ele – deve ficar sábado e domingo cuidando e visitando a mãe dela, e fazendo outras coisas – completei.

- Que outras coisas Geovane? – perguntou Antônio visivelmente incomodado.

- Não sei Antônio – dei de ombro a pra ele.

- Como assim? – perguntou Antônio surpreso pra mim.

- Antônio, por que você mesmo não pergunta isso pra Maria e aproveita e diz logo que ama ela porra – disse pra ele impaciente, eu sabia que o Antônio era doido pela Maria, ela o ajudou muito já, eles tinham um envolvimento de anos,começou depois da Morte de Carmen a mãe do Luiz, mas Antônio tinha receio de assumir Maria, tinha medo da reação do filho, então ficavam sempre nesse chove não molha – essa insegurança que você tem não faz bem meu amigo,um dia você vai se arrepender em não ter feito isso e vai perceber que é tarde demais – completei.

- Não é fácil Geovane – disse Antônio baixando a cabeça triste – eu não sei se ela vai me aceitar como marido e nem se o Luiz vai aceitar outra mulher na nossa casa – completou.

- Foda-se o Luiz – disse sem paciência – você passou pela barra de criar ele sozinho desde os 13 anos Antônio, ele ta bem grande pra querer dar palpite na sua vida, apesar de eu ter certeza que ele não vai se importar com isso não – completei.

Olhei pra Mario e Marcos que estavam conversando sobre futebol e me assegurei que não prestavam atenção na minha conversa com Antônio e voltei a atenção minha atenção pra ele.

- Ta na hora de você ser feliz amigo – disse pondo a mão em seu ombro e encarando ele.Típica conversa de bêbado que quer ajudar – o Luiz quer sua felicidade, eu também quero, então por favor se ajude – completei.

Antônio me olhou pensativo, ele ia me dizer algo mas se calou, ao contrário me disse.

- Vá pra casa Geovane,deixa a conta comigo, mas a próxima você paga – disse batendo minhas costas.

- Obrigado – disse pra ele.

Me despedi e Antônio e Mario também, saímos eu e Mario deixando Marcos e meu amigo no bar terminando de beber. Entramos em um táxi e seguimos ao hotel, quando chegamos fiquei mais uns 20 minutos conversando com meu amigo, então me despedi de Mario e convidei ele pra almoçar comigo e os meninos no domingo.

Voltei pra casa com o pensamento em Fernando e o episódio ocorrido no bar. Estava me martirizando, eu decidi que estava na hora de quebrar o muro de indiferença que eu mesmo criei entre meu sobrinho e eu, tava na hora de voltar a ser seu exemplo, seu protetor e não o babaca que é o que eu estava sendo ultimamente.Independente do que o Marcos me falasse que o primo fez, antes de dar uma bronca nele iria saber o motivo e se era realmente verdade, estava começando a desconfiar que Marcos estava exagerando ou botando lenha na fogueira e que era um dos motivos de Fernando estar irritado e distante.

Cheguei em casa e quando entrei logo de cara consegui ouvir Fernando e Marcos falando alto como se estivessem discutindo, quando ia subir pra ver o que aconteceu vi Marcos passar só de cueca e ir para o seu quarto batendo a porta violentamente. Nessa hora gelei, pensei o pior, será que Marcos tentou... não..., subi as escadas devagar e fui em direção ao quarto do Fernando, quando estava me aproximando ouço sua voz chorosa ao telefone conversando com Felipe sobre ele ir pra sua casa.

Fiquei aliviado mas ao mesmo tempo decepcionado comigo mesmo, pois ele devia estar com a voz chorosa por minha causa.tomado de culpa desci as escadas e fui pra cozinha, peguei uma garrafa de whisky, um copo e gelo e comecei a beber escorado na porta que da acesso a área de lazer, eu precisava disso, era uma fuga, como eu pude tratar Fernando dessa maneira, agora ele deve estar se sentindo sozinho, minhas lágrimas começaram a rolar timidamente pela minha face, estava difícil lidar com essa situação, eu teria que consertar tudo.sinto alguém entrando na cozinha.

- Tio, está tudo bem? – perguntou Fernando com tom de voz parecendo preocupado.Ai que senti mais culpa ainda, fiz menção de me virar ma decidi ficar de costas, não queria que ele me visse chorando.

- Sim está tudo bem – disse tentando parecer normal – não se preocupa não – completei.

Senti que Fernando estava preocupado, de um lado eu estava me machucando e machucando ele também, percebi que sua voz mostrava um pouco de tristeza e preocupação.Ele se aproximou.

- Tio – disse chegando mais perto dele – eu vou pra casa do Felipe, devo voltar só amanhã tudo bem? – perguntei.

Fiquei estático, mas minha vontade era de me virar e abraçar o meu sobrinho, meu filhote e mostrar pra ele que nada havia mudado, que eu estava ali que ele podia contar comigo, mas eu tenho medo da reação que ele poderia ter comigo, afinal eu fui muito sacana com ele.

- Pode ir Fernando, divirta-se – disse pra ele.

- Então tchau tio – disse saindo da cozinha, me virei e o vi de relance.

- Tchau – disse.

Fiquei mais uns 5 minutos na cozinha bebendo e decidi ir pra sala ver o que acontecia pois comecei a ouvir vozes um pouco alteradas vindo de lá.Quando cheguei vi Marcos de braço cruzado só de cueca e Fernando olhando com um riso de ironia pra ele.

- O que está acontecendo aqui – perguntei sério olhando de um pro outro.

- Nada tio – disse Fernando olhando pra mim – estamos nos despedindo não é Marcos? – olhou pro Marcos esperando a resposta.

- É – disse ele cerrando os dentes de raiva – só estamos nos despedindo pai – completou, tentando disfarçar, vi que seu olhar era de raiva.

-Tá bom...- disse meu tio desconfiado – você precisa de dinheiro Fernando – perguntou meu tio mudando o rumo da conversa e se virando e olhando pra mim.

- Não tio – disse ele sorrindo pra mim – eu tenho aqui, obrigado – completou.

Ele então se virou e saiu pra rua, esperei ele sumir da minha vista e fechei a porta. Quando me virei Marcos me encarava surpreso, dessa vez não agi com ignorância esperei uma explicação dos dois e percebi que Marcos não gostou.

- Pai! – exclamou ele – você deixou o Fernando sair assim? – perguntou inconformado.

- Sim, ele já tinha me avisado agora a pouco – disse pra ele.

- O senhor devia ter dado um corretivo nele – disse ele tentando me reprender.

- E fazer o que Marcos? – virei perguntando a ele – bater no Fernando? Isso eu acho que não preciso fazer né?você já fez isso e não resolveu não foi?– vi que ele não esperava esse comportamento vindo de mim.

- O que aconteceu pai? – perguntou ele decepcionado – o Fernando não pode trata-lo assim.

- Marcos! – disse perdendo a paciência – eu te amo meu filho, mas também amo o Fernando, então não espere que eu vá castiga-lo até por que quem começou toda a confusão de hoje a tarde foi eu não foi? – perguntei a ele que tentava processar o que eu falava – então não tem por que eu descontar no seu primo além disso ele e de maior pode ir aonde quiser – me virei e fui pra sala assistir alguma coisa deixando Marcos parado com cara de bobo no pé da escada, vi que após alguns segundos ele subiu pro quarto e bateu a porta. Ver a preocupação do Fernando comigo, seu sorriso na hora de sair e falar o que falei pro Marcos me deixou tranquilo.Acabei trancando a casa e desligado as luzes e subindo pro meu quarto também.Afinal acabou não sendo um dia tão perdido assim.

Marcos Narrando...

Quando cheguei em casa subi direto pro meu quarto, apesar de estar bêbado eu estava disposto a ir dar uma dura no Fernando, iria aproveitar que estava sozinho com ele e iria dar um susto nele também. Todo viado hoje em dia morre de medo de ser estuprado não é?Então eu vou brincar com meu priminho.

Tirei minha roupa e como vi que o seu chuveiro estava ligado aproveitei e fui pro seu quarto e deitei na sua cama esperando ele sair do banheiro.A hora que ele saiu ele estava de só de toalha, bingo!A hora que ele me viu deitado ele se espantou.

- Marcos! O que você esta fazendo aqui? – vi que havia assustado ele.

- Me responde? – perguntou com raiva.

Me fiz de bobo, fiquei coma cara confusa e depois comecei a sorrir, olhei pra ele com cobiça deixando ele constrangido e exposto. Claro que eu estava bêbado o que me deixou mais safado ainda, pois quando estou nesse estado me excito fácil.

Como eu estava deitado na sua cama eu me sentei encarando ele sério, ele parecia um filhotinho brabo, sua cara tinha um misto de raiva e medo.Percebi que ele começou a me olhar com interesse o que me deixou surpreso mas sem mostrar minha reação, comecei e me excitar com a situação, ele me perguntou novamente.

- Marcos – disse olhando pra mim sem medo – você não vai me responder não? – ele estava ficando impaciente já.

Baixei a cabeça e ri de deboche da sua reação, do outro lado ele ainda tentava entender o por que eu estava ali. Ele se distraiu me levantei e fui pra cima dele, ele foi indo pra trás até encontrar a parede que da pro seu banheiro.Vi que ele ficou assustado, estava adorando brincar com ele.Cheguei perto dele e meu peito bateu no seu violentamente, eu cheirava a bebida e ele percebeu isso, vi que ficou com um pouco de nojo.Eu estava ofegante e ele também, havia tensão no ar.

- Você quer que eu responda o quê priminho? – perguntei deixando ele com mais raiva ainda.

- Para Marcos! Me solta, se você veio no meu quarto pra me encher o saco perdeu seu tempo – disse tentando se desvencilhar de mim – você não me da mais medo! – disse determinado.

Ao ouvir isso peguei ele e o arrastei até sua cama e o joguei em cima dela, eu queria que ele ficasse com medo então fiz ele ficar de bunda pra cima.fui por cima dele eu estava de pau duro, dei a entender que eu ria tentar estupra-lo, deixando ele totalmente apavorado.

Eu tinha conseguido o que queria, deixar ele em pânico.

- Você realmente achou que eu iria transar com você? – disse a ele com cara de nojo – olha a sua cara de medo ai, bem capaz que eu ia comer um viadinho que nem você, ainda se fosse gostosinho mas está mais pra uma bicha gorda – toquei num ponto que achei que faria ele chorar, ou ejá seu peso.

Ele revidou com raiva.

- Eu te odeio, seu estuprador, seu espancador de viado – gritando pra mim – sai do meu quarto agora – perdeu a calma.

Ser chamado de estuprador não foi legal,percebi que a bebida me deixou ao ponto de fazer uma coisa idiota e o que era um susto podeira acabar se tornando algo pior, fiquei pensativo.Só que ao mesmo tempo que eu ficava com receio eu estava excitado. Decidi acabar com a brincadeira e dar o aviso que inicialmente iria dar.

- Lembrei o que vim fazer aqui – disse ele olhando pra ele.

- Fala – disse com raiva – e some daqui – completou.

- Eu vim te dar um aviso Fernando – falei apontando o dedo na cara dele, mas que tirou com um tapa – se você envergonhar meu pai de novo, ou me envergonhar na frente dos outros ta me ouvindo..eu acabo com você. Nunca mais grite de fiasco e nos exponha ao ridículo que nem você fez hoje no bar hoje a tarde, o meu pai não merece passar por isso – completei.

Ele ficou pensativo como se processasse alguma informação, então do nada ele vem pra cima de mim.

- Eu te odeio – disse me dando um tapa na rosto e cuspindo.

- Seu viado escroto de uma merda – disse me limpando com raiva o cuspe do meu rosto – eu vou te pegar ainda e terminar o que eu não terminei há 5 anos atrás - disse tentando pegar seu braço pra dar um tapa nele.

- Eu te odeio, seu doente – disse se esquivando de mim com cara de nojo – não encosta em mim, seu patético – completou.

Não gostei de ser chamado de patético.

- Olha o respeito comigo porra – disse ele bancando o sério.

- Respeito! – disse ele surpreso - Sai do meu quarto ou eu ligo pra policia e digo que você tentou me estuprar – disse pra ele.

- Você não faria isso? – disse incrédulo diante da sua ameaça – antes de você fazer isso eu mato você – completei, agora eu passei do limite mesmo.

- Tenta – disse ele me afrontando – agora eu sou grande, não mais o menino indefeso que eu era, bater em você vai valer a pena- completou.

Essa petulância dele me deixa com raiva, parece que eu fico impotente diante disso.

- Isso não vai ficar assim – disse apontando o dedo pra ele – não vai mesmo – completei.

- Enfia esse dedo no cu e cheira – disse ele de forma debochada – agora saia do meu quarto, anda – ordenou.

Fui em direção a saída do seu quarto, me virou e olhei pra ele, logo depois me virei sai pelo corredor entrei no meu quarto e batia porta. Fiquei sentado na minha cama pensativo, a bebida havia me dado mais coragem do que devia e essa ideia de assustar meu primo quase saiu do controle, pois realmente eu comecei a ficar excitado com e ideia de ver ele nu e acuado como um animalzinho indefeso.Pensei comigo mesmo, se não fosse meu primo e eu não o odiasse com certeza pensaria em passar vara e currar aquele viadinho.

Passado alguns minutos notei que Fernando já estava arrumado e pronto pra sair, com certeza ia se encontrar com seu “amigo” Felipe.Não sei explicar sai do meu quarto e quando aponto na escada vejo ele saindo pela porta.

Nós trocamos ofensas e meu pai veio apaziguar a situação.Ouvir meu pai defender meu primo e ser irônico pra mim me deixou com mais raiva ainda do Fernando, ele é uma pedra no meu sapato.O meu pai simplesmente me deu as costas e foi pro sofá da sala assistir tv.

Subi frustrado pro meu quarto e bati a porta com raiva.

- Que droga - disse pra mim mesmo – devia ter ficado no meu quarto desde a hora que eu cheguei, maldita bebida, maldita ideia – disse.

Foi nesse pensamento que acabei indo tomar banho e me deitando pra dormir.

Fernando narrando...

Cheguei a casa do Felipe e apertei o interfone.

- Nando é você? – perguntou ele.

- Sim – confirmei – abre pra mim entrar cara.

- Tá bom – disse e destravando o portão.

Entrei na sala e ele já me esperava com uma cara contente próximo ao vão que da pra sala de jantar.

- Como vai meu amigo? – disse ele me dando um abraço apertado, até estranhei isso.

- Bem Lipe – respondi – e você?

- Melhor agora que você chegou – disse dando as costas pra mim, é realmente o Felipe está muito esquisito.

- Nando larga sua mochila por ai que eu vou buscar as bebidas – disse se afastando e indo pra cozinha – o quebra cabeça está la no chão da sala de tv, pode ir pra lá que eu levo o seu coquetel – gritou ele.

- Ok Lipe – disse largando minha mochila em cima de uma das cadeiras da sala de jantar – aliás eu esqueci de comprar a pizza – disse.

- Sem problema, a gente liga e pede – gritou ele.

Enquanto ele gritava lá da cozinha eu fui a sala de tv e no tapete do chão estava o quebra cabeça de 5 mil peças que o Felipe havia comprado hoje cedo. A imagem que se formava era a de uma paisagem litorânea da França era uma imagem bonita que ia nos consumir algumas horas ou dias para monta-la igual. Percebi que eu tinha entrado numa fria pra ajudar meu amigo, mas com o Felipe não tinha tempo ruim, não sei quantas foram as vezes que ele me ajudou, me defendeu em brigas, e na época que o Marcos me espancou, o mínimo que eu poderia fazer é retribuir e entrar nessas frias com ele.

Quando enfim ele apareceu na sala ele trazia em uma bandeja dois coquetéis de vodka com laranja e framboesa o meu favorito inclusive e um pacote gigante de batata chips.Com certeza e noite ia ser bem longa.

Quando demos conta já estávamos mais ou menos três horas montando o quebra cabeça.Eu já estava bem altinho por causa da vodka e Felipe também, riamos de tudo, começamos a contar piadas e dei muita risada com ele. Então resolvi me sentar de costas pra ele e tentar montar uma das pontas do quebra cabeça, quer dizer né tentar mesmo pois eu não estava mais em condições de fazer isso, só que eu fiquei muito próximo a ele e percebi que ele começou a cheirar meu cabelo, eu me assustei, o cara é meu melhor amigo e está cheirando meu cabelo e o pior de relance olhei pro meio de suas pernas e vi que ele estava excitado.

- Felipe! – disse incrédulo.

- Que foi Nando? – perguntou ele.

- Você está cheirando o meu cabelo etá excitado porra – exclamei com raiva.

- Não Nando – disse ele incomodado – claro que não – completou.

Fiquei com um pé atrás, voltei a montar o quebra cabeça e quando fui pegar um peça ele também pegou, começamos e brigar por ela brincando e eu cai de costas no chão já que estava sentado, ele veio pra cima de mim colando seu corpo quente no meu, seu perfume estava evidente.Foi inevitável, Felipe me encarou eu o encarei e em seguida colou os lábios no meu e eu correspondi.Porra que beijo bom, com carinho mas com urgência, me e beijava com língua na minha boca, e eu na dele lambeu meu queixo estava tao gostoso, voltei a realidade e me esquivei dele o empurrando.

- Felipe que porra é essa! – exclamei.

Continua....

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Comentários

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Genteee, todo mundo apaixonado pelo Fernando

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Esse Marcos é um travesti enrustido!!!!! KKKKK Deve dar para toda a PM de Uberlândia!!!! KKKKKK

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Bom pra ser sincero e franco eu acho que o Fernando tem que ficar com amigo do primo, porque se ele pegar o Felipe só vai acabar com a amizade deles. E vou adorável Marco e sofrendo de amor por ele. acho que o tio Giovani é pai dele 😙 beijos titio ama você

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PERFEITO. NÃO GOOSTO DA FORMA COMO MARCOS TRATA FERNANDO, MUITA BAIXARIA, MUITO ÓDIO QUE TALVEZ SEJA PROJEÇÃO, OU AMOR GUARDADO. E QUAL É A DESSE TIO GEOVANE?

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oq pode acontecer e q o marcos pode se apaixonar pelo nando e vai sofre um pouco r o nando tbm... vamos la ver oq acontece ... conto perfeitoooo

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Adoraria qur o Marcos se apaixona se pelo primo e sofresse bastante e aprende se o sentido da palavra humildade. Adorei o Felipe será que rola? Mas e o Luis... Ele vacilou...Duvidas. Ai. que venha o proximo capitulo.Top

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Agora essa. As vezes sem a gente perceber acabamos sentindo algo além de amizade por alguém muito próximo ou acabam nutrindo esse sentimento pela gente, complica um pouco principalmente se não for correspondido. As vezes não vale a pena sacrificar uma amizade por umas horas de prazer, mas as vezes vale muito a pena se o sentimento for além de sexo. Mas tudo depende de quem seja e como é a cabeça de cada um dos envolvidos. E quero que o Marcos se ferre kkkkk

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Caralho kkk eu gosto do Felipe, prefiro mais ele do que o Luis! Queria só ver o Marcos com ciúmes deles dois...

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Meu deus, deixa o Fernando se abrir pro Felipe, nunca te pedi nada!

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Queria que o Felipe ficasse com o Fernando. E Marcos se apaixone por ele e sofresse as consequência do amor! Kkkkk

Gostei do conto. 😉👏

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