Como tudo iniciou 2 - Débora e Alice-

Um conto erótico de Deh
Categoria: Homossexual
Contém 1368 palavras
Data: 12/07/2016 18:02:46

Acordei assustada, o despertador não tocou naquele dia, olhei para o lado da cama e estava cheia de cobertas, mais uma vez me frustrei por ela não estar ali. Não conseguia entender de onde surgia tanta coisa, tanto sentimento por alguém que não me valorizava , e quando percebi, já estava novamente chorando. O motivo dessa viagem chorosa e de tanta tristeza era uma bela mulher, aquela que me conquistou nos pequenos detalhes. Alice, minha namorada, aliás ex, com seus 22 anos, tinha sua independência, um filho de pouco mais de um ano , dizia-se trabalhar em uma empresa, e mostrava-se uma pessoa excelente, porém deixando a desejar em alguns aspectos. Conheci Alice em um chat de relacionamentos, ela parecia a mulher perfeita, divertida, atenciosa, e esbanjava carinho, porém sua mudança de humor era constante, tornando difícil lidar, transmitia a impressão que sempre estava a esconder algo, e até mesmo desconfiada de tudo, até mesmo'' de sua sombra '' .Antes de começarmos a namorar,no período no qual estávamos nos conhecendo, fomos trocando confidências e automaticamente um laço de confiança foi construído entre nós. Alice era uma bela mulher, hora demonstrava respeito até de mais, e em outros momentos deixava transparecer seu fogo, e seu desejo. Em uma conversa mais picante , questionou-me sobre sentir falta de sexo, no entanto sempre fui tímida quando o assunto direto era minha pessoa, tentei desviar, mas não teve jeito, com as maças do rosto quase roxas falei:

- '' Sou virgem ''

Senti um certo tom de deboche , parecia incrédula, e assustada, não conseguia entender como uma mulher de 18 anos ainda se encontrava em tal situação.Já havíamos marcado de nos ver, a passagem estava comprada. Foi então que ela começou me questionar sobre .

- Débora, você sabe que pode vim, que se não tiver preparada tudo bem, mas que pra mim vai ser um prazer enorme ser tua primeira mulher e te levar as nuvens.

- Amor, eu confio em você.

- Eu sei xero, mas quero que saiba disso. Vou fazer com que tua primeira vez seja inesquecível e se sinta muito amada.

Ela fazia juras de amor, prometia coisas que fazia com que minha imaginação flutuasse.O dia tão esperado chegou, fiquei eufórica , acordei cedo para trabalhar , trocamos algumas mensagens durante o dia, realmente não sei o que estava acontecendo, senti que ela estava distante. cheguei a questiona-lá se queria mesmo que eu fosse, e de imediato ela respondeu que sim.O dia passou voando, deu movimento no comércio que eu trabalhava, quando percebo estava na hora de ir já, mas antes passei no salão pra fazer unha e cabelo, segui pra casa, tomei aquele banho que toda mulher mulher merece, arrumei minhas coisas, troquei mil vezes de roupa até achar uma que me sentisse bem, e emfim me dirigi a rodoviária, embarcando no horário das 20:00 horas. Era época de ENEM, no outro dia estaria que estar casa, a viagem era longa, o tempo para estar com minha amada era curto, nosso primeiro encontro tinha que ser tudo perfeito, minhas mãos soavam frio, eu chegaria tarde na rodoviária, e com o endereço em mãos iria até ela. Cheguei, desci , peguei outro ônibus e me dirigi para casa dela , ela comigo me guiando pelo celular, até que encontrei. Ela me esperava em frente de casa com Marcos no colo, me deu um abraço, e entramos. Pediu para que eu esperasse na cozinha, que ela faria ele dormir e já retornaria. Naquele momento, o nervosismo já tomava conta de mim, pensava o que estava fazendo ali, se era tempo ainda de sair pela porta e correr pra rodoviária enquanto ela fazia o menino dormir ...comecei analisar o ambiente, tudo limpinho, um colchão já esticado no chão, o que me deixou ainda mais nervosa. Logo Alice aparece, e me tira do transe.

- Com a cabeça no mundo da lua mulher ?

- Ah ..oii ... ele dormiu ?

- Dormiu, na verdade já estava, acordei ele quando fui la na frente. Fez boa viagem? Ta com fome? Cede ?

- Pobrezinho! Foi boa sim... hmm fome não , mas cede sim.

- Pega, bebê uma cerveja.

Ela puxou uma cadeira, sentou a minha frente, pegou na minha mão, fez um carinho ... e disse:

- Calma, desse jeito tu vai ter um treco, relaxa xero.

Meio que sem querer saiu uma resposta involuntária, que não engaria ninguém.

- To calma amor.

Conversamos mais um pouco, ela reclamou que as costas estavam doloridas, alegando que depois de algumas cervejas era preciso se esticar um pouco no colchão, foi levantando, pegando na minha mão e acabamos nos jogando nele. Conversávamos tranquilas, ou melhor ela estava tranquila rs , Sinto-a mexer em meus cabelos , colocar uma mecha que estava em meu rosto pra trás da orelha, minha respiração fica ofegante, e nossas bocas se encontram . Aquilo só podia ser um sonho, que beijo mais maravilhoso , romântico mas ao mesmo tempo exitante. Tudo foi acontecendo rápido de mais, quando vi ela já tinha tirado minha blusa e sutiam, e mamava em meus peitos, que nessa altura do campeonato estavam rígidos de tanta exitação. Ela desceu rápido, sem muita demora, tirou minha calça com dificuldade, e foi percorrendo caminhos próximos ao meu sexo, me deixando nervosa mas ao mesmo tempo exitada. De repente sinto sua mão tirando minha calcinha, passando seu dedos entre meus lábios, sentindo a umidade. Em um gesto impensado, quando senti sua mão tocar meu sexo, joguei a cabeça pra trás, mordi meus lábios e fechei os olhos, porém, mesmo querendo relaxar e estando certa do que queria, o nervosismo tomava conta de mim. Ela percebendo o quão nervosa estava, tirou a mão , subiu em cima de mim , me olhou fundo nos olhos e pediu para que me acalma-se, que confiasse nela, fiz positivo com a cabeça e então ela continuou. Tudo estava muito gostoso, cada toque, as unhas me arranhando, o jeito como tocava minha buceta molhadinha... quando de repente ela me olha nos olhos e me pergunta se estou preparada, afirmo que sim.. Ela começa a me penetrar com um vibrador, sentindo certa resistência por ser ainda apertadinha, aquela estava sendo a primeira penetração. Ela falou no meu ouvido :

- Jurei que tu estava brincando quando falou que era virgem amor .

Confesso que aquilo meio que me broxou, tive a impressão que ela levou todas nossas conversas na brincadeira. Sou tirada de meus pensamentos quando sinto uma grande dor começando a me incomodar, e um ato de tentar parar a dor que estava sentindo, segurei a mão dela para que parasse. Ela me olhou, parecia preocupada, perguntou se sentava tudo bem, afirmei que sim, e pedi para que ela fosse com calma. Ela dá uma risadinha, sobe me beijando ... '' com toda calma do mundo '' ... eu posso ? ta preparada? ... Apenas balancei a cabeça , e sinto aquele vibrador entrar em mim, rompendo meu hímen, me fazendo gemer de dor , me agarrando nele, arranhando suas costas. Logo ela para, segura o vibrador dentro de mim, me beijar.... e começa movimentos leves, aumentando o ritimo aos poucos ... logo a dor foi sendo substituída por prazer, e terminamos nossa noite de amor com um belo banho, nos amando mais e mais. Na minha e na nossa primeira vez, ela não deixou que eu a tocasse, apesar da minha insistência em querer retribuir o prazer. Após tomar um bom banho, trocamos o lençol manchado de sangue, e deitamos nos escuro, sem roupa, uma sentindo o corpo da outra... ela alisava meu rosto fazendo carinho, beijava-me, bagunçava meus cabelos, e parecia pensativa, logo olhou no celular, frangiu a testa e sugeriu que fossemos dormir, e pra minha decepção, ele me deu um beijo, e foi deitar com seu filho.O resto da madrugada demorava a passar, ouvia a respiração dela no outro quarto, dormindo, mas sequer consegui pregar os olhos, um sentimento estranho me invadia,e tudo que fazia era pensar, logo amanheceu, juntei minhas coisas, entrei no banheiro, fiz minha higiene pessoal, olhei para a cama dela, parecia um anjo dormindo, toquei-a para que acordasse, dei-lhe um beijo, se segui rumo a rodoviária. Dizem que a mente do ser humano cria muitas expectativas, e são elas que trazem nossas grandes decepções. Talvez nós planejamos de mais, e tudo saiu diferente, não digo ruim,porém diferente do que imaginava.

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