O Ensino Médio de um Bissexual - Parte IV

Um conto erótico de Iago ♥
Categoria: Homossexual
Contém 1705 palavras
Data: 12/07/2016 02:17:30

(Leitores, leiam a parte 1, 2 e 3 antes para compreender a história);

Eis que eu consigo acordar, já era 14:30 da tarde do Domingo quando me levanto da cama, com o corpo e os pés doloridos por causa da balada, algo que eu não fazia a tempos no caso e não com tanta intensidade. Fui direto ao banheiro, verificar como eu estava e me surpreendi... Eu estava com o pescoço cheio de chupadas e mordidas, todas(os) roxos e avermelhados, grandes e que pegavam quase todo o pescoço. Só depois de uns minutos olhando aquilo eu também percebo que não havia só no pescoço mas também nas costas, barriga e peito. Eu simplesmente entrei em pânico, pois eu não teria como ir à aula e ninguém perceber às ferozes marcas, já era domingo de tarde e eu ainda sem saber o que fazer. Passei gelo, pomada e nada, as marcas continuavam a ficar ali. Tentei até usar a técnica do pente, que no caso PIOROU minha situação, deixando as marcas avermelhadas agora roxas e as roxas claras, muito mais escuras. De repente, minha mãe me chama e eu fico sem saída, como eu poderia esconder tais marcas? Não tendo solução, vou ao encontro dela, que me olha com espanto e diz:

- Iago e essas marc...

- Nem fala nada, mãe - respondo ela.

Ela fica quieta, mas não consegue desviar o olhar, que se fixa no meu pescoço. Eu meio que tento disfarçar, mas é quase impossível. Almoço meio que já jantando, pois já eram 17:00 e vou assistir algo no televisão. Nesse momento eu lembrei do número do Gabriel, eu tinha adicionado ele no wpp e só faltava puxar papo. Chamo ele com a seguinte mensagem:

- Oi, Iago aqui, da balada lá, lembra?

E fica só nisso, ele não responde e no caso, nem visualizou a mensagem ainda; lembrando dos acontecimentos da noite de sábado, pensa na merda que havia feito ao transar sem camisinha, mas nem ligo, afinal, confio no Gabriel. Vou checar as mensagens de novo e percebo uma mensagem do Ruy:

- Eai, td bem? - ele pergunta.

Eu só visualizo e não respondo, afinal, a melhor arma é ignorar ele. Até que Gabriel responde:

- Oiiiiiiiiiiiii lindoooo!

Fico meio espantado com a reação dele e continuo a conversa:

- Oi, cara, você me fodeu! - digo a ele.

- Por que?

- Vou te enviar umas fotos, olha isso:

E mando as fotos do meu pescoço/costas/peito. Ele visualiza e diz:

- Hahahahahahahaha, tá reclamando disso? Olha o que você fez com o meu pescoço:

As fotos que ele envia me deixam perplexo. Aquilo tava muito, mas muito pior que o meu, como se fosse socos que eu tivesse dado nele. O papo continua sem muitas novidades, apenas lembrando o que havia rolado. Até que ficamos meio que sem assunto e eu fui tomar banho. Eu tentava tirar as marcas com água quente mas nada que resolvesse tal "problema". Eis que a noite cai e eu me preparo pra dormir, e aguentar o que iria rolar na escola. Mas eu já tinha um jeito de disfarçar tais marcas, era de eu ficar com blusa de frio o dia inteiro, mas eu tinha medo que isso não resolvesse, pois faria calor e claro, eu teria que tirar minha blusa. Eu estava mais preocupado era com Pedro, que não poderia ver essas marcas, afinal, o quê ele iria achar disso?

Os pensamentos na minha cabeça vinham a toda força, deixar a ideia de quero mais com o Gabriel, que tirou meu aguardado BV de tantos anos. Mesmo assim, eu consegui dormir, acordando as 6:30 da segunda feira. Me troco normal, pego a blusa de frio e vou direto a aula. Aquela manhã estava meio que gelada, então eu já fui devidamente agasalhado pra escola. Chegando lá, cumprimento todos os amigos e me sento no fundo da sala, pra não levantar suspeitas, mantendo minha toca sempre na cabeça. Aquela manhã eu não fiz praticamente nada, ficando só mexendo no celular e cochilando, esperando a tortura das aulas acabar. Eis que um filho da **** puxa minha touca da cabeça, notando assim às chupadas e grita:

- CARAMBA, OLHA O IAGO CHEIO DOS CHUPÕES!

Nesse momento eu penso: ME FODI! Uns amigos começam a vir pra ver se os chupões realmente existiam, outros gritavam dizendo:

- Iago pegador das novinha.

Assim foi seguindo, eu tentando tirar a atenção imposta em cima de mim, sai meio que rápido pro banheiro e todos na sala começaram a gritar. Fiquei por fora mesmo, sentando na arquibancada da quadra, notando quem passava. Até que vi Ruy, passando pelo corredor e indo a minha direção, olhando fixamente em mim. Ele não disfarçava o olhar fixo e com aquela "bravura" imposta. Até que senta do meu lado e começa a falar:

- Então Iago, esses chupões são reais?

Eu fico calado, olhando pro nada, nem ligando pra o que ele falava, até que ele pega na minha mão, se levanta e diz:

- Vem comigo, agora!

Eu meio que não dou a mínima pra ele, solto a mão dele da minha e fico no meu canto. Até que ele puxa meu braço com mais força, me desequilibrando e quase fazendo eu cair. Nesse momento eu já estava puto da vida, mas não liguei, ele apenas me puxou de novo e eu fui.

Ele desce as escadas, indo em direção aos laboratórios de informática, cantarolando e falando coisas que eu não me lembro. Parando na escada do outro lado do corredor que estava totalmente vazia, me prensando contra a parede, fala no meu ouvido de forma bem safada:

- Então quer dizer que existe outro macho? Deixa eu ver agora esses chupões.

E puxa minha touca, vendo assim os chupões. Eu estava com a cara totalmente fechada, e ele com aquela cara de tipo: QUE ISSO XENTE, hahahahaha.

Até que ele fala:

- Nossa, quem te fez isso?

- Não interessa - respondo ele.

- Interessa sim, você é meu macho, só meu e ninguém pode fazer isso com você.

- COMO ASSIM EU SOU SEU MACHO, RUY? - o respondo, muito bravo mesmo.

Nessa hora eu já havia partido pra cima dele, de forma em que agora era eu que o prensava contra a parede, pegando com as duas mãos na blusa dele. Ele apenas olha pra mim e diz:

- Você é meu macho e não reclama.

Nesse momento ele me beija conduzindo-me até a parede e me jogando nela, mordendo meu lábio/orelha. Eu até quis resistir, tentando empurrar ele, mas ele não parava, até que eu me cedi totalmente a ele. E continuamos ali, minutos se beijando, ele me acariciando e mordendo ainda mais meu pescoço, que já estava roxo, o deixando pior. Até que paramos e ficamos com o lábio, um colado ao outro, dando "mini" beijos, não ligando se alguém poderia vir ou ver a cena que ali continuava. Eis que ele me diz em tom baixo, quase sussurrando:

- Eu sou seu e você é meu, entende isso, mesmo que eu não lhe demonstre.

E me beija com vontade e pegada, chupando meus lábios e minha língua, me deixando sem ar e sem fôlego. Ele para e olha pra mim, dando uma piscadinha com o olho esquerdo e dizendo:

- Vamo embora antes que vem alguém aqui.

Assim ele me puxa pelo braço, me levando até a saída e dizendo:

- Tiau, delícia.

Eu ainda não tinha entendido coisa alguma, até que tocou o sinal pra ir embora. Eu descabelado, sem ar e fôlego, tentando entender o que havia acontecido ficava ali sentado, pensando na vida. Até que vejo Pedro, de longe parado, olhando pra mim e disfarçando. Não dou a mínima, afinal, cansei de correr atrás das pessoas e não ser recompensado. Deixando os pensamentos de lado, resolvo tomar água para molhar minha boca que estava um pouco "babada" por causa da intensidade do beijo. Vou até o bebedouro que está vazio e tomo água, olhando pra Pedro ao mesmo tempo. Eis que ele me nota e fixa o olhar em mim, me deixando sem entender coisa alguma, até que eu percebo que estou sem touca e meus chupões recentes e antigos estão a mostra!

Nessa mesma hora eu fiquei sem reação, sem saber o que fazer, até colocar a toca de volta a cabeça e sair meio que de fininho dali... O almoço passa e se inicia as aulas do período da tarde, e sem que eu perceba já terminando. Vou pra casa direto, sem olhar/falar com ninguém e também sem se despedir. Só que, o calor da tarde é grande, me obrigando a tirar a blusa de frio, e pra piorar a situação, neste dia eu tive que ir apé, pois meu pai não estava na cidade. Resumindo, passar pelo centro da cidade foi uma luta, com olhares e expressões bizarras dos moradores e claro, não faltou as risadas que se apresentavam logo após eu passar por certo local. Chego em casa e vejo que se têm algumas mensagens no wpp, vou direto olhar. Eram Pedro, Gabriel e Ruy me chamando; tá, eu fiquei muito assustado com tudo aquilo, mas fui ler elas.

Gabriel dizia:

- Aí, cola de novo naquela balada lá

Ruy dizia:

- Foi embora e nem disse nada...

E por fim Pedro:

- Me explica uma coisa...

Três mensagens de três esquemas diferentes, algo que eu nunca havia imaginado na minha vida. E no fim, tive que responde-los; primeiro foi o Gabriel:

- Se eu conseguir, colo sim!

Depois Pedro:

- Pode falar aí. :)

E em seguida Ruy:

- Ah, sei lá, tava com dor de cabeça.

Logo após responde-los, fui direto ao banho, precisava relaxar. Após o banho, combino certinho com o Gabriel da balada sábado, com certeza eu iria:

- Gabriel, vou sim!

- Ótimo, nós vamos pra minha casa antes da balada acabar... - diz ele.

- Ok, beijo!

Pedro me chama no wpp perguntando:

- Que chupões são aqueles no seu pescoço?

- Chupões? Que chupões?

- Aqueles roxos no seu pescoço são mordidas e chupões Iago...

- São não, é apenas arranhados do meu cachorro. - eu lhe respondo.

Naquele momento, eu só queria colocar minha cabeça num saco plástico. A noite cai e eu vou dormir, sem mais nenhuma novidade, minha segunda-feira acabará por ali, mas muito mais estava por vir.

Parte V em breve,

Beijo!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Iago ♥ a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

nossa.... que vida agitada...

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Adorei o capítulo! Agr tem 3 interessados nele! Ruy e Pedro são os mais malucos!

0 0