A Nova Droga : Amor Cap.2

Um conto erótico de Gustavinho
Categoria: Homossexual
Contém 1461 palavras
Data: 10/07/2016 22:23:36

Cap.2

Aquilo que ele me disse me deixou pensativo e confuso.

-Renan ? Você já ficou com uma garota ?

-Não...

-Mas não sente vontade ? - ele suspirou.

-Não sei... - falou, colocando o nariz sobre o meu pescoço – eu estou extremamente confuso comigo mesmo Flávio...

-O que você quer dizer com isso Renan ?

-Você sabe que eu não escondo nada de você, não é ?

-Nem deve... Diga o que está se passando com você ?

-Eu nunca senti nada por ninguém até hoje Flávio... Não sei do que gosto... Tenho medo de ser gay e, do nosso pai me matar. E se eu for gay, você ainda vai ser meu irmão ?

-Eu vou ser seu irmão até o último dia da minha vida Renan... Acredite... Não importa o que aconteça...

Durante a minha adolescência, eu sempre fui um rapaz extremamente pacato. Não gostava de festas, e isso nada tinha a ver com o Renan, era apenas um gosto meu. Eu gostava dos meus programas com ele, gostava de ir ao cinema com ele, de ir pescar com ele, de jogar futebol com ele. Não precisava de mais ninguém junto de mim. Mas mesmo assim, eu fiquei com algumas pessoas. Poucas, mas nada que me empolgasse.

-Porquê a gente não pode ficar ? - uma garota perguntava.

-Eu não disse que nós não podemos ficar... - falei, sorrindo. Logo estava beijando aquela menina, mas não. Não era o que eu queria. Não me empolgava.

Fiquei confuso, e inclusive achei que era gay. Beijei um rapaz, certa vez.

-Você não me disse se curte ou não... - ele dizia, se aproximando.

-Eu não sei...

-Não quer descobrir ? - e então ele me beijou, mas não era melhor, nem pior do que beijar uma garota. Eu realmente era um eterno confuso. Começei a achar que tudo isso era porquê eu não havia encontrado a pessoa certa... Mas não sabia quando ia encontrá-la. E também não conseguia me empolgar com ninguém que aparecia. A única pessoa que continuava ao meu lado e eu nunca me cansava era o meu irmão...

DIAS DEPOIS

Quando ele já estava melhor, no dia do meu aniversário, convidei ele para jogar basquete com uns amigos. Ele, apesar de ser bem mais jovem que eu, já tinha um corpão, e jogava de igual para igual com a gente. E ele sempre gostou de esportes, portanto ele jogava bastante. O jogo foi bom, deu para se exercitar, e o time que estava nós dois estávamos ganhou o jogo.

-Eita Flávio, não é que o seu irmão joga mesmo...

-Aprendeu com o mestre – dizia eu, me gabando.

-Seu mentiroso, quase nem joga basquete ! - falou, jogando a bola em mim. Eu apenas peguei e esperei para devolver.

-Vocês dois não querem sair com a gente ? Nós vamos comer...

-Não tem como – falei.

-É... É a minha festa de aniversário, não podemos faltar.

-É, não tem como mesmo. Então, até mais...

-Até... - logo todos se foram, e eu olhei para ele – como você tem coragem de dizer que eu não jogo basquete ? - falei, fazendo uma cesta de 3 pontos.

-Grande coisa, eu também sei fazer uma cesta de 3 pontos, você não é o único...

-Ah é ? - falei, sorrindo... Corri até a bola e peguei novamente – tira ela de mim então e faz ? Que eu aposto... - falei, levantando os braços com a bola. Logo ele veio para cima de mim e tentou tomar a bola.

-Me dá isso aqui... - dizia ele, tentando alcançar o meu braço, mas como eu sou mais alto que ele, não havia como alcançar.

-Vem pegar lindão... - dizia eu, começando a correr dele. E ele atrás de mim, tentando pegar. Até que de repente senti uma parede atrás de mim.

-Você vai me dar essa bola, senão...

-Senão o que ? - falei, aproximando o meu rosto do dele. Nós dois ficamos nos olhando de perto e algo dentro de mim aflorou, até que fomos interrompidos.

-Não se esqueçam de fechar a porta – falou, interrompendo.

-Tá... Tá bom.. - falei, tentando disfarçar que o meu coração havia acelerado.

MAIS TARDE

A noite, a festa foi legal. A nossa família estava quase toda lá.

-Nossa, mas como o Flávio está maior... - dizia uma tia.

-Ele já tem 20 anos não é tia ? Tinha que estar maior...

-Pois é... Isso que dá ficar tanto tempo sem visitar os parentes – ela falou, me olhando. Renan estava sentado ao meu lado.

-Porquê você não está comendo ?

-Não estou com fome... Não lembra que a gente tomou sorvete antes de vir para cá ?

-Você tomou ! Eu falei que não era para tomar... - foi então que eu percebi que todos nos olhavam com uma cara meio indescrítivel. Pareciam atônitos com a nossa relação.

-É bom que o Flávio já está com 20 anos. Quero que ele entre na faculdade logo, para que possa assumir o meu lugar na empresa. Assim como o Renan. Eu quero que os dois gerenciem os meus negócios o quanto antes...

MINUTOS DEPOIS

-Pessoal, é hora de cantarmos Parabéns para o aniversariante da noite ! - dizia o Renan, me irritando.

-Que coisa Renan ! Porquê você tinha que lembrar disso ?

-Você não achou que ia ficar o seu dia importante sem Parabéns, achou ? - girei os olhos. E logo aquele teatrinho de felicidade começou. Tá, exagerei. Mas eu realmente detestava que cantassem Parabéns para mim. Só pessoas realmente especiais podiam fazer isso. Mas quem disse que alguém me escutava ?

-Corta o bolo Flávio ! - minha mãe gritou. Peguei a espátula, cortei um pedaço, coloquei no prato.

-Não preciso nem dizer para quem é o primeiro pedaço... – falei, sorrindo. Eu era extremamente grato aos meus pais por tudo,mas, como a 12 anos, dei o primeiro pedaço para ele.

-Obrigado... - ele falou, sorrindo ao receber. Os parentes aplaudiram, mas eu ouvi alguns comentários . “Porquê será que ele sempre dá essa fatia para ele ?”

MINUTOS MAIS TARDE

A festa já havia acabado, todos já haviam ido embora e eu abria os presentes que haviam me dado no meu quarto, com ele.

-Olha, me deram uma bandana do Guns N Roses... - falei, sorrindo.

-Quem será que deu ? - ele perguntou – ah, isso não importa... Agora, eu vou usar esta bandana para fazer uma coisa...

-O quê ?

-Vendar você...

-Me vendar ? Mas porquê ?

-Porquê quero que você adivinhe qual é o meu presente.

-Tudo bem então, se você insiste... - coloquei a bandana no meu olho e ele amarrou atrás da minha cabeça.

-Espera um pouquinho, já te dou... - fiquei alguns segundos vendado daquela forma,até que ouvi passos – pronto, pega... - quando peguei, percebi que era um caixa...

-Nossa. - uma caixa grande de largura e altura, mas fina – tem alguma joia aqui dentro !

-Mas que droga ! - falou ele, tirando a bandana. Eu sorri – você é um estraga prazeres sabia ?

-Bobo... - peguei a caixa, abri e tinha um colar dentro. Com um pingente com duas letras . F & R. - são as nossas iniciais ?

-São... Um símbolo do quanto eu gosto de você meu irmão... - falou, sentado ao meu lado.

-Obrigado Renan – peguei nas minhas mãos, era incrivelmente fofo aquele colar. Meu coração acelerou – me ajuda a colocar...

-Eu comprei um para mim também... - dizia, colocando no meu pescoço – agora poderemos mostrar para todos o quanto somos unidos. - após ele ter dito isso, virei me e olhei para ele. Ele sorria. Aquela sensação da quadra voltou, e logo eu virei o rosto – vamos arrumar isto... - falei, tentado me livrar daquela sensação.

TEMPO DEPOIS

Estava dormindo. E como em todas as outras noites, Renan estava ao meu lado. Estava confuso, e me sentia estranho... Acordei de repente, e quando um pouco do atordoamento passou, percebi que algumas mãos passeavam em mim. De repente ouvi uma voz.

-Eu não sei porquê sinto essa vontade Flávio – era quase um sussurro, mas eu sabia de quem vinha aquela voz... - essa vontade de te tocar... - fiquei quieto, porém senti sua mão deslizar em direção ao botão do meu short. Em um primeiro momento me mexi, na tentativa de afastá-lo. Porém, quando sua mão tocou o meu pênis, foi como se um gás paralizante tivesse sido me dado. Eu não consegui fazer mais nada. Meu pênis começou a crescer dentro da calça e eu não sabia mais o que fazer, nem o que pensar. Ele, lentamente colocou a mão dentro da minha calça e tocou o meu pênis enrijecendo. De repente começou a me masturbar. Eu não fiz nada. Não consegui fazer nada. Por algum motivo. Ele foi fazendo tudo aquilo depressa, cada vez mais depressa. Eu podia sentir o pênis dele duro atrás de mim. Até que de repente cheguei ao ápice. Gemi... Nunca havia sido tão intenso. Eu nunca havia sentido tanto prazer quanto naquele momento. De repente me virei, e o olhei.

-Isso... Isso não pode acontecer de novo Renan !

Continua

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Comentários

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Putz e agora como será que vai ficar a relação desses dois???

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