Surpresas da Vida Cap. 20

Um conto erótico de Trinyt
Categoria: Homossexual
Contém 1781 palavras
Data: 01/07/2016 21:48:20

Continuação...

Depois de mais de 6hs dirigindo chegamos à Cidade onde eu iria morar, o Diego me levou até o local onde iria morar a parti daquele momento era um primeiro andar com garagem, ele me disse q eu iria morar embaixo e em cima seria o escritório, a casa já estava mobilhada com cama, geladeira, guarda-roupa, tv e outras coisas q eram o básico para se morar, o escritório tmb estava todo montado e pronto para começar a ser usado, depois de me instalar na casa ele me levou até a casa onde os trabalhadores da obra iriam morar, o pessoal já estava nos esperando para uma reunião rápida, o Diego explicou para todos a minha função ali e disse tmb q o mesmo respeito q eles tinham por ele e pelo pai era pra terem comigo e q qualquer deslize deles eu iria informar a matriz para q tomasse as providencias necessárias, depois da apresentação todos me cumprimentaram e me desejaram boa sorte na empresa, depois daquela reunião voltamos para casa pra descansar pq no outro dia eu irias conhecer as duas obras e ser apresentada aos outros trabalhadores da outra Cidade, no outro dia correu tudo como planejado visitei as obras, fui aos dois restaurantes q forneceriam alimentação e depois ao banco onde recebi passe livre para resolver qualquer problema da empresa a qualquer hora, o Diego passou uma semana comigo na cidade me ajudando e depois dessa semana eu passei a me virar sozinha.

Apesar de ser muito trabalho eu estava gostando e achava q iria me dar muito bem ali, para não me sentir tão só levei meus fieis companheiro o PS e o meu querido violão, mais nem me senti tão só pq acabei fazendo amizade com alguns trabalhadores e nas horas vagas ficávamos jogando conversa fora. No inicio foi muito interessante pq eu estava em uma cidade pequena e quando uma pessoa de fora chega pra morar lá praticamente vira sensação, todos naquela cidade sabiam quem éramos e pq estávamos ali, eu era a única mulher na empresa no meio de 20 homens, quem olhava pra mim sabia na hora q sou lésbica e eu tmb não fazia a menor questão de esconder, me adaptei rápido e logo comecei a frequentar uma das academias da cidade, lá eu conheci a Duda ela era a personal trainer de academia e tmb era lésbica, acabamos virando colega uma da outra, no inicio minha rotina era restaurante, escritório, obras, banco, casa e academia, mais com o tempo isso foi mudando a cidade estava em crescimento então estava abrindo algumas coisa novas na cidade tipo uma boate e alguns bares isso era o suficiente para movimentar aquela cidade.

De 15 em 15 dias eu estava de volta a casa dos meus pais, eu saía de PB na sexta-feira depois do expediente e chegava a noite na casa dos meus pais, no sábado ia para a faculdade as 08h da manhã e só saía de lá as 17h, quando era a noite eu estava muito esgotada, então eu ficava em casa descansando pq no outro dia eu teria mais 6hs de estrada para voltar pra PB, como a empresa custeava todos os meus gastos meu salário acabava ficando quase intacto no final do mês, então eu depositava na poupança todo mês, eu tinha os planos de quando voltar comprar meu cantinho e um carro mesmo q fosse usado.

Apesar do tempo q já tinha se passado e da distância q nos separava eu não conseguia tirar a Bia dos meus pensamentos, parei até de escutar Engenheiros do Havaí pq todas as musicas me lembravam ela, eu não tinha mais notícias dela e achava q com o tempo isso tudo ia passa, mesmo sentindo muitas saudades de nossas conversas, de todo o carinho e amor q ela demonstrava no inicio sentir por mim eu tentava levar a vida.

Um dia minha mãe me ligou perguntando quem era Bianca, ela me disse q ela tinha mandado um convite no face e q tinha perguntado por mim, ao ouvir isso me enchi de alegria pq ela me procurou, aquilo era um sinal de q ela sentia minha falta, mais depois eu voltei a realidade e me toquei q a falta q ela sentia era da minha amizade e não da maneira q eu queria q ela sentisse.

No trabalho era uma correria eu tinha q ter pulso firme com uns 40 funcionários todos homens e isso não era tarefa fácil, alguns deles respeitavam a minha sexualidade mais tinha uns q nem olhavam pra minha cara, em uma sexta-feira a Duda me chamou para ir a um bar ela disse tmb q tinha uma amiga q ela queria me apresentar e q achava q eu ia gostar muito dela, na hora marcada eu estava com o carro na casa da Duda ela entrou no carro e saímos em direção ao bar, chegamos e escolhemos uma mesa e sentamos de longe eu vi alguns funcionários do outro lado do bar bebendo muito, alguns minutos depois uma linda mulher entra no bar, ela era loirinha, magra, de rosto fino, olhos apertadinhos, ela não tinha um corpo malhado mais era lindo, seios médios, bundinha empinada, ela estava de shortinho jeans, blusinha branca de alça e uma sandália rasteirinha, uma leve maquiagem e de cabelos loiros. Ela se aproximou de nossa mesa e a Duda nos apresentou ofereci a cadeira do meu lado e ela sentou, começamos a conversar e não demorou muito para q eu conhecesse melhor aquela mulher, ela se chamava July, era enfermeira, separada e tinha um filho de 07 anos, depois de para q eu conhecesse melhor aquela mulher, ela se chamava July, era enfermeira, separada, tinha um filho de 07 anos, logo chegou algumas amigas da Duda no bar e se juntaram a nós, ficamos ali rindo, jogando conversa fora e bebendo, depois de um tempo uma delas levantou para ir ao balcão pedir mais uma bebida ai um dos funcionários q já estava muito bêbado e não tinha se dado conta q eu estava junto com as meninas, começou a soltar algumas piadinhas e em uma das piadas me deixou muito irritada.

-Funcionário1: Como se não bastasse ter uma sapata mandando em mim eu tenho q aturar essas ai bebendo feito homem.

-Funcionário2: Cara cala essa tua boca.

-Funcionário1: Eu não calo não, falo mesmo, não aturo aquela sapatão mandando em mim, dá vontade de pegar ela e mostrar o q é ser homem.

Nessa hora eu não aguentei oq ele disse e levantei da mesa inchando de raiva, a July tentou me segurar mais não conseguiu, eu sai e fui em direção a mesa deles, bati em seu ombro e em seguida ele me olhou.

-Eu: Eu não tive oq? Fala mais alto q eu não escutei.

-Funcionário2: Alex, ele tá bêbado não liga não.

-Eu: Maicon deixa q eu me resolvo com ele, desde a hora q cheguei q escuto ele falando merda agora eu quero ver o homem q ele disse q era.

-Funcionário1: Deixa Maicon q eu me resolvo com a chefinha aqui. É isso mesmo q eu falei, vc só é assim pq nenhum homem te pegou de jeito.

Quando ele terminou de falar isso a July se aproxima de mim.

-July: Alex vamos voltar pra mesa, deixa esse idiota ai.

-Funcionário1: EI SUA VAGABUNDA IDIOTA AQUI É VC (Ele falou isso aos gritos).

Nessa hora perdi todo o autocontrole q estava tendo até aquele momento e acertei um murro bem no nariz dele, ele deu alguns passos para trás e me olhou sem acreditar no que eu tinha feito, ele pegou uma garrafa quebrou na mesa e veio em minha direção com o gargalo da garrafa, tentei esquivar mais ele acabou acertando meu braço, os outros funcionários tentaram segura-lo mais não conseguiram.

-Funcionário1: Vem me bater agora sua sapatão.

Eu sabia muito bem me defender e foi o q fiz, eu não ia deixar ele me acertar mais uma vez, quando ele tentou me golpear por baixo eu bloqueie com um braço e com o outro acertei uma cotovelada em seu rosto, depois acertei uma joelhada tmb no rosto dele e em seguida o desarmei e o soltei no chão.

-Eu: Agora eu quero saber oq um merdinha feito vc vai fazer comigo?

Depois disso o Maicon com outros funcionários acabaram segurando o idiota, eu quebrei o nariz dele e por isso seu rosto estava todo ensanguentado.

-July: Alex vc está bem? Pq vc fez isso?

-Eu: Tô bem July. Eu perdi o controle com esse idiota falando besteira, odeio pessoas ignorantes q não respeitão os outros.

-July: Vamos para hospital, vc esta sangrando.

-Eu: Não precisa July, estou bem.

-July: Precisa sim vc esta sangrando, não discuta comigo, vc vai e pronto.

Apenas baixei a cabeça e concordei com a July, logo em seguida uma viatura da policia chegou no local e eu disse q queria dar queixa de lesão corporal, ele foi levado até a delegacia e eu fui primeiro para o hospital da cidade, meu braço estava sangrando muito então era o melhor a se fazer, levei alguns pontos no corte, tomei um reforço da antitetânica e depois fui para a delegacia dar queixa do que aconteceu, algumas pessoas foram como testemunhas e ele acabou ficando preso, os outros funcionários me pediram desculpa pelo q aconteceu, depois do ocorrido eu fui para casa, não estava mais com animo para farra, tomei um remédio para dor de cabeça, um bom banho e depois fui dormir.

No outro dia acordei com o Diego me ligando para falar do ocorrido, ele estava furioso com o q tinha acontecido e muito preocupado comigo, eu disse a ele q não se preocupasse pq eu estava bem e o idiota estava preso, perguntei como ele ficou sabendo e ele me contou q o Ricardo havia ligado e o informado, ele me disse q isso não ia ficar assim e q esse funcionário iria ser demitido, pois ele não admitia esse tipo de coisa.

O Diego cumpriu oq havia falado, ele me arrumou um advogado e ele acompanhou todo o processo penal contra o funcionário q pegou pena de detenção de 04 meses.

Eu omiti dos meus pais oq aconteceu e falei q cai e acabei me machucando na obra, eles ficaram preocupados mais depois se acalmaram e só me pediram pra tomar cuidado, conheço bem meus pais e se tivesse falado oq realmente tinha acontecido eles tinham feito eu voltar pra casa na mesma hora.

Continua....

Bom meninas esse foi mais um capitulo dessa história, espero q vcs tenham gostado, bjs para todos e obrigado pelos comentários anteriores.

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Comentários

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Q bom q gostou Miiily, fazia tempo q vc não comentava. Obg sua linda.

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Cada conto mais perfeito que outro. parabens

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