Meu Loiro! - Capítulo 9

Um conto erótico de Léo Hanz!
Categoria: Homossexual
Contém 3107 palavras
Data: 23/06/2016 13:44:42
Última revisão: 12/04/2018 11:22:08

Depois do telefonema, Fred foi se trocar. Abriu o guarda-roupas e fez aquela pergunta que geralmente toda mulher faz: o que eu vou vestir? O loiro tinha várias peças assinadas por ele e outras de grifes famosas. Mas não estava com cabeça para pensar em qual delas iria usar. Pegou uma camiseta branca, uma calça leve de malha cinza, calçou um mocassin azul e olhou no espelho. “Está ótimo”, pensou. Foi ao banheiro de novo e escovou os cabelos que já estavam denunciando o tom natural escuro. Já estava na hora de visitar seu cabeleireiro. Passou um perfume, pegou seu óculos de sol e sua bolsa. Foi para porta e apagou a luz do quarto. Olhou para o cômodo e viu que estava uma bagunça. Deu as costas prometendo que iria arrumar assim que chegasse. Desceu as escadas em direção à cozinha. Pegou novamente uma xícara de café e sentou na mesa acendendo um cigarro.

Beto estava descendo as escadas quando encontrou seu pai.

-Bom dia Beto!

-Bom dia pai!

-Já está indo encontrar o Fred?

-Sim pai. O senhor precisa de alguma coisa?

Rogério rio sem graça.

-Eu preciso de um porre! Estou cansado Humberto. Sua mãe esta me deixando louco.

-Não só o senhor pai, todos nós! Ela precisa ser interditada. Vamos fazer assim, depois que eu voltar pra casa, nós dois vamos à um bar beber umas é conversar. Só nós. Eu poderia até chamar o senhor pra ir comigo e com o Fred, mas quero conversar com ele um pouco.

-Eu entendo filho, tem mesmo. Mas tome cuidado com o que vai falar pra ele. Sabe que ele é bem sensível. Quanto à mim, não se preocupe. Vou almoçar com a sua irmã e depois vou passar no escritório pra mandar uns papéis pro seu tio. E depois eu espero você.

-Combinado pai! Agora eu vou.

-De um abraço no Fred por mim.

-Pode deixar!

Humberto desceu em direção a porta da frente e Rogério subiu. Entrou no carro e foi em direção à casa do primo.

Em sua casa, Fred tinha acabado de acender seu cigarro quando ouviu o celular tocando.

Beto, de novo. Atendeu.

-Oi baby!

-Oi meu loiro. Estou aqui na frente já.

-Mas já? Eu acabei de sentar na mesa. Estou tomando um café e fumando. Entra um pouco.

-Ok. Estou indo.

Desligaram.

Fred começou a ficar ansioso. Beto tinha entrado. O loiro levantou da mesa e encostou no balcão da pia. Humberto entrou na cozinha e viu o primo. Fred quase enfartou. Humberto estava lindo. O boné dava um toque de atleta para Beto.

Humberto por impulso foi em direção do primo para abraçá-lo mas lembrou que não devia. Então só deu oi. Fred olhou confuso.

-Voce está lindo Beto!

-Obrigado meu loiro. Você também.

-Obrigado.

Ficaram ali conversando com os olhos.

-O tio e a tia já foram faz tempo?

-Sim sim! Saíram faz umas meia hora.

-Entendi. Então, onde você quer ir?

-Beto na verdade eu não queria ir muito longe daqui. Não estou a fim de ver gente.

“O que ele tinha?” Pensou Beto.

-Primo, é bem difícil achar algum lugar em São Paulo em que não tenha gente!

-Pois é. Então vamos no parque do centro. A gente senta em algum lugar no gramado em que possa fumar.

-Tudo bem! Então vamos?

-Vamos sim.

Fred apagou o cigarro, colocou a xícara dentro da pia, pegou sua bolsa e apagou a luz. Beto já estava indo para o carro enquanto Fred trancava a porta. O loiro entrou no carro e de lá seguiram para o parque.

Reunir-se com suas (fúteis) amigas no clube era umas das coisas que Pillar mais adorava. Estava com Marina, mãe de Alessandra e Gilda, uma amiga em comum das duas. Era um trio de hipocrisia e conservadorismo. Pillar estava falando sobre o que tinha acontecido na noite anterior.

-Entao meninas, foi isso o que houve. Eu realmente não estou aguentando mais aquele moleque atrapalhando a vida do meu filho.

-Mas Pillar - disse Gilda, - eu não acho que ele apresente alguma ameaça. Apesar de eu abominar ele por ser Gay, nunca achei ele uma pessoa ruim. Sem falar que ele é um estilista de mão cheia.

-Não minha querida. Ruim somos nós. - tiu debochada. -O Frederico puxou o lado bom e altruísta da Desirée. E sim, eu o admiro em sua profissão. Mas não gosto dele. A única coisa que eu não quero é que o meu filho vire Gay por causa dele. O Humberto tem muita intimidade com ele. E isso me deixa louca. Só que eu não posso falar nada por que para o Humberto, é Deus no céu e o Fred na terra. Por isso que eu quero logo que ele se envolva mais com a Alessandra. - Pillar olhou para a outra amiga.-Não é, Marina?

-Sim! -concordou. -O Humberto é o tipo de homem que qualquer mãe gostaria de ter como genro.

-Vocês duas não prestam, -disse Gilda! - Estou com pena do Humberto. - sorriu debochada.

-O que eu estou fazendo seria o que qualquer mãe faria no meu lugar. Presar pela moral do filho. O Humberto já passou da hora de se casar e arrumar um filho logo. E com isso, o pobre Fred vai cair na real e se afastar de vez do meu filho.

As três riram juntas e continuaram conversando.

….

Frederico e Humberto chegaram no parque e sentaram no gramado. Fred acendeu outro cigarro. Beto sentou na frente dele.

-E aí, vai me contar o por que o senhor foi embora daquele jeito ontem?

Fred respirou.

-Eu estava com dor de cabeça, Beto.

-Hahahahaha!!! Ai, ai, Fred. Essa não cola comigo. Diz logo.

-Eu fiquei meio enciumado, ok? Você e aquela Alessandra trocando intimidades. Mas foi um ciúmes bobo. Quer dizer, eu sempre tive os meus rolos e você também. - o loiro falava enquanto fumava olhando para o nada. Humberto só observava.

-Entendi. Então foi só por esse motivo mesmo? Não teria, sei lá, algum outro?

Fred sabia o que Humberto estava querendo. E também sabia onde ele queria chegar com essa conversa. Durante os cincos segundos que ficou pensando, foi como se estivesse pensando por horas se devia ou não contar o verdadeiro motivo. Chegou à mesma conclusão que havia chego uma hora antes. Não contaria. Não diria nada. Seria (como sempre) um túmulo. Se fosse pra poder continuar tendo os abraços e a preocupação dele que sempre teve, passaria por isso. E também se ele realmente começasse a namorar a Alessandra, sabia que ele não mudaria seu jeito com ele por causa dela. Respirou fundo. Bem fundo. Colocou um sorriso no rosto.

-Não Beto. Foi só por isso mesmo. Pode ficar tranquilo. -disse o loiro passando a mão no ombro do primo.

Beto ficou mais aliviado. “Graças a Deus”, pensou ele. Tudo continuaria bem! Sua tia estava enganada.

-Que bom meu loiro!

Ficaram os dois se olhando.

-Eu vou viajar Beto!

-Como assim? De novo? Você chegou não fazem nem dois dias direito.

-Sim. Eu preciso descansar. Roma foi muito corrido. Não aproveitei.

-Mas você pode relaxar na sua casa Fred, qual é? Nós mal ficamos juntos direito e você vai viajar de novo?

-Humberto, eu vou para um spa espiritual Tailândia. Uma amiga foi pra lá e me disse que será a melhor experiência em toda minha vida. E eu preciso.

Na verdade Fred precisava mesmo era esquecer um pouco do primo. Precisava lidar com isso. Seria difícil já que o loiro era muito emotivo.

Humberto ficou olhando para o primo. Não queria mais ficar longe dele. Fred havia ficado fora por 2 semanas por conta do Fashion Week.

-Bom, como eu sei que não vou tirar isso da sua cabeça te conhecendo como eu te conheço, só quero saber quando você vai e quando você volta.

-Sete dias, Beto.

-Entendi. E onde você vai embarcar? Aqui mesmo?

-Sim. O vôo sai na quarta-feira as 18 horas.

-Entendi. Eu saio mais cedo do escritório e levo você então.

-Combinado Beto.

Os dois continuaram sentados conversando sobre outros assuntos.

Rogério estava sentado na mesa do seu escritório da empresa. Estava escaneando alguns papéis para mandar para o irmão. Como estava distraído, não notou que o seu celular estava tocando. Era Gian Carlo.

-Fala maninho, disse sorrindo. -Estão chegando?

Só que a voz do outro lado não era do irmão e nem de sua cunhada.

-”Por favor, é o Rogério que está falando?”

Rogério ficou assustado.

-Quem está falando? Onde está o Gian Carlo e a Desirée?

A voz da pessoa do outro lado estava trêmula.

“-Senhor Rogério, eu peguei o celular de uma casal que está aqui na estrada com o carro capotado. Estou desesperado e o resgate não chega. Como vi que o número do senhor estava por último, resolvi ligar para tentar avisar alguém da família.”

Rogério estava pálido e suando frio. Teve que sentar para não cair.

-Sim, pelo amor de Deus, esse casal que está aí é o meu irmão e minha cunhada. Eles estão bem?

Rogério gritava pelo telefone agoniado.

“-Eu não sei. Tem muito sangue aqui. E o carro está destruido. O resgate não chega.”

-Meu Deus! Por favor, qual é o seu nome? Onde você está? Qual estrada? Em qual altura?

“-Estou na Dutra senhor. Meu nome é Fernando.”

Rogério não sabia se chorava, se ria, se gritava, mas alguma coisa ele tinha que fazer.

-Fernando eu estou indo neste exato momento para aí. Fique com o celular do meu irmão que eu vou falando com você pelo caminho. Se o resgate chegar, por favor me avise imediatamente. -implorou.

“-Sim, pode deixar.”

Rogério desligou. Largou o que estava fazendo, pegou sua carteira e a chave e desceu para o estacionamento. No carro, mandou uma mensagem para Thiago.

“Oi Thiago, bom dia. Acabei de receber um telefonema do celular do Gian Carlo. Um cara ligou para mim dizendo que ele é a Desirée sofreram um acidente. Estou indo para o local. Fique com o seu celular ligado. Abraço.”

Em menos de dois minutos, Thiago ligou pra Rogério.

-Oi Thiago.

“- Rogerio, como assim? Eles estão bem? Será que não é um golpe?”

-Eu não sei meu irmão. Mas eu preciso saber! Estou indo para o local. O tal do Fernando esta com o celular do Gian Carlo. Vou ir falando com ele durante o caminho. E você, por favor tente falar com a Desirée. -Rogerio estava desesperado.

“-Meu Deus Rogério, isso não pode estar acontecendo. Se for verdade, se nosso irmão estiver morto, o que vai ser do Fred?” - Thiago chorava desesperadamente.

-Foi a primeira coisa que eu pensei também Thiago. Mas eu preciso saber. Vai tentando falar com a Dê que eu estou saindo daqui.

“-Ok. Me avise sobre tudo.”

-Pode deixar.

E desligaram. Thiago acordou Beatriz e contou o que havia acontecido. Ligou sem parar para o telefone de Desirée mas não conseguia falar com ela. Rogério entrou na estrada sem nem saber como tinha chego lá. Estava no telefone com o tal Fernando. O resgate já havia chego. Estava indo para um hospital em uma cidade perto de São Paulo. Com a nova informação, estava seguindo para esse hospital. Não estava conseguindo pensar um nada além do irmão e do sobrinho. Meu Deus! Isso seria um golpe sem precedentes para Fred. Por Deus que seu irmão estivesse vivo!

….

Fred e Beto saíram do parque e pararam numa padaria para tomar um café. Fred de repente sentiu um arrepio e um mal estar que o quase fez desmaiar em cima da mesa de onde estavam. Humberto ficou preocupado.

- Tá tudo bem, Fred? - perguntou o moreno, segurando a mão do primo.

Fred respirou fundo.

- Eu não sei. De repente me bateu um mal estar. Chega até a doer. - disse o loiro, massageando o peito por cima da blusa que usava.

- Quer ir pra sua casa?

Fred achou melhor. Mas sabia que iria passar.

- Eu acho melhor.

Compraram sorvete de morango e uma lata de chantilly. De lá, seguiram para a casa do loiro. Fred pegou duas colheres na gaveta do armário da cozinha e subiu para o quarto junto com Humberto. Sentaram os dois na cama e começaram a tomar o sorvete.

Rogerio tinha acabado de chegar no hospital. Estacionou o carro em qualquer lugar. Entrou no hospital junto com a ambulância. Encontrou com Fernando que estava com o celular de seu irmão.

-Voce que é o Fernando?

-Sim, e você deve ser o Rogério, claro?!

-Sim, sou eu.

Fernando entregou o celular para Rogério. “Meu Deus, era realmente o celular do irmão”, pensou.

-Fernando, você sabe me dizer se eles estão vivos? -dizia Rogério chorando.

-Cara, eu não sei dizer. Não sou médico. Pode ser que eles estejam só desacordados.

-Tomara Deus que sim. Bom, eu vou entrar no hospital para vê-los. Não sei nem como eu posso te agradecer.

-Não precisa. Graças a Deus eu consegui localizar você! Mas vai lá. Vou te passar o meu número é você me liga para me informar se está tudo bem.

-Com certeza Fernando. Pode deixar.

E entrou no hospital. Chegou na recepção.

-Com licença. Acabou de chegar aqui um casal de uma acidente na Dutra, são meu irmão e minha cunhada. Senhora, por favor, eu preciso saber o estado deles.

A recepcionista viu o estado de Rogério e foi verificar imediatamente.

Rogério sentou na sala de espera do hospital completamente apavorado. Dentro de 10 minutos que pareciam 10 anos, um médico veio em sua direção.

-Senhor Rogério? O senhor é da família do senhor Gian Carlo e da senhora Desirée? - disse um homem alto, moreno e de jaleco branco.

-Sim, sou eu. Por favor, preciso saber se meu irmão e minha cunhada estão bem.

O médico suspirou.

Rogério já se preparou para o pior.

-Eu lamento senhor, mas os dois não resistiram ao acidente. Chegaram aqui e já estavam mortos.

O mundo caiu. A sensação de não saber o que fazer tomou conta de Rogério. Como explicaria para Fred que seus pais simplesmente haviam morrido? Não sabia o que fazer. Só sabia que teria que avisa-lo. Ligou para o celular de Humberto.

Depois de terem acabado com um pote de sorvete e uma lata de chantilly, os dois deitaram na cama do loiro e começaram a assistir um filme. Fred acabou pegando no sono e Humberto estava distraído olhando o loiro dormir. Que bom que tudo estava “esclarecido” entre eles! Amava demais o primo. Deitado ao lado do primo, Humberto estava quase pegando no sono quando ouvir seu celular vibrando. Era seu pai!

-Oi pai! - Rogério não conseguia falar. Estava chorando demais. Humberto estranhou. - Pai? Ta tudo bem? O que houve? - falava baixo para não acordar o primo.

“-Humberto,” -soluçou.

-Sim, pai! Diz o que houve? Estou ficando preocupado.

“-Voce ainda está com o Fred?”

-Sim pai, estou. Ele está aqui do meu lado dormindo. Diz logo pai! - Humberto tentava falar o mais baixo possível mesmo estando nervoso.

“-Aconteceu uma coisa terrível e eu preciso que você mantenha a calma e sai de perto do Fred.”

Nessa hora Humberto há estava ficando tonto.

-Pronto pai. Estou aqui na sala da casa do tio. Agora pelo amor de Deus, me diz o que aconteceu.

Rogério tentou controlar o choro.

“-Filho, eu estou aqui no hospital de uma cidade perto de São Paulo. Seu tio e sua tia sofreram um acidente.”

-Meu Deus! - Humberto colocou a mão no rosto e sentou no sofá. -Mas eles estão bem pai?

No outro lado da linha, Rogério não conseguia pronunciar nada além do choro. Humberto sabia que não estavam bem!

-Pai! Eles morreram?

Rogério soluçou novamente.

“-Sim filho, eles não resistiram.”

Humberto e Rogério caíram num choro de dor. Imediatamente, Humberto lembrou do mau estar que o primo havia tido. Fred teve uma premonição do que havia acontecido, mesmo sem saber o que era.

-Meu Deus pai, o que vai ser do Fred agora? - perguntou com a voz carregada de choro. - Foi por isdo que ele passou mal.

"- Como assim?" - perguntou Rogério.

Pai, nos estávamos agora pouco numa padaria, tomando um café e o Fred quase desmaiou em cima da mesa. - explicou.

"- Seu primo sentiu a morte dos pais, Beto. Foi isso o que aconteceu." - disse Rogério, chorando mais ainda.

- O que faremos agora, pai?

“-Eu não sei Beto. Não sei. Eu só precisava ligar para alguém.”

Calaram-se de novo e continuaram chorando.

-Pai, o que eu faço agora com o Fred? Como é que eu vou falar isso pra ele? Como é que eu vou explicar que os pais dele morreram sendo que ele estava com eles hoje de manhã?

Rogério chorava desesperadamente.

“-Eu não sei meu filho. Realmente não sei.”

Humberto viu seu chão cair. Ontem mesmo estavam todos reunidos em sua casa, e hoje simplesmente seus tios estavam mortos! Sua cabeça não parava de pensar em Fred É na sua maldita intuição. O que faria agora? Como contaria isso pra ele? Como seria a vida do loiro sendo tão dependente emocionalmente de seus pais? Humberto se sentiu responsável, realmente como um pai para o primo. Tentou controlar o choro é limpou o rosto.

-Pai, eu vou fazer o seguinte. Ligue para o tio Thiago e peça para ele ajudar o senhor com tudo isso. Eu não posso sair de perto do Fred agora por nada nesse mundo.

“-Sim Humberto. Era exatamente isso que eu ia pedir pra você. Não deixe ele perceber nada até que esteja tudo resolvido. E fique com ele o tempo todo.”

-Vou ficar pai. E por favor, me deixe informado de tudo.

“-Sim meu filho. Eu vou ligar pro pessoal para avisar sobre o ocorrido e vou ir te informando.

-Ok pai.

“-Tchau filho.”

-Tchau pai.

Os dois desligaram. De um lado Rogério apoiou a cabeça nos joelhos e comecou a chorar. Do outro, Humberto deitou no sofá chorando também.

“-Meu Deus! O que vai ser da vida do meu primo agora?” -falou sozinho.

Ficou ali, deitado por uma meia hora, chorando até que resolveu subir as escadas em direção ao quarto do primo. Parou na porta e viu o loiro, dormindo relaxadamente. Não sabia o que fazer. Seguiu seus instintos e se aproximou da cama, deitando nela e aninhando Fred em seus braços. Humberto não conseguia parar de chorar. Fred se ajeitou mais perto do corpo de Humberto. Mesmo dormindo, sabia que era ali que queria passar o resto de sua vida, nos braços do homem que sempre amou.

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Boa tarde pessoal! Essa foi uma parte bem decisiva da história. A partir deste capítulo, uma reviravolta irá tomar conta de tudo. Preparem-se. Obrigado por estarem acompanhado o conto. Grande beijo. :)

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Comentários

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Léo, cadê você? rsrsrs Estamos aguardando o próximo capítulo. Abraço!

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Adorei o capítulo! Desculpa por ñ ter comentado antes! Que pena que os pais dele morreram! Acho que Fred deveria se mudar pra recomeçar a vida!

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Você escreve mto bem, não demore a postar, pleaseee, vai me matar de curiosidade

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PRATO CHEIO PRA PILLAR. HUMBERTO PODE SE APROXIMAR MAIS E SE RESPONSABILIZAR POR FRED. VEREMOS...

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Léo, parabéns pela belíssima história. Li todos os capítulos hoje. rsrsrs Ansioso pela continuação. Ainda terá mais um hj? Abraço!

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