Renato & Elias Cap.7

Um conto erótico de Gustavinho
Categoria: Heterossexual
Contém 831 palavras
Data: 12/06/2016 01:27:40

Cap.7

Eu continuava sem chão em casa, agora sentado no sofá.

-O que será que ele vai fazer agora André ? Me diz ? E se ele sair espalhando para todos, o que eu faço ?

-Tenha calma homem... A não ser que ele queira ficar taxado de gay tanto quanto você, ele não pode contar isso pra ninguém.

-Você acha mesmo ?

-Claro... Escuta o que eu estou falando Renato, ninguém vai para cama com outra pessoa se não quiser. A não ser que esteja amarrado, ou seja estuprado, sei lá... Mas ninguém faz sexo com alguém se não quer. Se ele transou com você, se ele te beijou primeiro, a verdade é que ele queria fazer aquilo, e não queria admitir. Quem sabe se ele teve realmente essa amnésia alcoolica ou esteja apenas tentando livrar-se da culpa de ter ido pra cama com você.

-Você acha que ele pode ter mentido apenas para se safar ?

-Faz sentido. Eu não consigo engolir essa história dele ai, tentando se fazer de vítima, de abusado. Pra mim ele tá mais agindo como um encubado que não tem coragem de assumir o que sente...

-Deus queira que você esteja certo... - dizia, tentando me distrair.

NARRADO POR ELIAS

Cheguei em casa hiper furioso. Não podia acreditar que aquilo tinha acontecido. Eu, logo eu, a transar com um homem. Só pode ser um pesadelo. De raiva acabei atirando um vaso longe...

-Onde já se viu isso, eu na cama com outro homem - estava me sentindo, sei lá, violado... Parecia que eu havia feito algo que não devia, que havia cometido um crime. E eu estava com raiva de mim mesmo por não ter impedido – Como uma merda dessas pode acontecer ? - lembrei me então das palavras dele e do irmão dele.

“-Então você sabia que ele é gay ? - perguntava eu a André

-Sabia, e tenho orgulho dele. Se você transou com ele, assuma Elias, ninguém vai pra cama e come alguém se não quer ! - ele respondia

-Mas eu não queria... - rebatia

-Não parecia ontem a noite – Renato dizia, agora me surpreendendo”

Tinha medo que isso fosse verdade. Nós somos amigos a algum tempo, eu o conheço muito bem, ele não é uma pessoa ruim. Mas eu também tenho noção que não faria algo com um homem estando sóbrio. Não é possível, eu não posso ter transado com um homem

MINUTOS MAIS TARDE

A noite veio se aproximando e eu não conseguia tirar aquilo da cabeça. Para piorar, algumas outras cenas retornaram e cada vez mais eu ficava mais envergonhado do que havia feito. Lembrava de eu e ele na cama, do cheiro dele e de estar excitadíssimo com a tudo. Lembrava do momento embaraçado que se encontrava a minha mente. Eu não conseguia distinguir razão de emoção. Aquelas lembranças estavam acabando comigo.

-Vou sair – dizia a mim mesmo – encontrar uma garota por aí, logo vou esquecer desse acidente de percurso. É isso mesmo

MINUTOS DEPOIS

Arrumei-me, vesti uma linda roupa e então sai para farrear. Fui em direção a primeira balada que vi, atrás de uma garota qualquer. Quando cheguei no bar, logo pedi uma bebida.

-Me vê uma vodka qualquer – eu sei que havia bebido no dia anterior, que ainda não estava bem – mas não pretendia beber demais aquela noite. Só queria me divertir um pouco. Depois de alguns minutos bebendo, uma moça loira apareceu e também pediu uma bebida. Logo vi que ela seria o meu alvo – oi... Posso pagar uma bebida para você ? - ela olhou para mim, de cima a baixo e sorriu

-Com certeza... - ela logo sorriu. Já me animei...

TEMPO DEPOIS

Nos beijavamos do lado de fora da boate. Ela era cheirosa, era bonita, não tinha praticamente nenhum defeito. Eu tinha tudo para ficar com aquela mulher naquela noite.

-E então, para onde iremos agora ? - ela perguntou, olhando nos meus olhos

-Não sei... Eu... - de repente então aquelas cenas voltaram a minha mente. E então perdi toda a vontade de dormir com ela – esquece tá bom, eu não quero sair com você... - falei, a deixando sozinha em seguida.

MINUTOS DEPOIS

Quando cheguei em casa, por alguma coincidência encontrei uma pessoa.

-Mãe ? O que você está fazendo aqui ? - ela sorriu, vindo me abraçar em seguida

-Vim ver como você tá oras. Já que não liga, não manda mensagem, nem lembra que eu existo

-Oras mãe, você sabe que não é assim, é que eu ando ocupado.

-Sei, mas para farrear tem tempo né. E digo mais, se você demorasse mais 20 minutos não me veria aqui. Quer comer ?

-A senhora fez algo ?

-Sim, fiz uma carne. Quer ?

-Quero – me sentei no sofá, respirei fundo tentando aliviar meu coração, mas não conseguia. Quando de repente veio-me a ideia de conversar com ela – mãe ?

-O que foi ?

-Eu fiz uma coisa que eu não devia e queria saber a sua opinião...

-Pois bem, diz o que aprontaste.... - respirei fundo e então falei

-Eu, transei com um homem.

Continua

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Comentários

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Espero e desejo que essa mãe não seja outra que não curte gays.

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Deve de ser difícil dw aceitar assim derrepente.

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Bora esperar pra ver como será a reação da mãe de Elias, e estou ansioso pra ver também o encontro dos dois, não gostei muito desse negócio de só porque transou com um homem uma vez na vida não consegue mais tocar em uma mulher, eu hem! Ainda bem que não é assim kkkkk. O Elias precisa aprender muito ainda e pode acontecer do modo mais difícil, mais não é só ele não, o Renato também precisa, ele precisa encontrar forças pra lutar contra si mesmo, ele é quem fica se sabotando de várias formas e com isso acaba prisioneiro de seus medos.

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Adorei o capítulo! Espero que a mãe dele dê uma boa bronca em Elias!

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Ele se arrepende, pede desculpa e a bixa enrustida do Renato perdoa

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