Os caminhos da vida 8

Um conto erótico de Tarine
Categoria: Homossexual
Contém 1897 palavras
Data: 07/06/2016 00:54:56

Na segunda feira cheguei na empresa e fomos eu, Roberto e mais 3 funcionários para a F.B para iniciar as instalações. Roberto nos deixou lá junto com os materiais e ferramentas e voltou para a empresa. Eu e os outros funcionários levamos todo o material para uma salinha que seria o local de onde eu coordenaria as ações. Na sala havia uma mesa com um computador, uma cadeira confortável e era bem oganizada. Peguei as ferramentas de medição, abri a planta baixa de toda a empresa, passei as ordens iniciais para os rapazes e voltei para minha sala pois ainda precisava fazer a contagem de alguns materiais para o check-list. Quase na hora do almoço um dos rapazes chega até a minha sala:

-Dona Tarine, o Carlos caiu da escada e tá lá se desmanchando de dor.

-No meu primeiro dia pai. Falei olhando para cima.

Corri para onde o rapaz tinha se acidentado. Chegando lá o coitado estava chorando e ver um homem daquele tamanho se desmanchando em lágrimas não era bem meu projeto de segunda feira. Ele estava deitado sem se mexer por orientação dos colegas. Me aproximei e perguntei:

-O que houve Carlos?

-O Dona Tarine o Daniel me pediu um alicate da maleta aqui em baixo, como era coisa rápida eu nem me preocupei em botar o cinto. Então eu subi e na hora de descer me desiquilibrei e como não tinha em que apoiar, acabei caindo.

-Nossa Carlos eu tenho que te levar a um hospital para pelo menos fazer um raio x.

Quando tentamos levantar o coitado, ele começou a dar gritos e não conseguia apoiar a perna no chão. Colocamos ele no carro e fomos rapidamente para o hospital. Chegando lá fiz o cadastro do Carlos e ele foi atendido rapidamente. Acompanhei no atendimento e depois fui para o corredor ficar na espera pelo resultado dos exames. O médico se aproximou de mim:

-A senhora é a representante da empresa que veio com o funcionário?

-Sim, Tarine. Prazer.

-Doutor Bruno e o prazer é todo meu Tarine. Olha o funcionário fraturou o antebraço, e trincou duas costelas. A perna foi só mesmo a dor da pancada, não quebrou nada, Mas ele vai ficar de molho por 30 dias.

-30 dias?

-Sim e depois iremos refazer os exames.

Agora era muito pior. Eu teria que me virar com dois homens para terminar aquela instalação em 2 semanas e meia. Agradeci o doutor pelo atendimento. Esperei que Roberto chegasse para conversar com o funcionário sobre o suporte financeiro para medicamentos que a empresa fornecia e voltei para a F.B. Como o trabalho estava atrasado e Roberto não mandaria outro homem para substituir Carlos eu teria que pôr a mão na massa como nos velhos tempos. Peguei o cinto de ferramentas e subi a escada para adiantar o serviço do dia para que não tivéssemos dor de cabeça no dia seguinte. Olhei para baixo e vi que Fernanda me olhava surpresa afinal eu ficaria coordenando os rapazes da minha sala e não faria diretamente o trabalho de instalação. Mas como não tinha jeito, pois se não conseguíssemos o contrato para fazer a instalação na casa do cliente também por causa de atraso, Roberto soltaria os cachorros pra cima de mim. Fiz o possível para o curto tempo que ainda restava para o fim do expediente. Liguei para Roberto confirmando a hora de saída dos rapazes e fui para o banheiro ao menos lavar as mãos. Quando entrei Fernanda estava retocando a maquiagem no espelho. Fui até a pia e lavei o rosto e as mãos. O mais engraçado de tudo é que meu rosto queimava, eu jogava água para aliviar a queimação, mas de nada adiantava. Fernanda disse:

-Você é muito corajosa. Eu não subiria em uma escada naquela altura.

-É meu trabalho. Sorri

-E você gosta do que faz?

-Sim. Estudo pra isso

-Você faz faculdade?

-Sim. Estou cursando engenharia elétrica.

-Que legal. Meu marido também é engenheiro. Uma profissão estressante!

MARIDO!!! Ela disse marido? Aquilo foi como um choque para mim. Eu precisava disfarçar aquela sensação estranha que percorreu meu corpo naquele momento então falei:

-Você é casada? Não vejo aliança.

-É que eu tiro quando chego. Você não pode transitar em uma oficina com adornos, mesmo quando não é mecânico. (Risos)

-É verdade, não tinha pensado por esse lado.

-Bom Tarine tenho que ir. Pois o dia hoje foi uma eternidade para passar. Até amanhã.

-Até.

Me despedi, mas no fundo gostaria que ela ficasse. Eu não tinha contato nenhum com aquela mulher, mas algo na presença dela me perturbava e o pior. Eu gostava dessa inquietação que a presença dela me causava.

Quando cheguei no portão da empresa Marina me esperava:

-Oi Tarine, pensei que não sairia mais do banheiro.

-Estava me lavando. Hoje o dia não foi fácil pra mim.

-Eu sei. Você precisa relaxar.

Ela já disse isso passando a mão pelos meus ombros. Me virei e disse:

-Sim, mas meu estresse diário ainda não acabou. Tenho que ir pra faculdade que por sinal vou me atrasar.

-Pensei que gostaria de repetir a dose de sexta.

-Eu adoraria, mas agora to enrolada com a faculdade. Até amanhã.

Entrei em meu carro e passei em casa antes de ir para a faculdade. A aula foi maravilhosa e na saída já ia para o estacionamento quando meu celular começa a tocar, olho no visor era Thiago.

-Tatah, onde você está?

-To aqui no estacionamento pegando o carro. Aconteceu alguma coisa?

-A loira do banheiro ta te esperando aqui no portão principal.

-Que loira Thiago?

-A última que você comeu no banheiro do barzinho. Ele gargalhava.

-Marina?

-É Tarine. Vou embora e ela ta te esperando aqui. Boa noite gatona e noite boa (Risos)

Eu não imaginava o que ela queria comigo, aliás eu tinha uma breve desconfiança, mas não poderia ceder aquilo. Saí da faculdade e ela estava no portão, com um short curtíssimo da Nike, meias meia canela, tênis e regata. Parecia ter saído da academia a pouco. Abaixei o vidro do carro e falei:

-Você tá de carro?

-Estou.

-Thiago disse que você quer falar comigo.

-Sim. Quero.

-Vai me seguindo então até o barzinho, lá a gente conversa.

Ela entrou no carro e me seguiu, chegando lá ela pediu apenas uma água e eu um suco. Perguntei:

-O que você quer falar comigo?

-Gostaria de te fazer um convite.

-Qual?

-Você disse que estava estressada.

-Sim, ainda estou.

-Moro sozinha, tenho uma cama gigante, tenho um vinho gelado e faço uma massagem deliciosa. Por que não vem acabar com esse estresse e comigo?

Aquela proposta era tentadora, aquela mulher era deliciosa e eu adoraria acompanha-la.

-Amanhã eu trabalho cedo Marina e não sei se seria uma boa companhia para você hoje. Estou cansada.

-Vamos, se não quiser acabar comigo ao menos me deixe acabar com seu estresse vai.

Eu não resistiria. Sou de carne e osso. Estou solteira ela também. Por que não?

-Tudo bem. Vai indo de carro que eu vou te seguindo.

-Ótimo.

Chegamos na casa de Marina. Tive que deixar o carro na rua em frente à casa dela pois a garagem só cabia um carro. Ela já me agarrou no corredor do quintal. Abriu a porta, era uma casa muito bonita, pequena, porém luxuosa e bem aconchegante. Já saiu tirando as roupas pela casa como se me convidando a acompanha-la no banho e o caminho era marcado para mim com peças de roupa cada vez menores. Cheguei no banheiro ela já estava dentro da banheira.

-Tire a roupa Tarine e deixa eu te dar um banhozinho para relaxar.

Tirei a roupa e sentei na frente dela na banheira. Já nos beijamos e acariciávamos os seios uma da outra. Marina se levantou e eu pude contemplar aquele corpo. Que mulher era aquela? No dia do episódio no banheiro eu a vi parcialmente nua, mas ali ela estava inteira e com os cabelos molhados que a deixava ainda mais sexy. Ela sentou por trás de mim e iniciou uma massagem nos ombros com aboca colada em meu ouvido.

-Tá gostoso?

-Sim. Delicioso.

-Dorme comigo?

-Não posso Marina. Amanhã trabalho cedo e seu eu ficar aqui o que menos vou fazer é dormir.

-Não se preocupe Tarine. Eu tenho um remédio maravilhoso para descansar sabia?

-É?

Já disse isso puxando-a para um beijo. Nossas línguas dançavam o mesmo ritmo que nossas mãos. Coloquei Marina na beirada da banheira e comecei a chupá-la. Em outras ocasiões eu teria mais calma. Mas eu sabia que não demoraria para ir embora. Então penetrei-a com dois dedos e chupava ao mesmo tempo. Ela estava com as mão enfiadas em meu cabelo pressionando minha cabeça contra seu sexo. E gemia descontroladamente, o banheiro fazia eco e deixava a cena mais deliciosa que já estava sendo. Ela fechou as pernas e pressionou minha cabeça entre suas coxas, já me faltava o ar, mas eu não podia para enquanto ela não gozasse. Quando gozou escorregou para dentro da banheira e em silêncio levantou-se pegou o roupão e foi em direção ao quarto. Eu não entendi e fui atrás. Ela foi para a porta. Eu sai nua e pergunte:

-O que foi? Eu te machuquei?

Ela puxou a porta, passou a chave e falou:

-Não. Pelo contrário. Foi muito bom. Mas agora eu quero você e hoje você não me escapa. Me jogou na cama e já começou a percorrer meu corpo com a língua ela não tirava os olhos dos meus e isso me excitava cada vez mais. Chupou meus seios com vontade e deslizou para minha barriga. Não escondeu sua vontade de tocar meu sexo. Olhou nos meus olhos e fez uma cara de safada como eu jamais imaginei que poderia se formar no rosto daquela mulher e disse:

-Eu vou te chupar todinha.

E colocou a língua em meu sexo, chupava, sugava, as vezes com um pouquinho mais de pressão, outras vezes suaves. Fizemos um demorado 69. Fomos ao banho, desta vez de chuveiro e lá a brincadeira não acabou. Aquela mulher era insaciável.

Eu perdi as contas de quantas vezes gozamos naquela noite. Quando olhei no relógio já era 4:48 da manhã. Eu não iria embora naquela hora. Dormiria um pouco e depois passaria em casa para colocar o uniforme e ir trabalhar. Cochilei um pouco, levantei, dei um beijo na testa de Marina e disse que precisava ir pois tinha que passar em casa para me arrumar.

Quando cheguei em meu carro, dois pneus furados. Voltei para a casa de Marina e pedi que me levasse em casa para trocar de roupa. Ela se levantou, se arrumou e me levou. Deixei meu carro na casa dela então ela me deu uma carona até o trabalho também. Ela perguntou:

-Não vai dar problema para você chegar no trabalho comigo?

-Talvez daria problema para você não?

-Não, fique tranquila.

-Então se não há problemas para você por que teria pra mim? Sorri

Ela sorriu de volta. Quando chegamos na empresa eu tive a certeza de que o que eu tinha dito sobre ter problema estava totalmente equivocado. Fernanda estava na porta e vira eu e Marina trocando um selinho no carro. Não sei por qual motivo, mais em mim evidenciou-se um sentimento de culpa. Por que? Agradeci pela carona e iniciei o dia de trabalho na terça-feira.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Tarine Fenty a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível