Amor Sobrenatural. Ep. 22

Um conto erótico de Hugo - Isaac
Categoria: Homossexual
Contém 1577 palavras
Data: 06/06/2016 18:08:21

Amor Sobrenatural. Ep. 22

#William Narrando#

“Isso tudo não é tristeza. É cansaço. Estou cansado de ser triste.

Camila Ramos”

Já tinham se passado alguns dias, eu estava um pouco cansado pela rotina, passava o dia e a noite com Vicent, eu queria estar ao lado dele quando ele acordasse. Quando estava próximo dele acordar ele costumava se agitar a noite, eu sempre o envolvia em meus braços até que ele sentisse segurança e dormisse novamente, às vezes ele me abraçava e repousava em meu peito. Já haviam se passado 30 dias desde o ocorrido e ele continuava em coma, no dia em que ele acordou ele passou a madrugada agitado e eu fiquei sempre do lado dele, já quase de manha peguei no sono e acordo por ele mais uma vez agitado e do nada ele foi abrindo os olhos; eu fiquei super feliz de poder ver seus olhos verdes mais uma vez brilhando, fiquei feliz também por estar ao lado dele naquele momento.

Ele acordou e eu comecei a perguntar umas coisas para ele e falar com ele, mas ele ainda não havia despertado por completo, quando ele retomou a consciência conversamos um pouco e logo ele relembrou do ocorrido e começou a chorar, eu mais uma vez o abracei e ele se acalmou em meus braços. Ele perguntou algumas coisas e quando eu disse que não estava indo trabalhar porque estava ficando com ele, ele parece não ter gostado e foi meio indiferente e grosso comigo, eu me senti mal e logo fui embora.

Fiquei o resto do dia super triste, pensei que quando ele acordasse e me visse Ali na sua frente algo mudaria entre nós, mas foi o contrário ele parece que acordou mais frio que antes. Dormi cedo não queria ficar pensando muito na vida, no meio da madrugada recebo uma ligação de Valerie, ele pediu que eu fosse correndo para o AP de Vicent, pois ele estava passando mal, eu pulei da cama e fui como um louco para a casa dele, quando cheguei lá ele estava agitado como nas últimas noites. O abracei e mais uma vez ele se acalmou envolvido em meus braços.

Pela manha ele acordou e cheio de susto ele pulou da cama se soltando dos meus braços, ele estava com uma cara cheia de raiva perguntou o que estava acontecendo, Valerie entrou no quarto explicando a ele, mas ele foi super grosso comigo e com ela, mais uma vez me senti um lixo... me senti humilhado, estava cuidando do cara, estava dando o melhor de mim e ele só vem a mim com pedras nas mãos... ouvir as palavras dele me fizeram quase chorar, sai da casa dele e fui pra casa e não voltei mais a casa dele, comecei a ir trabalhar e logo ele também voltou, o pior foi que ele voltou mais frio e mais indiferente comigo... Mal me respondia e quando respondia era com grosseria. Os dias foram se passando e aquilo estava se tornando insuportável.

Eu não conseguiria... Pior do que está próximo dele e não poder tê-lo era estar próximo dele e ser desprezado. Decide que ia me demitir e iria embora, cansei de estar ao lado de alguém que amo e não ser correspondido, se ele “não era mais criança” como ele me disse na ultima vez que fui a casa dele, que ele se protegesse só. Fiz a minha carta de demissão e fui até a sala dele, entreguei a ele que ainda tentou dialogar comigo, mas fui super seco e direto. No fim do dia arrumei minhas coisas e fui embora, quando cheguei em casa comecei a arrumar minhas malas, já estava com as passagens aéreas compradas.

Liguei para Valerie e não consegui conter minha emoção, falei que estava cansado, e que estava desistindo de Vicent. Ela pedu que eu esperasse minha cabeça esfriar, que não tomasse aquela decisão assim... eu disse que já tinha tomado minha decisão, pedi que ela cuidasse dele e o protegesse.

Fui para o aeroporto, fez o chek in e fiquei aguardando meu vôo, fiquei pensando em tudo o que estava deixando pra trás... A moça da companhia aérea começou anunciar o vôo, eu comecei a andar junto com os demais passageiros, no meio do caminho eu pensei em Vicent; por mais que eu quisesse o deixar a mercê dos clãs, por mais que eu quisesse o deixar sofrer eu não conseguia, não conseguia deixar o homem que amo e saber que se ele fosse capturado a culpa seria minha. Sai da fila do vôo e fui para um quiosque e pedi uma bebida, enquanto via os últimos passageiros do meu vôo sumirem naquele corredor eu me chamava de idiota, e ali tomei uma decisão de não mais procurar por Vicent, encontraria outro emprego e o protegeria...

Comecei a beber e já estava alto e importunando alguns passageiros que por ali passavam, os guardas vieram até mim e me seguraram pelos braços e começaram a me arrastar para fora do aeroporto, eu esperneava quando chegamos no portão do aeroporto Vicent aparece.

#Vicent Narrando#

Acabei ficando preso no transito por causa de um acidente que teve, cheguei ao aeroporto atrasado, ainda tinha esperanças de encontrá-lo.

Quando vou entrando pelo portão vejo dois guardas o segurando e o puxando pelo braço para fora do aeroporto, pedi que o deixasse comigo... Ele estava calado e só me observava, quando me aproximei dele percebi o cheiro forte de álcool, ele tentava falar algo, mas sua língua estava embolada e ele não falava nada com nada, coloquei sua mala no portas mala, o levei até o meu carro e o levei para casa. Quando cheguei lá peguei as chaves da casa dele com o sindico do prédio e entrei com ele apoiado em meus ombros. O levei até o seu quarto, tirei sua calça e camisa e o levei de cueca para o banheiro... Ia dar um bom banho de água fria nele, para ver se ele melhorava.

Liguei o chuveiro e ele sentou-se no chão e ficava a me olhar, eu passei shampoo em seu cabelo e lavei seu corpo. Terminei de dar banho nele o ajudei a levantar e levei fomos para o quarto, ele deitou na cama olhando o teto e eu procurei uma toalha para o secar, comecei a secar o corpo dele, estava secando o seu peitoral ele me agarrou em um abraço e me roubou um beijo, no inicio eu tentei me soltar, mas fui me soltando e aos pouco já estava me entregando aquele beijo. Percebi que todo o álcool tinha se ido no banho e ele estava mais lúcido que tudo na vida. Ele me apertava contra seu corpo, e sugava minha língua... Comecei a sentir sua ereção por baixo da cueca dele...

Eu: William não... – Falei ofegante em seu ouvido.

Ele não falou nada, me virou e ficou por cima de mim na cama, me encarou por um momento e mais uma vez me beijou, era um beijo cheio de desejo, amor e paixão. Ele começou a roçar seu corpo em mim, e eu não pude conter minha ereção, ele me puxou e arrancou minha camisa ele estava feroz e tinha um olhar que penetrava, eu e ele já tínhamos ficado antes, mas ele nunca tinha agido daquela forma, William era um cara muito atraente, eu costumava o chamar de Tito, pela semelhança dele com o Ator Filipe Tito, aquele olhar safado o corpo me lembrava muito a ele, e ele estava com aquele olhar.

Ele começou a beijar meu pescoço, foi beijando meu peitoral branco e desceu beijando minha barriga, sempre olhando com a maior cara de safado pra mim, desabotoou minha calça e tirou-a, ele parou de joelhos entre minhas pernas e olhou pra mim como quem espera por autorização.

Naquele momento eu estava frágil, estava arrependido pelo que fiz com ele, estava precisando de carinho e estava com muito testosterona acumulado.

Eu: Por favor!! – falei suplicando para que ele continuasse.

Ele abocanhou meu pau ainda por cima da cueca, eu gemi alto só em sentir o calor da boca dele, coloquei a mão na cabeça dele e forcei contra meu pau, o puxei para mim e dei um beijo nele, ficamos um tempo nos beijando, eu desci minha mão até o pau dele e dei um leve aperto, ele deu um gemido quando eu apertei e mordeu meus lábios... ele se virou e deitou do meu lado, ficando de frente para o meu pau e deixando o seu apontado para a minha cara, ele tirou a minha cueca e sem avisar abocanhou com toda a vontade o meu pau, eu dei um urro de prazer... Segurei forte em suas pernas e suguei com vontade o pau dele, ele deu um gemido profundo enquanto sugava meu pau, ficamos um tempo naquele meia nove que estava divido...

Ele se levantou na cama ficando de joelhos, eu também fiquei e nossos paus se tocavam, eu olhava pra ele e não conseguia dizer nada, ele me abraçou e disse em meu ouvido.

Ele: Eu quero ser seu!

Aquilo me deixou louco, durante as vezes que ficamos ele nunca se sentiu a vontade para ser passivo, e ouvir aquilo me deixou eufórico, eu joguei derrubei ele na cama e fui como uma fera pra cima da presa...

#Continua#

Kkkkkkkkkkkkkk oi amores, prometi que não demorava rs, logo logo eu volto com a outra parte dessa cena!

Beijos e comentem ♥

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Isaac.I. a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Achei bom esse encontro e essa entrega que parece que vai acontecer, espero que até o final. Mas, ainda estou com um gostinho de sangue na boca, e acho que Vicent tem que aprender a dar valor a quem realmente o ama. Nada muito pesado, lógico kkkk. Ele vai precisar muito desse bruxo que o ama muito, quando os lobos retornarem, e dessa vez não será pra ama-lo.

0 0
Foto de perfil genérica

E 2 flaAngel tb acho xD tortura para na melhor parte T-T se é do mal cara

0 0
Foto de perfil genérica

Uau...To achando que vampiro e bruxo nessa historia é uma combinaçao + que perfeita

0 0