Dois Reis, um só amor #5 ( Capitulo especial da coroação )

Um conto erótico de Leez
Categoria: Homossexual
Contém 2500 palavras
Data: 27/05/2016 14:03:42

Capitulo Especial da coroação e outras coisas.

Espero que gostem e tudo mais, lembrando que muitas surpresas ainda estão por vir como Saraahb que está muito esquisito, não acham?!

Finalmente chegou o dia da coroação, serviçais corriam pelos estreitos corredores do palácio a mil por hora. As melhores estilistas de Constantinopla vieram de última hora para as minhas novas vestes. Em Constantinopla só temos uma rede de canal aberto que pertence à família real. Ela já noticiava as maravilhas que viriam com o meu reinado e em um programa estavam em busca de uma futura rainha. Confesso que meus pensamentos não saiam de Tiberius, aquele garoto do corpo escultural parecendo um anjo de tão perfeito. O que ele quis dizer com " beijo de outro príncipe"? Será que ele gosta de mim? Eram muitas perguntas que tinha em minha mente para pouca resposta.

Kevin bateu na porta e entrou logo em seguida.

Kevin: - Majestade, desculpe interromper.

Eu: - Diga - Esse foi o mais frio que consegui?

Kevin: - O representante do Conde Winscoholt está aqui no palácio para vê-lo. - Finalmente!!!

Eu: - Mande-o entrar, e revise tudo para hoje a noite, logo em seguida veja se minhas vestes estão prontas.

Kevin: - Certamente Majestade, com sua licença. - Ele fez uma reverencia exagerada e saiu.

Botei uma música de fundo, sentei na cama e fingi estar mexendo no celular.

Ele bateu, entrou e ficou me olhando. Levantei meu olhar e ficamos nos encarando por um bom tempo.

Eu: - Como vai, Tiberius Winscoholt?

Tiberius: - Ficaria satisfeito se me chamasse somente de Ti, como fez quando acordou do coma.

Eu: - Hahaha, okah "Ti", mas temos de ter um nome intimo para mim também. - Sorriu

Ti: - Principezinho

Eu: - Clichê

Ti: - Meu principezinho - corei absurdamente

Eu: - Se assim quer, tudo bem Ti

Ti: - Posso fazer uma pergunta? Estou em dúvida se devo ajudar um amigo ou não...

Eu: - Claro, diga... - Que amigo é esse?

Ti: - Se você soubesse de algo que pudesse evitar um sofrimento muito grande em um amigo, você contaria para ele? Mesmo sabendo que sua família seria contra você?

Eu: - É uma pergunta complicada, eu não sei o que faria, escolher entre a amizade e a família é muito difícil.

Ti: - Estou num dilema muito grande, mas meu coração manda eu avisar o meu amigo...

Eu: - Tenho certeza que se sua família te abandonar, terá a do amigo para sempre! – Estava muito curioso, seria algo com algum casamento arranjado ou algo do tipo?

Ti: - Na verdade eu não sei, sabe é que o meu tio...

Desconhecido: - Parece que hoje Vossa Alteza vira Vossa Majestade... Sabe, o Magistrado fica muito feliz com isso, seu pai nos cansava muito, talvez agora tenhamos mais liberdade. – Disse um homem que não conhecia, devia ter os seus 50 a 55 anos. Era alto, parecido com Tiberius só que moreno. Típico porte de homem inglês além da voz irritante.

Eu: - Como ousa entrar em meu quarto sem ser anunciado? Como ousa não fazer reverencia ao seu futuro Rei? Como ousa falar de meu pai em minha presença e não ter medo de ser executado plebeu!

Desconhecido: - Lamento Majestade, peço desculpas pela minha falta de educação. – Fez uma reverencia debochada e falou:

Cornélio: - Sou Cornélio Vampemut Winscoholt, Conde de Bucoleão, acredito que Vossa Majestade já conheça?! – Disse em tom de deboche, eu certamente poderia ser sonsinho, mas não ao ponto de não perceber que acabara de me “zoar” por não sair do palácio.

Eu: - Infelizmente não, as atividades reais me ocupam muito.

Ti: - Meu tio, o que faz aqui? – Vi medo em seus olhos, ele estava para me contar algo sobre seu tio, e justamente ele apareceu?!

Cornélio: - Vim como enviado do Magistrado para ver se estava tudo certo para a coroação, que inclusive é daqui a algumas horas.

Eu: - Certo... Bom.... Se me dão licença tenho que ver minhas vestimentas. – Me despedi do Ti e ignorei o seu tio.

Um servo entrou e me ajudou com a cadeira de rodas, ao sair..

Cornélio: - Foi por pouco hein?! O que pensava em fazer seu bastardo ingrato!?

Ti: - Me livrar dessa culpa, não é justo com ele. Ele se mostrou um amor comigo, do valor a nossa amizade, e vê-lo em coma me fez perceber que não é assim que podemos subir no poder.

Cornélio: - Se você abrir o bico, vou fazer da sua vida um inferno, será negada sua herança, ele não vai te apoiar, e eu vou ter todo o prazer em anunciar para os 4 cantos do planeta que você é um bastardo inútil que nem sangue Winscoholt tem.

Ti: - Você não faria isso, ficaria manchado publicamente, imagine “ O grande conde de Bucoleão e a sua família bastarda “.

Cornélio: - Garoto eu te dei tudo, trate de horar isso e nada acontece com o príncipe.

Ti: - REI – Gritei

Cornélio: - Veremos, a se veremos...

Em outro canto do palácio...

Homem: - Meu senhor? Com sua licença – Disse um homem ao me abordar. Ele era moreno, meio gordinho e possuía olhos verdes. Usava um terno singular, fone de ouvido caído no terno e portava um tablete nas mãos.

Eu: - Sim?

Homem: - Posso falar francamente? – Ele tinha medo no olhar, mas o tranquilizei.

Eu: - Claro, fique tranquilo!

Homem: - O povo ama o Príncipe, não seria bom que a coroação fosse no hipódromo do palácio onde poderíamos encher as arquibancadas com a população?

Eu: - É uma grande ideia, e a segurança?

Homem: - Será reforçada, mas o público seria devidamente revistado e somente os apoiadores da monarquia estariam autorizados a entrar.

Eu: - Qual o seu nome? – Ele trancou.

Arcádio: - a-a-Arcádio Vossa Majestade. – Gaguejou.

Eu: - Ahh sim, o chefe de segurança do palácio! Meu pai vive falando do seu bom empenho com a segurança da família real! Espero que honre isto e tem o meu aval para fazer a mudança!

Arcádio: - Muito obrigado Vossa Majestade! Não irei decepcionar ao senhor! Juro minha fidelidade!

Eu: - Que assim seja, se me dá licença...

Arcádio: - Senhor, mandarei guardas de minha confiança para protege-lo, sinto lhe informar que alguns de sua guarda pessoal não são tão confiáveis...

Eu: - Estarei à espera.

Arcádio: - Posso escolta-lo até a sala do trono?

Eu: - Certo!

A Coroação

Constantinopla News:> Príncipe regente Marcus Tulio assume hoje o trono do maior império do mundo. Foi anunciado pelo palácio que pela primeira vez na história em mais de 785 anos, a coroação não será na catedral matriz de Constantinopla e sim no hipódromo onde será aberto para a plebe. Ultimas noticias, vestido da condessa Cítia é ext....

Kevin: - Está pronto Majestade? – Disse ao se aproximar pela entrada lateral da sala do trono

Eu: - Me sentindo triunfante, o hipódromo está cheio?

Kevin: - Tão cheio que os Lordes e Lady’s estão enfurecidos com o calor humano. – Riu

Eu: - Então vamos, e que dê tudo certo.

Fui saindo da sala do trono acompanhado por uma comitiva de guardas, Arcádio, Kevin e alguns maquiadores. O Hipódromo não ficava muito longe, a cadeira de rodas estava confortável, mas Kevin insistiu na carruagem real, para o que ele disse “ entrada triunfal “.

No Hipódromo estava tudo muito lindo, o povo tinha cartazes de apoio e os Lordes e Lady’s tinham seus sorrisos falsos nos rostos..., mas de todos ali, eu só tinha olhos pra Tiberius. Quando tudo aquilo acabasse, resolvi que confessaria meus sentimentos por ele.

Essa ideia me causava medo, nunca tive relacionamentos e não saberia lidar com isso... A carruagem foi se aproximando do grande palco montado no centro do hipódromo, o povo estava eufórico, eu tentava acenar e sorrir para as fotos, mas um vazio me preencheu naquele momento, estar sem os meus pais naquele momento foi o maior baque. Sai da carruagem e fui auxiliado até o palco, o arcebispo de Constantinopla começou a falar e eu fiquei sentado no centro no palco. Finalmente ele chegou na parte de meu juramento, jurei defender o império, governar com graça e sabedoria e principalmente com humildade diante de todos. Durante a fala do arcebispo pude olhar para Tiberius que sorria o tempo todo para mim, estava sentando nas primeiras fileiras como ordenei. O arcebispo me deu o mangal cujo segurei com a mão esquerda, me deu em seguida a espada de Constantino a qual segurei com a direita e finalmente me declarou Rei colocando a coroa em minha cabeça. O público foi à loucura, gritavam “ Viva o novo Rei “ e outras palavras de apoio.

Me aproximei da bancada onde faria uma declaração ao povo e ao mundo. Estava me sentindo igual, parecia que o status não importava naquela hora, disse;

Eu: - Ser Rei é um grande dever, é saber liderar com sabedoria! Sou jovem admito, mas prometo a vocês que irei sempre me aprimorar o quanto puder. Nunca chegarei a sombra de meu pai, tenho ele como exemplo de Rei, um Rei que não liga para riquezas ou Status, mas sim um que se importa com os seus governados. Constantinopla evoluiu muito, nosso povo nunca esteve tão bem, nossa economia, forças, recursos. Agradeço o carinho e afeto de vocês, reconheço que estamos à beira de uma guerra com outro país, este rumor é verdadeiro, mas garanto a vocês e ao povo da Bulgária que enquanto eu for Rei este país será sinônimo de paz e amizade. Obrigado a todos.

O povo me aplaudia de pé, os Lordes nem tanto, entrei novamente na carruagem e dessa vez acompanhado, Tiberius veio até mim e seria agora, não aguentaria mais esperar.

Eu: - Cocheiro, vamos dar uma volta pela propriedade. – (Cocheiro é o nome dado ao homem/mulher que conduz a carruagem.)

Cocheiro: - Sim Majestade! – Ele partiu em direção aos campos do palácio com uma comitiva de guardas atrás.

Eu: - Sabe Ti, não tenho sido muito sincero com você, e tem algo que está me sufocando a um tempo...

Ti: - Eu Também príncipe, tenho algo para te falar muito sério...

Eu: - Sabe Ti, eu sei que é tudo muito recente, ainda mais eu que fiquei 2 meses apagado....

Ti: - Eu sei, sabe acho que tenho me enganado em relação a você...

Eu: - Ti, o que eu quero falar é que eu estou gostando de você! – Ele ficou calado, ficou branco, depois vermelho e depois falou...

Ti: - Eu não sei o que falar príncipe...

Eu: - Você sente algo por mim também? – Ele ficou calado e depois de um tempo disse timidamente.

Ti: - Sim!

Eu: - Eu nem sei como esse sentimento surgiu, claro, começou por uma atração física por que neh – ele corou hard – mas depois de saber o carinho que você teve comigo quando estava vulnerável.... Esse sentimento desabrochou, não é gratidão, eu sei que é amor!

Tiberius nem falou nada, ele sentou ao meu lado, se aproximou bastante (nesta hora meu batimento foi a mil) e encostou de forma delicada seus lábios no meu. Como foi a sensação? Inexplicável!!! Eu nunca tinha beijado alguém, então não tinha como comparar com algo, mas poxa, que lábios viciantes ele tinha. Eu abri minha boca na busca por ar e ele aproveitou a brecha para enfiar sua língua e desbravar aquele lugar até então desconhecido por mim. Foi delicioso, eu acariciava seus cabelos e ele segurava minha nuca de forma carinhosa. Não aguentei, ficamos um bom tempo nisso até o cocheiro parar sem avisar. Nos largamos mas ficamos nos olhando ainda, a porta da carruagem foi aberta, era Arcádio.

Arcádio: - Meu Rei, preciso leva-lo imediatamente em segurança para o bunker.

Eu: - O que aconteceu? – Assustado?

Arcádio: - Não temos tempo, o carro está aqui fora, com sua licença – Ele me agarrou e me carregou até o carro que nos esperavas fora da carruagem. Tiberius entrou logo em seguida e Arcádio reclamou.

Arcádio: - Receio que Lorde Tiberius não possa nos acompanhar.

Eu: - Ele vai, e não é um pedido!

Arcádio: - Como quiser Majestade.

O carro arrancou em velocidade máxima e Tiberius que estava ao meu lado agarrou minha mão. Cobrei respostas de Arcádio, mas o mesmo disse que no bunker seria melhor. Ao chegar na entrada do palácio, fui para a cadeira e rapidamente conduzido até o elevador que levava ao bunker.

Da última vez que tive no bunker foi no dia que perdi minha mãe. Era mal decorado, pequeno e possuía um pequeno quarto para o Rei. Possuía também uma dispensa com suprimentos, armas e medicamentos. Ao chegar, todos pararam o que faziam e fizeram uma reverencia escandalosa. Fui direto ao ponto já que interromperam meu momento magico.

Eu: - Vocês têm 3 minutos para me explicar o porquê de estar aqui, e caso não seja motivo suficiente, alguém será afastado do cargo. – Estava enfurecido, fala sério gente, eu estava beijando o boy neh...

Arcádio: - O Conde Cornélio Winscoholt persuadiu alguns dos capitães do General Julius para que os mesmos iniciassem um ataque secreto aos suprimentos militares Búlgaros. Felizmente para os Búlgaros, o arsenal não explodiu e o número de mortos não foi tão alto. Infelizmente para nós, a Bulgária, Itália e França fecharam um acordo para que Constantinopla seja persuadida. Os Búlgaros colocaram seus exércitos na fronteira com ajuda aérea da França e apoio econômico da Itália.

Eu: E porque estou em um bunker mesmo?

Arcádio: A capital foi ameaçada de uma retaliação por meio de mísseis.

Eu: - Entendo – me manti o mais sério possível -, traga-me o Conde Winscoholt imediatamente, convoque o conselho de guerra, me ligue com o General Julius e Tiberius, me espere no quarto. – Nessa hora todo mundo voltou aos seus afazeres.

Kevin: - Senhor?

Eu: - Sim.

Kevin: - Saraahb está pedindo para encontra-lo.

Eu: - Autorize sua entrada, e quero falar com o General em seguida.

Kevin: - Com sua licença.

Saraahb me some e não da notícia, agora aparece novamente. Não entendo este homem, apesar do meu afeto, ele corre risco de execução por faltar com seus atos. Resolvo ver Tiberius. Me encaminhei até o quarto e o vi sentado chorando na cama.

Eu: - O que foi Ti? Por que chora? – Tentei dar um beijo sem sucesso em sua testa por ele ser alto e a cadeira impedir.

Ti: - É tudo culpa minha, me desculpa Marcus, eu não queria, eu-eu, eu realmente gosto de você, mas ele me obrigou... – Chorava muito.

Eu: - Ele quem? Seu tio? Obrigar o que?

Ti: - Ele está me ameaçando a tempos, e agora a você...

Eu: - Ele não pode ameaçar o Rei, fique tranquilo!

Ti: - Eu quero e preciso de você agora, aqui, Marcus!

Eu: - Eu também te quero Tiberius.

Tiberius me pega e joga na cama, começa a me beijar loucamente até que senti algo me cutucar. Era sua ereção, seu pau já estava duro pedra só não pude dizer o mesmo do meu. Ele tirou sua camisa mostrando seu corpo definido com pelinhos loiros no peito, eu tinha dificuldade mas tratei de beijar cada gominho. Ele tirou minha roupa (que era muita coisa) e chegou até minha calça, ele a retirou com calma, me deixou com a cueca já melada. Foi se aproximando e bem, isso fica para o próximo capitulo :P

Isaac.I.: Continue acompanhando <3

prireis822: Obrigado <3

ze carlos: Me esforçando cada vez mais <3

Continuem acompanhando seus lindos <3

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Comentários

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Porque parou, parou porquê!? Na hora que ia ficar bom!? Por favor, continua é um conto muito bom!!!! 😍👏

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Sou fascinado nessa coisa medieval-moderna e o conto tem muito o que dar... parabens

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Não se esforce, deixe ir naturalmente pois forçado, não fica legal

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