OIIIIIIIIIIIIIEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE, PESSOAS BONITAS!!! Volteiiiiiiii!! Volteiiiiiiiiiiii!!! Volteiiiii!!! Não queiram minha linda cabecinha, pfv!!! Eu sumi por que eu entrei na reta final do meu mestrado e tá uma coisa de louco. Finalizar uma dissertação com dupla orientação (eu fiz metade do meu mestrado na França e metade aqui no Brasil, então, eu tenho dois orientadores, o que não facilita nada minha vida) não é de Deus!!
Bom, vocês acham que eu dei um spoiler com meu comentário no capítulo anterior, mas não dei não. Vocês não fazem ideia do que vem por ai....
Eu voltei, mas infelizmente não poderei publicar todos os dias. Virei três vezes na semana, tá? Segunda, quarta e sexta. Publicarei às 22h, que é o horário que eu consigo fazer alguma coisa.
Nas próximas semanas estarei indo para a França para finalizar minha dissertação e em breve será minha defesa, se Deus quiser já já eu me livro desse mestrado e tenho minha vida de volta. Kkk
Um meeeeeeega beijo em todos vocês.
Boa leitura!
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Eu fiquei deitado tentando brincar com a Sophie, mas meus olhos pesavam. Eu deixei o Bruno dormir um pouco, mas quando eu não aguentava mais eu o chamei para ficar um pouco com ela. Eu tinha esperanças dela querer dormir um pouquinho, pois ela tinha dormido tarde no outro dia, mas me enganei feio. Ele acordou e foi ao banheiro, quando ele retornou e pegou a Sophie eu dormi rapidinho.
Quando eu acordei nenhum dos dois estava no quarto. Eu fui ao banheiro, tomei um banho demorado, vesti uma roupa leve, passei meu hidratante e desci. Quando eu estava descendo os degraus da escada, eu vejo o Bruno brincando com a Sophie na sala. Estavam somente eles dois lá, não tinha sinal de ninguém na casa. Dudu e Pi com certeza ainda deveriam estar dormindo.
Era lindo vê-los daquele jeitinho. Eu sempre amei ver os amores da minha vida brincando. Bruno era um pai maravilhoso para a Sophie, como marido então nem se fala. Ele amava ficar com a família, amava ficar conosco. Ele estava cumprindo o que ele havia me prometido uma vez, ele seria o pai que ele não teve. Eu sentei em um dos degraus da escada e fiquei observando os dois.
Ele andava para um lado e a Sophie ia engatinhando até ele, ele adorava fazer nossa filha de cachorrinho. Ele pegava os brinquedinhos dela e começava a chacoalhar, ela ficava toda afoita. Em um momento, ele a pegou no colo e começou a joga-la para cima. Nessa hora, eu levantei e fui até eles.
- Bruno! Não faz isso com ela! – Eu sai correndo – E se joga a menina no chão? Tá maluco? – Eu disse pegando a Sophie no colo
- Deixa de ser bobo, vida! Onde que eu ia jogar minha filha no chão? – Ele disse rindo
- Tu não jogarias, mas acidente existe, né?
A dona Sophie só dava gargalhada, ela adorava as maluquices do pai.
- Olha como ela tá rindo!
- É maluquinha que nem o pai!
- Não tô afim de ficar em casa, vamos dar uma volta?
- Que horas são?
- 14h
- Tudo isso?
- Sim!
- A Sophie já comeu?
- Já!
- Pra onde tu queres ir?
- Não sei, vamos dar uma volta pela cidade. Vamos lá na praça.
- Mas o sol tá forte ainda, vamos no finalzinho da tarde.
- Tudo bem, então!
- Cadê os meninos?
- Ainda não desceram.
- Nem o Jean e nem a Chris?
- Não!
- Tu já almoçaste?
- Não, eu estava te esperando...
- Não precisava, amor! O que a gente vai comer?
- O que sobrou da festa, ué. Não vamos fazer comida, não. Ainda tem muita comida ali.
- Então, eu vou chamar todo mundo pra vir almoçar aqui.
- Faz isso, senão vai estragar. – Ele pegou a Sophie novamente
Eu sai ligando para todo mundo e sai acordando todo mundo, e nessa onda de acordar o pessoal, eu fui ao quarto do Jean e da Chris. Ela dormia, mas o Jean não dormiu em casa. Ele e a Jujuba com certeza deveriam ter se pegado. Eu logo liguei para a sem vergonha.
- Dormiu com o boy, não foi?
- Viado, dormir não é bem a palavra...
- Cretina, me conta depois... vem aqui pra casa pra gente almoçar.
- Tá, daqui a pouco chegamos aí.
- Tu és rápida no gatilho, hein?
- Amigo, não posso vacilar, os boy estão todos virando viado....
- Vem logo, maluca! Beijo! – Eu disse rindo
- Beijo, já já chegamos aí.
Encerrando a ligação, eu tentei puxar a Chris para fora da cama.
- Vamos! Vamos almoçar!
- Me deixa dormir, Antoine!
- Vem, Chris!
- Me deixa!
- Vem logo, cacete!
- ANTOINE, CAI FORA OU EU ARRANCO TEU BRINQUEDO!
Ela disse colocando a mão onde não devia, pois eu estava por cima dela.
- Bons sonhos, Chris! – Ela tirou a mão e eu a deixei dormir novamente – Depois não reclama se ficar com fome, eu dei um beliscão nela e sai correndo.
- SEU FILHO DE UMA PUT... – Eu nem terminei de ouvir, afinal eu tinha saído na carreira por que se ela me pegasse, eu estaria lascado
Eu fui até o quarto dos meninos e fiz um batuque na porta.
- Acooooooooooooooooooooooooordeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem!!!! – Eu gritava e batia na porta do quarto.
Eu ouvi um barulho lá dentro, talvez eu tenha atrapalhado algo.
- CARALHO! – Eu ouvi a voz do Dudu
- ABRE A PORTA, DUDU! – Eu disse ainda batucando na porta
- O QUE É?
- ACOOOOOOOOOOOOOOOOOOOORDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!! – Eu gritei
- Ai, meu Deus, tu acordaste atacado, hoje? – Ele abriu a porta passando a mão na cabeça, o inteligente tinha caído da cama
- Vem logo, viado! Vamos almoçar!
- O Pi ainda tá dormindo!
- Eu cuido disso! – Eu entrei no quarto e me joguei em cima do Pi – ACOOOOOOOOOOOOOOOORDAAAAAAAAAAAAAA, PRIMOOOOOOOOOOOOOOO!!!
O bichinho acordou todo atordoado.
- O QUE FOI? – Ele deu um pulo
- Vamos almoçar! – Eu disse rindo do pulo que ele havia dado
- Me deixa dormir, Antoine! – Ele se jogou na cama novamente
- Não! VAMOS ALMOÇAR! VAMOS ALMOÇAR! VAMOS ALMOÇAR! – Eu pulava em cima dele
- O que tu tens, hoje?
- Nada! Vamos logo! Já são quase 15h.
- Ai, tá... a gente já vai! – Ele disse se levantando
- Bom menino! Eu espero vocês lá embaixo!
Eu sai do quarto e desci as escadas. Bruno ainda brincava com a Sophie, mas agora ele já não tentava matar nossa filha.
- Esse barulho todo eras tu?
- Eu mesmo!
- Eles acordaram?
- Claro que sim!
- Só tu mesmo, amor!
- Deixa eu ver o que temos lá na cozinha, daqui a pouco todo mundo começa a chegar.
- Dona Cacilda já está lá vendo isso, ela acabou de chegar.
- Deixa eu ir lá ajuda-la, então. Não joga mais a Sophie para o alto!
- Sim, senhor! – Ele disse rindo de mim
Eu fui para a cozinha.
- BOM DIA, BOM DIA, BOM DIAAAAA, DONA CACILDA!
- Bom dia, meu filho! Na verdade é boa tarde – ela disse rindo - Que alegria toda é essa?
- A festa ontem foi muito legal, não foi?
- E como foi! Minhas crianças adoraram!
- Que bom que elas gostaram!
Eu tinha feito questão de convidar dona Cacilda, ela sempre estava a postos quando eu precisava dela, e por que não dar, aos filhos dela, a alegria de ir a uma festa? Ela tinha ido embora cedo da festa, é claro, o Dudu tinha ficado responsável de leva-la em casa.
- Vamos separar logo umas coisinhas para seus meninos, tá? Por que quando aquele povo todo chegar, não vai sobrar nada, pode ter certeza.
- Imagina, seu Antoine, não precisa, não!
- Claro que precisa! Que criança não gosta de bolo de aniversário, de docinhos e de salgadinhos? Pegue logo ali uma vasilha para mim.
Ela foi até o armário e pegou uma vasilha pequenina.
- Essa não, né dona Cacilda?! Não cabe nada aí! Me dê uma grande!
Ela procurou novamente e me entregou uma vasilha bem maior, eu enchi de docinhos, salgadinhos e bolo. Eu tinha certeza que aquela molecada ia ficar super feliz quando a mãe chegasse com tudo aquilo em casa.
- Prontinho! Agora, vamos organizar tudo para o almoço.
- Deixe que eu arrumo!
- Que nada! Eu lhe ajudo, vamos lá!
Ela guardou a vasilha que ela iria levar para as crianças e nós arrumamos e esquentamos o que sobrou do buffet, organizamos os salgadinhos e os docinhos; ainda tinha muita coisa. Quando Maman dava uma festa, ela fazia comida para alimentar uma cidade inteira, ela dizia que as pessoas poderiam falar mal de qualquer coisa, menos que não comeram bem.
Nós levamos tudo para a área externa da casa, o mesmo local onde aconteceu o almoço do Alan. Arrumamos tudo e o pessoal começou a chegar. Gui chegou e foi direto para a mesa comer os docinhos e o bolo. Os meninos desceram, incluindo a Chris, que me olhava com cara de assassina, e nós todos almoçamos.
- Gente, ainda tô com minha perna doendo. – Chris disse um pouquinho mais calma
- Eu também! – Eu concordei
- Mas do jeito que vocês dançaram ontem, a perna tinha que doer mesmo. – Bruno disse comendo e segurando a Sophie ao mesmo tempo, nós já estávamos craques em comer e cuidar da Sophie
- Tu sabes do Jean? Ele me deixou aqui ontem, eu fiquei esperando ele subir para o quarto, mas isso não aconteceu. – Chris perguntou
- Adivinhaaaaaaa....
- Sério? Ele e a Jujuba?
- Sim! Sim! Sim!
- Ai, que cretina!
- Nem me fale! Os dois foram rápidos!
- Isso não é bem verdade, o Jean é afim dela há um bom tempo.
- OI? COMO É A HISTÓRIA?
- É! Ele tinha medo de ficar com ela e estragar a amizade contigo, aquelas paranoias do Jean que tu bem conheces.
- Por isso ele veio falar comigo antes... Sem vergonha!
- Ei, cadê a macumbeira e teu amiguinho metido? – Dudu falou em português para a Chris não entender, ele com certeza tinha ouvido a gente falar sobre o Jean
Eu estava sentado ao lado da Chris e do Bruno e o Dudu apareceu atrás de mim segurando na minha cadeira.
- Não fala assim dele!
- Vai defender ele agora?
- Sempre! Do mesmo jeito que eu te defendo!
- Mas eu sou teu irmão, ele é só um amigo!
- Deixa de ser bobo, Dudu! Ele está com nossa amiga. – Eu não citava nomes justamente para a Chris não entender
- A macumbeira agiu rápido, hein?
- Vai te catar! Ah, e quando eles chegarem nem um piu, viu? Senão quem vai te bater dessa vez serei eu!
- Vais defender mesmo o mauricinho!
- Dudu, te olha no espelho, por favor!
- Tu estás me chamando de mauricinho!
- Evidentemente que sim! – Eu virei a cabeça para trás e sorri para ele
- Eu não sou mauricinho!
- É, sim, Dudu! – Bruno disse – Mas, a gente te ama mesmo assim!
- Nossa, vocês feriram meus sentimentos, agora!
- Oooooo, tadinho dele! – Eu apertei a bochecha dele
- Deixa eu ir atrás do meu namorado, ele não me chama de mauricinho!
- Vai lá, Mauri! – Eu disse rindo dele
- Vocês estavam falando sobre o que? – Chris perguntou
- Da minha Tata!
- A doida?
- Essa mesma!
- Huuum...
- Eu vou pegar mais salgadinhos, alguém quer?
- Eu quelo, amô! – Bruno disse de boca cheia
- Eu também! – Chris disse
Eu fui buscar os salgadinhos rindo de como o Bruno tinha falado. Quando eu cheguei na mesa, Jujuba e Jean iam chegando na área onde estávamos.
- Porra, esse “já já estamos aí”, viu?
- Foi mal! O Jean estava com medo de ti!
- Não era pra ti falar, Jujuba! – Ele disse todo sem jeito – A gente tem que conversar, Antoine!
- Não grila com isso, Jean!
- Não?! – Jujuba e Jean falaram ao mesmo tempo
- Não!
- Tu não vais surtar e tal?
- Eu não!
- QUER DIZER QUE TU SÓ SURTAS COM O DUDU, É ISSO? QUE VIADAGEM É ESSA?
- Não, sua louca! Eu não surto por que foi eu quem incentivou o Jean a ir falar contigo! Agradeça-me, por favor! Beije meus pés e minhas mãos, querida!
- Antoine, vai tomar...
- Olha a boca, cadê a educação que a tia te deu?
- Foi pra casa do caralho! – Ela disse me empurrando de leve e indo na direção da Chris e do Bruno
- O que deu nela? – Jean perguntou
- É a Jujuba, Jean! Não tem explicação! Vamos comer?
- Eu estou morrendo de fome!
- Claro, né? Como não estaria!!!
Eu peguei os salgadinhos e docinhos e o Jean se serviu de várias coisas, nós voltamos para a mesa onde eu estava antes com o Bruno e a Chris.
- Olha quem apareceu... – Chris disse olhando para o Jean
- Oi, Chris!
- Oi, Jean!
Ele sabia que não escaparia da gente tão facilmente. Mas, naquele momento, nós todos respeitamos o espaço dos dois. Foi só depois do almoço que a Chris me puxou para um canto, junto com a Jujuba.
- Pode contar tudo! – Chris disse
- Gente... genteeee.... genteeeeeeeeeeeeeee.... Viado, agora eu sei que vocês, franceses, fazem os paranauês muito bem feitos. Geeeeente, do céu!
- Ele fez direitinho mesmo, Ju? – Eu perguntei
- Muito direitinho! Vocês não sabem o que é aquele homem! Ai, minha menina tá pegando fogo ainda.
- Aiiiiiiiiiiii, Jujuba!!!! – Eu disse rindo
- Então, tu gostaste?
- Gostei! E como eu gostei! Por que tu não fizeste os papos antes, Antoine?
- Pelo simples fato de eu não saber, a Chris que sempre soube que o Jeane era afim de ti.
- Chris, por que não falaste nada? Por que não ajudou tua amiga que estava pra lá de necessitada?
- Por que o Jean queria primeiro falar com o Antoine. Eu respeitei isso!
- Tá vendo viado, a culpa é toda tua!
- Minha? Eu hein! Tá louca?
- Amigo, o que é o parque de diversões do teu amigo... SENHOR!!! Eu brinquei a noite inteira!
- É muito maluca mesmo, viu!
- Vão namorar? – Chris perguntou
- Não sei, Chris! Tipo, a gente só ficou ontem. Ele já vai embora daqui uns dias, acredito que não.
- Ai, que pena!
- Que pena mesmo! Jujuba, temos que arrumar um brasileiro para a Chris!
- Vamos arrumar um boy magavilhoso para ela! Agora.... quem? O Thi?
- Tu tá de brincadeira, né?
- O que foi? Não quer que o ex fique com ela?
- Não, anta! É viado! 100% viado! Ele me disse isso um dia desses. Não vai rolar!
- Sério? Mas ele não estava saindo com aquela menina?
- Estava, e isso só o ajudou a perceber que ele gosta de meninos.
- Mentira? Antoine, eu tô começando a achar que quem transforma todo mundo em viado és tu!
- Ah, sim! Eu tenho esse poder! Puff... viraste lésbica!
- Ai, menino, faz isso, não! Adoooooroooo piroca homem!
- Tá vendo, não tenho esse poder!
- Posso roubá-la um minutinho? – Jean foi até nós
- Fica à vontade! – Eu disse rindo
Jujuba se levantou e foi com ele.
- Será que rola namoro? – Chris perguntou
- Tomara que sim!
- Mas, seria meio complicado, né? Ela mora aqui, ele mora em Guyane...
- Pra tudo na vida a gente dá um jeito, Chris.
Nós nos levantamos e voltamos para onde nossos amigos estavam. Bruno estava conversando com o Dudu e o Pi. Eu sentei na perna do Bruno e a Chris foi falar com nossos amigos de Guyane.
- E aí meu cupido mais lindo, como os pombinhos estão? – Bruno perguntou
- Muitíssimo bem! Acho que vai rolar algo mais sério, pelo menos eu torço pra isso.
- A macumbeira desencalhou?
- Dudu!!!!
- Sério? Ela desencalhou?
- Ela e o Jean estão juntos, ao que parece.
- Genteeeeeeeeee, se ela desencalhou, qualquer um pode!
- Deixa ela te ouvir falar assim que ela te bate de novo. Às vezes, eu acho que tu gostas de apanhar da Jujuba, Dudu. – Pi falou
- Eu não acho, primo! Eu tenho certeza! Eles sempre foram assim, no inicio a gente pensava que era amor incubado, mas depois a gente viu que eles gostam mesmo de atazanar a vida um do outro.
- Dois malucos! – Bruno disse
- Cadê nossa filha?
- Advinha...
- Tá com a Maman?
- Exatamente!
- Essa Maman... Ela tá com ela há muito tempo?
- Não, acabou de vir busca-la aqui.
- Tá na hora dela lanchar.
- Deixa ela um pouquinho lá com a Ange, depois a gente pega ela e dá o lanchinho dela. E se ela estiver com fome tua mãe vai saber.
