Eu - Capítulo 02

Um conto erótico de DihMuniz
Categoria: Homossexual
Contém 5268 palavras
Data: 23/05/2016 08:20:27
Última revisão: 18/07/2016 16:47:58

PASSEIO

Desperto do sono lentamente lembrando dos acontecimentos da noite anterior ou como posso dizer madrugada, foi um sonho sim eu desejo que isso seja um sonho, mas lá no fundo eu sei que não foi e logo meu desejo é quebrado sentindo as dores vendo as marcas que foram deixadas em todo meu corpo, levanto e paro de frente ao espelho olhando para os hematomas deixados, principalmente nas minhas nádegas e sentindo uma dor entre elas, retorno para cama pois passei uma noite mal dormida "é" foi o que tive, despertando várias vezes depois de alguns minutos remoendo essas lembranças acordo completamente para a realidade pensando o que foi quê fiz, "não" isso não aconteceu, não pode ter acontecido (são tantos "NÃO" né gente) logo eu que prezo pela fidelidade e confiança em um relacionamento.

Passo mais alguns minutos que parecem horas rolando na cama de um lado para o outro olhando o teto e ao meu redor para todos os cantos possíveis do meu quarto tentando tirar esses pensamentos da minha cabeça, de repente meus olhos param diante do despertador na mesinha de cabeceira vejo as horas "nossa ainda são 06:30 h" minhas aulas só começam as 08:00 em ponto, levanto da cama com muita dificuldade me direciono ao banheiro para fazer minha higiene matinal me arrumo dou aquela olhada novamente no espelho (nossa como eu sou gato - kkkkk - nada modesto em pessoal) e caminho para a cozinha essa hora minha mãe já deve está acordada preparando o café, descendo as escadas é que me vem à mente que o Júlio dormiu em minha casa acabo descendo degrau por degrau lentamente rezando para todos os tipos de santos existentes na face da terra, desejando que minha pessoa não bata de frente com ele, chegando a cozinha encontro somente minha mãe, puxo e sento na cadeira me servindo de uma xícara de café.

Mãe - Bom dia meu querido Pietro! Caiu da cama hoje?

Eu - Bom dia mãe! Pois é não tive uma noite muito boa dormir "mauzão". E o papai e seu Júlio ainda estão dormindo? - já com uma xícara de café na mão, dependendo da resposta dela eu espero meu pai para me dar uma carona ou vou de ônibus.

Mãe - Estão sim, parece que foram dormir tarde ontem! E nem percebi a hora que seu pai se deitou na cama para você ver o quanto eu estava cansada.

Eu - Pois é quando eu terminei de limpar a cozinha eles estavam no escritório bebendo. - olho para o meu relógio - puxa já são 07:30 acho que já vou indo.

Mãe - Calma menino já vou chamar seu pai e o Júlio e assim já vão todos juntos.

Eu - Não precisa mãe eles foram dormir tarde ontem e pelo estado que papai se encontrava deve acordar com uma ressaca brava, não se importe vou de ônibus - já me levantando da cadeira - já estou indo mãe.

Mãe - Você é quem sabe! Vá com Deus e juízo menino. - falou me acompanhado até o portão.

Não ia criar uma oportunidade de me encontrar com o Júlio, logo com a presença de meu pai dentro do mesmo carro tinha medo de alguma coisa ser comentada, mas meu problema agora é como eu vou resolver essa situação o mais rápido possível. O ponto de ônibus não ficava muito distante da minha casa e é bom esticar as pernas, já fazia um bom tempo que não dava uma caminhada em meu bairro, que ainda nem tinha reparado no quanto ele estava diferente "se eu me recordo foi no ano de 2012 mês de abril que tínhamos nos mudado para cá nossa já faz quase dois anos", agora com novas casas onde existiam apenas lotes vazios na época, ou casas que ainda estavam em construções naquela época com paredes altas, hoje já totalmente finalizadas acredito que ainda estejam desocupadas a espera de alguns compradores.

Teve também uma grande transformação na praça que fica no centro do condomínio, foi ampliada criando um playground para as crianças, "nota mental: devo levar o Rafael lá para brincar fazer novos amiguinhos" com mais árvores e um lindo lago "preciso realmente vim aqui" minha residência fica em um condomínio bem amplo com casas de padrão classe média alta. Depois de toda essas observações finalmente chego no ponto de ônibus e não demora cinco minutos ele passa entro e vou rumo para mais um dia de luta naquela universidade, vinte minutos depois estou em frente a entrada do campus, de cara encontro com o Jorge saindo do estacionamento vindo ao meu encontro.

Jorge - Bom dia pequeno como esta? - cumprimenta com um abraço e vai logo passando a mão na minha cabeça bagunçando todo meu cabelo.

Eu - Bom dia! E não sou tão pequeno assim Jorge você só é dez centímetros mais alto que eu. - respondo tirando sua mão da minha cabeça.

Jorge - Hummm! Estou vendo que a noite ontem foi boa né? - falou serio mudando completamente o tom da voz.

Eu - Como assim Jorge! - disse erguendo uma sobrancelha.

Jorge - Você aí todo marcado e com essa mancha no pescoço - falou irritado.

Eu - Não acredito que aquele desgraçado fez isso comigo. - disse indignado.

Jorge - Quem foi? - falou em tom mais alto e mais irritado ainda.

Eu - Hã! - digo sem entender nada.

Jorge - Fala quem foi que fez isso com você? - disse repetindo a pergunta com o mesmo tom de voz só que bastante irritado poderia se dizer com raiva, segurando no meu braço dessa vez.

Eu - Olha Jorge vamos esquecer esse assunto e vamos para aula estamos bastante atrasados. - digo tentando mudar de assunto me soltando dele me dirigindo ao nosso bloco.

Fui caminhando na frente mais sentia a respiração forte de Jorge atrás de mim, ele caminhava com passadas fortes e pesadas sabia que estava irritado e com raiva, só que não entendia o por que dessa irritação, ele sempre soube dos meus casos claro que não falava quem eram os meus ficantes nisso eu evitava o máximo contar, a única que sabia de alguns é a Camila, mas de uns tempos para cá toda vez que eu comentava ou aparecia com algumas marcas até mesmos insinuações de alguns caras querendo uma ficada ele se transformava, ficava nessa situação e passava horas ou ate mesmo dias sem falar comigo direito, chegamos na sala de aula por sorte o professor não se encontra na mesma me direciono para o meu lugar de sempre atrás da Camila mas Jorge senta do outro lado da sala com a cara emburrada Camila percebendo a situação ia abrindo a boca para fazer a sua pergunta mas logo o professor entra na sala começando a dar sua aula, fui salvo pelo gongo quando ela começa não para mais.

O primeiro e segundo tempo de aula corria normal chegou a hora do intervalo resolvi sair rápido da sala queria sumir se eu ficasse perto da Camila a garota iria fazer um interrogatório e Jorge estava com cara de poucos amigos, fui direto para detrás da quadra onde o pessoal de educação física fazia suas aulas práticas me sentei em uma viga de concreto que estava no chão de lá dava para ver tudo que se passava na quadra, mas ninguém me enxergava ali, fiquei lá até o fim do intervalo parem não estava com a mínima vontade de retornar à aula, então decidir da uma volta pelo campus, meu celular estava no bolso e sinto ele vibrar retiro olho e vejo uma mensagem no WHATSAPP, só que o número não estava salvo nos meus contatos abro a mensagem:

E AÍ GAROTO GOSTOU DA NOITE DE ONTEM, ESTOU ANSIOSO PARA NOS ENCONTRAMOS NOVAMENTE E REPETIR.

ASS. JÚLIO

"Hã! Como foi que ele conseguiu meu número? Já sei deve ter sido o meu pai ou minha mãe." Fico olhando para mensagem "Mais que cara de pau! Se ele esta pensando que vou bancar a amante tá muito enganado" resolvo responder e meus dedinhos começam a digitar:

EU:

REPETIR? ISSO ESTÁ FORA DE COGITAÇÃO, E VOCÊ SABE MUITO BEM O PORQUE, A UNICA COISA QUE DEVEMOS E VAMOS FAZER É FINGIR QUE NADA DISSO ACONTECEU.

Não demora nem cinco minutos chega a resposta do Alfredo.

JÚLIO:

QUE ISSO GOSTOSINHO PODEMOS PELO MENOS TER UMA CONVERSA PESSOALMENTE?

VOCÊ PODE MARCAR AONDE E QUANDO!

Achei melhor responder a sua mensagem, pois não poderia evitar essa conversa, porque pelo que percebi ele iria ficar me rondando.

EU:

VOU PENSAR E MAIS TARDE LHE DOU UMA RESPOSTA, MAS É SOMENTE UMA CONVERSA! E NÃO ME CHAME MAIS DE GOSTOSINHO OK?!

JÚLIO:

TA CERTO DELICINHA! VOU ESPERAR ANSIOSO PELO O SEU CONTADO.

BJS!

"Aff pelo que estou percebendo ele não vai me deixar em paz, mas na verdade vou enrolar ele o máximo possível não quero ter contato novamente com ele de maneira alguma". Nisso me veio a cabeça a imagem da Amanda sua filha, agora de maneira alguma não vou me encontrar com ele. Olho para o relógio e vejo que já está na hora de voltar para casa, nem acredito que o tempo passou rápido e ainda conseguir fugir do interrogatório da Camila, aquela lá é o cão quando quer saber de alguma coisa. Fui para o ponto de ônibus em frente a universidade e rumei para minha residência.

Desço na parada e vou caminhado lentamente, quando chego em casa não encontro ninguém, menos mal não estou afim de conversar, vou andando pela casa até a cozinha e tomo um copo d'agua, novamente vem a lembrança de ontem a noite "nossa aquele homem sabe como foder um cara! Espera um pouco, Pietro tire esses pensamentos da cabeça", me direciono direto para o meu quarto paro em frente a porta e vejo um bilhete deixado pela minha querida mãe.

PIETRO, SAÍMOS PARA JANTAR FORA COMO VOCÊ DEMOROU PARA CHEGAR RESOLVEMOS IR, TEM COMIDA NA GELADEIRA SE QUISER ESQUENTE NO MICROONDAS...

BJS MAMÃE

Na realidade não estou com um pingo de fome meu dia tinha sido péssimo, não entendia a reação de Jorge, depois as mensagem do Júlio querendo repetir o sexo (sim era isso que ele queria), so deu tempo de tirar a roupa e cair na cama olho para o relógio "21:00h" o sono veio tão rápido e pesado que acordei só no dia seguinte, já estava levantando para me arrumar, quando lembrei que hoje era sábado e não tinha nada marcado para fazer, então decido ficar na cama e dormir mais um pouco, mas não demora muito ouço batidas na minha porta.

Eu - Mas quem diabo está batendo nessa porta - falo baixinho levantando com os olhos semicerrados me dirigindo até a porta.

Mãe - Pensava que teria que chamar seu pai para arrebentar a porta. - diz parada na minha frente.

Eu - Mãe! Hoje é sábado eu posso dormir até mais tarde né!? - já me deitando novamente

Mãe - Nada disso rapazinho, ou você se esqueceu que vai ao shopping comigo hoje. - andando até minha cama e puxando o cobertor.

Eu - Por favor mãezinha - tento convencer minha mãe fazendo biquinho - queria dormir até um pouco mais tarde.

Mãe - Pois vamos fazer um trato. - disse já com um sorriso na boca.

Aí tem, quando minha mãe quer fazer algum tipo de trato comigo é bom desconfiar que aí vem bomba, uma vez ela fez eu ficar de garçom servindo ela e meu pai em um jantar super romântico (nossa foi horrível), depois que pedi para ela tentar convencer o meu pai a deixar eu ir para o show de Jorge & Mateus que ia ter na cidade.

Eu - Fala logo mulher, desembucha - falei já revirando os olhos.

Mãe - Mas respeito rapaz - levei um leve tapinha na cabeça - vamos fazer o seguinte, iremos ao shopping no período da tarde lá pela 14:00h, mas você será a babá do Rafa enquanto eu dou umas voltas nas lojas preciso fazer uma comprinhas.

Eu - Esta certo, esta certo, combinado então. - de certo não era tão mal passar o dia com o Rafa.

Só podia ser a dona Joana mesmo com suas chantagens, mas de certo esse programinha vai ser legal pois já faz tempo que não dou atenção para o meu anjinho, assim que ela se retira do meu quarto pego no sono novamente.

12:00h e meu celular começa a tocar desesperadamente, olho no visor para identificar quem é o "ser" que está me ligando, quando minha visão começa a ficar nítida e vejo o nome JÚLIO, "quando esse cara vai me deixar em paz?", decido não atender, toca mais umas 3 vezes quando chega uma mensagem no whatsapp do mesmo:

JÚLIO:

NÃO VAI ATENDER NÉ?!

TENHA UMA CERTEZA, EU SOU BEM PACIENTE, AINDA ESTOU ESPERANDO SUA MENSAGEM MARCANDO O NOSSO ENCONTRO.

BJS

Somente olho a mensagem, me levanto caminho em direção ao banheiro "O que devo fazer? Esse homem não vai me deixar em paz tão cedo" faço minha higiene, quando termino de me arrumar decido ligar para o Jorge convidar ele para ir no shopping comigo, procuro seu número na agenda, começar a chamar uma, duas, três, quatro vezes, cai somente em caixa de mensagem, "Por que o Jorge não me atende? Será que ainda está com raiva de mim? Nãão deve estar dormindo ainda!" decido manda um whats:

EU:

SE VOCÊ NÃO TIVER NENHUM PROGRAMA PARA HOJE A TARDE, NÃO QUER IR COMIGO NO SHOPPING? IREI AS 14:00H, SE DECIDIR APAREÇA, ESTAREI NA PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO MAIS O RAFINHA.

BJS...

Decidir ir para minha segunda opção (não leve a mal gente amo muito ela), a Camila de certo ela vai me fazer o seu interrogatório de sempre, "O por que das minhas marcar? (é gente ainda não sumiu, minha mãe deve ter percebido mas não quis fazer nenhum comentário) Por que ontem eu não fui assistir as últimas aulas? E bla bla bla". No primeiro toque ela atende.

Camila - Oi!

Eu - Oi Camila é o Pietro!

Camila - Eu sei né! - responde ríspida.

Eu - Nossa o que foi que te deu? Tá de TPM é mulher!? - respondo indignado.

Camila - Anda Pietro diga logo o que quer! - fala rudemente.

Eu - Uau depois dessa acho melhor eu ir dormir! Camila precisa disso tudo! É melhor deixa para lá Tchau! - desligo o celular na cara dela.

"O que foi que deu nela, a mulher parece que está com o cão." O que estranhei mais foi o fato dela não tem feito o seu interrogatório, e meu celular toca novamente.

Eu - Oi - atendo friamente.

Camila - Desculpa Pietro! Não queria falar daquele jeito com você.

Eu - É, mais falou! Olha Camila eu não sei o que está acontecendo mas você não deve sair dando patada em todo mundo não!

Camila - Eu sei, eu sei! É meu pai que está enchendo meu saco quer, porque quer, que eu acompanhe meu primo em umas compras, ele perdeu sua carteira de motorista o irresponsável foi discutir com um guarda de transito e agora eu vou bancar a choffer. - diz e logo após da um suspiro.

Eu - Pois olha meu convite vai cair certo com a ocasião - digo alegre - daqui a pouco eu estou indo para o shopping com minha mãe e o Rafael, podemos ir juntos.

Camila - NÃÃÃO! - gritou

Eu - Não por que? - digo sem entender nada.

Camila - Sabe Pietro meu primo acabou de me dizer que vai em uma loja que é costumado a comprar e está localizada do outro lado da cidade.

Eu - Hummm! Entendo então fica para próxima. - digo desapontado. - E quem sabe você não apresenta seu primo.

Camila - É quem sabe! Tchau Pietro. - diz desanimada.

Eu - Tchau! Bjs!

Depois dessa ligação desanimei, "como é que pode o Jorge não me atende e a Camila está muito estranha" decido colocar os trabalhos da universidade em dia antes de sair com minha mãe, vai passando o tempo quando percebo já são 13:30h guardo todo o meu material, desço as escadas encontrando minha mãe na sala terminado de arrumar o Rafael.

Eu - Vamos dona Joana.

Mãe - Deixa eu só terminar de arrumar o Rafinha!

Eu - OK! Vou só na cozinha tomar um copo d'agua! - coloco a água e retorno para a sala. - Pronto mãe terminou?

Mãe - Sim! Agora podemos ir - já colocando o Rafinha no colo, apesar de ter 2 anos é muito manhoso. - chegando lá você já sabe que vai tomar conta do Rafinha enquanto eu vou as compras.

Eu - Eu sei mãe, vou passar no parquinho para ele brincar um pouco, depois vamos para a praça de alimentação ficaremos lá lhe esperando.

Mãe - Faça isso você precisa passar mais tempo com seu irmão sabia - me repreendeu - criarem um vínculo mais forte.

Eu - Tá certo!

Mãe - Sabe filho percebe que hoje você está meio triste, para baixo, o que aconteceu? - perguntou.

Eu - Haaa Mãe! Chamei a Camila para ir ao shopping com a gente, só que ela está muito ocupada vai levar o primo para fazer umas coisas pois ele perdeu a carteira de motorista uma ordem do pai dela, e o Jorge está muito estranho.

Mãe - Hummm! Com relação a Camila ela deve está ocupada mesmo, pois se bem conheço o pai dela deve ter a forçado a ir com o primo disso é certeza, já o Jorge você é meio lento em perceber as coisas né! Isso por que vai ser um psicólogo!

Eu - Hãã?! Como assim mãe? - olhei para ela sem entender nada.

Mãe - Pronto chegamos! - falou entrando no estacionamento do shopping - agora é só encontrar uma vaga.

Como sempre minha mãe da um jeito de fugir do assunto quando se tratando de minha pessoa, nesses momentos ela me aparece com seus enigmas, depois de muito rodar pelo estacionamento quase trinta minutos depois achamos a bendita vaga, afinal fim de semana é sempre assim o shopping fica bem movimentado e achar uma vaga parece encontra uma agulha num palheiro (sei que exagerei um pouco). Fico mais um pouco no carro, pois mamãe fica passando algumas instruções.

Saiu do carro olhando ao redor (tá pareço paranoico mas no momento me lembrei daqueles filmes onde a mocinha é sequestrada no estacionamento - kkkkkk) reparo que tem duas pessoas a seis carros de distância, tento forçar minha vista mais um pouco tentando identificar aquelas pessoas, não disse antes mas uso óculos para leitura ou quando estou em aula, geralmente uso é lente de contato só que esquece de coloca las, uma das pessoas se parece com a Camila "não pode ser ela pelo que me disse iria para o outro lado da cidade deve ser só alguém parecido" já a outra pessoa me parecia um homem que é alto e forte não reconhece, deixei passar pois o cérebro as vezes nos confunde.

Mãe - Ei garoto vamos! - ela aos gritos já quase saindo do estacionamento do shopping.

Eu - Estou indo - começo a correr em sua direção.

Toda vez que vou ao shopping me impressiono com sua grandiosidade, várias lojas de todos os tipos tudo que você quiser se encontra ou quase tudo, já estávamos saindo da escada rolante, foi que vi o que eu não queria ver ou encontrar, esbarrar sei lá só não queria, parece que minha mãe não viu então decidir agir rápido.

Eu - Mãe me passa aqui o Rafael que já vou para o parquinho com ele. - digo já pegando ele em meus braços.

Mãe - Toma que o filho hoje é teu! - falou tentando fazer graça - Olha quem está ali Pietro! - falou apontando.

Eu - "Merda tarde demais" - pensei - Verdade mãe o Senhor Júlio.

Mãe - Vamos lá cumprimentar - já me empurrando pelos ombros. - Parece que ele veio com a mulher e a filha.

Eu - Pois é!

Júlio - Olha quem está aqui! - falou e percebe seu olha em cima de mim - Como esta Joana? - estendendo a mão par minha mãe.

Mãe - Vou ótima Júlio. Percebe que está com a família aqui fazendo umas comprinhas

Júlio - Verdade elas estão ali dentro da loja, sabe como são vocês mulheres quando vão fazer compras. E você Pietro como esta?

Eu - Vou bem - tentei da o meu melhor sorriso amarelo. - mãe já estou indo com o Rafael, qualquer coisa a senhora sabe onde eu estou.

Júlio - Desculpa a pergunta mas aonde é que você vai estar Pietro? Sabe é que se a Laura e a Amanda demorarem eu posso ir te fazer companhia, por que fico somente sentado enquanto elas ficam andando de loja em loja, daí um faz companhia ao outro. - disse com um sorriso safado nos lábios.

" O que? Nem morto quero ficar perto dele, vai que eu seja tentado novamente! Por favor que ela não diga, por favor que ela não diga"

Mãe - Ele! Vai para para o parquinho levar o meu pequeno e depois para a praça de alimentação.

Júlio - Hummm... quem sabe depois eu não apareça por lá.

Eu - Mãe já estou indo.

Caminho apressado em direção ao parquinho, porém quanto mais vou me distanciando sinto um sensação estranha, como se alguém estivesse me olhando viro minha cabeça lentamente para traz vejo Júlio me encarando com um olhar cheio de cobiça, de alguém que deseja muito algo. Rapidamente vou sumindo no meio da multidão para minha tranquilidade, enquanto isso o Rafinha nos meus braços todo abobado pois tudo para ele é motivo para puxar sua atenção fica apontando o dedinho me perguntando o que é aquilo, o que é isso todo alegre.

O parquinho do shopping é bastante amplo onde os pais geralmente deixam seus filhos enquanto batem pernas, um lugar onde tem uma variedades de brinquedos possui um sistema de segurança bem rígido e vários funcionários treinados para a melhor segurança das crianças, no momento em que são deixadas no local faz se um cadastro para somente essa pessoa retirar a criança do local pra mim bastante seguro. Deixo o Rafinha e vou até uma sorveteira que tem ali perto compro o sorvete e volto me sentando em um banco em frente ao local onde deixei o meu irmãozinho.

Passei trinta minutos tomando meu soverte e enquanto isso estava sentado olhando o fluxo de pessoas passando em minha frente imaginado a quantidade de gente que passava por lá todos os dias, não demorou muito sentir uma vontade imensa de ir ao banheiro "maldito sorvete", levanto do banco caminho rápido não gosto de deixar o meu irmão sozinho por mais que o lugar onde ele esteja seja seguro, fico rodando uns cinco minutos tentando achar o banheiro (hehehe muitos de vocês sabem o que rola nesses banheiros de locais públicos) depois de um bom tempo rodando já bastante apertado encontro o local. Entro correndo pois senão faço nas calças mesmo (isso não seria nada legal né!?) olho rapidamente vejo somente um homem no mictório mas decido entrar para uma das cabines fecho a porta e começo a me aliviar, depois terminar dou descarga na hora que vou saindo da cabine sinto alguém me dar um empurrão para dentro novamente e trancar a porta.

Júlio - Agora você não me escapa - falou já me pegando dando aqueles amaços, beijando o meu pescoço, apertando minha bunda . - como seu cheiro é bom, estava sentindo saudades disso aqui - da um apertão com as mão nas minhas nádegas.

Eu - Por favor Hmmm - foi as únicas coisas que conseguir balbuciar, pois ele calou minha boca com um beijo quente, forte e selvagem, foi me invadindo com sua língua de uma forma que fazia minhas pernas ficarem bambas.

Não demorou muito ele me virou de costa começou a beijar meu pescoço não aguentei de tanto tesão soltei um gemido baixo, mas o desgraçado percebeu e soltou um sorriso de quem estava ganhando essa batalha, foi descendo suas mãos desabotou minha calça puxando junto com a cueca deixando minha bunda exposta, ouço um barulho do cinto sendo desabotoando logo depois do zíper abrindo foi o gatilho para voltar a realidade, me viro de frente para ele começo a beija - lo de forma selvagem acaricio seu corpo, sem que ele perceba coloco minha calça no lugar vou o virando colocando o de costa para a parede sem descolar meus lábios dos dele quando percebo que é a hora certa o empurro ele senta no vaso abro a porta e saio correndo.

Retorno para o banco onde estava anteriormente estava sem fôlego e eufórico, "nossa aquele homem vai me deixar louco, como pode, foi tão rápido mas bom ainda bem que recobrei minha consciência antes que rolasse algo mais, agora tá ficando sério preciso ficar o mais longe possível daquele homem se não da próxima não sei se vou resistir - pensei" ainda de pé naqueles pensamentos me sento no banco coloco meus fone de ouvido e fico curtindo umas das musicas que mais amo "Lose My Mind - The Wanted" do nada aparece um rapaz na minha frente toca no meu ombro retiro os fones logo em seguida ele diz:

Rapaz - Posso me sentar nesse banquinho com você? - perguntou.

Fiquei hipnotizado com a beleza do rapaz devia ter a minha altura, corpo não muito forte estava mais para algo como definido usava uma camisa branca gola "V" com o nome LOVE no meio não muito justa no corpo, calça jeans um tom azul claro detonada, sapatenis branco, percebe as pernas grossas uma bunda "e que bunda", os olhos em um tom bem negros, sobrancelhas grossas mas bem feitas, lábios médios e carnudos, barba por fazer bem ralha, uma pele branca, cabelos cacheados cheios e pretos, parecia um anjo. Minha admiração logo é interrompida por ele tentando chamar minha atenção.

Eu - Claro! - falei despertando e apontando para o banco mais não conseguia tirar os olhos dele sua beleza era fora do comum.

Rapaz - Obrigado! Prazer meu nome é Miguel - estendendo a mão - Qual é o seu nome? - mostrando um sorriso tímido.

Eu - Bonito seu nome! Um nome de Anjo! - disse reparei que ele ficou todo vermelho eu mais ainda percebendo o que disse - Meu nome é Pietro! - pego na sua mão, sinto algo bom dentro de mim um calor ao sentir nossas mãos se tocarem.

Miguel - E esta fazendo o que por aqui Pietro? - me perguntou com um sorriso lindo nos lábios.

Eu - Vim acompanhar minha mãe enquanto ela faz compras - dei um suspiro - na realidade eu estou cuidando do meu irmãozinho enquanto ela faz suas compras - e apontei para o Rafael dentro do parquinho - foi um acordo que fiz com ela, não que eu não goste de cuidar eu amo aquele pequeno e de estar perto dele.

Miguel - Também tenho um irmão e me parece que é da mesma idade que o seu! Quantos anos ele tem?

Eu - Tem dois aninhos! E você Miguel o que veio fazer por aqui neste shopping?

Miguel - Eu! Humm! Vim espairecer a cabeça esquecer um pouco dos problemas, - deu um sorriso, mas era triste - sabe meus pais morreram a alguns meses e os seus irmão roubaram tudo que era meu e do meu irmão de direito fiquei sem nada, sem casa, sem amigos achava que tinha mas eles só se interessam pelo dinheiro, pedir meu namorado aquele desgraçado interesseiro, a única coisa que sobrou foi o meu irmãozinho, por sorte eu tinha uma poupança que meus pais fizeram e consegui alugar uma quitinete, logo depois conhece uma senhora muito gente boa que me deu um trabalho em um club tive que trancar a universidade por um tempo quem sabe eu volto quando as coisas melhorarem um pouco - começou a chorar - desculpa esta te incomodando com isso a gente mal se conhece é que eu precisava desabafar sabe. - falou passando as mãos no rosto tentando secar as lágrimas.

Eu - Sem problemas! E sabe quando você sentou aqui e começamos a conversar eu tive a sensação de que já nos conhecemos a anos. - dei um sorriso tentando anima lo.

Miguel - Também sentir a mesma coisa.

Eu - Sabe Miguel também estou passando por uns dilemas! Mas antes queria perguntar uma coisa para ver se entendi direito!

Miguel - Acho que já sei qual é a sua pergunta Pietro! Sim eu sou gay! - e deu um sorriso foi o mais lindo que ele deu até o momento.

Eu - Nossa e estava tão na minha cara assim a pergunta que ia te fazer!

Miguel - Na verdade sim! No meio da minha conversa toda quando eu lhe contei que pedir meu namorado você arregalou os olhos - demos uma gargalhada juntos - Já que você escutou os meus problemas, posso escutar os seus dilemas, se você quiser é claro.

Respirei fundo e comecei a relatar tudo o que aconteceu comigo, desde a minha briga na universidade do jantar em minha casa até o momento tudo mesmo.

Miguel - Nossa sua vida esta bem complicada né, mas você não acha melhor conversar com o Júlio e colocar tudo em pratos limpos!?

Eu - Será!? Tenho medo do que essa conversa possa render!

Miguel - Pietro vou te fazer uma pergunta! E quero que você me responda com toda a sua sinceridade pode ser?! - apenas assente com a cabeça, ele deu um suspiro e continuou - O que realmente você sente por esse Júlio?

Eu - Não sei exatamente Miguel, mas acho que é uma atração muito forte além de tesão, logo o homem é lindo tem uma pegada, porém tenho medo ele é casado tem toda uma família e outra eu não suporto traição por isso acabo me sentindo mal pelo que aconteceu na minha casa naquela noite.

Miguel - Hmmm! Você sabe que não vai conseguir fugir dele o tempo todo né?! O melhor é você encarar a situação!

Quando ia abrir minha boca, meu telefone toca indicando uma mensagem recebida no whats, era dele resolvo ver o conteúdo da mesma.

JÚLIO:

ME DEIXOU NA MÃO RAPAZINHO, LITERALMENTE ESTOU AQUI NA CABINE BATENDO UMA PENSANDO EM VOCÊ, NA PRÓXIMA PODE TER A CERTEZA QUE VOCÊ NÃO ME ESCAPA VOU TE PEGAR DE JEITO.

Fico todo vermelho com o teor da mensagem, olho obra o Miguel percebendo que ele já deduziu quem é o responsável pela mensagem.

Miguel - É ele né? - comentou arqueando uma daquela sobrancelha grossas e bem feitas.

Eu - Sim! Olha aí essa mensagem pode um negocio desse!? - passei o celular para ele ainda estando vermelho, pegou da minha mão.

Miguel - olhou e deu uma gargalhada me deixando mais vermelho - Nossa esse cara parece que é louco por você! Olha Pietro não fique nessa pilha tudo vai se resolver! - disse me entregando o celular - bem adorei mesmo te conhecer espero que sejamos grandes amigos.

Eu - De minha parte você já é um grande amigo, não te disse, parece que já nos conhecemos a anos.

Miguel - Verdade! Bem já vou indo então. - disse acenando.

Já ia gritando o seu nome para pegar seu contado quando sou interrompido pelo choro do Rafael, sai dali correndo ao seu encontro me desesperei queria saber o que tinha acontecido com o meu bebê, porem não foi nada o coitado só tinha caído, decidir então que era hora de ir para a praça de alimentação peguei ele pela mãozinha. Saímos andando, ainda olhei ao redor tentando encontrar o Miguel só que foi envão "nossa que cara mais legal além de lindo, uma barra o que ele está passando queria ajuda lo de alguma forma, mas nem peguei o seu número, quem sabe um dia nos esbarramos de novo" e acabei esbarrando mesmo indo de encontro ao chão (de novo né gente) sorte que o Rafael nao estava no meus braços e sim andando.

Eu - Hey vê se olha por onde anda - disse, mas minha atenção estava toda voltada para o meu irmão estava verificando se não tinha machucado, depois meus olhos se viraram para o indigente que me derrubou - VOCÊ - a palavra saíu quase que num grito ao ver a pessoa.

CONTINUA...

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Comentários

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Será que é Alberto! Adorei o seu conto! Quando vai postar a continuação!

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Que ótimo conto! Acho que o Alfredo vai dá muito trabalho. Ansiosa pelo próximo

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