Love and Sex - Capítulo 89

Um conto erótico de Lollitta
Categoria: Homossexual
Contém 535 palavras
Data: 22/05/2016 22:30:44

Continuação...

Ao ver Valéria chorar fiquei muito triste, mas logo me convenci de que ela chorava de dor na perna, onde levara uma facada.

Resolvi que iria ajudá-la, afinal, ainda estava cedo e ela poderia me levar até a casa de Júlia depois, já que ela me de dera uma cópia da chave da casa e vi a moto de Valéria estacionada perto da boate.

-Valéria? -A chamei, me aproximando.

-Helena? -Me olhou, os olhos verdes tristes, sem brilho.

-Vc tem condiçõs de dirigir? -Perguntei, chegando mais próxima dela.

-Acho que sim. -Respondeu, secando as lágrimas.

-Então me leva pra onde vc tá, pra eu fazer um curativo em vc. -Falei séria.

-Não se preocupa comigo, Helena.

-Tá bom, se é assim. -Me virei Pra sair.

-Helena? -Ela me chamou.

-Sim?

-Por favor, me perdoe por tudo o que eu te fiz. Eu sei que vc não quer me ouvir, mas eu fiz tudo pra te proteger, mesmo que vc não entenda agora. -Falou cabisbaixa.

-Olha, eu realmente não entendo, mas não se preocupe, eu não guardo mágoas de nada. -Sorri, sem graça, me lembrando da mensagem que recebi outro dia. -Sei que o término do namoro não foi só pela falta de amor, de qualquer jeito, não daria certo. -Tentei sorrir novamente e saí dalí rapidamente, sem deixá-la falar nada.

Entrei pela terceira vez na boate e liguei pra outro táxi, mas dessa vez, esperei no lado de dentro, na porta.

O táxi logo chegou e eu fui embora. Júlia provavelmente não dormiria em casa. Comi um sanduíche e fui deitar, no quarto em que eu estava hospedada.

Já deitada, comecei a pensar em Valéria, se ela estaria bem, se já havia voltado pra onde iria pousar e o que mais me intrigava: porque me perseguia e tentava me peoteger se não mais me amava. Isso me deixava atônita, pois a resposta poderia ser várias, como por ela sentir pena de mim, por ela ter convivido comigo, por ela se sentir dona de mim... Mas nada disso me confortava, eu sabia que isso não fazia sentido e precisava que a própria Valéria tirasse todas as minhas dúvidas.

Talvez, no fundo, fosse uma tentativa inútil de que ela me dissesse que tudo o que vivemos, não foi em vão, de que tudo o que me disse na noite do acidente era mentira e que ainda viveríamos felizes.

Afastei todos esses pensamentos de lado e com o crussifixo em mãos, fiz minha oração e adormeci.

-Valéria... Não... Não! -Acordei em um susto. Havia sonhado com Valéria, no sonho ela se afastava de mim e era levada por alguém que eu não conhecia.

Pensei por alguns segundos no sonho e quando percebi, estava chorando.

Meu choro só aumentou quando pensei que talvez eu nunca esquecesse Valéria, sempre a amaria, provavelmente, até com mais intensidade. Isso me assombrava... Não podia amar alguém que não sentia o mesmo por mim.

Meu telefone tocou e ao pegar o aparelho, vi que passavam das nove da manhã. Atendi sem nem prestar atenção em quem era.

-Alô.

-Helena, eu preciso te ver, por favor... -Era Tamires, com uma voz rouca e apaixonada...

Continua...

Às vezes penso que o conto deixou de agradá-las :'/

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Comentários

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Amo esse conto viu, pv continua tá :)

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Eu amo o conto, fico mega ansiosa pelo próximo capítulo!! Continuaaaaa

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O conto é maravilhoso! Não tem como não agradar... Continuo torcendo pela Valéria, mesmo sem entendê-la, sempre foi ela que a Helena amou

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Não deixou não nos agrada e mto,tanto qe fico mto feliz como mtas outras quando abrimos a pagina do CDC e damos de cara com mais um capitulo....comp sempre perfeito cont logo p.favor....aqui ansiosa e amando cada capitulo*.*

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Adorando cada dia mais, parabéns, continua...

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