O filho do patrão. (final 2-3)

Um conto erótico de Berg
Categoria: Homossexual
Contém 1742 palavras
Data: 10/05/2016 12:06:47
Última revisão: 10/05/2016 12:17:15
Assuntos: Final, Gay, Homossexual

Antônio passou pela porta, e saiu de carro, sem rumo certo.

Ainda corri pelo jardim tentando alcança-lo, mas ele era bem mais rápido que eu.

- Menino, que depravação é essa? (disse Naná, assim que me viu).

Eu não respondi nada, voltei a meu quarto, tranquei a porta, e afundei minha cabeça na cama.

Não demorou muito, Naná, batia na porta do meu quarto.

- O que ta acontecendo Pedrinho?

Pedro - não é nada, Naná.

Naná - como nada menino? Você passou chorando. Abre essa porta.

Pedro - Já disse que não é nada.

Naná - abra, se não, eu vou mandar arrombar.

Pedro - Naná, eu estou bem. Só quero ficar sozinho.

Naná - não vou sair dessa porta.

Naná me venceu pela insistência.

Levantei da cama, e em seguida abri a fechadura.

- O que ta acontecendo menino? (foi falando e sentando na cama).

Pedro - Não ta acontecendo nada.

Naná - não adianta mentir pra mim, que eu te conheço. Desembucha logo.

Não dava pra esconder nada da Naná, mas esse não era o momento ideal.

Pedro - é tudo Naná... é o meu pai na uti... são as aulas que eu estou faltando... Isso tudo ta acabando comigo.

Naná. Oh meu menino. (Naná meu abraçou, e me deu seu colo para eu apoiar a cabeça). - Todo problema vem seguido de uma solução.

Pedro - eu já não acredito mais.

Naná - não perca a fé.

Pedro - é quase impossível não perder a fé. Tudo da errado.

Naná - e o Antonio? - O que aconteceu com ele para sair daquele jeito?

Pedro - acho que aconteceu alguma coisa na família dele.

Naná - estranho neh!? - Ele é sempre tão centrado.

Pedro - pois é.

Naná me fez cafuné ate eu pegar no sono.

xxxXXX

Acordei já pela tarde. Estava apenas de cueca, então supus que Naná tivesse tirado aquela roupa de hospital. Rapidamente levantei da cama, tomei um banho, e em seguida mandei chamar o Vitor.

xxxxXX

Desci para comer alguma coisa, e Vitor chegou a cozinha.

- Chamou Pedro? (disse ele).

Pedro - sim Vitor. Tou precisando de um favor teu.

Vitor - se eu puder ajudar.

Pedro - Só um pouquinho Vitor. Senta aí. (falei arrastando uma cadera).

Vitor - Tudo bem.

Chamei pela Naná que rapidamente apareceu.

Naná - o que foi Pedrinho?

Pedro - queria comer alguma coisa!

Naná - tipo o que?

Pedro - se a senhora tiver com tempo, queria panquecas.

Naná - Tempo... Tempo eu não tenho, mas fazer o que neh!? - Sou escrava mesmo. (disse ela rindo).

Pedro - Isso mesmo. (falei rindo também).

Enquanto a Naná colocava a mão na massa, eu sentei ao lado do Vitor.

- Seguinte. (disse eu). - Daqui a aproximadamente uma hora eu preciso que tu me acompanhe ate um local. (disse olhando para o meu relógio de pulso).

Vitor - Posso acompanhar sim.

Pedro - mas não é só isso. Também preciso que você organize um grupo de seguranças para ir conosco.

Vitor - Pra que seguranças?

Pedro - Tenho pistas de quem esta querendo da fim a vida do meu pai.

Vitor - como conseguiu essas pistas?

Pedro - um conhecido está me ajudando. ( já não considerava mais o Kevin como amigo).

Vitor - me explica essa historia para eu saber o que fazer.

Pedro - Esse conhecido meu, marcou um encontro com os possíveis responsáveis por meu pai está no hospital.

Vitor - E daí você quer uma confissão.

Pedro - exato. E daí levamos eles ate a policia.

Vitor - Tenho uma ideia melhor.

Pedro - qual?

Vitor - caso eles confessem participação no crime, podemos elimina-los.

Pedro - Nem pensar nisso. Vamos ate a polícia.

Vitor - Você quem sabe.

Pedro - Minha ideia é ficarmos escondido, e gravar a conversa. Em seguida podemos imobiliza-los e chamar a policia.

Vitor - não concordo, mas tudo bem.

Pedro - você pode já ir organizando os seguranças?

Vitor - claro. Quando você quiser ir é só chamar.

Pedro - Beleza.

xxxxXXX

Naná me serviu as panquecas com suco, e depois disso voltou a seus afazeres.

Meu celular tocou, e eu rapidamente olhei para o visor. Esperava que fosse o Antonio, mas era o Elvis.

****

- Oi. (disse atendendo o telefone).

- Oi Pedro, é o Elvis. (disse ele).

Pedro - E aí Elvis, beleza?

Elvis - beleza e contigo?

Pedro - levando.

Elvis - e o teu pai?

Pedro - na mesma.

Elvis - triste isso.

Pedro - muito.

Elvis - mas e aí, que tu ta fazendo agora?

Pedro - tou comendo, e tu?

Elvis - acabei de sair do banho. Estava pensando em dar uma passa aí, tu nunca mais foi a aula.

Pedro - pois é Elvis. Tenho ate que ver como ta minha situação la na escola.

Elvis - Fica tranquilo. Já conversei com a coordenação.

Pedro - porra cara, valeu.

Elvis - que isso. Não há de que. Eles só falaram que você precisa trazer uma declaração do hospital onde seu pai está internado.

Pedro - próxima semana eu providencio.

Elvis - e os professores falaram pra gente te ajudar nos conteúdos. Se você precisar eu posso passar aí e te levar todas as aulas que você perdeu.

Pedro - te agradeceria mano.

Elvis - pode ser agora se você quiser. Eu tou livre.

Pedro - hoje não da, mas vamos combinar outro dia.

Elvis - quando? Pode ser amanha?

Sem pensar, eu acabei concordando.

Pedro - combinado. Amanhã.

Elvis - beleza. Então amanha eu pinto por aí. Melhoras para o seu pai.

Pedro - Obrigado.

elvis - falou.

Pedrou - falou.

******

Assim que terminou minha refeição, saí com o Vitor e outros seguranças.

Destino ? Íamos ao encontro do Raulino e sua turma.

xxxXX

Estava no carro junto com o Vitor.

Vitor - ta levando o gravador? (perguntou Vitor ao volante).

Pedro - tou sim.

Vitor - Você sabe que isso não significa que eles vão ficar presos ne!?

Pedro - como não?

Vitor - se tudo der certo, eles serão levados ate a delegacia, mas se contratarem um bom advogado, eles responderão a um processo em liberdade.

Pedro - então a gravação não servira de nada?

Vitor - pode ser usada em caso de julgamento. Isso se o juri aceitar a gravação como sendo uma prova valida.

Pedro - e corre o risco de não aceitarem?

Vitor - sim. Se ele ver que é uma prova inconstitucional.

Pedro - não acredito. Então nosso esforço pode ser atoa.

Vitor - não se você patrocinar a minha ideia.

Pedro - qual ideia? De matar todo mundo? - Nem pensar.

Vitor deu de ombros.

Depois de um tempo, chegamos ao destino.

xxxxXXX

- Qual o plano? (perguntou Vitor, assim que saiu do carro).

Pedro - vamos ficar escondido dentro do quarto do Kevin.

Vitor - quem?

Pedro - Kevin é a isca. Ele está hospedado em um hotel aqui perto.

Vitor - certo.

Pedro - vamos nos esconder no quarto desse hotel onde esta o Kevin.

Vitor - e você acha que os suspeitos vão aparecer?

Pedro - estou confiando nisso.

Vitor assoviou, dando sinal para os outros seguranças, que rapidamente vieram a nosso encontro.

Nos identificamos na portaria, e em seguida subimos por uma escada ate chegar ao quarto do Kevin.

xxxxXXX

- E aí. (disse ele abrindo a porta). - Quem são esses?

Pedro - os seguranças la da minha casa.

Kevin - isso não vai da certo.

Pedro - claro que vai. É só você não cagar tudo.

Kevin - tou nervoso.

Vitor - aguente firme. (disse Vitor). - Estamos aqui para te dar cobertura.

Pedro - é isso aí Kevin. Não precisa ter medo. Além do mais, estamos em maioria.

Kevin - eu não tenho medo agora. Tenho medo posteriormente.

Vitor - não vai te acontecer nada. Nem agora nem posteriormente.

Ficamos um bom tempo ali tentando acalmar Kevin. As horas passaram e os nossos convidados enfim chegaram.

xxxxXXX

Enquanto alguns se escondiam abaixo da cama, ou atrás do sofá, Vitor e eu nos escondemos dentro do banheiro.

- O que foi? - Ta se cagando igual o teu amiguinho aí? (disse Vitor ao me ver sentado no vaso sanitário).

Pedro - claro que não. Estou apenas cansado.

Ouvíamos conversas na parte de fora. Algumas vezes claras, outras desconexas.

O gravador havia sido colocado em cima do guarda roupa, local onde daria para ouvir tudo, perfeitamente.

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- Você vai conosco. (Acho que era a voz do Raulino).

- Ta doido? Eu não vou com vocês não. ( Kevin rebatia).

- Vamos acabar logo com isso. (Ouvi a voz de uma terceira pessoa). - Acaba logo com esse cara.

Kevin - Eu não falei nada sobre o sequestro do Pedro, e nem sobre a tentativa de homicido contra o pai dele. Eu juro.

Raulino - eu acredito em você. Estamos apenas tentando salvar a nossa pele.

Kevin - e a minha? Vocês falaram que não iria acontecer nada comigo.

Várias risadas.

- E você acreditou? (disse uma voz que eu não reconhecia).

Raulino - vamos deixar de blablabla e vamos agir que eu tenho hora marcada no salão.

Ouvimos novas risadas.

Em seguida ouvimos um barulho de luta corporal. Kevin começou a gritar por socorro.

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- Quantos são? (Vitor me perguntou)

Pedro - não sei.

Vitor - Hora de agir.

Vitor falou aquilo, e em seguida sacou a arma que carregava nas costas, abriu a porta do banheiro, e fez uma abordagem.

- Perdeu, perdeu vagabundo. (gritou ele).

O kevin saiu correndo e entrou no banheiro. Seguranças saiam por todos os lados cercando o bando do Raulino.

Vitor - arma no chão, e mãos para o alto. Devagar.

Pedro - então foi voce que tentou matar meu pai?

Raulino - só cumpro ordens. (disse Raulino com deboche).

Dava pra perceber que eles estavam nitidamente alterados.

Pedro - seu filho de uma puta. (parti para cima do Raulino, sem pensar nas consequências).

Vitor - Pedro. Nãoooo! (gritou Vitor)

Raulino conseguiu me imobilizar, me fazendo de refém.

- Você não sabe ser bandido. Tu é muito criancinha. (Raulino ria).

Raulino - seguinte. Agora eu dou as cartas. Todo mundo com arma no chão.

Ninguém obedeceu.

- Bora caralho. Todo mundo com arma no chão, ou sangue vai rolar aqui dentro. Eu não tenho nada a perder.

Vitor - Calma, já vamos colocar as armas no chão. (disse Vitor abaixando-se lentamente).

Raulino - então coloca logo porra. Tou ficando sem paciência.

Todos obedeceram a Raulino.

Raulino - Isso. Tou gostando de ver. O kevin, vamos dar uma voltinha?

Eles riam.

Raulino - Vitinho.

Vitinho - fala.

Raulino - trás la aquele mané do Kevin, que precisamos dele.

Vitinho - só se for agora.

Vitinho se dirigiu ate o banheiro.

Vitor - não faça nenhuma besteira que ira se arrepender.

Raulino - blablabla. Eu não me arrependo nunca rapa. Ta ligado.

Vitor voltou com o Kevin, que chorava muito.

Meus olhos estavam vermelhos, mas não era choro, e sim ira.

Raulino obrigou todos a se ajoelharem.

- Vou levar o playboyzinho aqui, e se alguém vier atras de nós, ele morre.

Estávamos de costas para a porta, quando ouvi pisadas atras da gente. Ouvi barulho de revolver sendo armado.

Alguém encostou uma arma na nuca do Raulino.

- Solta ele, ou estouro seus miolos.

Continua...

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Comentários

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Gente agora o bixo vai pegar rsrsr. Tomara q seja o Junior. Sera q o Antonio sente algo pelo Pedro???????

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Tem que ser o Antônio, só consigo enxergar ele como par do Pedro, o Junior não colou, sorry.

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Que seja o Antoniooo...e ainda acho q o Antonio seria o par ideal para o Pedro...

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OMG Se nao for o Antonio e o Junior Ansioso pena que ta acabando :(

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