Gêmeos? Meus gêmeos! CP. 10 (2° temporada) FINAL

Um conto erótico de Dotosa
Categoria: Grupal
Contém 7395 palavras
Data: 08/05/2016 22:30:24

Naquele dia deixei Mayara e Snoopy com minha mãe e fui ao hospital com Paulo, ficamos lá a noite inteira porque Pedro passava por uma cirurgia na perna, para remover a bala, eu mal consegui dormir, sempre estava a procura de notícias, Paulo sempre tentava me acalmar mas ele também estava muito nervoso. Na manhã seguinte ele sabia que eu odiava ficar sem escovar os dentes então foi comprar uma escova e também nosso café da manhã.

- demorei?- ele perguntou ao chegar.

- não- falei tentando sorrir, mas falhei terrivelmente.- vou no banheiro.

- eu vou com você.

- não precisa.- falei me levantando.

- mas amor, você ta grávida, mal dormiu, nem comeu, pode passar mal.

- estamos em um hospital Paulo, ajuda não vai faltar.- fui ao banheiro escovei os dentes e logo em seguida foi o Paulo, comemos e ficamos lá o resto da manhã sem notícia nenhuma.

- vai ficar tudo bem, você vai ver.- Paulo alisava meu braço.

-Samantha e Paulo, certo?- um doutor disse por volta das 13:00hs.

- sim, somos nós.- me levantei juntamente com Paulo. O médico sorriu.

- foi tudo bem na cirurgia, ele só precisa ficar mais 5 dias aqui no hospital em observação, mas o estado dele é estável, ja ja ele sai daqui.- quando ele disse isso um choque de alívio percorreu pelo meu corpo e então abracei Paulo.- e ele quer ver vocês, por aqui.- Paulo segurava minha mão com força, seguimos o médico e entramos num quarto, Pedro estava lá deitado, com aparelhos ligados ao seu corpo e com a perna enfaixada. Me aproximei juntamente com Paulo.

- amor, como se sente?- falei me agachando ao lado da cama.

- bem.- ele sorriu, parecia não se preocupar com seu estado.- você não dormiu minha princesa?

- fiquei te esperando.

- não precisava ficar aí, ou vocês acharam que iriam se livrar de mim tão fácil assim? Pelo amor né.- ele sorriu novamente, seus lábios estavam pálidos, mas continuava encantador.

- nunca mais nos assuste desse jeito.- Paulo disse o abraçando. Levantei me inclinei sobre Pedro lhe dando um selinho.

- é um menino.- sussurrei no seu ouvido.- ele segurou minhas mãos.

- um menino?!- ele disse e instantaneamente sorrimos.

- sim- Paulo disse passando o braço a minha volta.

- que útero abençoado em amor- ele disse me puxando para mais um beijo.

Ficamos o horário todo de visitas lá aquele dia, o resto dos dias nós revezamos e só levamos Mayara no dia de buscar ele.

-papai sua perna ta doendo?- a pequena menina disse dentro do carro.

- não meu amor, não mais.

- papai sabia que vou ter um irmãozinho?- ela disse pulando na cadeirinha.

- papai sabia, agora vão ser dois pestinhas pulando pela casa.- ele disse rindo. Os restos dos dias foram normais, Pedro ficou enfaixado mas logo tirou, mancava no começo mas depois voltou ao normal, ele me levava ao trabalho e depois Paulo me buscava, por causa do ocorrido Pedro ficou duas semanas em casa.

- eu vou te morder- Pedro dizia pegando Mayara na cama.

- mamãe! Mamãe- ela falava, Pedro começou a fazer cosquinhas nela- eu me rendo.- ela falou ainda rindo.

- se rende? Tão rápido? Mas que menina fraca.- Pedro falou parando as cosquinhas mas logo voltou a fazer.

- mamãe!- Mayara dizia perdendo o ar de tanto rir e então Pedro parou.

- oque você acha da gente se vingar?-sussurrei para Mayara, ela assentiu com a cabeça, pulamos em cima do Pedro e começamos a fazer cosquinhas nele.

- para, chega- ele dizia rindo, ele estava realmente achando graça. Ele me beijou fazendo com que eu parasse de fazer as cócegas.

- isso é golpe baixo.- falei ainda o beijando.

- na guerra meu amor, vale de tudo.- ele disse me soltando.

- bom, vamos comer pequena?

- pizza?

- ninguém pode negar que ela é sua filha.- Pedro disse se levantando.

Depois de uma hora eu passei pelo quarto de Mayara e ela estava animada com sua pequena mala na mão, dei um pequeno riso e fui procurar os meninos para saber oque estava acontecendo.

- Paulo, deixa.- Pedro disse quando entrei na cozinha.- Sam, diz pra ele deixar.

- oque?- falei pegando um sanduíche.

- a irmã da Maria quer que a Mayara acampe com ela e com as filhas dela, mas o Paulo não quer deixar.

- porque não amor? Vai ser bom ela passar um tempo com as primas e a tia.

- um final de semana inteiro sem minha filha amor? Eu não sei se aguento.

- a gente aguenta, até porque Mayara já foi outras vezes e ela amou, você sabe, a bichinha ta lá em cima toda feliz.- falei o abraçando.

- não vejo nenhum benefício pra mim.- ele falou emburrado.

- mas veja pra nossa filha e também a gente vai ficar um final de semana inteiro sozinhos.- levantei meu sanduíche e ele deu uma mordida.

- verdade- Pedro disse.- até o Snoopy vai naquele hotel anual que os cachorros da polícia vão. Mayara vai brincar, Snoopy vai descansar, vocês acreditam que lá até massagem eles recebem? E agente pode se divertir e tudo isso depende de você Paulo.- Paulo soltou um longo suspiro e finalmente aceitou.

- tabom!- ele disse se rendendo.- mas se acontecer alguma coisa...- peguei seu rosto com minhas duas mãos.

- não vai.- o beijei- agora vou arrumar as coisas dela.

- eu te ajudo.- Pedro disse me seguindo e arrumamos uma malinha pra Mayara.

- amor, pegou o repelente?- falei procurando na estante.

- sim Sam, já está na bolsa.- Pedro disse pegando a Mayara no colo.- não se esqueça de passar mocinha.- ela assentiu.

Quando terminamos fomos para sala e ficamos vendo um pouco de TV.

- mãe sabia que da última vez eu vi uma coruja.- Mayara dizia enquanto se sentava no meu colo.

- mamãe sabe, mas é pra você se comportar lá viu.

- e não é pra andar sozinha, papai tá confiando em você.- Paulo disse pregando a lancheira na mala dela.- cuidado ta meu amor.

- tabom. Sua barriga ta grande- Mayara disse passando a mão sobre minha barriga- você ta gorda?

- não meu amor.- falei rindo.- é seu irmãozinho crescendo aqui dentro.- ela fez uma cara de espanto 'o'.

- como ele entrou?- olhei para os meninos e eles começaram a rir.

- essa é com você- Pedro disse ainda rindo. Mayara olhava para mim esperando a resposta.

- bom... Quando...- eu realmente não sabia oque dizer.- é... Isso é uma coisa de gente grande.

- porque?- olhei para os meninos de novo e eles não paravam de rir- você disse que eu era uma menina grande.

- claro... Então... O papai colocou uma sementinha no...- a campainha tocou e eu me aliviei. Pegamos as coisas dela e abrimos a porta.

- cuidado.- falamos.- se divirta meu amor.

- te amo princesa.- falei entregando ela logo depois de termos nos despedido.- domingo à gente se vê.- ela estava totalmente eufórica, falou tchau e se foi. - salva pelo gongo.- falei fechando a porta.

- você sabe que ela não vai esquecer né?- Pedro falou me abraçando.

- é, e vocês nem pra me ajudarem.- falei me sentando no sofá.

- a gente queria ver como você se saia.- Paulo disse me beijando- e não foi muito bem.

- hahaha, idiota.- falei rindo.

-um final de semana sozinhos. Isso é uma boa idéia. - Paulo falou se sentando no sofá.

- eu sei- Pedro falou me puxando, ele fez com que eu me sentasse no seu colo.- já está de quatro meses, o tempo passou tão rápido meu amor, não compramos nada ainda- ele sorriu.- temos que providenciar.

- e escolher o nome.- falei pegando a mão do Pedro e dando um beijo nela.

-plena sexta à noite e a gente no sofá, nem uns beijos estamos dando, oque esta acontecendo com nosso casamento?- Paulo disse em tom de brincadeira. Me virei e beijei Pedro.

- bom, beijos estão rolando nessa sexta à noite.- Pedro disse me beijando de novo.

- não, espera aí, e eu? Nem um?- Paulo disse se aproximando.

- olha ele amor, deixa eu beijar.- falei olhando para o Pedro.

- só um.- Pedro disse me soltando. Paulo me puxou com rapidez fazendo com que eu deitasse sobre ele, seu beijo era com urgência.

- calma amor, a gente estava só brincando, pode me beijar o quanto quiser.- ele então olhou no fundo dos meus olhos e me beijou de novo, seu beijo era calmo e apaixonado, nossas línguas se entrelaçavam com leveza.

- nunca me deixe- ele disse me abraçando forte.- nunca nos deixe.

- eu nunca mais na minha vida farei isso.- beijei seu pescoço.

- aquele dia a gente foi tão idiota Pedro.- Paulo disse me fazendo sentar no sofá entre os dois.

- faz tantos anos que isso aconteceu, é sério que vocês querem tirar isso lá do fundo do baú?- falei pegando na mão de cada um.

- a gente brigou com você só porque chegou mais tarde.- Pedro disse beijando minha mão.

- quando você saiu aquele dia e não voltou, a meu amor- Paulo disse passando o polegar no meu rosto.- nós ficamos tão preocupados.

- aquela semana inteira nós ficávamos olhando pra porta esperando você voltar, lembro direitinho de quando chegavamos em casa e você não estava, Paulo me abraçava e pedia para que eu te liga-se para ver se você estava bem.- ele me deu um selinho.

- e você nunca atendia amor.- Paulo rebateu.

- claro, vocês me magoaram, eu precisava de um tempo- eles me olhavam.- mas não queria. Eu ficava o dia inteiro pensando em vocês, seus idiotas.- dei um tapa em cada um e eles riram.

- não mais do que a gente, eu mal conseguia trabalhar, o dia inteiro você vinha na minha cabeça, Jesus Sam! Oque você faz comigo? Até hoje, eu sou completamente louco por você e faria qualquer coisa pra te ver feliz.- Pedro olhava para o teto e sorria, seu aperto na minha mão folgou e ele começou a acaricia-la.

- seu sorriso, seu beijo, aí amor... Nós somos tão apaixonados por você.- Paulo disse e beijei a mão dos dois.

- é tanto amor.- Pedro continuou.

- eu também, imagina que sorte eu tenho, dois homens só para mim, e que ainda me amam.- me levantei e juntei os dois, abri a perna de cada um para eu me sentar na perna de Pedro e na de Paulo que ficaram juntas. Quando me sentei abracei os dois, minha cabeça ficou entre as deles, o braço de cada um estava a volta das minhas costas.- eu fiquei com tanto medo de perder vocês, e nem me diga quando esse bobão aqui levou um tiro.- meu aperto no pescoço deles ficou mais forte.

- amor, está tudo bem, ei.- Paulo disse tentando me acalmar. Os soltei voltando a encaralos.

- acho que estou um pouco sensível.- senti uma mão no meu peito.- Pedro!- falei rindo.- eu estou dizendo que estou sensível e você está apertando meu peito.

- me desculpa amor, é que parece maior, eu não resisti.- ele disse mordendo o lábio.

- claro né Pedro, ela está grávida, óbvio que ele vai crescer.- Paulo disse pegando na minha cintura.

- junto com meu corpo todo.

- você continua linda quando ta gordinha.- Pedro disse ainda olhando para meus seios.- e eu já te vi gordinha, já te beijei gordinha, eu já te desejei tanto quando era gordinha.- ele pegou na minha mão.

- tabom, chega, seus melosos.- falei respirando fundo.- eu também amo muito vocês e nem sei como expressar, os seus sorrisos, o jeito que são carinhosos comigo,o jeito lindo que me olham, vocês são ótimos maridos e ótimos pais.- me levantei dei um selinho em cada um e fui na cozinha, precisava beber água.

- você está bem?- ouvi a voz de Paulo.

- estou, só sede mesmo.- me virei e os dois estavam lado a lado me olhando.- vocês se preocupam demais.- me aproximei e Pedro pegou no meu braço me levando para o quarto. Ele e Paulo tiraram a roupa e ficaram só de cueca boxe.

- você vem?- Pedro disse se deitando. Tirei minha roupa ficando só de lingerie e me deitei entre os meninos. Pedro pegou uma de minhas pernas e colocou em cima da dele e começou a acaricia-la.

-amor.- falei

- hum- os dois disseram.

- quero sushi.- falei e eles ficaram em silêncio durante um tempo.

- mas você mal gosta de sushi- Pedro disse parando de me acariciar.

- to com vontade- falei.

- mas amor, são onze e meia da noite de sexta-feira.- Paulo disse me abraçando.

-tudo bem, vamos dormir. - falei me ajeitando na cama. Ouvi Pedro suspirar profundamente.

- eu vou procurar- quando Pedro disse isso Paulo se levantou.

- eu vou. Acho que sei onde pode ter.- ele colocou a roupa rapidamente e pegou a carteira.- Pedro, cuida dela ta.- Paulo disse beijando o irmão.

- obrigada amor- falei enquanto Paulo me beijava.

- você me da tanto trabalho.- ele falou roçando nossos narizes.- mas oque é que eu não faço por você?- ele me deu um selinho.

- cuidado.- Pedro disse quando Paulo pegou a chave e saiu.- você e seus desejos- ele falou me abraçando.

- ai amor, eu nem estou dando trabalho. Eu mal tive desejos, nem passei mal no começo e...- ele me beijou.

- okay, você venceu, está sendo uma grávida bem razoável.

- mas mesmo assim continuo ficando gordinha.- meu aperto em seu copo ficou mais forte.

- você está ficando gordinha, mas continua tão linda, continua sendo a mulher que me acompanhou nesse trajeto todo.

- meloso. Espera... Amor, não era pra concordar!- falei sorrindo e lhe dando um tapa de leve.

- não estraga esse momento amor. Eu estou tentando ser doce e você...

- doce?- o interrompi.

- sim amor.

- chocolate!- falei me levantando.- você quer?

- quero... - fui até a cozinha e peguei uma barra de chocolate que estava no armário, voltei ao quarto, liguei a televisão e me deitei ao lado do Pedro de novo.- eu estava sendo fofo.

- você é sempre fofo amor, sempre carinhoso, então não fica assim, eu sempre me sinto amada por você.

- olha quem ta melosa agora.- ele falou rindo.

- são os hormônios.

- aham.- ficamos assistindo durante um tempo até o Paulo chegar.

- eu atravessei essa cidade atrás do seu sushi.- Paulo disse me entregando uma sacola e tirando sua roupa, o observei, depois de tantos anos ele continuava lindo, seu corpo ainda era bem definido, seu sorriso maravilhoso, oque ele tinha de lindo tinha de personalidade, charme e amor.- oque tanto olha?

- o moreno lindo que eu tenho na minha vida.- ele entrou debaixo dos lençóis.

-é, você tem sorte mesmo.- Paulo disse se vangloriando.

- vamos comer.- falei pegando a comida, fiquei sentada entre eles.- abre a boca- falei para o Paulo, ele abriu e eu coloquei na sua boca.

- e eu?- Pedro disse fazendo biquinho.

- calma.- falei e dei um pra ele. Comemos tudo e depois dormimos.

Na manhã seguinte acordei só com Paulo na cama, ele ainda dormia, dei um pequeno riso quando ele roncou, me sentei sobre seu membro, coloquei minha mão no seu peito e me inclinei um pouco enquanto espalhava beijos pelo seu rosto, ele começou a se mexer, o beijei mais um pouco e levantei para que pudesse ver seu rosto. Ele abriu seus olhos devagar e ao me ver sorriu.

- que visão maravilhosa.- ele disse, de início pensei que era para mim, mas era para os meus peitos.

- qual o problema de vocês?- ele segurou a minha cintura.

- eu estava falando de você por completo.

- aham. Você estava roncando tão bonitinho.

- é sério, apesar de eu gostar muito dos seus peitos. É sempre bonito pra você, não?- fomos para o banheiro e fizemos nossa higiene pessoal, coloquei um short mas continuei sem blusa. Fui até a sala e encontrei Pedro.

- tudo bem?- falei me aproximando.

- sim. Eu estava pensando... Nós podíamos sair hoje.

- pra onde?

- só sair.- ficamos o resto da manhã em casa, e a tarde toda num parque público, estávamos realmente precisando daquilo, algumas pessoas nos olhavam torto, mas nem ligavamos, era divertido e isso que importava, deitar na grama e conversar ou se beijar era realmente aliviador. Chegamos em casa por volta das 18:00 Hs.

- a quanto tempo não passamos um dia assim- Paulo disse tirando sua blusa suja de sorvete enquanto entrava.

- o dia foi realmente excitante- falei indo tomar banho, quando entrei no banheiro Pedro estava lá.- posso tomar banho com você?- falei e ele assentiu, tirei minha roupa e entrei no banho, ele me abraçou enquanto a água caia de pouco em pouco em cima das nossas cabeças. Suas mãos grandes foram deslizando até minha bunda.

- depilada?

- sim.

- desde de quando?

- foi essa semana.

- depiladora?

- interrogatório amor?- o beijei.

-então é depilador?- ele disse parando o beijo.

- depiladora.

- não sei como você aguenta amor, deve doer tanto.- ele disse observando meu corpo.

- já acostumei, no começo doía, mas agora, agora é normal. Mas você não quer saber sobre isso, quer?- falei e ele sorriu olhando para cima.

- eu amo sua voz... Bom, mas o dia foi ótimo, toma seu banho que a noite vai ser melhor ainda.

- isso é uma promessa?- falei e ele pegou o sabão.

- sim, olha essa barriga...

- já está ficando grande, bem grande.

- é um menino espaçoso.- ele começou a me ensaboar. E depois eu o ensaboei, peguei o shampoo e ele se abaixou um pouco para que eu pudesse lavar seu cabelo, ele me observava enquanto meus dedos massageavam seu coro cabeludo com suavidade, as vezes nossos olhos se encontravam e ficavam um analisando o outro, depois de alguns minutos agarrei seu pescoço e o beijei ele pegou na minha cintura se levantando um pouco a água caiu sobre sua cabeça fazendo o shampoo cair sobre nosso rostos, nos separamos.

- não tem um gosto muito bom- falei e ele sorriu enquanto enxaguava sua cabeça. Depois que tomamos banho Paulo foi e então fomos pra cozinha. Pedro e Paulo estavam conversando de costas pra mim, me aproximei e abracei Paulo dando beijos nas suas costas, minhas mãos foram deslizando pela sua barriga chegando até seu membro. Ele segurou uma das minhas mãos e a direcionou para dentro do seu short, comecei a acariciar ainda beijando suas costas.

-vocês dois ainda acabam comigo.- Pedro disse beijando o irmão e logo em seguida vindo na minha direção e me abraçando por trás.- vamos lá pro quarto?

- na cozinha pode ser mais interessante.- Paulo disse num gemido enquanto eu massageava seu membro que endurecia a cada momento. Senti Pedro abaixando minhas calças e beijando minha bunda. Paulo se virou rapidamente fazendo com que eu tirasse minhas mãos do seu membro, segurou minha cintura e me beijou, seu beijo era com desejo e paixão.- hoje a nossa gravidinha vai cansar- Paulo disse beijando meu pescoço, eles tiraram minha roupa rapidamente.

Pedro me pegou no colo e me colocou em cima da mesa, ele me beijava enquanto tirava sua roupa entre as minha pernas.

- você é tão linda meu amor- Pedro disse pegando no meu peito e beijando meu pescoço. Ele pegou minha mão e a direcionou para seu membro que estava duro.- é isso que você faz comigo.- ele se abaixou e ficou com sua cabeça entre as minhas pernas, senti as pontas dos seus dedos tocando meu ciclotes fazendo meu corpo se estremecer, Paulo se aproximou, peguei no seu membro e comecei a masturba-lo enquanto ele me beijava. A língua quente e macia do Pedro me invadia por completo, se movimentava com rapidez, sua mãos grandes estavam nas minhas coxas, o prazer era inevitável, ele sabia fazer aquilo tão bem, lambia e me chupava com tanta intensidade que eu mal podia me conter, ele parou por um instante e colocou dois dedos na boca e então os introduziu em mim, meu aperto no membro do Paulo ficou mais forte fazendo ele soltar um gemido, ele se inclinou e mordeu meu ombro levemente soltando grunhidos contra o mesmo.

Pedro se levantou e me beijou com vontade ainda entre minhas pernas, ele segurou meu rosto entre suas mãos e me olhou durante mais alguns segundos e voltou a me beijar. Ele saiu e foi em direção ao Paulo lhe dando um tapa na bunda, Paulo pegou minha mão e ficou entre as minhas pernas, ele me puxou fazendo com que minhas costas se encostassem na madeira gelada, senti seu membro tomando conta do meu corpo, seus cotovelos se apoiaram ao meu lado, seu rosto ficou a altura dos meus peitos e lá ele depositava beijos enquanto me penetrava, seus movimentos eram com suavidade, senti Pedro pegando na minha mão fazendo ela rodear seu membro com movimentos de vai e vem.

- que saudades dos seus toques.- Pedro dizia fechando seus olhos, ele se inclinou bruscamente e me beijou, a adrenalina nos nossos corpos era evidente. Paulo aumentou a intensidade dos seus movimentos um fio de suor tomava o seu corpo, Pedro pegou no meu rosto colocando seu membro dentro da minha boca, ele estocava calmo querendo aproveitar cada momento, meu corpo explodia de prazer, as mãos deles me apertavam, Paulo se esforçou e subiu mais um puco começando a beijar minha clavícula, eu sentia o membro grande e quente de Pedro na minha boca com mais rapidez, fechei meus olhos para aproveitar mais as sensações que eles me proporcionavam, me levantei rapidamente saindo da mesa, eles ficaram me olhando com confusão e suas testas franzidas.

- fizemos algo de errado amor?- Paulo disse se aproximando. Peguei uma cadeira deixando ela no meio da cozinha, peguei em sua mão e o deixei do lado da cadeira, peguei na mão do Pedro e o fiz sentar na mesma, me sentei sobre seu membro e comecei a me movimentar, ele segurou minha cintura com força controlando meus movimentos.

- vem aqui.- falei para o Paulo, ele se aproximou, peguei no seu membro e o coloquei dentro da minha boca, ficamos nessa posição por minutos, eles ficaram cada vez mais ofegantes, os movimento eram com mais intencidade.

-isso amor, senta com força- Pedro falou gemendo.- senti três jatos quentes dentro de mim, Pedro encostou sua cabeça na cadeira, fechou seus olhos e sorriu, sorriu profundamente. Me movimentei por mais alguns segundos e meu corpo amoleceu ao sentir o estremecer do prazer, Paulo segurou minha cabeça e estocou por mais uns dois minutos e então seu gozo invadiu minha boca me trazendo um gosto que eu nunca consegui explicar, um gosto único, dos meus... Só meus homens...

Paulo se abaixou e me beijou.

- que sorte a minha ter você.- ele encostou sua cabeça no meu ombro e eu sabia que os dois estavam sonolentos.

- o dia foi bem cansativo.- falei me levantando. Pedro ainda sorria, abracei os dois de lado e fomos para o quarto.- está frio.- falei pegando mais uma coberta e jogando em cima da cama enquanto eles se ajeitavam nela.

- estávamos naquele fogo todo que nem percebemos o frio que está fazendo. Vem, deita aqui.

- espera, eu só vou...- ele saiu rapidamente da cama me agarrando.

-não vai a lugar nenhum, quantas vezes tenho que dizer que gosto de você assim? Eu gosto do meu trabalho feito, gosto de acordar de manhã e me lembrar que na noite passada eu fiz alguém feliz e esse alguém também me fez ser o melhor.- ele dizia no meu ouvido.

-okay.- puxei ele e nos deitamos- amo vocês- eles me abraçaram e alguns minutos depois já estavam com o a respiração pesada e o rosto sem expressão.

~*~

- não! Sério Pedro! Para!- eu falava rindo enquanto corria pela casa.

- amor é só chantilly.- ele disse ao me agarrar, ele jogou o chantilly na minha boca e segurou minha cintura, chocou nossos lábios e começou um beijo calmo, o gosto de suor e doce misturados era cômodo mas gostoso.- que escandalosa.- Pedro disse ainda ofegante.

- pensei que você ia fazer outra coisa.

- tipo?

- melhor não te dar idéias- falei e peguei na sua mão, voltamos para cozinha onde Paulo estava.- posso tentar?- falei ficando ao lado dele, eu tinha feito o bolo, mas quem se encarregou de fazer a decoração foi Paulo.

- assim amor- ele segurava minha mão a movimentando com delicadeza enquanto seu peito encostava nas minhas costas.- Perfeito.- ele disse deixando um beijo na minha nuca.

- nossa filha vai amar- Pedro disse apoiado na mesa.

- vai sim- Paulo disse tentando fazer rosas de glacê.- que saco!- ele dizia cada vez que saia errado.

- calma amor, você nunca fez, tenha paciência.- falei tentando fazer, errei a primeira mas a segunda saiu certa.- consegui!- falei entusiasmada.

- eu também!- Pedro disse colocando a dele no bolo.

- nossa, desculpa aí em casal das flores!- Paulo disse um pouco emburrado.

- vem aqui.- Pedro disse abraçando o irmão.- você já faz tanta coisa, vai ficar chateado por isso?- segurou o rosto do irmão e deu um beijo na bochecha dele.

- tudo bem, terminem logo.- depois de alguns minutos terminamos.- sabe amor, precisamos começar a comprar os enxovais, escolher um nome, afinal, tem um rapaz aí dentro.

-é... E precisamos fazer o chá de bebê também, vai ser legal.- eu dizia sentada no chão da sala fazendo carinho no Snoopy. Mayara chegou minutos depois sorridente, ela nos contou tudo, que tinha um rio e que pescaram, que viram vários pássaros e que a sua tia havia feito uma fogueira e contato histórias.

- precisamos escolher um nome pro nosso filho antes do chá de bebê, amor.- Paulo disse me entregando um pedaço de bolo, todos nós estávamos sentados na mesa comendo.

- podia ser com P- Pedro disse colocando mais uma garfada com bolo na boca.

- não, não, já tem P demais nessa casa.- falei o olhando.

- e S demais também- ele falou em tom de deboche.

- mamãe, gosto Christopher.- Mayara disse se lambuzando de chantilly.

- como meu amor?- Paulo disse a olhando.

-Christopher papai.- Paulo me olhou e depois olhou Pedro.

- eu gosto desse nome.- falei sorrindo.

- eu também.- os meninos falaram.

- podemos pensar na sua proposta.- falei deixando um beijo na bochecha da pequena menina. Ficamos o resto da noite no quarto vendo Peter pan até Mayara dormir, peguei ela no meu colo e a levei para o quarto, a coloquei na cama, seu rosto estava suave sem preocupação nenhuma, como ela tinha crescido... Até hoje eu não sabia como tinha conseguido me transformar numa mãe, quando peguei aquele bebê frágil nas mãos pela primeira vez meu coração quase pulou para fora do meu peito, quando ela chorava a noite e eu levantava com preocupação com os meninos para fazer aquele anjinho se acalmar entre meus braços, quando deu seus primeiros passos aos tropeços, as primeiras palavras, quando teve que ir a escola pela primeiras vez ou quando não conseguia dormir e vinha para nosso quarto... Eu a amava tanto...

Voltei para o quarto e vi os meninos de conchinha, eles me olhavam com atenção enquanto eu colocava a blusa de um deles e uma meia, soltei meu cabelo e sai andando até o banheiro, escovei os dentes e voltei, desliguei a luz e a única coisa que iluminava o quarto era a televisão.

-amor, anda logo.- Pedro disse ainda me observando, seus braços estavam a volta da barriga de Paulo, fui até ele e lhe dei um beijo, uma de suas mãos foi até a minha nuca puxando minha cabeça mais para si, quando o ar faltou paramos de nos beijar e ficamos com as testas coladas.- eu te amo.- Pedro disse baixo, sorri e novamente ele me beijou.

Dei a volta na cama e me deitei na frente do Paulo, fiquei o encarando durante um tempo fazendo cafuné em seus cabelos curtos, até ele me beijar, uma de suas mãos estava na minha bochecha a acariciando.

- você fica linda com a minha blusa.- Paulo disse entrelaçando nossas mãos.- realmente, eu amo te ver assim.- passei minha outra mão pela sua barriga fazendo o meu braço encostar no do Pedro. Aconcheguei minha cabeça no pescoço do Paulo e dormi.

~*~

Dias havia se passado, nós decidimos ficar com o nome Christopher e já estávamos preparando tudo para o chá de bebê, o nome da filha da Carol seria Mirella.

- Sam minha linda!- meu primo Luan falava ao entrar no pequeno salão de festas.

- você veio!- falei e o abracei durante uns dez segundos, quando me separei dei um soco em seu braço.

- aí oque eu fiz?- ele disse alisando a área.

- a quanto tempo você não vem me ver?! Seu idiota.- falei e ele riu, peguei no seu braço e o levei para uma área mais movimentada.- escreve algo.- falei dando o batom vermelho para ele, a minha barriga e a da Carol estavam a mostra com vários desenhos feitos por parentes.

- o seu é a menina né?- lancei o meu pior olhar para ele.- eu to brincando, eu sei pelo menos o básico.- ele desenhou um coração e dentro estava escrito "moleque", se referindo a nossa infância quando eu chamava ele de moleque o dia inteiro.

- vem, vou te apresentar a alguns amigos pra você ficar mais a vontade.- coloquei a mão na sua cintura e levei ele até uns colegas e começamos a conversar, Luan se inturmava rápido. Olhei para a minha volta e vi Pedro e Paulo lado a lado com os braços cruzados e com a cara fechada, sorri com a situação e fui até eles.

- estão se divertindo?- falei e eles me olharam tentando transparecer raiva.

- claro, porque não?- Pedro disse descruzando os braços e pegando um copo de bebida, coloquei meus braços no seu ombro e ele logo se afastou.

- vai lá ficar meia hora abraçada com seu primo.- ele disse mordendo os lábios.

- crise de ciúmes?- falei levantando uma sobrancelha.

- eu vou ficar abraçado com minhas primas um tempão também e depois vou ficar agarrando a cintura delas.- Paulo disse tentando transparecer raiva, mas não conseguiu. Dei um leve sorriso.

- vocês ficam tão fofos quando estão com ciúmes.- falei me aproximando.- eu não via ele a muito tempo e vocês sabem disso, vão ter crise de ciúmes agora?- me aproximei.- eu amo vocês e amo ele também- eles fizeram uma careta e me apressei em explicar- só que ele é diferente, ele é como se fosse um irmão pra mim.

- jura?- Pedro disse fazendo um biquinho.

- eu juro.- Pedro me abraçou deixando um beijo no pescoço e Paulo fez o mesmo.

- nós te amamos tanto, nos desculpa?- Paulo disse me dando selinhos.

- óbvio- falei- mas se ficarem com essas caras fechadas eu vou acabar com a raça de vocês.- fiquei mais um pouco com os dois e depois continuamos curtindo a festa. Voltamos pra casa horas depois.

- eu estou morto de cansaço.- Pedro disse quando chegamos em casa.

O tempo passou rápido, quando vimos eu já estava de oito meses e meio.

- princesa?- falei ao ver a porta do meu quarto se abrir, Mayara entrou e subiu na cama com bastante esforço.

-mamãe, porque você não saiu da cama ainda?- ela disse me encarando com curiosidade.

- o médico disse pra mamãe não fazer muito esforço, porque seu irmão já ta vindo.

- já?!- ela disse espantada- preciso terminar os desenhos que fiz pra ele.- ela disse engatinhando na cama para poder sair.

- espera.- falei e ela parou.- e o meu beijo?- ela voltou e me deu um beijo, logo em seguida saiu correndo para poder fazer o desenho. Fiquei mais alguns minutos deitada e depois me levantei, comecei a andar devagar e cheguei na cozinha.

- Sam!- Paulo disse se virando.- você tem que repousar amor.

- eu to bem, quero te ajudar.- falei ficando na sua frente, ele passou a mão na minha barriga que estava sem proteção alguma.

- está enorme.- ele me beijou- jaja ele ta aqui.

- sim...- coloquei a mão na sua cintura.-Pedro?

- ainda trabalhando. Senta ali e me ajuda a cortar essas batatas e cenouras, vamos fazer uma sopa.

Mayara chegou na cozinha e também se sentou na mesa nos perguntando se seus desenhos estavam bons e ficamos nós três lá por um bom tempo, conversando, brincando.

No dia seguinte acordei entre os meninos, Mayara estava esparramada em cima de Paulo pelo fato de não caber ela na cama porque minha barriga estava grande, me levantei devagar para eles não acordarem, quando levantei Paulo colocou a filha no espaço que havia ficado vazio me lançando um sorriso, fui até o banheiro e fiz minha higiene, quando eu estava saindo senti um líquido descendo pela minha perna mas não sentia dor nenhuma, Paulo apareceu e ficou me olhando.

- oque aconteceu?- ele disse esfregando o olho.

- acho que a bolsa estourou.- ele me olhou espantado.

- então vamos pro hospital rápido!- ele segurou minha mãe.- porque você está tão calma?- ele disse me levando ao quarto.

- ainda não to com contrações, fica calmo, vamos trocar de roupa e aí vamos ao hospital.- cheguei no quarto e então Paulo acordou Pedro e Mayara. Enquanto eu me trocava comecei a sentir contrações leves.- vamos, agora.- falei e eles me colocaram no carro e me encaminharam para o Hospital, elas ficaram cada vez mais forte e eu não conseguia esconder.

- calma amor, estamos chegando.- Paulo dizia segurando minha mão, eles já haviam ligado para os meus pais e eles estavam a caminho.

- está ficando muito forte- os dois estavam totalmente nervosos e não sabiam oque fazer, quando cheguei no hospital eles me encaminharam para uma sala de parto, eu estava de vestido para poder facilitar as coisas.

- veja quanto de dilatação ela tem!- o Doutor disse colocando as luvas e a máscara.

- 3centímetros!- a enfermeira disse, ele olhou para o Pedro que estava ao meu lado vendo eu me contorcer de dor.

- não vai dá, você precisa de pelo menos 5 centímetros de dilatação pra começarmos o parto. Rapaz coloque ela na cadeira de rodas.- Pedro me pegou no colo e me colocou na cadeira, minha mão estava na barriga enquanto eu tentava conter a dor que percorria todo meu corpo.- vai continuar doendo e muito não vou negar, fique ali do lado de fora, beba uma água e tente se mantar calma, daqui alguns minutos tentaremos de novo.

- mas porque ela não pode ficar na cama?- Pedro o questionou.

- porque pode a qualquer momento chegar outra grávida num estado pior que o dela, e infelizmente só estamos com essa sala disponível, calma, eu trabalho à anos e sei oque faço.-Pedro me levou até lá fora e explicou tudo ao Paulo, minha mãe não demorou a chegar.

- vai ser normal?!- ela disse também nervosa.

- pretendo.- falei num gemido de dor- isso dói muito!- já havia se passado cerca de trinta minutos e eu não aguentava mais, o Doutor passou pela gente e pediu para que eu voltasse a sala.

- e olha que nem começamos.- ele saiu por um instante para que Pedro e Paulo me colocassem aquelas roupas de hospital.- vou te dar uma anestesia, mas ela não vai fazer a dor passar, só vai apaziguar, espero que tenha bebido a água que eu disse, você vai precisar de muita força.- segurei as mãos dos meninos, eu não estava aguentando a dor era muito forte.- 6 centímetros de dilatação! Perfeito!- ele apoiou as minhas pernas nuns negócios que tinha na cama que era apropriada para partos.- faça bastante força!

Meu corpo se contorcia em dor, eu fazia força e mais força e nada, minhas mãos apertavam brutalmente as dos meninos, meu suor se misturava com minhas lágrimas.

- eu não aguento mais!- falei enquanto os meninos me olhavam com preocupação.

- vamos! Você aguenta! Já tô começando a ver a cabeça do nosso garoto.- o Doutor falava me dando força, eu continuei, a dor era horrível parecia que eu podia morrer a qualquer momento.- a cabeça saiu!

- aí meu Deus!- falei em desespero porque ainda faltava o corpo.

- você precisa fazer muita força Samantha, eu não posso puxa-lo pela cabeça.- soltei a mão dos meninos e segurei o lençol da cama, puxei todo ar que conseguia e continuei empurrando ele para fora de mim. Paulo e Pedro foram na onde o Doutor estava e olharam, vi a cara de espantado deles e dei um leve sorriso e depois eles sorriram.

- só mais um pouco amor.- Paulo dizia segurando minha mão novamente.

- sim, mais um pouco!- Pedro disse segurando minha outra mão, continuei forçando.

- isso, muito bem, agora posso te ajudar.- continuei forçando enquanto o Doutor puxava meu filho de dentro de mim com cautela e paciência. A cada centímetro que ele passava mais dor eu sentia- isso! Quase uma hora depois, aqui está nosso novo cidadão!- eu não precisava mais fazer esforço, ele tinha saído, ouvi um choro e então pude encostar minha cabeça no travesseiro, meu corpo ainda protestava em dor mas eu não me importei, tudo tinha passado.

- onde está meu filho?- perguntei aos meninos.

- aqui do nosso lado amor, estão o lavando, está tudo bem minha guerreira.- Pedro disse secando meu rosto.

- o efeito da anestesia ainda não passou, vou colocar os pontos okay?- o Doutor disse e começou a me costurar, eu sentia uma pequena dor, nada comparado ao que eu havia acabado de passar.

- eu estou cansada.- falei e eles me olharam e então sorriram.

- nós sabemos, mas foi por uma boa causa, não foi?- Paulo disse me dando um selinho.

- foi...- depois de alguns minutos uma enfermeira chegou do meu lado e me deu o bebê que mantinha os olhos fechados.- ele é lindo.- o bebê se mexia em meus braços.

- e saudável!- O Doutor disse- ele tem 48 centímetros e 2,560 kilos.

- meu pequeno Christopher.- falei deixando algumas lágrimas caírem, os meninos estavam ao nosso lado e me davam beijos enquanto o acariciavam.

Como meu corpo ainda doía fiquei em observação por dois dias mas logo voltei pra casa, sempre vinha alguém nos visitar e ver nosso filho. Carol teve sua filha exatamente duas semanas depois que eu.

- amor, pega ele pra mim, deve estar com fome.- falei sonolenta, Paulo que estava deitado se levantou foi até o berço que ficava no nosso quarto e pegou Christopher e trouxe ele até mim, me acomodei na cama e comecei a dar de mama para ele.

- não me lembrava de como era cansativo ter um filho recém nascido.- Pedro dizia sonolento ao meu lado.- mas vale a pena, meu garotão ta a coisa mais linda.- Pedro disse dando beijos no pequeno.

- realmente.- falei, Paulo deixou alguns beijos no meu pescoço.

- eita garoto, você gosta desses peitos, deixa eu te contar um segredo- Paulo deixou um beijo na cabeça do bebe- eu também gosto muito.- soltei um riso e dei um beijo nele.

Tudo estava perfeitamente bem, Mayara no começo ficou com ciúmes mas logo aceitou, os pais dos meninos vieram nos visitar e ficaram três dias em nossa casa, não houve briga nem acusações eles finalmente aceitaram.

Eu estava no quarto ajeitando ele no berço quando senti braços na minha cintura, Pedro beijava meu pescoço.

- hoje eu recebo meu prêmio por ter te dado esse tesouro?- falei me virando e agarrando seu pescoço.

- você não sabe o quanto eu to ancioso por isso.- senti seus lábios se chocarem com os meus e sua língua invadir minha boca, nosso beijo se encaixava perfeitamente.

- vamos colocar o berço no quarto da Mayara, só por esse momento.- Paulo disse se aproximando, ele e Pedro levaram o berço.- você não sabe como foi esperar esses dias todos para que você melhorasse meu amor.- Paulo disse me colocando contra a parede, seu beijo era rápido com desejo, senti suas mãos percorrendo meu corpo, elas desceram das minhas costas até minha bunda.- eu te amo.- ele disse baixo no meu ouvido, coloquei minha mão dentro da sua blusa fazendo ele se arrepiar, suas mãos foram até minha cintura me levantando e me levando até a cama ficando entre as minhas pernas, Pedro apareceu e então me beijou, uma de suas mãos estavam no meu rosto o acariciando.

- não acredito.- falei parando o beijo.

- oque foi amor?- Pedro disse passando a mão no meu cabelo.

- escutem.- eles ficaram em silêncio e puderam ouvir o choro de Christopher. Paulo se abaixou e me deu um beijo no meu pescoço.

- eu tinha esquecido de como era difícil ter uma noite tranquila quando se tem uma criança.- ele se levantou.- vai lá cuidar do nosso príncipe.

- qualquer coisa chama a gente, ta amor? Se quiser eu fico com ele.- Pedro disse enquanto eu levantava, lhe dei um selinho e sai, fui até o quarto e Mayara estava acordada em sua cama, ajeitei Christopher no berço e fiquei balançando até ele dormir novamente.

- mãe, dorme comigo.- Mayara disse quando eu estava saindo, dei um suspiro e fui até ela, me deitei do seu lado e fiquei a ninando, acabei ficando com sono e fechei meus olhos, senti braços no meu corpo me pegando, coloquei os braços a volta do seu pescoço enquanto ele me carregava.

- desculpa amor.- falei deixando um beijo no seu pescoço.

- tudo bem minha princesa, quando não estivermos tão cansados nós terminamos oque começou mais cedo.- Paulo me colocou na cama onde Pedro já estava deitado.- levanta Pedro, vamos trazer o berço.- Paulo disse e então os dois sairam e voltaram com o berço, se deitaram e me abraçaram.

- mamãe!- Mayara disse entrando.- você não tava lá!- ela disse subindo na cama fazendo bico, dei um sorriso e ela se deitou entre mim e o Pedro, nos abraçamos de novo.

Por mais problemas que passássemos eu sabia e sempre soube que aquela família não acabaria, tínhamos amor para dar e vender mas preferimos dividir entre nós, a cada eu te amo dito naquela casa era uma promessa sendo feita, porque o amor não é um sentimento, é uma promessa de que vai dar carinho de que vai se importar de que vai fazer tudo para aquela pessoa se sentir à mais feliz de todo mundo, tendo pouco ou muito.

Amor é uma linda mistura de sentimentos que se transformára em uma promessa jogada ao vento que acertaria diretamente seu coração. ❤

FIM.

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É isso, eu realmente não sei se voltarei a postar mais alguma outra história, então desde já agradeço a todos por terem me acompanhado, eu gosto quando comentam e tal e com certeza sentirei falta. Talvez demore um pouco, mas posso voltar. Muito obrigada a todos. ❤👏❤

PS: Ta grande e não deu pra revisar tudo, então perdoem se tiver algum erro.

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❌Hello❌--->> não matei heueheu, amo um suspense. ❤👏

Deiia--->> então não é nova? Entendi. 👏 muito obrigado. ❤

★May★--->> eu não ia matar ele, não podia kkkk 👏 sério? Amo histórias clichês. ❤

Fábio N.M--->> todos ficamos paralisados, mas era só um suspense final kkk ❤👏

Linda moreena--->> vitória na guerra irmão! Kkkkk ❤👏 eu li!!! Você viu? Kkk

nath.pequena--->> já imaginei você aqui acampada na minha porta fazendo protesto e esperando para me matar se o Pedro morresse kkkkk ❤👏

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Comentários

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Amei que conto maravilhoso contínua assim amigo

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Só pra saber

Vc mora onde?

Só pro caso de eu pirar e ir atrás de vc por ter dado essa pausa.

Liga não sou só um pouco doidinha.

Muito obrigada pelas histórias.

Amei todas

Estou sempre aqui esperando.

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Toda série uma hora chega ao fim. Adorei acompanhar suas publicaçõesBjs ♥

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Foi lindo, uma pena que acabou. Se vc voltar a postar algum dia estarei aqui 😊

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