MESA PRA TRÊS 1ª PARTE CAP 12 - PIZZA

Um conto erótico de Cookie
Categoria: Homossexual
Contém 1730 palavras
Data: 31/05/2016 14:27:05

1ª PARTE

CAPÍTULO 12

PIZZAAntes mesmo de Jorge e pouco depois de Rodrigo, Gabriel se encontrava no norte do país, experimentava as comidas típicas, arriscava uma frase ou outra no diferente sotaque, comia tudo e todo mundo podia.

Entre um desses casos de uma noite só, um rapaz o surpreendeu. Os dois haviam marcado de se encontrar por meio de um aplicativo na internet. Gabriel já tinha o seu discurso de “não me apaixono” ou “estou só de passagem” engatilhado em caso de algo dar errado ou dar certo.

O rapaz com quem ele estava flertando aquele momento, era curiosamente mais novo, Gabriel sempre teve uma queda por caras mais velhos, porém dizer que ele sempre segue uma mesma linha de qualquer coisa na vida, era um mero engano. Gabriel vivia mudando de opinião, inclusive para si mesmo, aos quinze anos caçou o primeiro fio branco no seu mini black power, achou engraçado, e teve outros desde então. Nunca removia, deixava o fio branco lá, como se erguesse uma bandeira num ato de rebeldia, como se fosse iniciar uma revolução por causa daquele floco de neve perdido em sua floresta negra exterior e interior a sua cabeça.

“18, Passivo, lisinho, abdômen definido, curto funk e ler livros”

Essa era a definição de Diego no aplicativo de pegação gay, Gabriel leu aquela definição e disse para si mesmo o que achava que Rodrigo diria.

“Como assim curte funk e lê? ”

Gabriel riu por dentro e iniciou a conversa para se provar correto.

Os dois trocaram mensagens por aproximadamente duas horas naquele dia. Gabriel gostou do papo, não achava que estava errado, mas gostou do assunto, além do mais, esse Diego, exibia na foto de perfil, sua bunda, ora empinada e demasiadamente grande. “Dezoito anos? ” Pensou Gabriel, “Não, não pode ser”. Não que Diego aparentasse bem mais, mas pra Gabriel aquilo era mentira, e se tivesse mesmo com seus dezoito verões completos, tinha certeza de que Diego estaria naquelas fases de que estava dando para todo mundo.

Gabriel sabia o que era isso. Adorou essa fase.

O garoto tocou a companhia do quarto de hotel e aguardou. Gabriel esperou em torno de dez segundos e abriu, realmente o moço era bonito e parecia mesmo ter dezoito anos. Ele estava com um moletom azul, o tipo de coisa que parecia ser moda naquela cidade aquele ano, pois já tinha visto vários rapazes usando algo parecido com aquilo, ele usava um boné de lado, aba reta e estampa branca, em algum outro momento da vida, aquilo seria ridículo para Gabriel e ele bateria a porta na cara do garoto, mas hoje não, aquela combinação de cores e boné lhe eram agradáveis e interessantes.

- Tudo bom? – Perguntou Gabriel iniciando uma conversa, tentando parecer educado e formal.

O garoto, mal deixou Gabriel terminar a pergunta, quando o empurrou contra a parede e o beijou, apertando com sua mão direita o volume da calça de Gabriel.

Para Gabriel, o garoto usava a língua demais e não parecia ser do tipo que curtia isso, mas de alguma maneira a ousadia do garoto o atraíra e abaixou suas mãos, que momentos atrás estavam na parede, e foi garantir se a foto do perfil de Diego era realmente baseada em fatos reais, o que para sua surpresa e alegria era sim.

Diego devia ser uns dez centímetros menor que Gabriel, que tinha em torno de um metro e oitenta, os dois se dirigiram grudados para a cama de lençol bege que estava no centro do recinto. Gabriel levantou Diego pelas pernas e sem mesmo tirar a roupa, o virou de costas o fazendo sentir de perto o perfume cítrico do lençol.

Gabriel puxou o jeans azul claro do garoto com força, e viu agora sua linda bunda quarada, que podia ser impressão de Gabriel, mas ele jurava que refletia a luz do teto. Ainda de camisa com todos os botões fechados, Gabriel se afastou e começou a desabotoar seu jeans preto, colocando seu grande membro marrom para fora, afastou as nádegas de Diego e cuspiu ali no meio, naquele anel rosado que imediatamente se mostrou sensível a quantidade de saliva injetada ali no meio.

Gabriel se inclinou sobre Diego, fazendo esforço para adentrar.

- Ai pera. - Pediu Diego suando – Tira um pouco!

Gabriel se levantou e Diego teve um momento para respirar profundamente, olhando Gabriel surpreso, ajeitou seu jeans e como se tivesse recuperado a coragem disse:

- Pode colocar, mas devagar... – Disse, erguendo a parte traseira.

Gabriel se impôs novamente, porém com mais calma.

- Ai, ai, ai, ai, - Reclamou Diego fazendo gestos de dor.

Aquilo não era um momento muito agradável para Gabriel, mas ele sentia empatia por Diego, já esteve naquela situação várias vezes e sabia que não era algo simples e fácil.

- Tiro? - Perguntou.

- Não, continua... – Disse Diego entre uma respiração profunda e outra

Gabriel, sentiu como se estivesse explorando novos jurisdições dentro de Diego, era extremamente morno ali dentro, sentia forçando uma entrada se abrir espaço ali naquele momento, Gabriel teve certeza que Diego podia sentir até aquela veia pulsando que tinha no corpo do pênis.

-Aí, aí... espera, agora... deixa aí dentro um pouco. - Pediu Diego.

Gabriel tinha colocado mais da metade ali dentro, mas esperou e ficou parado, aguardando o ânus de Diego se amortecer, esperando Diego dar o sinal para continuar o movimento.

- Aí, continua! - Disse com a voz mais apaziguada,

Gabriel então colocou por inteiro e ouviu um grito.

- Ai, ai, ai - Diego de repente se tornou absolutamente afinado, emitindo gritos agudos. Parte do Pênis de Gabriel não pode entrar porque as largas bandas da bunda de Diego o impediam de ir além, fazendo com que batesse na parte da camisa de Gabriel. Agora que já se sentia confortável, Gabriel aumentou a velocidade, fazendo com que os gritos de Diego ficassem cada vez mais agudos, consciente de que qualquer um do corredor poderia ouvir o que estava acontecendo, Gabriel colocou uma das mãos na boca de Diego, jogando todo o peso do seu corpo por cima dele, o penetrando ferozmente enquanto sentia o molhado das costas dele, molhar sua camisa.

Se não fossem as pernas se afastando cada vez mais, Gabriel teria parado imaginando que estava machucando Diego e acreditava que estava mesmo, porém pela reação e linguagem corporal do garoto, Gabriel entendeu que ele estava gostando e não queria que parasse. Estava certo.

Agora com o nariz em seu pescoço, Diego sentia respiração afobada de Gabriel e sentia também as gotas de suor pingando no rosto e na cama, quando anunciou:

- Vou gozar!

Gabriel aumentou a velocidade empurrando tudo que tinha para dentro do garoto, fazendo que sentisse os gritos abafados na palma da sua mão esquerda, enquanto abria uma das nádegas com a mão direita, até que sentiu os gritos diminuírem e a pressão com a qual ele segurava a boca de Diego diminuírem automaticamente. Gabriel repousou sobre o garoto, respirou profundamente, permaneceu imóvel por uns minutos e logo lembrou que estava com fome. Levantou rapidamente, tirou a camisinha com cuidado e enquanto se dirigia ao banheiro perguntou:

- Tá com fome?

Diego ainda se recuperava do que tinha acabado de aconteceu, respirando em êxtase segurou o fôlego por uns instantes e respondeu. – Tô! – Levantando-se e retirando o lençol.

Gabriel saiu do banheiro segurando o celular.

- Alô, eu queria uma pizza, grande, metade calabresa e metade... – Olhou pra Diego que respondeu

- Frango!

- E metade frango – continuou Gabriel – Isso, hotel... – qual o nome desse hotel? – Perguntou para Diego que balançou a cabeça negativamente – é um aqui no centro, azul, ao lado de uma lan house... O nome de lan house é Conectividade – disse abrindo a janela – Sim, aham... esse mesmo! Isso! Tá... e quanto temo demora? Cartão. Visa. De nada, tchau tchau!

- Você não vai querer gozar? - Perguntou Diego sentando na cama.

-Não, não, obrigado... você fuma? – Perguntou Gabriel mudando de assunto.

- Às vezes!

- Fuma o quê? – Tirando uma carteira do criado mudo, destacando o cigarro e colocando na boca.

- Maconha! – Concluiu Diego naturalmente.

Gabriel arregalou os olhos por um milésimo de segundo, fingiu naturalidade e refez a pergunta

- Você fuma cigarro?

- Não, valeu!

- Se você quiser, tem cerveja no frigo!

- Vou aceitar, valeu!

Diego pegou uma garrafa de cerveja no frigobar que ficava próximo a porta e acompanhou Gabriel na porta.

- Linda vista aqui! – Disse Diego, tentando começar conversa se apoiando na varanda, agora completamente nu.

Gabriel já tinha seus discursos engatilhados na sua cabeça caso precisasse de algum deles.

- Bela bunda! – Disse Gabriel sem tirar os olhos da paisagem.

- Valeu, eu faço academia!

- Opa, tá dando resultado!

- Cinco dias por semana, tem que dar!

- Vem cá... – começou Gabriel tragando o cigarro – Você não tem dezoito anos não, né?

- Por que a pergunta? – Indagou Diego sorrindo.

- Sei lá... Não parece. – Gabriel também estava sorrindo.

- Não, não tenho!

- Ahá – Disse Gabriel sorrindo por saber que estava certo a desconfiar – E quantos anos você tem?

- Dezesseis!

- O quê? – Gabriel deixou cair o cigarro.

- Hahaha brincadeira, tenho dezenove! - Disse Diego rapidamente e achando graça.

- Hahaha você tá louco guri! Hahahh – Riu Gabriel, expressando graça – E por que mente?

- Sei lá, - Gabriel deu mais um gole na cerveja – Não é pela idade... é pelo fato de mentir, acho legal.

De repente uma brisa bateu nos dois e ambos fecharam os olhos, fez se um momento de silêncio que foi quebrado por Gabriel.

- Então... eu preciso de te contar uma coisa.

- Você é casado, né? – Perguntou Diego numa naturalidade absurda!

- Hã? O quê? Como assim casado? Claro que não sou casado? Por que você acharia isso?

Diego achou graça dos desesperos de Gabriel.

- Relaxa, é que já dei para um monte de cara casado, só achei que você fosse um deles, não é, então de boa!

Gabriel achou aquele universo em que Diego vivia muito moderno para ele e sentiu desarticulado com isso, ignorou totalmente o que ele iria falar e decidiu se aprofundar mais no garoto ao lado.

- Casados com outros homens ou com mulheres?

- Mulheres na maioria das vezes... Mas eu não me incomodo, prefiro até...

Gabriel ficava boquiaberto a cada frase que Diego soltava

- Prefere?

- Sim, melhor sabe? Não me incomoda... Eles dizem várias coisas inclusive, que as mulheres não querem fazer anal, que elas não sabem chupar...

- Ah... Interessante

- Sim, tem alguns que inclusive querem ser penetrados... -Alguém bateu a porta cortando a voz de Diego que gritou feliz:

Pizza!

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